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Observar mudanças e alterações na pele é um hábito bastante importante e que pode ajudar a identificar diversos problemas de saúde. Por exemplo, as bolinhas de gordura, que aparecem e se espalham por diferentes partes do corpo em diversos tamanhos e formas, podem estar associadas a taxas elevadas de colesterol e triglicérides no sangue, o que indica riscos para a saúde do coração, como explicou o cardiologista Marcelo Bertolami no Bem Estar desta sexta-feira, 26.

 

Por isso, é importante se preocupar em controlar esses dois índices como uma maneira de tratar e também prevenir as bolinhas de gordura, como alertou a dermatologista Márcia Purceli. Se a dieta não for suficiente para o tratamento, o médico pode orientar também o uso de medicamentos.

 

No caso do colesterol, a reação na pele pode aparecer como um xantelasma, uma espécie de mancha pequena que surge nas pálpebras, um pouco mais amarelada do que a pele. Ainda associado ao colesterol alto, existe o xantoma de colesterol, uma bolinha da cor da pele do tamanho de uma pérola, mas que pode crescer. Geralmente, o xantoma de colesterol aparece nas articulações, às vezes único ou em grande quantidade.

 

Há também a opção de aparecer o xantoma de triglicérides, como o nome diz, associado ao triglicérides alto, que são pequenas bolinhas avermelhadas ao redor do corpo, semelhante à catapora.

 

De acordo o cardiologista Marcelo Bertolami, o xantoma, no entanto, pode logo desaparecer se sua causa for tratada. O problema pode estar associado também ao alcoolismo e diabetes, doenças que alteram os triglicérides no corpo, ou até mesmo problemas no pâncreas.

 

Outras bolinhas de gordura podem também aparecer, como o cisto sebáceo. Normalmente, surge apenas um, que fica embaixo da pele, e pode ser do tamanho de uma ervilha, azeitona ou até maior. O cisto aparece geralmente nas costas, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo. Nesse caso, a dermatologista Márcia Purceli alerta que não é indicado que ele seja espremido porque pode inflamar – a melhor coisa é ir ao médico para retirar o cisto.

 

Já o siringoma e o lipoma são dois tumores benignos feitos de células de gordura, que podem aparecer em grande quantidade em diversas partes do corpo. Nesse caso, a preocupação é apenas com a estética, como explicaram os médicos. Portanto, para quem se sente incomodado com o lipoma, por exemplo, é importante verificar três regras antes de retirá-lo: se está crescendo rápido demais, se está doendo e se está incomodando esteticamente. Nesse caso, é importante procurar um médico.

 

De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, há três jeitos de retirar as bolinhas de gordura, se essa for a orientação médica: através do laser, de cirurgia ou cauterização.

 

O problema é que muitas delas acabam voltando e, por isso, os médicos lembraram novamente que é importante se preocupar também em tratar as causas, principalmente no caso daquelas relacionadas às taxas de gordura no sangue.

 

 

G1

andersonsilva2642013A Campanha Menos Pressão, organizada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão com o apoio do Ministério da Saúde, terá os campeões de MMA Anderson Sila e Lyoto Machida como embaixadores este ano. A ideia do evento é alertar para a prevenção e combate a hipertensão. A iniciativa ainda tem como objetivo alertar a população sobre a importância do exercício físico.

 

De acordo com estudos, a prática regular de atividade física reduz em 30% o risco de desenvolvimento de hipertensão e diminui significativamente os índices de pressão arterial em quem já sofre com a doença. “É incontestável a importância da prática de exercícios físicos para a prevenção e o combate da hipertensão, por isso, o apoio de grandes nomes como Anderson e Lyoto são importantes. Eles são figuras que inspiram as novas gerações e nos ajudam a transmitir essa importante mensagem”, explica o médico Roberto Franco, Presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

 

O último levantamento do ministério da Saúde, Vigitel 2011, aponta que a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. De acordo com a Claudia Forjaz, da Sociedade Brasileira de Hipertensão, os exercícios aeróbios moderados e de longa duração são os mais eficientes na diminuição ou na regularização da pressão arterial. “É indicado somar no mínimo 30 minutos de atividade física diária, cinco vezes na semana”, explica ela.  

