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carne-vermelhaManter um peso saudável e praticar atividades físicas são algumas das recomendações para que as pessoas se previnam do diabetes tipo 2. A doença pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como a obesidade e o sedentarismo, por exemplo. Agora, cientistas franceses descobriram que diminuir o consumo de alimentos ricos em proteína animal também pode ser uma forma de reduzir o risco da condição. Isso porque esses alimentos aumentam a acidez no organismo, o que, segundo os pesquisadores, pode levar ao diabetes.

 

"Este é o primeiro estudo a estabelecer um vínculo entre a carga ácida da alimentação e um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2", diz Guy Fagherazzi, coordenador do estudo, cujos resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico Diabetologia. Segundo Fagherazzi, carnes, especialmente as processadas industrialmente, além de queijos e produtos derivados do leite, estão entre os alimentos mais acidificantes. Frutas e legumes, por outro lado, são alcalinizantes.

 

A pesquisa, feita no Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica da França (Inserm, sigla em francês), avaliou mais de 66 000 mulheres que foram acompanhadas ao longo de 14 anos. Durante esse período, 1 372 participantes foram diagnosticadas com diabetes tipo 2.

 

Os autores do estudo relacionaram os hábitos alimentares das mulheres com a chance de elas terem a doença e, depois, ajustaram os resultados de acordo com outros fatores de risco, como obesidade, sedentarismo e tabagismo. As conclusões da pesquisa indicaram que as participantes que mais consumiam alimentos que aumentam a acidez do organismo apresentaram um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que as que menos ingeriam esses alimentos.

 

A pesquisa ainda sugeriu que o efeito negativo desse tipo de alimentação é maior em mulheres que não apresentam outros fatores de risco para a doença do que entre aquelas que já são obesas ou sedentárias, por exemplo.

 

Os autores acreditam que uma maior acidez no organismo pode ajudar a aumentar o risco de resistência à insulina, levando ao diabetes. No entanto, eles admitem que são necessárias pesquisas maiores para que os resultados sejam confirmados.

 

Fonte: veja.abril

fatoresinfluenciamSe você está tentanto resistir ao purê de batatas, aos queijos e ao bacon no buffet, você deve tentar preencher o seu prato com frutas e vegetais antes, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal Huffington Post.

 

Pesquisadores da Cornell University descobriram que, em um buffet, quando as pessoas comem primeiramente os alimentos saudáveis, acabam consumindo menos alimentos de alto teor calórico durante a refeição. “Os primeiros três itens que uma pessoa encontra no buffet compreendem 66% do total do prato, independente se são de alta ou baixa caloria”, explica o pesquisador Brian Wansink.

 

O estudo, publicado no jornal Plos One, incluiu 124 pessoas que comeram em dois buffets de café da manhã. No primeiro buffet, estavam expostos alimentos saudáveis como iogurte e granola com baixo teor de gordura, além de frutas.

 

Já no segundo, alimentos pouco saudáveis como ovos com queijo, bacon e batatas fritas apareciam primeiro. Os participantes só poderiam passar uma vez pelo buffet.

 

Os especialistas descobriram que quase todos os participantes que tiveram acesso primeiramente às frutas – 86% deles – as pegaram. Mas quando a fruta era oferecida depois, apenas 54% apostavam nestes itens.

 

Em compensação, quando os ovos com queijo eram oferecidos antes, 75% das pessoas os colocaram no prato. Quando estavam no final do buffet, apenas 29% pegaram o ítem. Além disso, os especialistas perceberam que quando os ovos apareciam antes, as pessoas se mostravam mais propensas a apostar também na batatinha frita e no bacon.

 

Quando as frutas vinham na frente, as pessoas não se sentiam motivadas a pegar estes outros alimentos pouco saudáveis. “Sempre comece com os saudáveis no buffet”, afirmou Brian. Veja outros motivos estranhos que acabam fazendo com que as pessoas comam mais sem nem mesmo perceber.

O ambiente

Mesmo que a comida não esteja tão boa, você pode continuar comendo dependendo do ambiente em que está. Um estudo mostrou que as pessoas comem a mesma quantidade de pipoca quando estão no cinema, independente se é velha ou se está fresquinha. “Os resultados mostram o quanto o ambiente é poderoso e pode acionar comportamentos pouco saudáveis”, afirma David Neal, da University of Southern California.

 

O pedido dos amigos

Seus amigos estão pedindo fritas ou salada? Isso pode ter um impacto no seu pedido, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Agricultural and Applied Economic Association. “Queremos nos encaixar com as pessoas que estamos jantando”, afirma Brenna Ellison, da University of Illinois.

 

A tamanho (e a forma) da taça de vinho

Especialistas da Iowa State and Cornell descobriram que certos fatores tendem a aumentar o risco de se beber mais vinho; como quando ele é colocado no copo por uma pessoa (ao invés de estar disposto na mesa); quando é oferecido em uma taça maior, ou quando é servido em um recipiente que nao combina com a cor da bebida.

 

Luz e som

Uma luz desagradável, muito forte, assim como a música muito alta, podem estimular as pessoas a comerem mais comida. Pesquisadores concluíram que quando o som ou a luz são mais suaves nos restaurantes, as pessoas não só ingeriam menos calorias, como também apreciavam mais a comida.

 

O que está visível na prateleira

 

Você está mais propenso a comer a primeira coisa que vê na geladeira ou nas suas prateleiras, de acordo com um estudo da Cornell University. Por isso vale escolher bem o local da cozinha onde ficaram expostas as frutas ou alimentos mais calóricos.   

