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Por cerca de nove minutos o promotor Edimar Piauilino, representante do Ministério Público de Floriano-PI que está em tratamento de saúde devido a uma leucemia, esteve falando agoedimarpiaulinompra a pouco por telefone com exclusividade ao piauinoticias.com.

 

Foi a primeira vez que ele se manifestou em declaração a imprensa após os exames que diagnosticaram a doença. Dr. Edimar confirmou que de fato a leucemia aguda foi detectada em exames de rotina, pois teve que passar por esses exames devido a uma viagem que faria para fora do País, onde estaria melhorando os seus conhecimentos.



O representante do Ministério Público florianense está internado no Instituto Brasileiro de Controle ao Câncer que fica no estado de São Paulo onde aguarda o transplante que deve ser feito em pelos menos 20 dias. 

 

 

“Estou ainda em tratamento de saúde e após passar por um Hospital de Teresina-PI estou nesse Instituto em São Paulo aonde um doador vem fazendo todos os exames e estou também passando por exames para que em seguida haja o transplante”, disse o promotor Edimar que está firme e sendo acompanhado por uma equipe em saúde de excelente qualifidade, além dos seus familiares.

 


A autoridade afirmou que vem recebendo mensagens de apoio de muitos amigos florianenses e disse também que sabe que muitas pessoas estão fazendo corrente de orações com o objetivo do restabelecimento da sua saúde. “Tenho recebido mensagens e sei das orações que muita gente tem feito por nós, agradeço a cada uma dessas pessoas e com fé em Deus, logo-logo  estarei novamente no seio da sociedade florianense pois pretendo estar de volta ao meu trabalho e continuar brigando pelos os direitos do povo de Floriano e das cidades onde presto serviço”, disse o promotor.

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

A diretora da Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Patrícia Batista, anunciou na manhã desta sexta-feira, 3, que o Governo do Estado já iniciou os repasses financeiros referentes ao co-financiamento que foi firmado junto aos municípios piauienses, para reforço na assistência à saúde de todo o Estado.

 

“Os primeiros repasses foram feitos na última terça-feira, 30. Todos os municípios serão beneficiados com esses valores a mais, que serão destinados diretamente do fundo estadual para o municipal, para que os gestores incrementem a assistência à saúde. Ao todo, durante todo este ano, o Governo do Estado destinará cerca de R$ 40 milhões para a saúde dos municípios, através do co-financiamento”, explicou Patrícia.

 

Ao longo de vários anos, os municípios vinham se organizando na luta pelo incremento financeiro através do co-financiamento, mas, sem sucesso. “É um momento de extrema alegria e emoção saber que, pela primeira vez, de fato, estamos vendo um compromisso com a saúde pública do nosso Estado e atestando que o co-financiamento já é uma realidade no Piauí”, pontuou a diretora Patrícia Batista, que também já presidiu o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde e acompanhou a luta de quase 10 anos para a execução do co-financiamento. “Eu acompanhei de perto a busca pela realização desse sonho, que, agora, se torna realidade”, disse.

 

Os valores foram acordados de acordo com a realidade de cada município. Os valores garantidos pelo co-financiamento serão um incremento importante junto ao orçamento de cada cidade. “É mais um investimento na saúde do piauiense. Está garantida a contrapartida estadual para a saúde de cada município”, ratificou.

 

Os primeiros repasses foram retroativos ao mês de janeiro deste ano. Mensalmente, durante os 12 meses do ano, serão destinados os valores do tesouro estadual para o tesouro municipal, que também serão monitorados pela Sesapi, através da Ducara. “Estamos construindo um instrumento de avaliação para verificar o impacto desse investimento, como uma espécie de monitoramento da Ducara, para saber como esse valor está sendo investido”, finalizou.

 

Os repasses devem ser aplicados nas áreas da Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Centro de Especialidade Odontológica, Laboratório Regional de Prótese Dentária e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 

 

Sesapi

 

congA Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) está participando do I Congresso Internacional em Atenção à Saúde, que acontece em Teresina até esse sábado, 04. A abertura foi nessa quinta-feira, 02, em um hotel da capital.

