Farinha de trigo, aveia, centeio, milho, mandioca: todas elas possuem valores calóricos e de carboidratos muito semelhantes, mas têm diferenças na quantidade de fibras. No Bem Estar desta quinta-feira, 10, a nutricionista Ana Maria Lottenberg e a engenheira agrônoma e pesquisadora Eliana Guarienti explicaram os benefícios e diferenças entre esses alimentos.

 

Além de ser rica em fibras, ferro, cálcio e potássio, vale lembrar que a farinha é um carboidrato e, por isso, o ideal é não exagerar. Evitar esse excesso é especialmente difícil em Salvador, onde a farinha é a grande preferência dos moradores – a Bahia é o estado que mais consome e um dos grandes produtores do alimento no país, como mostrou a reportagem do Mauro Anchieta (confira no vídeo). Para os baianos, a farinha de mandioca é uma das preferidas e é boa contra o colesterol, como mostraram as especialistas.

 

De acordo com os especialistas, as farinhas integrais são as que têm mais fibras e, por isso, são boas para o funcionamento do intestino. Além disso, elas têm também maior quantidade de vitaminas e minerais, além de oferecer à receita maior valor nutricional se comparada à refinada. As farinhas de centeio, por outro lado, são boas para diabéticos porque ajudam na absorção mais lenta da glicose no sangue, como explicou a nutricionista Ana Maria Lottenberg.

 

Já a farinha de aveia pode ser usada para fabricar pães, mas sempre associada à farinha de trigo porque não tem quantidade suficiente de glúten para deixar a massa macia. Por isso, geralmente a mais usada em receitas é a farinha de trigo branca, com maior quantidade de glúten. Um pão feito só com farinha de centeio ou aveia, por exemplo, ficaria duro, com pouco volume e com gosto ruim para o paladar da maioria dos brasileiros.

 

Há ainda a farinha de milho, boa para prevenir anemia e também para mulheres grávidas porque têm ácido fólico, que ajuda na formação do bebê.

 

Ao contrário da farinha de trigo branca, a de milho não tem glúten e por isso pode ser utilizada também por pessoas que têm intolerância, como explicou a farmacêutica e bioquímica Edwirges Michelon na reportagem da Renata Costa, de Goiás (confira no vídeo). Para quem tem esse problema, é importante sempre olhar o rótulo dos alimentos que, por lei, deve dizer se tem glúten ou não, como alertou a reportagem da Natália Ariede.

 

A nutricionista Ana Maria Lottenberg ressalta, porém, que o glúten deve ser evitado apenas por pessoas que têm intolerância, que podem ter uma inflamação no intestino, diarreia e outras consequências ruins pela ingestão da substância.

 

 

Para quem não tem a doença celíaca, o glúten não faz mal à saúde e deve fazer parte da alimentação. A nutricionista explicou ainda que a pessoa que tira o glúten do cardápio como uma dieta pode até acabar emagrecendo, mas por ingerir menos carboidratos e menos calorias, mas não por restringir especificamente o glúten.

 

 

G1

Comunicação em Oncologia com Ênfase em Cuidados Paliativos, é esse o tema de um encontro com uma palestra que houve esta semana no Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha. O alvo, foram enfermeiros, médicos e ainda outros servidores do Hospital, foi o que disse a profissional em saúde e palestrante, Ana Karoliny Rosa Martins, que tem formação na área de oncologia.

palestrahrtnflo202013
“A direção do Hospital de Floriano viu a necessidade de receber pacientes com câncer e a gente está aqui para atualizá-los com algumas informações na área de oncologia e tratamento de câncer e os cuidados específicos com esses tipos de pacientes”, disse Ana Karoliny que trabalha como coordenadora da especialização de um Centro Universitário em Teresina e que se deslocou até Floriano para esse contato com profissionais em saúde e acadêmicos.

 


A palestra durou pouco mais de uma  hora e durananakaroliny102013te as explicações houve demonstração de imagens ilustrativas. As pessoas presentes puderam participar com muitas indagações. 

 

 


O diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha, médico Pedro Atem (imagem centto) disse que a idéia da palestra se deu devido a grande incidência da doença na cidade, e dessa forma, teve que buscar mais conhecimentos e experiências na área citada.

 

 

“A idéia é que se possa transformar o Hospital num  órgão que proporcione ajuda às pessoas que sejam  portadoras de câncer e que esses pacientes não precisem sair daqui de Floriano para outros centros, como Teresina, por exemplo, para buscar por tratamento”, disse ele.

 

 

 

 

Da redação

IMAGENS: piauinoticias.com

alimentoscongeladossaudaveisJá ouviu dizer que alimentos congelados não têm tantos nutrientes quantos os frescos? Pois essa afirmação pode estar errada. De acordo com pesquisas realizadas pela organização Leatherhead Food Research e pela Universidade de Chester, ambas da Inglaterra, dois em cada três frutas e legumes congelados apresentam mais vitaminas e antioxidantes que frescos mantidos há três dias na geladeira. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

As equipes realizaram 40 testes para medir os níveis de nutrientes. Constatou-se que a ingestão de produtos frescos é mais saudável, mas nem sempre os itens vendidos como frescos são realmente novos e, com o tempo, acabam perdendo os benefícios. “Nós temos que desconsiderar a opinião equivocada de que comida fresca é sempre melhor para nós do que a comida congelada. Os resultados demonstram que o congelado pode ser nutricionalmente comparável ao produto ‘fresco’”, disse Rachel Burch.

