Exercitar-se regularmente por meses sem perder algum peso é um indício de que algo está errado. Antes de se render à frustração e começar a comer doces para afogar as mágoas, confira abaixo quatro motivos que podem impedir que seu plano de atividade física funcione adequadamente, listados pelo site FitSugar:
1 – Se você continua bonita e arrumada após treino, está na hora de revê-lo. Caminhada ou uma aula de ioga relaxante não é a melhor forma de queimar calorias. Aumentar o nível de intensidade é fundamental. Escolha exercícios como correr, pular corda ou andar de bicicleta.
2 – Se suas sessões de atividade física dependem de seus níveis de energia, então uma semana você vai colocá-las em ação todos os dias e, na outra, quem sabe tem disposição para um dia. É importante se ater a um cronograma regular, incluindo uma hora de exercício, cinco dias por semana.
3 – Se você só corre, é importante saber que, além de atividade cardiovascular, precisa de treinamento de força. Massa muscular aumenta o metabolismo, ajudando a queimar mais calorias e a perder gordura corporal.
4 – Não subestime as calorias do lanche pós-treino. Não deve exceder 150 calorias. Por isso, leia os rótulos para evitar perder todo o trabalho duro do dia.
Para tudo, tem remédio. Mas são poucos aqueles que podem ser tomados por conta própria - pelo contrário, existem medicamentos que podem até criar outros problemas para a saúde se não forem consumidos do jeito certo, como alertou o farmacêutico Tarcísio Palhano no Bem Estar desta quinta-feira, 9. Por isso, é importante ler a bula e seguir as orientações de intervalo e período de uso do remédio para que o efeito dele seja atingido.
Existem diversos tipos de apresentações dos medicamentos, cada uma com um efeito e objetivo. Por exemplo, existem os remédios de efeito rápido, que são os injetáveis, inaláveis ou comprimidos que dissolvem debaixo da língua. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, essas pílulas que ficam debaixo da língua podem ter o efeito praticamente igual ao de uma injeção e, por isso, são indicadas para tratar problemas agudos, que precisam de solução imediata. É o caso da insulina injetável, usada por diabéticos, ou dos comprimidos que dilatam as veias e resolvem problemas cardíacos.
Há ainda os medicamentos agradáveis, como xaropes, em gotas ou mastigáveis. Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano, a indústria criou esses remédios com cor, cheiro e sabor para facilitar que eles fossem ingeridos, principalmente, por crianças e idosos. Por exemplo, os xaropes contra gripe, as vacinas em gotas e os suplementos para anemia de ferro mastigáveis são feitos dessa maneira.
Já os blindados são aqueles remédios em pó ou em gel que vêm dentro de cápsulas. Essa "proteção" é especialmente projetada para que esses medicamentos não se desfaçam antes de chegar ao órgão alvo - geralmente, o estômago ou intestino. No entanto, alguns são feitos assim porque seu conteúdo pode prejudicar a boca e as mucosas da garganta. Segundo o cirurgião Fábio Atui, os remédios para digestão, gripe ou até mesmo laxantes são desse grupo porque só se dissolvem no intestino.
Por último, existem os remédios de efeito local, como pomadas, cremes, emplastos e sprays. Geralmente indicados para problemas de ordem muscular ou de pele, eles são usados quando não há necessidade de espalhar a substância para todo o corpo. É o caso, por exemplo, dos emplastos de dor muscular, pomadas para herpes ou sprays antissépticos, usados em machucados.
Como tomar?
Os médicos explicaram também o jeito certo e seguro de ingerir os medicamentos. Por exemplo, tomar comprimidos com leite não é recomendável porque o pH relativamente alto da bebida pode diluir prematuramente o medicamento e até diminuir a absorção desses pelo organismo. É preciso cuidado também com as bebidas alcoólicas - segundo o cirurgião Fábio Atui, a junção de álcool e remédio pode intensificar o efeito dos dois, o que pode ser perigoso para a saúde.
Em relação aos alimentos, o farmacêutico Tarcísio Palhano explicou que é importante ler a bula e prestar atenção na orientação do médico porque cada caso é um caso. Em algumas situações, por exemplo, se ingerido junto com a comida, o medicamento pode ter sua absorção reduzida de 30% a 40% ou até mesmo ser inativado. Por isso, é fundamental seguir as recomendações de uso, especialmente em relação ao período indicado - não é recomendável suspender o remédio caso os sintomas comecem a desaparecer, o ideal é que ele seja tomado até o fim da prescrição médica.
Para quem tem alergia, é essencial também saber tudo o que pode ter dentro do remédio. Por exemplo, leite, clara de ovo, café e corantes são substâncias extremamente comuns nos medicamentos e, caso um alérgico consuma esse produto, pode ter um problema ainda maior do que já tem.