 

Em indivíduos com hipertensão a atividade física diminui em 8,3 mmHg a pressão arterial sistólica e 5,2 mmHg a pressão arterial diastólica. Os resultados são ainda mais significativos quando associados à redução do peso corporal e da ingestão de sal.

 

A campanha marca o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, que acontece nesta sexta, 26. Como forma de conscientização, a equipe do evento montará barracas no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, para que médicos possam incentivar a população a trocar o fastfood por uma alimentação mais saudável, distribuindo sucos, gelatinas e mini sanduíches. Os especialistas também farão a medição de pressão arterial, teste de glicemia, cálculo de IMC e da circunferência abdominal. A ação acontece das 10:00h às 17:00h.

 

 

Terra

Pouco conhecida até entre médicos, a Síndrome do Coração Partido leva muita gente - especialmente mulheres a partir dos 55 anos - ao pronto-socorro com a certeza de estar sofrendo um infarto. O problema ocorre após uma pessoa passar por forte emoção, independente de ser positiva ou negativa.

 

Chamada oficialmente de cardiomiopatia de Takotsubo, a síndrome foi relatada pela primeira vez por médicos japoneses, no início dos anos 1990. Foi assim batizada graças à imagem do ventrículo esquerdo na sístole que, após o problema, se assemelhava a uma armadilha para capturar polvos (tako) em forma de pote (tsubo) muito comum no Japão.

 

 "As mulheres estariam mais sujeitas à síndrome graças à maior sensibilidade. Porém, existem diferenças anatômicas e hormonais entre elas e os homens. Quando isso foi dito anos atrás, em oposição ao preceito de que as mulheres são o sexo forte, elas ficaram muito bravas", afirma o cardiologista Marcelo Sampaio, do Instituto Dante Pazzanese.

 

Guilherme de Menezes Succi, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, diz que a doença acomete quase que exclusivamente mulheres na fase pós-menopausa. "As causas exatas para isto ainda não estão claras, mas parece haver relação com a redução dos níveis de estrogênio na pós-menopausa e, consequentemente, do seu efeito protetor do endotélio, que é a camada interna das artérias".

 

Sem obstrução

 

Marcelo Sampaio explica que no infarto clássico as artérias fecham e coração não volta a funcionar. Na síndrome, a artéria não tem obstrução, o coração para, mas volta ao normal. "Os casos descritos aconteceram mais por estresse, pela emoção mesmo". Já Succi acrescenta que a síndrome deve-se à secreção anormal, em situações específicas, de adrenalina e noradrenalina, com efeitos deletérios no coração.

 

Os sintomas, porém, são os mesmos do infarto: dor no peito, queda de pressão, desmaio. Porém, na grande maioria dos casos, a pessoa vai melhorando e fica sem sequelas.  "Elas sofrem com uma descarga de adrenalina e outros hormônios do estresse, que sobrecarregam o coração, atrapalhando seu funcionamento", afirma Sampaio.

 

Ele relata o caso de uma paciente: "Era uma mulher de 58 anos, que passou por uma separação, desenvolveu câncer, não tinha convívio social e se tornou melancólica. Chegou ao pronto-socorro com as características clássicas do infarto. Durante o cateterismo, as coronárias estavam normais, mas o músculo cardíaco alterado".

 

Relativamente nova

 

Sampaio alerta que os médicos, em geral, desconhecem a síndrome, por ela ser relativamente recente. "É preciso chamar a atenção da classe médica. Se um homem e uma mulher chegam com as mesmas características de infarto no PS, o homem é atendido antes, pois acreditam que a mulher não está tendo um infarto".

 

Já Succi comenta que a documentação no Brasil sobre a síndrome é falha por problemas de falta de registro adequado dos casos. Nos EUA estima-se haver cerca de 10.000 casos/ano. "Para se confirmar o diagnóstico é preciso descartar causas mais comuns de isquemia do coração, como o infarto por oclusão coronariana. Cada vez mais os médicos estão se familiarizando com este diagnóstico. A evolução geralmente é favorável, com recuperação completa da função cardíaca em cerca de seis a oito semanas".

