Um “Viagra feminino" pode estar à venda em breve. A empresa britânica Orlibid desenvolveu uma pílula que pode aumentar a libido das mulheres e ainda ajudar a emagrecer. Os dados são do jornal Daily Mail.
A droga ORL101 é uma versão sintética da melatonina, hormônio normalmente associado aos distúrbios do sono e que age no cérebro. A melatonina também tem ligação com libido e apetite, e as empresas farmacêuticas já conheciam o seu efeito, mas estavam com dificuldades para encontrar uma maneira de colocá-la em uma pílula.
Ingeridos 15 minutos antes do sexo, os comprimidos poderiam aumentar a libido da mulher durante mais de duas horas. Estudos sobre uma injeção com fórmula semelhante mostraram que o produto levou as mulheres à satisfação sexual com mais frequência. A empresa pretende realizar três pesquisas para medir os efeitos sobre elas e, se os resultados forem positivos, o produto poderia estar à venda no Reino Unido até o fim de 2015.
A equipe acredita que a nova fórmula em comprimido é mais conveniente e tem menos efeitos colaterais do que a em injeção. O produto pode causar náuseas e é importante checar se não é viciante, apesar de acreditarem que as pacientes vão precisar de menos comprimidos conforme o tratamento for progredindo.
Também promete aumentar a libido sem sobrecarregá-la. “Vai ser para todos, desde a disfunção sexual feminina, que destrói relações, a aquelas que querem apenas apimentar a vida sexual”, disse Mike Wyllie, um dos cientistas da equipe que criou o Viagra e que está assessorando a Orlibid.
A empresa também vai investigar se a fórmula pode ajudar homens impotentes, já que age no cérebro. O preço ainda não foi decidido, mas é provável que custe até £ 12 (cerca de R$ 47) por comprimido, valor do Viagra quando foi lançado.
A terapeuta sexual Paula Hall acredita que a novidade não vai poder corrigir baixa libido relacionada a estresse, ansiedade e problemas no relacionamento. John Dean, ex-presidente da Sociedade Internacional de Medicina Sexual, disse que a droga poderia auxiliar quando não houvesse causas médicas ou psicológicas.
A melatonina é usada também para regular o relógio biológico e é muito indicado para quem tem distúrbios do sono. Como atua no metabolismo, entre outras propriedades, também age na perda de peso. Testes feitos em cobaias na Universidade de Granada, na Espanha, mostraram diminuições consideráveis de peso aos animais submetidos à ingestão da substância. Pesquisa da Università Politecnica delle Marche, na Itália, descobriram que a melatonina ativa as moléculas envolvidas na supressão do apetite.
Terra
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