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vacina2342013A Secretaria de Estado da Saúde reforça que a campanha de vacinação contra a gripe A segue até a próxima sexta-feira, 26. O restante das doses que faltava chegar ao Estado, já foi enviada pelo Ministério da Saúde e repassada nesta terça-feira, 23, para as regionais de saúde.

 

A coordenadora Estadual de Imunização, Doralice Lopes, ressalta que os 40% de falta no abastecimento não causou problemas no decorrer da campanha, que teve início dia 15. “Estamos com estoque muito alto. No sábado, dia D, em muitas regiões choveu bastante e isso dificultou o acesso da população aos postos de vacina”, comenta.

 

A meta do Estado é vacinar 576.986 piauienses que compõem o grupo de risco, que nesta edição, além de pessoas com 60 anos ou mais de idade, serão vacinados os trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de 2 anos, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e a população privada de liberdade.

 

Até agora foram vacinadas no Piauí 136.313 mil pessoas. Destes, 23.663 são crianças, 7.397 trabalhadores em saúde, 10.363 gestantes, 1.701 puérperas, 4 indígenas e 93.185 idosos.

 

A Influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral que apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco. A vacina protege contra os três vírus que mais circulam nesta época, inclusive o da influenza A (H1N1), também conhecido como gripe suína.

 

Sesapi

Os morcegos armazenam naturalmente vários grupos de vírus, incluindo um semelhante ao da hepatite C, ainda que seja desconhecida a relação entre os animais e a enfermidade infecciosa humana, de acordo com um estudo divulgado nesta semana na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.

 

A investigação afirma que foram encontrados nos morcegos grupos de hepacivírus e pegivírus que pertencem ao conjunto de vírus denominado ARN (ácido ribonucleico), que afeta vários animais.

 

Segundo Edward Holmes, cientista da Universidade de Sydney, na Austrália, a descoberta mostra que na natureza existem muitos vírus desse grupo, no entanto, o único que afeta os humanos e causa graves problemas de saúde é o da hepatite C.

 

O especialista indicou que a hepatite C pertence ao gênero dos hepacivírus, mas o vínculo entre a doença humana e os morcegos não está claro. “Os morcegos têm um papel importante na história evolutiva dos hepacivírus, no entanto, nada se sabe sobre a origem daquele que causa a hepatite C”, explicou.

 

A descoberta foi resultado de uma investigação sobre a síndrome respiratória aguda grave (Sars), um coronavírus que surgiu na China em 2002 e matou cerca de um décimo das 8.000 pessoas infectadas em todo o mundo. A partir da pesquisa, verificou-se que o causador desta enfermidade tinha origem nestes animais.

 

No entanto, os morcegos não transmitiram a doença diretamente a humanos, mas sim para um animal chamado civeta, que é consumido por humanos no país. A partir do consumo da carne é que se deu a transmissão. Por conta disto, Holmes explica que a descoberta não é motivo de alarde contra os morcegos.

 

Hepatite C

É uma doença crônica, de evolução lenta e silenciosa, que pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. A maior parte dos casos da doença ocorre por contaminação do sangue em transfusões realizadas antes de 1993, mas a transmissão acontece ainda por meio de objetos contaminados com sangue, como instrumentos de manicure, em procedimentos odontológicos, realização de tatuagens e colocação de piercings.

 

Quando a doença avança, os sintomas se tornam mais evidentes: urina escura, rosto amarelado, sensação de peso na barriga, porque o fígado começa a deixar de funcionar.

 

O exame para diagnosticar a hepatite C está disponível no Sistema Único de Saúde.

 

 

G1

infarto2342013O estresse do dia a dia é um problema para a saúde dos homens e também das mulheres, que costumam ter jornadas intensas cuidando do trabalho, da família e também da casa. Essa rotina pode ser um fator de risco para a saúde do coração e levar até mesmo a um infarto, como explicaram os cardiologistas Roberto Kalil e Ludhmila Hajjar no Bem Estar desta terça-feira, 23.

