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hambUm estudo no periódico Journal of Personality and Social Psychology contradiz a ideia de que, quando estamos sob pressão, somos guiados a hábitos criticados, como comer ou comprar em excesso.

 

Na verdade, somos igualmente propensos a hábitos positivos, como frequentar a academia de ginástica e comer comida saudável. Em resumo, os pesquisadores dizem que o estresse estimula, de fato, hábitos ruins, mas também reforça os bons.

 

Donuts e aveia

 

A equipe do estudo, da Universidade do Sul da Califórnia, observou os comportamentos de 65 estudantes ao longo de dez semanas. O objetivo era estudar a força de vontade em momentos de estresse - no caso, durante o período de provas. Descobriu-se que, quando os estudantes estavam estressados e dormindo menos do que o necessário, eles tendiam a praticar velhos hábitos, como se não tivessem energia o suficiente para fazer coisas novas.

 

Os que costumavam comer guloseimas e donuts de café da manhã comiam ainda mais durante a época de provas; os que eram saudáveis e preferiam comer alimentos à base de aveia também mantinham essa rotina.

 

Os que tinham o hábito de ler diariamente os editoriais dos jornais continuavam a fazê-lo mesmo quando tinham pouco tempo.E frequentadores de academias de ginástica costumavam malhar ainda mais quando submetidos a estresse.

 

Força de vontade

 

"Quando tentamos modificar nosso comportamento, fazemos uma estratégia quanto a nossas motivações e autocontrole", diz Wendy Wood, a professora que liderou o estudo. "Mas, em vez disso, deveríamos pensar em como estabelecer novos hábitos. (Os velhos) persistem quando estamos cansados e não temos energia para exercer o autocontrole."

 

Considerando que todos nós nos estressamos em algum momento, "o foco em controlar o comportamento pode não ser a melhor forma em alcançarmos nossos objetivos. Se você não tem muita força de vontade, nosso estudo mostra que hábitos são muito mais importantes".

 

Para ela, as descobertas têm implicações para pessoas que querem de alguma forma afetar o comportamento de terceiros.

 

"A questão central dos esforços para a modificação de comportamentos deve ser: como formar hábitos saudáveis e produtivos? O que sabemos sobre a formação dos hábitos é que queremos que os comportamentos sejam fáceis de serem executados, para que as pessoas o repitam com frequência e ele se torne parte de sua rotina."

 

 

Uol

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, apresentaram nesta terça-feira, 28, em Brasília, a proposta de ampliação do rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelas operadoras de planos de saúde. Uma das principais propostas é a inclusão de medicamentos orais para tratamento do câncer.

 

As propostas ainda irão para consulta pública. São 80 novos procedimentos, com previsão de inclusão de mais 30, que passarão a vigorar a partir de janeiro de 2014. As mudanças vieram graças às sugestões de um grupo que inclui órgãos de defesa do consumidor, representantes de pacientes e cidadãos.

 

Uma das inclusões propostas é a radioterapia IMRT (Intensidade Modulada de Radioterapia), que poupa células, e restringe áreas que precisam ser preservadas em casos de cabeça e pescoço. Exames pré-transplante, por exemplo, terão preferência para serem realizados dentro dos prazos solicitados pelos médicos.

 

Também foram acrescentados: oito procedimentos odontológicos, exames para doenças autoimunes, oito exames de pet scan (antes eram três), estimulação cerebral profunda, cirurgias por vídeo e ampliação do número de consultas com nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e terapeutas.  Além de 36 medicações que possuem todas as diretrizes técnicas necessárias para o tratamento domiciliar do câncer.

 

"A grande novidade aqui é a incorporação do tratamento oral domiciliar para pacientes com câncer. Isso é fruto da inovação tecnológica para a doença. É muito importante a consulta pública para estimular o debate no congresso e dar visibilidade a essas medidas para a sociedade. Queremos a participação não só de especialistas, mas também da população", ressaltou o ministro.

 

 "A maioria dos tratamentos de câncer é feita pelo SUS. Muitos usuários de planos pagos entram na Justiça para terem o direito de se tratarem gratuitamente", afirmou o ministro. Ele lembrou que muitos dos medicamentos chegam a somar de R$ 15 a 20 mil por mês.

 

Padilha também afirmou que não é correto a operadora não oferecer os medicamentos necessários para o tratamento do câncer. "Chegamos a dialogar com parlamentares no Congresso. Acreditamos que o debate será estimulado".