 

No primeiro dia de atividades, as oficinas realizadas foram coordenadas pela Superintendente de Atenção Integral à Saúde, Cristiane Moura Fé, e a Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria  Patrícia Batista. O tema principal foi Redes de Atenção à Saúde e Contrato Organizativo de Atenção Pública (COAP) respectivamente.

 

De acordo com Cristiane Moura Fé, o foco à atenção primária com base no conhecimento científico é de grande relevância para a elaboração de planos de execução na gestão em saúde. “Tivemos o privilégio de um evento desse porte ser realizado no Piauí, pois veio muito a contribuir na qualificação, tanto da atenção primária, quanto nas redes de atenção dentro do Estado”, comenta.

 

O evento conta com a participação de dois mil inscritos e reúne representantes do ministério da saúde, secretarias de saúde, gestores, professores, pesquisadores, estudantes, profissionais e lideranças da Saúde internacionais e nacionais.  Além de apresentação de trabalho. A programação inclui mesas redondas, oficinas e conferências.

 

Dentro do evento também acontece o II Congresso Piauiense de Educação em Atenção Primária à Saúde o I Encontro Regional do PROVAB e, em sua quarta edição, o Ciclo de Debates em Saúde Bucal Coletiva junto com o II Fórum de Saúde Bucal.

 

Sesapi

 

 

Cerca de 90% dos casos de violência contra o idoso têm suas causas na droga. Os dados são do Centro de Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa (Cevi), referentes aos dos atendimentos realizados nos primeiros meses de 2013. E ainda: 99% das denúncias apontam um parente próximo do idoso, usuário de álcool e outras drogas, como agressor.

 

De acordo com a coordenadora do Centro, Gonçala Alves de Oliveira, o Cevi realiza uma média de 120 atendimentos por mês e conta com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, assistente social e advogado. “Damos orientações sobre direitos humanos, fazemos palestras à comunidade e atendemos denuncias do Disque 100 (disque Direitos Humanos) ou pelo Disque Idosos no 0800 280 7824”.

 

Após as denúncias, a equipe realiza visitas às residências dos idosos vitimados para confirmar as ações junto ao próprio idoso, aos familiares e aos vizinhos. “Assim que recebemos uma denúncia, a equipe marca uma visita ao local e depois enviamos uma carta convocando as partes para a mediação do conflito, o que geralmente surte resultados positivos”, explica Gonçala.

 

O Cevi atua também em parceria com as Delegacias do Idoso e com o Ministério Público, recebendo famílias em conflitos, encaminhadas por esses órgãos para atendimento psicossocial ou encaminhados casos mais graves ou problemas reincidentes.

 

“O maior problema que enfrentamos é que em 99% dos casos o agressor é alguém muito próximo ou da família, geralmente filho ou neto do idoso, e que pratica abuso, principalmente abuso financeiro e psicológico, para fazer uso de álcool e outras drogas”, explica a psicóloga do Cevi, Santana Andrade.

 

Nestes casos, o idoso sente vergonha pela sua própria situação de vulnerabilidade ou medo de prestar queixa e perder o vínculo com o agressor. A denúncia é feita por outros parentes, que também se sentem vítimas da situação. “Mesmo não sendo uma delegacia, o idoso teme que o parente seja preso ou sofra alguma retaliação”, explica a psicóloga.

 

Os agressores dependentes químicos são encaminhados para tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes de Álcool e outras Drogas (CAPS AD), para o Hospital do Mocambinho ou para uma comunidade terapêutica e a família passa a ser monitorada para garantir que não haja reincidência nos maus tratos. Caso não surta resultados, o agressor é encaminhado para o Ministério Público.

 

Santana reforça que a família precisa ficar atenta a sinais dados pelos idosos que estão sofrendo algum tipo de agressão, seja física, psicológica ou mesmo financeira, maus tratos ou mesmo se encontra em situação de abandono. “O primeiro sinal é o isolamento. O idoso deixa de ter vida social e passa a evitar até mesmo a presença de parentes. Vizinhos e parentes que perceberem que o idoso está sendo vítima de abandono e maus tratos também podem e devem denunciar”, diz ela.

 

O Cevi funciona de segunda a sexta, de 7h às 13h30, na Rua São Lourenço, sem número. Próximo a Maternidade Dona Evangelina Rosa.

 

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