 

Além do estresse, a mulher que fuma e toma pílula anticoncepcional corre 40 vezes mais riscos de ter um infarto, como alertou a cardiologista Ludhmila Hajjar. Se ela precisar tomar pílula, é importante procurar orientação médica, largar o cigarro, se alimentar bem e também fazer exercícios físicos. Isso porque o sedentarismo também aumenta o risco de problemas do coração, assim como a genética, hipertensão, colesterol alto, diabetes e a gordura abdominal. No caso da mulher, até mesmo a menopausa pode ser um fator de risco porque pode causar um bloqueio no fluxo sanguíneo da artéria do coração, causar uma trombose, o que pode levar também a um infarto.

 

De acordo com o cardiologista Roberto Kalil, a mulher jovem produz estrogênio, hormônio que protege o coração – depois da menopausa, a produção desse hormônio fica comprometida, o coração fica desprotegido e, somado a alguns fatores de risco ditos acima, ela pode ter uma doença do coração ou um infarto. Porém, o médico lembrou que o problema pode acontecer em qualquer idade, especialmente se a paciente já tiver predisposição.

 

A cardiologista Ludhmila Hajjar lembrou também que a reposição hormonal, se combinada a outros fatores, também pode causar trombose e, consequentemente, infarto. Por isso, a reposição deve ser feita sempre com orientação de um médico, que vai avaliar se a paciente tem algum fator de risco e se pode prosseguir com o tratamento.

 

Em relação aos sintomas, nas mulheres não são tão diferentes do que os homens costumam sentir. O que acontece, na verdade, é que a mulher tem os sinais de infarto muito mais fortes porque os homens são mais frágeis à dor, ou seja, procuram o médico por causa de qualquer problema. Por isso, quando o infarto acontece na mulher, geralmente é mais grave já que ela agüenta mais a dor e só procura ajuda muito tempo depois.

 

A dica da cardiologista Ludhmila Hajjar é sempre procurar um médico no caso de uma dor no peito que se irradia para o braço, especialmente se esse sintoma aparecer sem nenhum estímulo, como a prática de atividade física. Além dessa dor, a mulher pode sentir também cansaço e dor na mandíbula, falta de ar, indigestão, náuseas, dor nas costas, dor no punho e até pressão na barriga, como mostraram os depoimentos das telespectadoras Georgina Chaves Bonfim Moreira e Sonia Erica Freitas.

 

Como medida de prevenção, o cardiologista Roberto Kalil alerta que é importante ter uma boa alimentação, diminuir o consumo de sal, fazer atividade física e também evitar situações de estresse. Foi isso que fez a telespectadora Irma Luzia Santos, que era hipertensa e tinha os níveis de glicemia e colesterol altos. Após a mudança nos hábitos e uma vida com menos açúcar, menos sal e mais exercícios físicos, ela conseguiu reverter o quadro e ainda perder 10 kg.

 

G1

Casos de raiva humana têm chamado atenção dos especialistas em saúde ambiental no Piauí. No início do mês de abril, um homem de 32 anos morreu depois de ser mordido por um macaco na cidade de Parnaíba, no Litoral do estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) há mais de 12 anos o Piauí não registrava nenhuma morte em decorrência de raiva, mas de 2010 a 2013, nove casos da doença foram notificados e um foi confirmado.

 

Para o coordenador de vigilância em Saúde da Sesapi, Inácio Lima, a morte do paciente causa preocupação e alerta para a prevenção da doença no estado. “A pessoa foi atacada por um macaco e depois de 20 dias foi internado e transferido para receber tratamento em Teresina, mas não resistiu e morreu. O caso põe em alerta a secretaria que já estuda medidas para conter um possível avanço do vírus que causa a doença”, disse Lima.

 

Segundo Inácio Lima, a raiva é causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso central e se multiplica nas glândulas de saliva, dali sendo eliminado. O contágio se dá pela saliva do animal que está com a infecção, principalmente pela mordida, mas pode ocorrer por arranhadura ou lambedura.

 

De acordo com o coordenador, para evitar o contágio, as pessoas devem vacinar seus animais domésticos, cães e gatos, além de não ter contato com animais silvestres. “A doença pode se manifestar em vários animais. Em 2012, por exemplo, foram detectados o vírus em seis vacas e em um jumento.

 

 

G1PI

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