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jean-claudemasO fundador da empresa francesa fabricante de implantes mamários PIP, Jean-Claude Mas, admitiu que produziu um gel de silicone adulterado, derivado de uma fórmula própria, sem homologação do órgão certificador.

"Sabia que esse gel não tinha sido aprovado, mas o usei mesmo assim porque o gel PIP era mais barato e de uma qualidade muito melhor", disse Mas, em depoimento prestado em outubro, segundo a transcrição do interrogatório a AFP teve acesso.

Mas disse que passou a usar uma fórmula própria de gel em lugar de silicone médico a partir de 1993, dois anos depois da criação da empresa PIP. No entanto, ele destacou que suas próteses, suspeitas de provocar câncer, não representam "nenhum risco para a saúde".

Ele é alvo na França de duas investigações judiciais por "falsificação agravada" e "lesão corporal e homicídio culposos".

O escândalo por causa dos implantes mamários defeituosos, que afeta milhares de mulheres em vários países, se intensificou essa semana, depois de revelações de que as próteses mamárias continham um aditivo para combustíveis.

As próteses continham uma mistura de produtos comprados de grandes grupos da química industrial que nunca foram objeto de testes clínicos quanto a sua eventual nocividade para o organismo humano.

Brasil

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 25 mil unidades de silicone PIP foram vendidas no Brasil. Na sexta-feira, a agência admitiu que recebeu queixas de brasileiras contra as próteses da empresa francesa.



G1
Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2431/11, do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), que proíbe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de vetar a produção e comercialização de remédios para emagrecer. A medida valerá para os medicamentos anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina.

Esses medicamentos estão proibidos ou com uso restrito desde outubro de 2011 por decisão da Anvisa.

O deputado lembra que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde de 2011 mostram que os obesos já representam 15% da população brasileira (cerca de 90 milhões de pessoas). As estatísticas apontam um crescimento de 3,6% em cinco anos.

“Retirar estes medicamentos do mercado significa deixar sem tratamento, brasileiros afetados pela obesidade”, disse o parlamentar. Os que mais sofrem com este posicionamento da Anvisa, segundo o parlamentar, são os próprios doentes. Ele ainda adverte que a proibição pode ampliar o mercado negro dessas substâncias.

Bornier acredita que a solução mais adequada é tornar mais rígido o controle desses medicamentos e não proibi-los. De acordo com ele, devem ser usados critérios rigorosos de controle de venda como já ocorre com os antibióticos.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Câmaras dos Deputados
Definir diretrizes e prioridades que nortearão a programação de atividades da Secretaria de Estado da Saúde em 2012. Esse é o principal objetivo da Oficina de Planejamento Anual da Sesapi que acontecerá na próxima quinta-feira, 12, no Diferencial Buffet, bairro Ilhotas, em Teresina.

Superintendentes, diretores, gerentes, diretores de hospitais da capital e interior, coordenadores de regionais de saúde e vários profissionais de outros setores participarão do evento.

A oficina discutirá, ainda, as inovações decorrentes do Decreto 7.508/2011, que regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.

A oficina acontecerá durante todo o dia. A abertura será feita às 8:30h pela secretária Lilian Martins. A gestora fará ainda no primeiro momento da oficina um relato avaliativo do plano de metas de 2011.


Fonte: Sesapi

implantemamariaO SUS (Sistema Único de Saúde) financia cirurgias plásticas e novas próteses mamárias para as brasileiras que implantaram silicone e precisam passar por reparação. O serviço já existe na rede pública de saúde e vale inclusive para pacientes que têm as próteses da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP).

Anvisa recebeu 94 reclamações sobre prótese

A paciente que for fazer a substituição deve passar por exames no SUS e ter prescrição feita por um médico conveniado ao Sistema Único de Saúde.

A troca pode ser feita mesmo por mulheres que receberam a prótese de silicone em clínicas particulares e agora não têm condições financeiras para fazer uma nova cirurgia.

Toda prótese como um elemento estranho ao corpo sofre um processo de envelhecimento e desgaste normal. No caso das próteses de mama, a duração estimada é de 10 anos.

Entenda o caso das próteses PIP

O fabricante francês Poly Implant Prothèse (PIP) foi processado por elaborar próteses mamárias com silicone industrial, o que acarreta riscos à saúde.

O Brasil importou 34.631 unidades da marca PIP, das quais 24.534 foram comercializadas. As outras 10.097 próteses serão recolhidas e descartadas.

A forma como o descarte deverá ser feito será discutida em detalhes durante reunião com representantes da única empresa distribuidora do produto no Brasil, a EMI.

No próximo dia 11, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), representantes de sociedades médicas e do Ministério da Saúde deverão definir a estratégia que será adotada para acompanhar as mulheres que receberam a prótese.

A agência tem em mãos um mapa com informações os serviços que receberam os implantes e quantas foram usadas. A maior parte foi usada em São Paulo, Rio de Janeiro e Estados do Sul.

 

R7

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