A Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) está implantando e organizando a Central de Regulação de leitos no Estado. Na manhã desta sexta-feira, 4, diretores de hospitais de referência, o secretário estadual da Saúde, Ernani Maia, e secretário municipal de Saúde, Noé Fortes, participaram de reunião no auditório do Hospital Getúlio Vargas para definir como vai funcionar a regulação dos leitos no Estado.

 

Ernani Maia disse que o objetivo é garantir o atendimento a todo cidadão que precisar de um leito em qualquer hospital da rede SUS. “Isso será possível com a organização do Sistema e a regulação do atendimento por nível hierárquico”, explica o secretário.

 

 

Para o consultor da regulação do Ministério da Saúde, Cláudio Duarte, a Regulação permite garantir  o acesso dos pacientes mais organizado e com eficiência. “A regulação dos leitos vai hierarquizar a complexidade do atendimento e permitir que o usuário seja atendido de forma mais ágil dentro de suas reais necessidades”, explica.

 

A diretora da Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara), Patrícia Batista, a regulação vai acontecer em três níveis: leitos de urgência e emergência, de UTI e leitos de retaguarda. Ela explica que cada hospital de referência vai contar com um Núcleo Interno de Regulação que vai ser responsável em controlar o fluxo de pacientes e gerenciar as informações em cada Unidade e a central de regulação do Estado vai permitir o gerenciamento de todos os leitos estaduais.

 

 

“A Central vai contar  com 14 médicos reguladores e dentro de 60 dias vai está funcionando”, afirma Patrícia Batista.

 

govpi

Que atividade física é importante e faz bem, todo mundo sabe. No entanto, para adquirir ainda mais benefícios, é preciso buscar exercícios mais completos, que trabalhem todo o corpo e desenvolvam a resistência aeróbia e anaeróbia, o equilíbrio, a força e a potência muscular e a flexibilidade. Os exercícios funcionais, por exemplo, têm movimentos mais complexos e, por isso, o risco de lesões é muito maior, como alertou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira, 4.

 

De acordo com o médico, é preciso prestar muita atenção na hora de realizar os movimentos de exercícios complexos para evitar danos às articulações, principalmente dos ombros, quadris, coluna e joelhos. Em alguns casos, a pessoa até consegue levantar determinado peso, mas se for uma carga muito grande, ela pode não conseguir executar o movimento com perfeição e acaba se machucando.

 

Por isso, é importante começar progressivamente nessas atividades – de acordo com o médico, para conseguir fazer um exercício complexo, é necessário muito treino para melhorar a coordenação motora e muscular e também o equilíbrio. Esses requisitos são essenciais para quem quer praticar os exercícios funcionais de maneira correta, sem sobrecarregar o corpo.

 

Vale lembrar, porém, que não são só os funcionais que trazem todos esses benefícios. Diversificar a atividade física, inclusive, é um meio de adquirir cada vez mais ganhos cardiovasculares, respiratórios e musculares, como é o caso do grupo de esportistas mostrados na reportagem da Natália Ariede.

 

Eles se juntam no Parque do Ibirapuera em São Paulo para praticar uma junção de vários esportes – combinam técnicas de respiração e consciência corporal do yoga a exercícios funcionais, boxe e corrida, por exemplo. Cada membro leva um pouco do seu conhecimento para o treinamento que dura uma hora e envolve ainda meditação e alongamentos, além de trazer também os benefícios da atividade ao ar livre.

 

Outra atividade que também reúne diversas vantagens é o pole dance – segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, o pole dance exige muita contração isométrica, equilíbrio, flexibilidade, força, resistência e orientação especial. Com o tempo, quem pratica acaba tendo muitos benefícios cardiovasculares, hormonais e musculares, especialmente na região do abdômen, como mostraram as praticantes na reportagem da Natália Ariede.

 

Porém, assim como no caso dos exercícios funcionais, o pole dance também tem riscos e pode causar traumas, quedas, batidas, entorses e lesões na coluna lombar e cervical. Por isso, pessoas com problemas de coluna ou labirintite, por exemplo, devem procurar outras formas de exercício.

 

O Bem Estar desta sexta-feira, 4, mostrou também uma atividade aeróbia de salto feita com uma espécie de patins. De Fortaleza, a repórter Eveline Frota mostrou que esse exercício, que trabalha principalmente os músculos da coxa e quadril, vem ganhando cada vez mais adeptos. Além disso, promove força e potência muscular e ajuda ainda na perda de gordura.