 

Sampaio admite que, infelizmente, a cardiologia é machista e as mulheres são as que recebem o pior tratamento.  "É necessário que seja feita uma campanha de utilidade pública voltada para a mulher, alertando-a a começar a fazer exames".  Succi discorda: "Isto (o machismo) já foi verdade absoluta. Entretanto, cada vez mais as mulheres se aproximam dos homens na incidência de doenças cardiovasculares. Elas trabalham mais, fumam mais e têm mais estresse do que há 30 anos".

 

Fora isso, Sampaio diz que pesquisas mostram que mulheres raramente fazem check-up. Em 70% dos casos, são os homens que fazem exames, mas porque as empresas onde atuam os obrigam. "As mulheres precisam se conscientizar de que fazer exames como eletrocardiograma é necessário e se tiverem pressão alta, o ideal é procurar ajuda".

 

Características e prevenção

 

Sampaio diz que as características mais comuns de que se está tendo um infarto são, em 80% das vezes, dor no peito localizada, radiando para braços, pescoço, mandíbulas e até dentes. Além de tontura, falta de ar e desmaio.  "A dor no peito pode ter 27 causas, uma só é por causa do coração. Porém, se sentir uma dor forte, progressiva, que não melhora, vá ao pronto-socorro o mais rápido possível". 

 

Como a síndrome surge após a pessoa passar por forte emoção, não há como preveni-la. Ninguém está livre. O cardiologista lista algumas situações que influenciam o surgimento deste mal: brigas, separações, estados coléricos, grandes catástrofes, guerra, terremoto, passar por uma situação polêmica, estresse, angústia, enfim, passar por uma emoção muito forte.

 

"Na verdade, é mais o efeito que a própria ação. A prevenção seria blindar o organismo de situações extremas, canalizando o estresse. Aconselho a mulher a ter hobbies, fazer atividades de lazer. Pode ser voluntariado ou aulas de dança, por exemplo", finaliza Sampaio.

 

Succi completa: "As mulheres devem fazer visitas regulares ao médico, assumir hábitos saudáveis, controlar doenças crônicas, não fumar e beber com moderação. Isso sempre ajuda a proteger o coração contra qualquer tipo de agressão, induzida ou não por estresse".

 

 

Uol

A exposição à poluição do ar a longo prazo está ligada ao endurecimento das artérias e a um maior risco de ataques cardíacos e derrames. É o que mostra pesquisa da Universidade de Michigan, nos EUA. A pesquisa revela que maiores concentrações de material particulado fino no ar (PM 2,5) foram ligadas a um espessamento mais rápido das duas camadas internas da artéria carótida, que fornece sangue para a cabeça, pescoço e cérebro.

 

Os resultados mostraram, por outro lado, que a redução da exposição ao material particulado no ar ao longo do tempo foi ligadas a uma progressão mais lenta da espessura do vaso sanguíneo.

 

O estudo foi publicado na revista PLoS Medicine.

 

A espessura do vaso sanguíneo é um indicador da quantidade de aterosclerose que está presente nas artérias em todo o corpo, mesmo entre pessoas sem sintomas evidentes da doença cardíaca.

 

"Nossos resultados ajudam a compreender como é que a exposição à poluição do ar pode aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames observados por outros estudos", afirma a líder da pesquisa Sara Adar.

 

Os pesquisadores acompanharam 5.362 pessoas com idades entre 45 e 84 anos de seis áreas metropolitanas dos Estados Unidos. Os pesquisadores foram capazes de vincular os níveis de poluição do ar estimados na casa de cada pessoa com duas medidas de ultrassom dos vasos sanguíneos, separados por cerca de três anos.

 

Após o ajuste para outros fatores como o tabagismo, os autores descobriram que, em média, a espessura da carótida aumentou 14 micrômetros a cada ano. Os vasos de pessoas expostas a níveis mais altos de poluição do ar, no entanto, endureceu mais rapidamente do que o das pessoas que vivem na mesma área metropolitana.

 

"Ligando estes resultados a outros estudos da mesma população sugerimos que pessoas que vivem em uma parte mais poluída da cidade podem ter 2% maior risco de acidente vascular cerebral em comparação com as pessoas de uma parte menos poluída da mesma área metropolitana", explica Adar.

 

Isaude.net

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