 

Para André Longo, há um substrato técnico e jurídico para esta mudança. "Levamos as questões às operadores. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) está se adiantando ao consenso de todos os atores envolvidos", disse ele.

 

Os medicamentos inclusos têm 54 indicações contra vários tipos de câncer como próstata, mama, colorretal, leucemia, linfoma, pulmão, rim, estômago e pele. Cada plano deverá estabelecer sua lógica de distribuição dos produtos. Entre as possibilidades estão a distribuição direta, a definição de convênios com farmácias privadas e a criação de mecanismos de reembolso aos pacientes. O plano não poderá limitar a quantidade de medicamentos usada: o paciente terá direito ao volume prescrito por seu médico, enquanto durar seu tratamento.

 

 

Uol

sono2852013Ter dificuldade para pegar no sono ou ter um sono superficial são problemas muito comuns no dia a dia dos brasileiros - segundo a neurologista e especialista em medicina do sono Andrea Bacelar, mais de 60% da população têm alguma queixa sobre o sono. Caso essa falta de sono persista, a pessoa pode até mesmo desenvolver um quadro de depressão, como explicou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta terça-feira, 28. Porém, o uso de remédios para dormir não é a melhor solução porque, no caso dos tarja preta, por exemplo, o paciente pode se viciar e ficar dependente ou até ter efeitos colaterais - por isso, é preciso primeiro tentar meios alternativos para dormir melhor ou procurar um médico para orientar o melhor tratamento.

 

Como o sono é frágil, é importante evitar tudo que possa prejudicá-lo antes de dormir, como comer muito, tomar estimulantes como café ou até mesmo praticar algum tipo de exercício físico. Depois, ao se deitar, a dica da neurologista é diminuir o barulho e baixar a luz do quarto para deixar o ambiente adequado para uma boa noite de sono. Além disso, ter um caderno ao lado da cama faz bem para anotar as preocupações do dia seguinte e esvaziar a mente.

 

Em relação aos medicamentos para dormir, eles não devem nem estar no quarto para não ter o risco de utilizá-los. Eliminá-los faz parte dessa "higiene" do sono proposta pela médica, mas não é tão simples quanto parece. Para o aposentado Fernando Aparecido Maia da Cunha, que mora em Piedade dos Gerais, em Minas Gerais, já são 10 anos de uso contínuo de tranquilizante para dormir - se ficar sem, ele começa a ficar nervoso, agitado e até mesmo tem falta de ar.

 

É o mesmo que acontece com a dona de casa Maria da Consolação Oliveira, que recorre aos medicamentos para não passar a noite em claro. De acordo com a farmacêutica Simone Kelly Cordeiro, o ideal seria que os pacientes tomassem o remédio apenas em situações de crise e não de maneira prolongada para evitar a dependência. Segundo a enfermeira Maria Juliana de Santana, quem usa o medicamento por mais de 4 meses já pode se considerar dependente, como mostrou a reportagem da Fabiana Almeida.

 

O principal risco, como alertou o psiquiatra Daniel Barros, é em relação aos remédios de tarja preta, que são os que causam essa dependência. Os medicamentos com tarja vermelha geralmente não viciam, mas ainda assim não devem ser usados em excesso.

 

Há ainda a opção dos produtos fitoterápicos, usados pelo professor Arthur de Assis Ferreira e sua mãe, Geni Aparecida de Assis, como mostrou a reportagem de Paulo Gonçalves, em Campinas. Para pegar no sono, eles começaram a tomar um remédio fitoterápico indicado para insônia, ansiedade e irritabilidade. De acordo com a bula, esse produto não causa dependência e, por isso, não precisa de receita médica para ser comercializado. Porém, o resultado não foi o melhor para Arthur e Geni - eles ficaram menos ansiosos e irritados, mas a insônia não passou.

 

Ao contrário dos fitoterápicos, que não causam efeitos colaterais, os benzoadizepínicos, se usados de forma contínua por mais de um mês, podem gerar consequências sérias, como déficit cognitivo, tonturas, quedas e até mesmo alterações de memória, principalmente em idosos - por isso, esses medicamentos têm tarja preta.

 

No caso dos mais velhos, que têm o sono pior por causa do envelhecimento, a dica é a mesma: sempre tentar meios alternativos antes de recorrer a remédios para pegar no sono.  Entre esses meios, está a "higiene" do sono, proposta pela neurologista Andrea Bacelar, a regularização do horário para deitar e até mesmo banhos mornos ou massagens antes de dormir.