Dieta nostra
O Rodrigo, de 27 anos, continua na batalha para mudar seu estilo de vida. Antes, ele só almoçava em restaurantes, mas agora quem faz seu prato é sua esposa, a Jenifer. O Bem Estar desta quarta-feira, 9 mostrou que as pequenas mudanças já começaram a trazer benefícios para o dia a dia do analista de sistemas, que já está mais disposto e se sente melhor.
Porém, ele teve que enfrentar um desafio. Ao almoçar com os amigos do trabalho, Rodrigo precisou resistir à feijoada e o resultado foi positivo. Ele passou no teste e continua com determinação para atingir seu objetivo.
Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano, 132, 42% foram de integrantes desse grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Embora essa realidade esteja mais concentrada em outros estados brasileiros, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Vigilância Ambiental, também vem alertando os idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.
“Nosso quadro sanitário diverge dos demais estados nordestinos e de outras regiões do País, mas, aqui no Piauí, nossas últimas vítimas têm sido mulheres e, inclusive, com idades férteis entre 16 e 40 anos. Certo que o perfil daquelas pessoas mais atingidas pela dengue é de pessoas entre 15 e 60 anos. Por isso, pelo fato dos idosos estarem inseridos naquilo que conhecemos como condição de risco, eles devem ter uma atenção redobrada”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Inácio Lima.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes, mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações. “Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque esses são sinais de agravamento. Todos os municípios estão prontos para atenderem de forma correta esses pacientes, pois realizamos inúmeras capacitações e o Ministério da Saúde distribuiu recursos necessários para o combate à doença em todos as cidades do Brasil”, garante Inácio Lima.
Mapa da doença
Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde. De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 3.049 até 3.105 casos por 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.
Dados no Piauí
O último boletim finalizado pela Sesapi aponta que o Estado conseguiu reduzir a dengue em quase 70%. De 1º de janeiro a 03 de maio, o Piauí contabilizava em 2012 um total de 8.018 casos, sendo que, neste mesmo período de 2013, a redução marca um total de 2.418 casos. “A novidade dessa redução é que a doença apresenta aqui um fenômeno raro, pois as condições climáticas, o meio ambiente contaminado e a falta de consciência dos proprietários de domicílios, permanecem tudo da mesma forma, por outro lado, trabalhamos com a hipótese que o vetor da doença possa estar se enfraquecendo. Tudo isso ainda estamos tentando detectar para saber a real consequência dessa redução”, avalia o coordenador da Vigilância Ambiental, Inácio Lima.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), realizou, na manhã desta quarta-feira, 08, uma Oficina Estadual para discussão dos Indicadores do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). O evento aconteceu durante toda manhã no auditório da IV Coordenação Regional de Saúde.
Participaram do encontro, o apoiador do Ministério da Saúde, Regis Cunha; a gerente de Atenção Básica da SESAPI, Cassandra Costa; coordenadora de Gestão da Atenção Básica, Luciana Sena; coordenadores e técnicos das Regionais de Saúde; dentre outros.
Durante o evento, o apoiador institucional do MS, Regis Cunha, falou da importância dos participantes compreenderem o projeto de fortalecimento da qualidade da atenção nos municípios de suas regiões e da importância de realizarem o diagnóstico da gestão da qualidade, identificando as situações, problemas e, a partir desse diagnóstico, elaborarem uma matriz de intervenção.
Segundo Regis, “a proposta do PMAQ é garantir a universalidade e o acesso dos usuários à saúde, por meio dos cuidados primários, otimizando a promoção, a prevenção, assistência e reabilitação com foco na comunidade, propondo a redução das desigualdades”.
A gerente de Atenção Básica da SESAPI, Cassandra Costa, falou sobre a iniciativa de reunir os municípios que têm problemas afins, mas experiências diferentes, colocando-os juntos para encontrar soluções. “Acredito que o PMAQ é uma ação muito efetiva e resolutiva”, declarou.
Para a coordenadora da IX Regional de Saúde de Picos, Verônica Lourdes Lima, a capacitação foi importante para aprimorar a atenção primária nos municípios. “Através das oficinas, vamos ter competências para retornar aos nossos municípios e repassar para as equipes, corrigindo deficiências e, com isso, conseguindo uma melhoria na atenção primária. Com o PMAQ, vamos ter instrumentos para avaliar a qualidade das ações”, ressaltou.
Uma vez implantado de forma voluntária pelo município, o PMAQ é avaliado pelo Ministério da Saúde que observa os indicadores e metas que o município deve cumprir. O programa também visa orientar os profissionais da atenção básica no sentido de prestar um atendimento qualificado e humanizado.
Com a adesão, o município recebe um incentivo financeiro, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável, que será transferido fundo a fundo. O apoiador institucional do MS explicou que se trata de mais um incentivo do Governo Federal para que os municípios possam investir na qualidade da atenção básica, promovendo melhorias na estrutura dos locais de atendimento e na formação das equipes de Estratégia de Saúde da Família.