 

Para quem não tem a possibilidade de realizar nenhuma dessas atividades, a terapeuta corporal e bailarina Mônica Monteiro deu dicas de alguns exercícios que também estimulam diferentes músculos do corpo e trabalham o equilíbrio, a coordenação motora e a consciência corporal. Confira abaixo:

 

1. Com uma escovinha de bebê ou de dentes, por exemplo, escove a musculatura do rosto e do corpo para estimular as fibras musculares e suavizar linhas de expressão e a tensão.

 

2. Utilize bolinhas irregulares que são encontradas em lojas de material esportivo e quicam em direções inesperadas. Como essas bolinhas nunca voltam para a pessoa, o exercício exige que ela se desloque rapidamente em diversos planos e no espaço. Com isso, esses movimentos, além de serem divertidos, estimulam o reflexo, aumentam a agilidade e despertam o sistema motor.

 

3. Para aliviar a articulação do ombro, segure uma laranja com uma mão esticada e, com a outra, segure o ombro. Com a mão esticada, faça o movimento do "8".

 

 

4. Coloque um livro no chão, suba em cima dele apenas com a ponta dos pés e mantenha o equilíbrio olhando sempre à frente.

 

 

G1

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) vai convocar nesta sexta-feira, 04, uma paralisação nacional da categoria para segunda e terça-feira da semana que vem em oposição ao projeto do programa Mais Médicos que foi aprovado na terça-feira, 01, no Congresso.

 

 

Para a associação, que representa 53 sindicatos, o texto modificado na Casa prejudica ainda mais os profissionais. O ponto mais polêmico é o que define que o registro médico seja concedido pelo Ministério da Saúde - e não mais pelos conselhos regionais de medicina, como é hoje. Outra crítica é à prorrogação do programa, de três para quatro anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

Estadão 

dordedentebebeNada mais aflitivo do que não saber o que a criança está sentindo. Quando ela ainda não fala, o choro acaba sendo o meio de expressão dos filhos para os pais. Choro de fome, choro de sono, choro de cólica. Mas é preciso aprender a distinguir se a reação da criança indica um incômodo, manha ou se é dor.

 

O choro é a principal manifestação de dor em crianças, apesar da sua intensidade nem sempre corresponder à intensidade da dor. É preciso prestar atenção a outras alterações, tanto físicas quanto de comportamento.  Observar o sono, o apetite e até os interesses de lazer. “Se a criança não está dormindo bem, diminuiu o apetite e se recusa a brincar, por exemplo, é hora de ligar para o pediatra”, diz a cirurgiã-dentista, Adriana Lira Ortega, professora da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO) da FOUSP.

 

Dentes à vista

Uma fase que, normalmente, os cuidadores da criança enfrentarão certa dificuldade é quando os dentinhos começam a nascer, entre seis meses e um ano de idade. A sensação pode ser desconfortável e o bebê apresenta irritabilidade. “Mordedores com gel são uma ótima opção e podem ser oferecidos gelados, alguns profissionais também recomendam uso de analgésicos”, afirma.

 

O buraco é mais embaixo

A dor é um aviso do organismo de que algo fora dos padrões normais está acontecendo. O que pode ser um sinal de alerta são outros sintomas que fazem parte do quadro da criança. “Caso a dor esteja fazendo parte de um quadro infeccioso agudo, a criança pode apresentar febre e edema (inchaço) próximo do dente, perda de apetite, bem como sintomas psicológicos como irritação e ansiedade”, diz Ortega.

 

Segundo o pediatra Rogério Morando, do Hospital e Maternidade São Luiz, quando o problema do bebê está na boca, um sintoma evidente é a salivação excessiva na presença de algum fator que agrida a mucosa oral e/ ou dentes.

 

Em crianças que já têm os dentes, a dor também pode indicar cárie ou outras doenças bucais. “Devemos nos lembrar da cárie de mamadeira, situação em que ocorre a evolução para um processo de cárie devido a ingestão de leite noturno, não seguida de escovação adequada”, diz Morando.

 

Quando este é o caso, a melhor saída é levá-lo ao odontopediatra que aliviará os sintomas com procedimentos no consultório. “Os analgésicos que a criança toma rotineiramente podem não fazer efeito frente a uma dor de dente, o tratamento dentário é indispensável uma vez que nenhum medicamento sozinho é capaz de resolver o problema desse tipo”, afirma Adriana.

 

Evite esse problema

Quanto antes os pais levarem os bebês ao odontopediatra, melhor. O profissional fará um trabalho de prevenção, além de orientar os pais quanto ao cuidado oral dos pequenos. Cada fase da dentição exige cuidados especiais, e até os dentes de leite têm papel fundamental para o desenvolvimento da criança.  

 

 

Terra