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Neste sábado, 28, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais e para marcar a data a hepatologista Débora Dourado, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, alerta:

 

— O contágio pode acontecer de maneira simples, com o compartilhamento do alicate na manicure, do aparelho de barbear ou de agulhas para a produção de tatuagens e inserção de piercing.

 

Para afastar o risco de contaminação, a hepatologista orienta seguir as recomendações abaixo:

 

- Tomar a vacina contra a doença

- Pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1992 devem checar se estão infectadas

- Ingerir somente água tratada e alimentos higienizados

- Fazer sexo sempre com proteção

- Não ingerir medicamentos sem orientação médica

- Evitar o compartilhamento de seringas e materiais cortantes

- Usar o material da manicure esterilizado ou carregar o próprio kit

 

Entenda a doença

A hepatite é caracterizada por uma inflamação no fígado e costuma não apresentar sintomas. Muitas vezes, quando diagnosticada, já está em estágio avançado. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), mais de 2 bilhões de pessoas são infectadas a cada ano, sendo que cerca de 1 milhão morrem em decorrência da doença. Apesar dos números alarmantes, a médica enfatiza:

 

— A hepatite tem tratamento que leva à cura, mas é fundamental que o diagnóstico seja feito de forma precoce. Por isso, a recomendação é incluir o exame de sangue para detecção da doença no check-up anual.

 

Embora as hepatites sejam provocadas por cinco tipos de vírus diferentes (A B, C, D e E), as mais comuns são as três primeiras. Segundo Denise, o tipo A acomete principalmente crianças e jovens já que a transmissão de dá pela ingestão de água e alimentos contaminados.

 

— Apesar de não ter medicação específica para a hepatite A, o organismo por si só é capaz de eliminar o vírus e a chance de cura é de 100%.

 

Já as hepatites B e C, conforme explica a médica, são mais comuns em adultos porque as formas de transmissão acontecem por meio de contato sexual, transfusão de sangue, via placenta da mãe para o bebê, compartilhamento de agulhas, seringas e materiais cortantes, como alicates de unha e barbeador.

 

— No caso do vírus B, 50% dos casos precisam de medicamentos específicos e a outra metade o próprio organismo se encarrega de eliminar a doença. Já a hepatite C precisa de tratamento adequado, mas o percentual de cura é de 70% a 80%.


R7

A partir desta sexta-feira, 27, 2,3 mil produtos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, voltam a ser expostos nas prateleiras das farmácias e drogarias brasileiras. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que alterou a Resolução nº 44 de 2009, sobre a proibição da venda desses medicamentos fora do balcão.

 

A Anvisa realizou consultas públicas e estudos para medir o impacto da medida junto ao consumidor final, e concluiu que a resolução não atingiu o objetivo de reduzir o número de intoxicações por esses tipos de medicamentos no país. O levantamento apontou também uma maior concentração de mercado, o que prejudica o direito de escolha do consumidor no momento da compra desses produtos. Nos últimos meses, 11 estados tentaram reverter a decisão da Anvisa por liminares judiciais.

 

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a antiga decisão não beneficiava a população. “O direito que o consumidor tem de escolher qual o medicamento gostaria de comprar estava reduzido. Então, estavam reduzidas as opções de escolha do medicamento mais barato ou de sua preferência”, afirma.

 

A partir de agora, as farmácias deverão expor na área destinada aos medicamentos cartazes com a orientação: “medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico”, além de expor, no mesmo local, os remédios de mesmo princípio ativo, para facilitar a identificação dos produtos pelo usuário. A portaria estabelece ainda que os medicamentos isentos de prescrição médica devem ficar isolados da área destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e dietéticos.

 

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as informações obtidas pela agência mostraram que a retirada dos medicamentos de venda livre das gôndolas fez com que o consumidor ficasse alijado de qualquer possibilidade de escolha.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses medicamentos são os que tiveram aprovação das autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à sua segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens.

 

Esses medicamentos normalmente são indicados para dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorróidas e congestão nasal. Os medicamentos isentos de prescrição médica correspondem a 30% do volume de vendas nas farmácias.


portalsaude


yonaresende72012A última campanha de vacinação em Barão de Grajaú-MA trabalhada por servidores da saúde local teve bom resultado. A informação é da  secretária municipal de Saúde, Yonar Rezende (imagem).


A servidora municipal afirmou  que a vacinação contra Influenza direcionada as crianças menores de 6 meses a  2 anos de idade, grávidas e idosos a partir dos 60 anos  teve  uma cobertura que alcançou os 80%,  atingindo dessa forma, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde.


