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Se a hipocondria, crença infundada de que sintomas comuns podem indicar uma doença mais grave, já criava problemas expressivos aos pacientes e aos profissionais de saúde, a agora chamada cibercondria (hipocondria na era digital) tem sido então um tópico cada vez mais estudado pelos pesquisadores.

 

 

Quem nunca entrou na internet para investigar a respeito de seu problema de saúde?… É praticamente impossível achar alguém que nunca tenha feito isso. Não que não seja legítimo e válido buscarmos informações, entretanto, para um grupo, isso pode se tornar um verdadeiro pesadelo. Para aqueles que são mais ansiosos por natureza e que já sofrem muito com a hipocondria, o acesso a centenas de informações pode acarretar ainda mais adversidades.

 

A cibercondria pode piorar as condições de saúde de muitos e gerar, de quebra, outros tipos de problemas. É, pelo menos, o que apontam alguns pesquisadores.

 

Um estudo feito na Universidade de Baylor, nos EUA, foi um dos primeiros a delinear um retrato mais claro do comportamento que surge, decorrente da evolução dos meios digitais. Publicado no periódico Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, o trabalho descreve os gatilhos que levam uma pessoa a desenvolver cibercondria.

 

Como as pessoas ansiosas já apresentam uma maior dificuldade para lidar com temas que ainda lhes são incertos, a pesquisa na internet visa a apaziguar sua ansiedade pessoal, pois sem estas informações, dificilmente essas pessoas conseguiriam “se desligar”.

 

Ocorre que, na tentativa de se informar mais sobre sua doença, se deparam com algumas centenas (ou milhares) de explicações, desenvolvendo ainda mais ansiedade e criando, desta forma, uma verdadeira bola de neve. Também batizado nos Estados Unidos por fenômeno “Dr. Google”, uma simples tosse por conta de um ar seco pode, através destas “pesquisas”, se tornar uma doença grave.

 

Outro problema que aumenta expressivamente os níveis de ansiedade destes pacientes é quando descobrem sintomas que são conflitantes, ou seja, quando aparecem em mais de um tipo de doença, gerando ainda mais angústia pessoal.

 

Muitos pacientes dão início a uma verdadeira peregrinação por consultórios médicos e hospitais, desenvolvendo agora certas adversidades econômicas (como ter que pagar por exames e médicos especialistas mais caros), em sua tentativa desesperada de “confirmar” seu diagnóstico.

 

E o pior de tudo ainda não foi descrito. Sabe o que é? Ao utilizar as informações colhidas na internet (nem sempre verdadeiras, diga-se de passagem), esses pacientes “sozinhos” elaboram seu próprio diagnóstico pessoal e assim chegam nas consultas munidos de centenas de explicações, prontos para contrapor os profissionais em suas opiniões, criando problemas ainda mais complexos.

 

Se formos considerar que aproximadamente 8 em cada 10 pessoas com acesso à internet pesquisam informações sobre doenças online (dados americanos), é possível então que boa parte da população seja candidata a desenvolver a cibercondria.

 

Na pesquisa americana, feita com mais de 500 indivíduos, com média de idade de 30 anos e de ambos os sexos, algo comum entre eles era o fato de que a maioria afirmava ter necessidade imperativa de saber o que, efetivamente, “o destino lhes reservava”. Além disso, de acordo com os inventários aplicados, a maioria deles passava muito tempo do seu dia pensando sobre a própria saúde, se comparado àqueles que não usavam a internet para tais fins.

 

Bem sabemos que cada indivíduo tem um filtro pessoal de interpretação da realidade e, para os que acreditam firmemente “ter algum problema”, os piores prognósticos possivelmente serão os que se tornarão mais representativos em seus achados, isto é, ainda que estes pacientes encontrem, digamos, 90 artigos que relatem um bom prognóstico da “sua doença”, é provável que apenas aqueles que são mais negativos sejam efetivamente “valorizados” pelos pacientes.

 

Como resultado final, os profissionais de saúde acabam por encontrar alguns pacientes que sabem mais de suas patologias do que eles mesmos, que estudaram anos para isso, o que dificulta a criação de um bom vínculo de confiança entre profissional e paciente. Indivíduos cibercondríacos podem sofrer de mais crises de estresse o que pode, evidentemente, piorar seu estado geral de saúde.

 

É possível que informações médicas disponíveis na internet precisem, no futuro, de algum tipo de regulação, na tentativa de proteger estas pessoas em seu processo de autodiagnóstico.

 

 

Enfim, é a tecnologia criando novos contornos a velhos problemas. Vamos ficar atentos!

 

Blog do dr. Crisitano Nabuco

Os homens com a idade silviamirandasuperior aos 45 anos podem ter participação confirmadas num  mutirão que vai ocorrer em Floriano-PI e que tem o objetivo de diagnosticar ou não, o câncer da próstata. A ação é do município e vem sendo coordenada pela Sílvia Miranda, que está a frente de um programa que visa combater a doença no homem.

 


O mutirão será realizado no dia 29 de novembro, uma sexta-feira, e oitenta consultas estarão sendo disponibilizadas gratuitamente em dois Postos de Saúde da zona urbana na cidade, foi o que revelou numa entrevista ao piauinoticias.com a enfermeira Sílvia.

 



As pessoas interessadas nos exames do mutirão devem procurar os Agentes de Saúde do bairro onde moram, ou mesmo, os profissionais em saúde que atendem nos postos mais próximos das suas casas. “Como se trata apenas de oitenta consultas, as pessoas devem procurar logo confirmar suas vagas”, disse a enfermeira.

 


Os pontos onde as pessoas devem procurar são os Postos João Elias OKa que fica no bairro Bosque Santa Teresinha e no Helvídio Holanda Barros, bairro Manguinha.

