Na segunda rodada do Mais Médicos, 149 profissionais formados em medicina em instituições estrangeiras confirmaram sua participação no programa. Segundo o Ministério da Saúde, eles já começam o módulo de avaliação a partir do dia 7 de outubro.

 

Do total, 44 são brasileiros formados no exterior. Os outros 105 vem de 11 países diferentes. A maioria será destinada para cidades do sul, que receberá 61 profissionais, e do sudeste, que receberá 30 médicos. O nordeste terá 27 profissionais, o norte terá 23 e o centro-oeste, 8 profissionais. Só o estado Rio Grande do Sul receberá 31 médicos.

 

O grupo deve vir ao Brasil entre 4 e 6 de outubro. A exemplo da primeira turma contratada, eles terão três semanas de avaliação, a partir do dia 7, para em seguida viajarem para os municípios onde trabalharão.

 

De todos os médicos formados no exterior que se inscreveram para essa segunda etapa do programa, apenas 9,3% confirmaram participação. A princípio, 1.602 iniciaram o processo de inscrição, 672 foram destinados aos municípios, 532 concluíram a inscrição e só 149 tiveram a documentação validada pelos consulados.

 

O governo também anunciou que, dessa segunda rodada, participarão 2 mil profissionais cubanos por meio da cooperação firmada entre o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Na primeira rodada de seleção, 244 médicos formados no exterior foram confirmados no programa, além de 400 profissionais cubanos.

 

Registro

 

Os médicos formados no exterior selecionados na primeira etapa do Mais Médicos ainda lutam para receber o registro provisório para poderem exercer a medicina no país. Às vésperas do dia em que deveriam iniciar sua atuação nos municípios, apenas 11% haviam recebido o registro provisório.

 

 

G1

Um estudo realizado no Reino Unido provou que o ronco pode ser reduzido ou mesmo eliminado com exercícios de canto. Durante três meses, 60 pacientes participantes dos testes clínicos no hospital Royal Devon and Exeter, na cidade de Exeter (sudoeste da Inglaterra) fizeram os exercícios para melhorar a tonificação dos músculos da garganta desenvolvidos por uma professora de canto local, Alise Ojay, especificamente para pessoas que roncam.

 

"Foi um teste consideravelmente grande, tivemos 60 pessoas com roncos simples e outros 60 com apneia do sono. A metade deles estava nos grupos de controle onde não fizeram nada, enquanto os outros fizeram os exercícios", explicou Ojay à BBC.

 

Segundo ela, pacientes que fazem estes exercícios de voz, pronunciando os sons "ung" e "gar" juntos e em tons diferentes conseguiram diminuir e até acabar com o ronco.

 

A diretora de coral afirmou à BBC que os exercícios precisam ser feitos diariamente, durante três meses, para o paciente conseguir alguma melhora. Estes exercícios diários são realizados durante 12 minutos no primeiro mês e 18 minutos nos meses seguintes.

 

Academia

Depois de anos de estudo e testes com voluntários que roncavam, os estudiosos descobriram que os exercícios vocais funcionam para as pessoas que sofrem de uma forma simples do problema e aquelas com apneia do sono suave ou moderada.

 

Existem diferentes causas para o ronco. Mas, de acordo com Ojay, a maioria dos que começam a roncar com o passar do tempo, como parte do processo de envelhecimento, o fazem devido à falta de tônus muscular na garganta.

 

"Quando se deitam para dormir, os tecidos obstruem a garganta, a respiração é mais turbulenta e forçada. É quando qualquer tecido solto começa a vibrar", disse a especialista. "E estes exercícios foram elaborados especificamente para as pessoas que roncam porque os músculos da garganta ficaram flácidos", acrescentou.

 

A diretora de coral gravou um CD com os exercícios para tonificar a garganta que, segundo ela, são diferentes do que simplesmente o ato de cantar. "Trabalho com sons que soam vigorosamente e movimentos fortes e repetitivos no músculo importante para a pessoa que ronca", afirmou.

 

 

Ojay acrescenta que estes exercícios são como ir à academia para trabalhar uma área específica de músculos, de uma forma repetitiva.

 

BBCBrasil

humanizasusA Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualifica a saúde pública no Brasil e incentiva as trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Neste ano, o projeto comemora 10 anos e o Piauí, atendendo às diretrizes do Ministério da Saúde, realiza nessa quarta-feira, 25, e quinta-feira, 26, o Seminário sobre a Política de Humanização do SUS. O evento é uma promoção da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) com o apoio do Conselho Estadual de Saúde e de demais instituições.

 

Nesta quarta, o Seminário terá início com uma recepção aos convidados através de uma dinâmica denominada Árvore das Expectativas. Em seguida, às 10:00h, os profissionais participam da construção de um painel coletivo: Movimentos Sociais e Necessidades de Saúde, em que será debatida a síntese dos trabalhos.

 

Já no dia 26, as atividades iniciam com  apresentações culturais e, ao longo do dia, técnicos do Ministério da Saúde, do Conselho Estadual de Saúde e da Sesapi ministrarão palestras, além de plenárias e uma mesa de encerramento dos trabalhos.

 

 

A intenção da Sesapi é oferecer ações que envolvam os profissionais e as atividades relacionadas à Atenção e Gestão do SUS, discutindo os principais propósitos da Humanização do Sistema Único de Saúde, como contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização, além de fortalecer iniciativas de humanização existentes.

 

 

Sesapi

Estudo publicado no “Journal of Clinical Oncology” afirma que, em média, pessoas diagnosticadas com câncer vivem mais se forem casadas. Elas também tendem a ter um diagnóstico mais precoce – quando o tratamento ocorre com mais sucesso – e a se tratarem de forma mais adequada.

 

Segundo Ayal Aizer, da Universidade Harvard, o casamento pode ter um impacto significativo nos pacientes com câncer. O resultado apareceu para diversos tipos da doença: pulmonar, colorretal, de mama, de pâncreas, de próstata, hepático, linfoma não-Hodgkin, cabeça e pescoço, de ovário, e de esôfago. Foram analisados 735 mil casos de câncer nos EUA identificados entre 2004 e 2008.

 

Os dados mostraram que os solteiros têm uma tendência 17% maior de que seu câncer chegue a metástase (quando se espalha para além do órgão de origem), além de terem chance 53% menor de receber tratamento adequado.

 

Paul Nguyen, outro autor do trabalho, ressalta que o estudo não deve ser visto como uma exaltação do casamento, mas que serve para lembrar àqueles que têm um parceiro com câncer que sua participação no tratamento pode fazer muita diferença.

 

 

G1 Brasil