 

Os levantamentos descobriram que brócolis congelados tinham níveis mais elevados de vitamina C, luteína e quatro vezes mais betacaroteno. O fresco, por sua vez, pontuou melhor em polifenóis, que ajudam a prevenir o câncer. Cenouras congeladas tinham três vezes o valor de luteína e o dobro de betacaroteno, além de apresentarem mais vitamina C e polifenóis. Brotos congelados pontuaram mais alto em todas as medições de nutrientes, no entanto o espinafre fresco se saiu melhor que o congelado.

 

Vitamina C e polifenóis eram mais abundantes em mirtilo e feijão verde congelado. O mirtilo congelado também contava com mais antocianinas e polifenois. Os números de framboesas e ervilhas ficaram parecidos nas versões frescas e congeladas. “Diferente dos congelados, a concentração de antioxidantes nos produtos frescos exibiu uma queda durante a refrigeração a níveis abaixo aos observados nos correspondentes congelados. O efeito é mais perceptível em frutas macias”, afirmou Graham Bonwick.

 

 

Os estudos foram financiados pela Associação Britânica de Comida Congelada. “Métodos rápidos e altamente organizados de colheita e congelamento evoluíram com o propósito de minimizar perdas de nutrientes. Em contraste, foi mostrado que a comida fresca pode passar até um mês na cadeia de produtores, atacadistas e varejistas antes que os consumidores tenham acesso. Durante esse tempo, sabemos que a deterioração do produto ocorre, na medida em que eles podem ter valor nutricional inferior ao seu equivalente congelado”, afirmou o diretor-geral da associação, Brian Young.

 

 

Terra

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira que obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, autorização para a retomada da suspensão da venda de planos de saúde que descumprem a legislação e os contratos com os consumidores. O ministro do STJ Felix Fischer considerou que o monitoramento da garantia de atendimento, que resulta nas suspensões, deve ser mantido da forma como é realizado há um ano e meio, pelo interesse público da medida. Com isso, 246 planos de 26 operadoras voltam a ter a comercialização suspensa pela ANS.

 

Confira os planos suspensos

De acordo com a ANS, a decisão se sobrepõe a liminares dos Tribunais Regionais Federais da 2ª Região (Rio de Janeiro) e da 3ª Região (São Paulo), que questionaram nos últimos meses o monitoramento e as suspensões da reguladora. Para avaliar os planos de saúde, a ANS utiliza as reclamações sobre o descumprimento de prazos para a realização de consultas, exames e cirurgias, além de negativas indevidas de cobertura assistencial aos consumidores. Cada ciclo de monitoramento dura três meses e, em casos de reincidência de irregularidades, são aplicadas as suspensões.

 

“A Justiça restabelece a competência da ANS para realizar o monitoramento da garantia de atendimento, como forma de defesa do consumidor. A agência mantém seu compromisso com a regulação do setor de saúde suplementar”, afirmou em nota o diretor-presidente da ANS, André Longo. “Anunciamos, ainda, que estamos constituindo um Grupo Técnico do Monitoramento da Garantia de Atendimento com o objetivo de aprimoramento permanente de nossa metodologia.”

 

O novo grupo técnico do monitoramento da garantia de atendimento será constituído imediatamente com técnicos da ANS, representantes de cada entidade representativa das operadoras de planos de saúde e de defesa dos consumidores.

 

Procurada para comentar a decisão da Justiça, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) limitou-se a dizer, por meio de nota, que estuda, junto ao corpo jurídico da entidade, a possibilidade de recorrer na tentativa de reverter a decisão.

 

Joana Cruz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), considera a medida importante, mas destaca que é preciso mais em termos de fiscalização.

 

- É melhor esse pequeno passo da ANS do que nada. A fiscalização deve ser menos passiva, não ser baseada apenas no que é registrado na ANS. Quase ninguém conhece a ANS. Deveria haver articulação com os Procons e com as defensorias públicas, por exemplo, para ter acesso a outras demandas que não chegam à reguladora - disse Joana.

 

A advogada lamenta, no entanto, a judicialização do tema pelas operadoras, já que trata-se de uma medida preventiva da ANS, com o objetivo de garantir que os clientes não sejam prejudicados.

 

- A suspensão do monitoramento prejudica o consumidor.

 

Reclamações sobre garantia de atendimento sextuplicam

No sexto e último ciclo de monitoramento da garantia de atendimento, anunciado em 20 de agosto e referente ao período entre 19 de março e 18 de junho, havia sido suspensa a venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras. A estes, somaram-se outros 34 planos de cinco operadoras que já estavam com vendas suspensas desde o ciclo anterior e que não sanaram os problemas de atendimento.

 

De março a junho, a ANS recebeu 17.417 reclamações sobre garantia de atendimento, um número seis vezes maior do que no primeiro ciclo, no primeiro trimestre do ano passado, quando começou a ação. As suspensões protegem 4,7 milhões de beneficiários, ou 9,7% do total sob assistência médica no país.

 

Segundo a ANS, o monitoramento da garantia de atendimento é uma medida preventiva, que antecede a aplicação de medidas ainda mais rigorosas. As operadoras que não cumprem os critérios de garantia de atendimento definidos pela ANS estão sujeitas a multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem ter decretado regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento de seus dirigentes.

 

Além disso, desde maio, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar por escrito, em até 48h, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixarem de fornecer a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa, são penalizadas em R$ 30 mil. Em 2012, a negativa de cobertura foi a principal reclamação de usuário, respondendo por 75,7% das 75.916 reclamações recebidas pela reguladora.

 

O globo