 

 

Terra

Você já acorda de manhã cansado (a) e com a sensação de que deveria dormir mais umas duas horas? Então saiba que dois terços dos brasileiros estão na mesma situação. Uma pesquisa feita pelo Ibope indica que 98% da população apresenta algum grau de cansaço no dia a dia, e 60%  deixa de cumprir alguma obrigação por isso com frequência, ou ao menos ocasionalmente.

 

 

Apesar de 63% dos pesquisados já acordar com algum nível de indisposição, é no período da tarde e da noite que as pessoas mais sentem o cansaço bater - 36% e 34%, respectivamente. Para completar, 40% das pessoas tendem a se largar no sofá para não fazer nada quando chegam em casa.

 

As razões para essa epidemia de desânimo, segundo 70% dos 1.500 entrevistados, são o estresse e a correria do dia a dia - dois bons e velhos clichês. Para 45% das pessoas, a falta de condicionamento físico tem um papel importante no quadro. O levantamento mostrou, aliás, que os brasileiros menos sedentários são justamente aqueles que menos reclamam do cansaço. Mas eles são a minoria: 74% não fazem exercícios com regularidade.

 

O cansaço também é empecilho, muitas vezes, para o sexo. A afirmação foi acompanhada de um "às vezes" para 31% dos entrevistados, de um "frequentemente" para 14% e de um assustador "sempre" para 4%.

 

Menos movimento, mais cansaço

A fisioterapeuta Gerseli Angeli, coordenadora científica do Centro de Estudos em Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemafe),lembra que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para deixar de ser sedentário é preciso gastar 2.200 calorias por semana com atividades físicas.

Para cumprir a jornada extra, não é preciso ser adepto da academia: "Toda vez que a gente aperta um botão, diminui nosso condicionamento físico". Confortos da modernidade, como máquina de lavar e direção hidráulica, pioram a aptidão física. E a consequência, diz a especialista, é a falta de disposição.

 

As mulheres sentem o problema na pele com um pouco mais de intensidade: 98% se declaram cansadas, contra 97% dos homens. E os jovens entre 20 e 29 anos, por incrível que pareça, são os que mais se queixam: 99% deles sentem algum grau de fadiga. O Sudeste é a região onde a falta de energia é mais frequente, afetando 65% dos entrevistados. Em seguida aparecem o Centro-Oeste e o Norte, com 62%.

A maioria dos entrevistados gostaria de ter mais disposição para praticar atividades físicas (71%) e estudar (60%). Já energia para curtir o parceiro e brincar e cuidar dos filhos é algo que não falta tanto - apenas 27% e 18%, respectivamente, citam essas atividades.

 

Oitenta por cento dos entrevistados se mostraram propensos a tomar algo para melhorar esse cansaço. Não à toa, estima-se que o mercado de vitaminas movimente mais de R$ 1,1 bilhão por ano no país, e 64,5% dos produtos são direcionados a adultos.

 

 

A pesquisa, por sinal, foi encomendada ao Ibope pela farmacêutica Sanofi, que tem no portfólio um multivitamínico com aspartato de arginina e vitamina C, que promete melhorar a disposição. Segundo a fabricante, a arginina ajuda a melhorar a circulação de sangue nos órgãos e tecidos, ao mesmo tempo que o aspartato melhora a captação de glicose, essencial para o cérebro.

 

Uol

exame-de-sangueO ministro da saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta terça-feira uma portaria que muda as regras para a doação de sangue. A portaria determina a obrigatoriedade da realização de um exame considerado mais seguro para a detecção do vírus da aids e da hepatite tipo C nas bolsas de sangue coletadas para doação. O NAT (teste de ácido nucleico) detecta a infecção dos vírus em menos tempo que os demais exames aplicados e, com isso, reduz as chances de transmissão de sangue contaminado. Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adaptar às novas normas.

 

Atualmente, o sangue coletado para doação passa pelo teste Elisa, para averiguar, entre outros vírus, se há a contaminação de HIV e das hepatites B e C. O NAT vai se somar a esse exame e ao questionário que avalia o histórico do doador para diminuir os riscos ao paciente que vai receber a doação. Ao contrário do Elisa, que consegue detectar a incidência dos vírus por meio dos anticorpos produzidos pelo paciente infectado, o NAT identifica a contaminação com base em indicadores do ácido nucleico.

 

Janela imunológica, o NAT é considerado mais seguro por diminuir a janela imunológica, período em que o paciente já está contaminado, mas os exames não detectam o vírus. Ele reduz de 35 para doze dias a possibilidade de identificação da hepatite C e de vinte para dez dias do vírus da aids. "O teste é um padrão mundial, usado como uma forma de excluir potenciais doadores que possam transmitir algum risco", explicou Padilha.

 

Segundo o ministro, o NAT já é oferecido em todos os bancos de sangue do Sistema Único de Saúde (SUS) e agora vai ser obrigatório também para a rede privada, hoje responsável por cerca de 30% das transfusões sanguíneas no Brasil. O exame foi desenvolvido pela Fiocruz e vai ser oferecido gratuitamente aos hospitais particulares. O Ministério da Saúde estima que até o fim de 2014 o NAT vai ser usado também para a detecção da hepatite B e do vírus da dengue.

 

Ampliação da idade: A portaria assinada pelo ministro Alexandre Padilha amplia de 67 para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil. Com essa nova faixa etária, a expectativa é aumentar em dois milhões o público de potenciais doadores. A mudança foi baseada em países como Estados Unidos, França e Espanha, que já adotam os 69 anos como limite para a doação sanguínea. 

 

Em 2012, a pasta diminuiu de 18 para 16 anos a idade mínima dos doadores, contanto que os responsáveis autorizem o procedimento. Com a ampliação das idades mínima e máxima, houve a abertura de 8,7 milhões de possíveis doadores.

 

Fonte: veja.abril