As mulheres que entram na menopausa geralmente reclamam que se tornam mais esquecidas e uma conferência internacional descobriu que a concentração, memória e habilidade em fazer tarefas diminuem em até 40% após o término do ciclo menstrual. Ao menos quatro em cada 10 mulheres podem ser afetadas, e muitas sentem dificuldade no trabalho e em manter a rotina. As informações são do Daily Mail.
Os pesquisadores também disseram que as mulheres mais jovens devem encontrar dificuldade de concentração em certo período do mês, causada pela alteração hormonal. Estudos mostram que as habilidades são melhores quando o nível do hormônio estrogênio está elevado, logo antes da ovulação.
Segundo a professora Martha Hickey, especialista em obstetrícia e ginecologia da universidade de Melbourne, existem evidências até da perda de capacidade em aprender devido aos hormônios. Ela afirmou à Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva em Boston que existem várias causas, incluindo a queda do hormônio estrogênio e a falta de sono. Exames em mulheres na menopausa mostraram mudanças nas duas áreas.
O estudo avaliou 12.450 mulheres nos Estados Unidos em 2001 e descobriu que 40% tinham problemas de memória após a menopausa. Outra pesquisa avaliou 16 mil mulheres e concluiu que uma em cada quatro das entrevistadas sofria do problema.
A poluição do ar passou a ser classificada como fator cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informou a entidade nesta quinta-feira, 17. Segundo a organização, a poluição está relacionada principalmente ao câncer de pulmão, mas também há provas de que eleva o risco de câncer na bexiga. “O ar que respiramos se tornou poluído pela mistura de substâncias causadores de câncer. Nós sabemos que a poluição do ar não somente é um grande fator de risco para a saúde em geral, mas também a principal causa ambiental de mortes por câncer”, disse Kurt Straif, chefe da seção da OMS responsável pela classificação dos cancerígenos.
A OMS rotulou a poluição atmosférica como um dos cancerígenos do grupo 1, que engloba as principais substâncias que representam um risco para a doença, como fumaça do tabaco e radiação ultravioleta. Embora os níveis de poluição possam variar de um país para o outro, a OMS considera que a nova classificação vale para todas as regiões do mundo.
Avaliação — A decisão da OMS de classificar a poluição como fator cancerígeno foi tomada após a revisão de uma série de dados sobre o assunto. “Nossa tarefa foi avaliar o ar que todo mundo respira, e não focar somente em poluentes específicos. Os resultados dos estudos revisados apontam para a mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão é significativamente aumentado com a exposição à poluição”, disse Dana Loomis, vice-chefe da seção.
De acordo com a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês), que faz parte da OMS, a poluição causou 223.000 mortes por câncer de pulmão em todo o mundo em 2010. “Há maneiras eficazes de reduzir a poluição do ar, e esse relatório deve enviar um forte sinal à comunidade internacional para que medidas sejam tomadas”, diz Christopher Wild, diretor da IARC.
Caldinho e sopa de feijão, de legumes, de carne, de frango ou peixe: qual você prefere? As opções são tantas e tão diferentes, mas todas trazem benefícios importantes para a saúde. No Bem Estar desta quinta-feira, 17, a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Evie Mandelbaum explicaram as propriedades desses alimentos e como prepará-los e consumi-los.
Quando acrescidos de certos nutrientes, os caldos podem ajudar até mesmo a prevenir alguns problemas de saúde e acelerar o tratamento de doenças. As canjas com açafrão, por exemplo, ajudam a combater o envelhecimento precoce e o colesterol alto; já as cebolas usadas para reforçar o caldo de feijão ajudam ainda na prevenção do Mal de Alzheimer e Parkinson e doenças relacionadas ao sistema cardiovascular.
Rápidos e práticos de serem feitos, os caldos podem ser consumidos antes de uma refeição, para aliviar a fome, ou como tempero de alguns alimentos, como arroz, feijão e carnes, por exemplo. Se houver pedaços maiores de carne, frango, peixe, legumes e vegetais, no entanto, ele vira uma sopa, que é preparada para o consumo direto e não como tempero ou base de um prato. Os caldos podem ser congelados por até 3 meses ou guardados na geladeira por até 2 dias e, se forem feitos em casa, não têm sódio e gordura e têm poucas calorias, como lembrou a nutricionista Evie Mandelbaum.
