exercicioUm estudo realizado por cientistas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha afirma que exercícios físicos podem ser tão eficientes no combate a doenças cardíacas quanto remédios. O trabalho foi publicado na revista científica British Medical Journal (BMJ). Os cientistas analisaram centenas de testes que envolveram 340 mil pacientes na busca de uma comparação entre o efeito de exercícios físicos e medicamentos.

 

As atividades físicas obtiveram resultados semelhantes aos dos medicamentos para doenças cardíacas. A exceção foram os remédios chamados diuréticos. Estes tiveram melhores resultados do que a atividade física no combate a doenças cardíacas. No caso de derrames, os exercícios tiveram eficácia ainda superior a dos remédios, segundo os pesquisadores.

 

Especialistas alertam que isso não significa que as pessoas devem abandonar o uso de remédios, em prol de exercícios. Eles recomendam que ambos sejam usados ao mesmo tempo no tratamento de doenças.

 

Aumento de receitas

Na Grã-Bretanha, estudos mostram que os adultos não estão se exercitando o suficiente. Apenas um terço da população na Inglaterra acata a recomendação médica de fazer 2,5 horas de exercícios de intensidade moderada por semana - como caminhada rápida e bicicleta.

 

No entanto, o uso de remédios com receita médica está aumentando. Em 2000, a média de receitas médicas por pessoa na Inglaterra era de 11,2. Dez anos depois, a média subiu para 17,7. O levantamento atual foi feito com base em estudos anteriores. Trabalharam na pesquisa cientistas da London School of Economics, Harvard Pilgrim Health Care Institute e Stanford University School of Medicine.

 

 

Para a especialista Amy Thompson, da Associação Cardíaca da Grã-Bretanha, é sabido que os exercícios físicos trazem benefícios à saúde, mas ela ressalta que não há provas definitivas para comprovar a tese de que as atividades podem ser mais eficazes do que remédios em tratamentos. "Remédios são uma parte importantíssima do tratamento de condições cardíacas, e pessoas com receitas médicas devem continuar tomando seus medicamentos", afirma.

 

 

BBCBrasil

Um abundante café da manhã pode ser a chave para engravidar, pelo menos para as mulheres que sofrem com a síndrome de ovário policístico (SOP), segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, divulgados nessa terça-feira, 1º.

 

O estudo, realizado durante 12 semanas no Hospital Wolfson, concluiu que o número de mulheres que ovulam depois de ingerir um café da manhã abundante cresceu consideravelmente, assim como seus níveis de fertilidade.

 

O SOP, também conhecido pelo nome de síndrome de Stein-Leventhal e que afeta entre 6% e 10% das mulheres em idade reprodutiva, é um transtorno endócrino que provoca frequentes desequilíbrios hormonais, o que, como consequência, gera menstruação irregular e resistência à insulina.

 

Durante a pesquisa realizada pela edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth", foram analisados dois grupos de mulheres com um índice de massa corporal saudável (BMI), às quais se administrou uma dieta de 1.800 calorias por dia.

 

Metade delas ingeriram 980 do total das calorias no café da manhã, enquanto a outra metade fez a mesma ingestão no jantar. Entre as primeiras, foi registrada uma diminuição de 8% nos níveis de glicose e na resistência à insulina, assim como uma queda de 50% nos níveis de testosterona. Nas segundas não foi registrada nenhuma alteração, nem química nem hormonal.

 

Segundo a fonte, o primeiro grupo mostrou um aumento significativo no número de mulheres que ovularam e nos índices de fertilidade. "A pesquisa demonstra que é importante o número de calorias que ingerimos por dia, mas o momento que o fazemos também é", disse o professor Oren Froy, da Universidade Hebraica, que dirigiu o estudo.

 

EFE

 

 

Ao desembarcar, na madrugada de hoje, 2, em Brasília, médicos cubanos disseram que o objetivo de sua vinda para o Brasil é humanitária e que pretendem ajudar a melhorar a saúde da população. "Eu acho que trabalhar nas áreas carentes é uma grande experiência para todos nós. É muito lindo ajudar todo o povo que necessita de nossa ajuda, de nosso trabalho", disse a médica Roxana Galliardo. "Minha expectativa é ajudar o povo brasileiro a melhorar sua saúde. Tenho 20 anos de experiência e já trabalhei em outros países, como a Venezuela e o Paraguai, em áreas muito carentes", reforçou Ramon Flore.

 

Marcado para as 22:40h de ontem, 1º, o desembarque de mais de 250 profissionais só ocorreu por volta da 1:00h. Um pequeno grupo aguardou os médicos estrangeiros para dar-lhes boas-vindas, com bandeiras de Cuba e do PT. A médica Lázara López também ressaltou que veio para contribuir. Chegando para receber entre 40% e 50% do total do pagamento de R$ 10 mil repassado pelo governo brasileiro, Lázara não faz comparações entre trabalhar em Cuba ou no Brasil. "Não é questão de ser ou não vantajoso para nós. Nós só fazemos isso por solidariedade".

 

Até o fim da semana, 2 mil médicos cubanos terão chegado ao Brasil. Na segunda-feira, 7, esses profissionais iniciarão um curso com duração de três semanas, com aulas de saúde pública e língua portuguesa. Além dos 2 mil cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Programa Mais Médicos iniciam o curso na próxima segunda-feira. As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte. Em seguida, eles seguirão para os municípios em que vão atuar.

 

 

Na primeira fase do Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o fim do ano, 4 mil médicos cubanos. Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e, por isso, não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior). Eles terão um registro provisório válido por três anos e apenas para o local designado pelo programa.

 

 

Agenciabrasil

cintoapertadoUsar um acessório apertado na região do abdômen pode ter consequências mais sérias do que o desconforto. Segundo pesquisadores das universidades de Glasgow e Strathclyde, ambas na Escócia, o cinto poderia provocar câncer de garganta. As informações são do Daily Mail.

 

O motivo seria a pressão na região da barriga, o que causaria refluxo, levando o ácido estomacal até a garganta.

 

O levantamento foi feito com 24 voluntários que não tinham histórico de problemas de refluxo e que engoliram um dispositivo para medir os efeitos do uso do cinto. Os pesquisadores identificaram que com o acessório eram maiores os riscos de refluxo e que pessoas obesas eram as mais propensas a apresentar o problema.

 

O professor Kenneth McColl, da Universidade de Glasgow, explicou que as regiões do esôfago e da garganta são danificadas pela passagem do ácido e que o câncer na área é um dos que se espalha mais facilmente. O primeiro sintoma pode ser dificuldade para engolir.

 

 

Ponto a ponto ideias