A privação de sono não traz benefícios ao corpo, mas passar muito tempo na cama também não. Um estudo feito com mais de 50 mil pessoas pela Academia Americana de Medicina do Sono mostra que dormir muito aumenta chances de desenvolvimento de doenças.
Segundo a pesquisa, o hábito ainda traria problemas psicológicos. Enquanto repousar menos do que seis horas por noite aumenta chances de doenças cardíacas, derrames, diabetes, obesidade e doenças mentais, existem ainda riscos maiores para os dorminhocos, que descansam cerca de 10 ou mais horas por dia, segundo os dados publicados pelo Daily Mail.
"Um estilo de vida equilibrado e saudável não se limita à dieta e atividade física, quando e como se dorme é tão importante como o que se come", disse o médico Safwan Badr. O especialista em sono recomenda de sete a nove horas de sono por noite.
Ele ainda explicou que problemas durante o sono como, apneia e insônia, podem indicar a presença de doenças crônicas, que devem ser investigadas. Para chegar aos dados, foram analisadas fichas médicas de pessoas com mais de 45 anos e encontradas principalmente relações entre a privação de sono, doenças psicológicas e obesidade.
Um medicamento normalmente usado contra pressão alta pode ajudar a combater o câncer ao abrir os vasos sanguíneos em tumores sólidos, segundo um novo estudo. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, usada em conjunto com drogas convencionais de combate ao câncer, o medicamento losartan poderia elevar a expectativa de vida dos pacientes.
Após testar a técnica com sucesso em camundongos, os pesquisadores pretendem agora dar losartan a pacientes com câncer no pâncreas para ver se conseguem o mesmo resultado no combate a tumores de tratamento difícil.
Atualmente, só 5% dos pacientes com câncer no pâncreas sobrevivem mais de cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque somente um em cada dez pacientes com a doença tem um tumor capaz de ser operado.
Voluntários
Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estão atualmente recrutando pacientes voluntários com tumores no pâncreas que não podem ser operados para testar a nova combinação de quimioterapia com losartan. O tratamento não deve ser capaz de curá-los, mas os pesquisadores acreditam que a técnica poderia dar a eles mais meses ou anos a mais de vida.
O losartan vem sendo usado há mais de uma década como um medicamento seguro para tratar pressão alta. Ele age relaxando ou dilatando os vasos sanguíneos para que possam suportar um fluxo maior de sangue, baixando a pressão.
A equipe de pesquisadores de Massachusetts descobriu que o medicamento era benéfico em camundongos com câncer de mama ou no pâncreas. Ele melhora o fluxo sanguíneo dentro e no entorno dos tumores, permitindo que uma quantidade maior das drogas de quimioterapia atinjam seu alvo.
Começa nessa sexta-feira, 4, a pré-seleção dos candidatos a cirurgias na área da pediatria. As ações na área da saúde é uma parceria da Secretaria de Saúde local, que tem o comando do médico Bigman Barbosa, e o órgão no Estado, foi o que lembrou numa entrevista o diretor do Hospital de Floriano, médico Pedro Atem.
Isso é para contemplar as cirurgias em crianças de 0 a 13 anos, pois em Floriano nos tem os cirurgiões, anestesistas, mas nessa área da cirurgias pediatra ela é um pouco relevante, disse o profissional em saúde Pedro Atem, colocando que o foco é contemplar a cidade a através da força do Sistema Único de saúde.
As pessoas que tem criança na faixa etária de idade anunciada que procure o Hospital para agendar o seu atendimento, enfatiza o diretor. O mutirão das cirurgias vai atender ainda pacientes das cidades de Nazaré do Piauí, Guadalupe, Jerumenha, São Francisco, Flores, Francisco Ayres e o agendamento pode ser por meio do telefone.
Uma equipe do Hospital Lucídio Portela de Teresina estará presente, disse ele, e esses profissionais devem se unir nas ações com médicos de Floriano.
O diretor da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) Elano Figueiredo pediu exoneração do cargo nesta quinta-feira, 3, após a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendar sua destituição. O processo foi aberto com base em reportagem do jornal o Estado de S.Paulo que revelou, no dia 3 de agosto, um dia depois de ele tomar posse, que ele omitiu do currículo público a informação sobre ter trabalhado para a operadora de saúde Hapvida.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou na última segunda-feira, 12, o Guia Prático sobre Planos de Saúde para esclarecer dúvidas dos beneficiários ou de quem deseja contratar uma operadora pela primeira vez. O guia será distribuído em eventos organizados por Procons e pela agência em todo o país Leia mais Reprodução
O currículo foi encaminhado pela Presidência da República ao Senado no processo de sabatina e é uma das referências dos senadores para avaliação do nome. A revelação do jornal provocou uma série de manifestações de órgãos de defesa do consumidor que pediram a saída de Elano. É a primeira vez que um diretor da ANS deixa o cargo sob questionamentos éticos.
O jornal também revelou que Elano assinou dezenas de ações em defesa da Hapvida, quando trabalhou para a empresa com carteira assinada, contra a ANS. Ele havia justificado que não incluiu o trabalho para a operadora porque apenas advogou para a empresa, mas o jornal revelou que ele foi diretor, com carteira assinada.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 3, Elano afirma que a decisão da Comissão de Ética foi "equivocada" e que não apontou conflito de interesse, mesmo assim pediu sua destituição. A comissão ainda não divulgou oficialmente sua determinação. O pedido de análise do caso pela comissão foi determinado pela presidente Dilma Rousseff logo após a revelação do fato pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Veja a seguir, a nota do diretor:
"Elano Rodrigues de Figueiredo, brasileiro, casado, inscrito no RG sob o n. 90001031045 - SSP/CE, com endereço atual na Av. Augusto Severo, 84, Bairro Glória, Rio de Janeiro/RJ, vem muito respeitosamente expor e requerer o seguinte:
1. Fui nomeado, por Vossa Excelência, Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, cargo no qual tomei posse em 02/08/2013.
2. Na data de hoje, a Comissão de Ética dessa Digna Presidência da República entendeu, equivocadamente, que deveria recomendar a minha destituição do cargo em alusão, ainda que reconhecendo não haver conflito de interesses na minha situação.
3. Com isto, mesmo convicto de que não pratiquei nenhuma irregularidade, seja ética, moral ou legal, penso que o referido pronunciamento torna insustentável a continuidade do cumprimento do meu mandato.
4. Sirvo-me da presente, portanto, para agradecer a confiança depositada mas, diante do fato, renunciar ao mandato que me foi conferido por Vossa Excelência, pedindo que determine as providências legais cabíveis. Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2013.