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

Machucados, lesões, cirurgias, acnes: são vários fatores que podem deixar cicatrizes na pele. Porém, se essas marcas não forem bem cuidadas, elas podem sofrer alterações e ficar com a aparência ruim.

 

As dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner dão dicas de cuidados durante a cicatrização para evitar problemas, como por exemplo, queloide. Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses. Isso acontece porque os fibroblastos precisam de meses para produzir o colágeno necessário para regenerar aquela pele.

 

O ideal é que, na cicatrização, um lado da pele se uma ao outro e deixe somente um risco. Porém, algumas pessoas têm dificuldades nesse processo e podem ficar com uma aparência ruim.

 

Regiões de dobra do corpo, como joelhos, cotovelos e ombros e o tórax, que se movimenta com a respiração, costumam ter uma cicatrização ruim porque a pele não fica parada. Já as costas e a panturrilha também podem ter complicações porque a pele é tensa e esticada nesses locais e tem dificuldade se unir e cicatrizar. Por isso, uma das recomendações após uma cirurgia, por exemplo, é evitar fazer esforço físico para que a cicatriz não abra ou fique alargada, como mostrou a dermatologista Márcia Purceli.

 

Para evitar alterações nas cicatrizes, outra dica é informar ao médico se já teve alguma cicatriz hipertrófica ou queloide antes de fazer qualquer procedimento cirúrgico. No entanto, como lembraram as dermatologistas, cada área do corpo cicatriza de uma maneira, ou seja, não é porque a cicatriz ficou com problema em uma região que ela ficará em outra. Sinais como coceira, dor, elevação, vermelhidão e endurecimento após o 1º mês podem indicar que a cicatriz está com alguma alteração. Nesses casos, é extremamente importante procurar imediatamente um médico porque quanto antes a cicatriz for tratada, menores as chances de ela ficar com uma aparência ruim.

 

Em relação a ferimentos, é importante ainda tomar alguns cuidados na hora de fazer o curativo para melhorar a cicatrização. Em caso de um machucado superficial, a dica é jogar água corrente, secar com um pano limpo e limpar o local com soro fisiológico ou água fervente. Depois, é bom fechar a lesão com uma atadura. Segundo a médica Gloria Sanseron, um ferimento coberto cura até 4 vezes mais do que um ferimento exposto.

 

Em caso de queloide, quando o colágeno é produzido em excesso, é importante tratar logo no início para evitar que ele chegue a um tamanho muito grande. Os tratamentos são feitos com infiltração de corticoide uma vez por semana e quimioterapia com injeção de medicamento na cicatriz. Em alguns casos, ele pode ser removido também com cirurgia e, no caso do queloide na orelha, um brinco de pressão após a operação pode evitar que ele volte. Já a cicatriz hipertrófica, quando fica grossa, pode acontecer em qualquer parte do corpo e também pode ser tratada.

 

 

Uma das opções para melhorar o aspecto da cicatriz é o laser, que deve ser indicado após uma avaliação médica. Mas como alertaram as dermatologistas, esse tratamento apenas suaviza a coloração e a textura, não faz a marca desaparecer. O mesmo vale para as estrias, que são tipos de cicatrizes, principalmente as brancas – as avermelhadas são mais recentes e podem responder melhor ao tratamento.

 

G1

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira, 13, a suspensão da venda, por três meses, de 150 planos de saúde, administrados por 41 operadoras. A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações, além de negativas indevidas de cobertura. Medida começa a valer na próxima segunda-feira, 18.

 

Acesse a lista dos planos suspensos aqui.

 

De 19 de julho a 18 de setembro deste ano, a ANS recebeu 15.158 reclamações sobre 516 operadoras de planos de saúde. Segundo a agência, a atual suspensão beneficia 4,1 milhões de consumidores, que já contrataram esses planos mais reclamados.

 

No último ciclo de suspensões, em agosto, a agência suspendeu 212 planos de 21 operadoras. Nesta quarta-feira, a ANS anunciou também que, ao todo, 37 planos de 7 operadoras que solucionaram totalmente seus problemas assistenciais estão sendo reativados. Acesse a lista aqui.

 

Além disso, em agosto, outros 34 planos de 5 operadoras, que já haviam sido punidos em monitoramento anterior da ANS, permanecem suspensos por mais três meses por não conseguirem recuperar seus índices de qualidade.

 

Novo critério

Em agosto, foi realizado o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no descumprimento de prazo para consultas e realização de exames.

 

De acordo com a agência, no último trimestre foram registradas 17.417 reclamações contra 553 operadoras – o maior número desde o início do monitoramento.

 

“Isso demonstra um maior conhecimento das normas [pela população] e que os usuários de plano de saúde estão buscando garantir os seus direitos”, disse o diretor-presidente da ANS, André Longo.

 

A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes. O ciclo de monitoramento de agosto foi o sexto divulgado pelo governo e a quarta vez que fora anunciada a suspensão de planos.

 

Como funciona

Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete dias.

 

Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório.

 

Depois, em janeiro de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão de novos critérios para suspensão, entre eles os casos em que os planos se negam a liberar o atendimento ao cliente, irregularidade na exigência de carência e não pagamento de reembolsos.

 

São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado.

 

Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.503 operadoras ativas com beneficiários de planos médicos e hospitalares.

 

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, até agora 618 planos de saúde, de 73 operadoras, já foram punidos com suspensão de venda. A medida, disse ele, levou à proteção de 7,9 milhões de consumidores (16,3% do total).

 

 

Ainda segundo o ministro, no primeiro semestre de 2013 a ANS recebeu 33.567 notificações de negativas de cobertura por planos de saúde, sendo que 27.491 foram resolvidas por mediação de conflito.

 

G1