Já a campanha contra poliomielite a secretária citou, “anos anteriores a gente tinha duas etapas, este ano é uma etapa somente que foi no mês de junho e uma atualização no calendário vacinal no mês de agosto, agora ficou preconizado para dia 18 agosto pra gente atualizar aqueles cartões de menores de cinco anos que não estão com a vacina em dia e aproveitamos, no entanto,  o momento que chama pra pólio e ver todas as vacinas do calendário básico, os que não estão, ficarão atualizados”.


A secretária faz um lembrete ao pais ou responsáveis que  estão com vacinas dos filhos atrasadas, que podem se dirigir aos até os Postos de Saúde que todos os profissionais  estão prontos a atender. No mês de setembro haverá nova campanha, desta vez, antirábica animal. 


Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com


 

O Ministério da Saúde determinou o dia 28 de julho como o Dia Mundial das Hepatites. Este ano, a data tem como tema: as hepatites podem estar onde você menos espera. No Piauí, várias ações serão realizadas através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com os municípios.

 

Em Teresina, por exemplo, o dia será lembrado com ação de prevenção através de palestras educativas no Projeto Lagoas do Norte, com disponibilização de preservativos masculinos e femininos, géis lubrificantes além de ofertar vacinas contra Hepatite B e encaminhamento para as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 

“Outra etapa da ação será a visita aos principais salões de beleza com orientações para os clientes e proprietários com entrega de panfletos”, diz Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.

 

Segundo a coordenadora, de 30 de julho até 10 de agosto vão acontecer, ainda, ações de testagem e aconselhamento para Hepatites B, C e HIV nas penitenciarias Irmão Guido e Major César, em Teresina, e nas penitenciárias de Oeiras, Esperantina e São Raimundo Nonato.

 

“Estamos dando apoio aos municípios prioritários, ou seja, aqueles que apresentaram um maior número de casos notificados de Hepatites em 2010 e 2011. São eles: Teresina, Guaribas, Picos, Parnaíba, Assunção do Piauí, Piripiri, São Raimundo Nonato, Floriano e Bom Jesus”, afirma Amélia.

 

Em 2011, dos casos de Hepatite A registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), prevaleceram os municípios de Teresina (44 casos), Esperantina (21 casos) e Bom Jesus (11 casos). Em relação a Hepatite B prevaleceu Teresina (13 casos) e Guaribas (3 casos) e quanto a Hepatite C, também houve um maior número de casos em Teresina (33 casos), seguido de Picos (6 casos) e Campo Maior (3 casos).

 

Em 2012, até a presente data, os municípios com maior registro de casos de Hepatite A foram Teresina (25 casos), Barras (9 casos), Guadalupe (7 casos) e Porto (5 casos). Com relação a Hepatite B foram registrados 12 casos em Teresina, 1 em Lagoa Alegre, 1 em Parnaíba e 1 em Paulistana. Quanto à Hepatite C foram notificados 8 casos em Teresina e em Canto do Buriti, Coivaras, Patos, e 1 em Paulistana e Picos.

 

A doença

 

As hepatites virais se constituem em inflamação do fígado, resultando em danos e destruição das células hepáticas. Representam um grande problema de saúde pública no mundo e no Brasil. Segundo estimativas, a Hepatite B é responsável por 1 milhão de mortes ao ano. São 250 milhões de portadores crônicos no mundo. Estudos apontam que no final da década de 80 e 90 no Brasil houve uma tendência crescente na infecção por hepatite B e C principalmente nas regiões Sul e Norte. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadores dos vírus B ou C e não sabem. Destaca-se o risco da doença evoluir (tornar-se crônica) e causar danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer.

 

Transmissão

 

As hepatites A e E são transmitidas por via fecal-oral (de veiculação hídrica), pessoa-pessoa, alimentos contaminados e objetos inanimados. As Hepatites B e D são facilmente transmitidas por contato sexual, transfusões de sangue, procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises. A Hepatite C ocorre principalmente por via parenteral.

 

Dados epidemiológicos de 1999 a 2010 mostram 307.446 casos notificados de hepatites virais no Brasil, incluindo os cinco tipos da doença - A, B, C, D e E. No Piauí de 2007 a 2012, até a presente data, foram notificados 3.073 casos.

 

“Vale ressaltar que muitos casos não são notificados, gerando uma elevada subnotificação. Isso se deve ao amplo aspecto da doença e à proporção considerável de casos assintomáticos que permanecem desconhecidos do sistema de vigilância”, destaca Amélia.

 

Veja a programação clicando aqui.


Sesapi