 

Dieta nostra

Há um mês, o analista de sistemas Rodrigo, de 27 anos, tinha uma alimentação nada saudável. Como consequência, seu colesterol estava lá no alto e a barriga não estava das menores. Para ajudá-lo a mudar os hábitos, o Bem Estar propôs uma dieta baseada na dieta mediterrânea e o Rodrigo logo começou a perceber os resultados no seu dia a dia. No programa desta terça-feira (28), ele mostrou uma das refeições que aprendeu durante esse desafio. Confira abaixo como prepará-la:

 

Cardárpio

Para a salada: folhas, tomate, molho à base de azeite, iogurte destanado

Sardinha: temperar com pimenta do reino, azeite, pimentão e sal e deixar no forno por uma hora.

Arroz integral

Beringela: refogue em uma panela, com azeite, cebola e alho. Quando começar a amolecer, coloque tomate picado e incremente com nozes ou uva passa, se quiser.

 

Uma fruta para a sobremesa

 

G1

crianç gordaBebês nascidos por cesariana têm quase duas vezes mais risco de se tornarem crianças e adolescentes obesos, de acordo com um novo estudo. Depois de examinar os registros de mais de 10 mil crianças britânicas, os pesquisadores descobriram que crianças de 11 anos que haviam nascido por cesárea eram 83% mais propensos a ter excesso de peso em comparação às crianças que nasceram por parto normal. Os resultados do estudo, divulgado pelo jornal Daily Mail, confirmam pesquisas anteriores que também indicaram uma ligação entre cesarianas e obesidade infantil.

 

Os investigadores acreditam que durante o parto normal os bebês são expostos a bactérias que ajudam a regular o metabolismo posteriormente. A pesquisa sugere que a epidemia atual de obesidade poderia ter sido impulsionada em parte pelo aumento da taxa de cesarianas. Na Inglaterra, por exemplo, um a cada quatro nascimentos são por meio desse tipo de parto, totalizando mais de 160 mil por ano. 

Preocupações com a saúde podem determinar que esse seja o parto escolhido, mas muitas vezes essa opção é feita sem nenhuma razão médica. "Pode também haver consequências a longo prazo para as crianças que ainda não conhecem", disse a pesquisadora Jan Blustein, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.

 

A médica não considera o risco de obesidade um fator determinante no momento da escolha do parto, que deve ser feita com base em questões médicas. No entanto, Jan alerta que aquelas que optam pela cesariana "devem saber sobre esses riscos".

 

Para o estudo a equipe analisou dados de uma grade investigação sobre desenvolvimento infantil chamada Avon Longitudinal Study of Parents and Children. Este levantamento acompanhou a longo prazo cerca de 14 mil crianças nascidas na década de 1990.

​Pouco mais de 9% dos bebês participantes do estudo nasceram por cesariana e tinham, em média, 56 gramas mais leves do que aqueles nascidos por parto normal. No entanto, com seis meses de vida o grupo da cesariana já estava mais pesados do que os nascidos naturalmente, mesmo levando-se em consideração outros fatores como o peso da mãe e a amamentação.

 

O risco de obesidade foi particularmente acentuado entre crianças nascidas de mães com excesso de peso, segundo os pesquisadores. No total, um terço das crianças estava acima do peso aos três anos, enquanto aos sete e aos 15 anos havia 17% de chance de serem crianças obesas.

 

A pesquisa, publicada no International Journal of Obesity, também destacou os riscos da cesariana para as mulheres, incluindo aumento da chance de lesões intestinais ou na bexiga, bem como futuras complicações na gravidez. Segundo Jan, uma razão para a ligação entre obesidade e esse tipo de parto poderia realmente estar ligada a exposição a bactérias benéficas sendo que adultos obesos tendem a ter essas bactérias boas em menos quantidade em seu trato digestivo e possuem altos níveis de bactérias ruins, fazendo com que queimem menos calorias acumulando gordura.

 

 

Outros estudos mostram ainda que mulheres obesas são mais propensas a precisar de uma cesariana e tendem a ter filhos que no futuro sofrerão como sobrepeso. Isso levanta a possibilidade de que essas crianças seriam mais pesadas de qualquer maneira. "O excesso de peso é um fator de risco para cesariana, a questão é tentar descobrir se isso é real ou apenas uma questão de escolha", ressaltou a médica.

 

Terra

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