De acordo com a especialista, os caldos devem ser preparados sempre em uma panela grande e nunca na panela de pressão já que o objetivo é cozinhar os ingredientes lentamente para que o sabor fique na água. Depois de preparados e quando estiverem frios, eles podem ser colocados em copos ou sacos plásticos – na hora de usá-los, no entanto, não é preciso descongelá-los, apenas colocá-los diretamente na panela.
Confira abaixo como preparar as receitas:
Caldos de carne, legumes ou frango
Ingredientes:
1 chuchu
1 abobrinha
1 cenoura
1 talo inteiro de salsão
1/4 do maço de diu
1 cebola inteira com cascas (se não for bater no liquidificador)
1 dente de alho (se for dourar)
3 litros de água
*Para o caldo de carne, prefira as magras, com pouca gordura
*Para o caldo de frango, use o peito ou a sobrecoxa sem pele. Deixe de fora as partes que não são nobres, como as asinhas.
Opções de preparo
- Corte os legumes e a cebola com casca em pedaços grandes. Coloque todos os ingredientes em uma panela com 3 litros de água. O frango deve ser usado inteiro, não é preciso cortá-lo.
- Deixe cozinhar por 30 minutos. Retire os ingredientes e fique com o caldo. Os ingredientes podem ser reaproveitados em outros pratos. O frango pode ser desfiado e os legumes batidos e misturados ao molho de tomate. Esta receita não deve ser feita com carne vermelha, pois ela precisa ser selada antes de colocada na água. Se quiser, bata tudo no liquidificador para o caldo ficar mais grosso e com mais fibras.
- Pique a cebola, esprema um alho e coloque na panela antiaderente sem óleo. Deixe-os dourar, coloque o frango ou a carne para selar. Acrescente 3 litros de água e os ingredientes cortados em pedaços grandes, com casca. Deixe cozinhar por 30 minutos. Retire os ingredientes e deixe somente o caldo.
Caldo de peixe
Ingredientes
1 peixe de carne branca, como pescada ou robalo
Sal
Coentro
Cebolinha
Azeite
Cebola
Alho
Tomate
Pimentão
Cheiro verde
Suco de limão
Pimenta do reino
Leite de coco
Preparo
Retire a espinha mais grossa e cozinhe o peixe com água, sal, coentro e cebolinha até virar um caldo ralo. Refogque no azeite a cebola, o alho, o tomate, o corante, pimentão e cheiro verde e acrescente pimenta do reino, suco de limão e os pedaços de peixe em cubos. Deixe ferver por 5 minutos. Depois acrescente o caldo, leite de coco e mais duas colheres de sopa de dendê. Deixe ferver mais um pouco, acrescente farinha de mandioca dissolvida em água.
Caldo de camarão
Ingredientes
Camarão sem casca
Pimenta do reino
Alho
Sal
Leite de coco
Macaxeira
Farinha de trigo
Preparo
Triture o camarão e amoleça as verduras no caldo. Acrescente a pimenta do reino, alho, sal e, depois quando amolecer tudo, coloque leite de coco e um pouco de macaxeira moída com farinha de trigo para dar consistência ao caldo. Coloque dentro da pena o camarão e deixe ferver.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza a 2ª edição do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica – EaD: Especialização, Aperfeiçoamento e Estudos de Aprofundamento. As inscrições para o Processo Seletivo para 2014 estão abertas até 21 de outubro e são gratuitas. O pré-requisito para cursar a Gestão em Assistência Farmacêutica é ser profissional farmacêutico e atuar no serviço público de saúde ou como docente de Curso de Graduação em Farmácia.
Serão oferecidas 1.600 vagas. Dessas, 75% serão destinadas a farmacêuticos atuantes no serviço público de saúde e 25% para farmacêuticos que exerçam atividade docente em disciplinas de cursos de graduação em Farmácia, reconhecidos pelo MEC ou pelo Conselho Estadual de Educação. O curso teve uma primeira turma em 2010/2013 com a participação de 2.000 alunos de todo o país. “Existe uma demanda grande por formação na área de gestão da assistência farmacêutica. Essa é uma temática ainda pouco abordada nos cursos de graduação em Farmácia, por isso mesmo estamos destinando 400 vagas para docentes. Nosso objetivo é qualificar os farmacêuticos e capacitar os professores”, afirma a professora do Curso de Farmácia da UFSC e coordenadora da 1ª. edição do curso, Mareni Rocha Farias.
De âmbito nacional, o curso foi elaborado com a participação de docentes de diversas universidades do país e conta com a coordenação da UFSC que administra a plataforma online e interativa onde as aulas são ministradas. O curso terá alguns encontros presenciais e os candidatos poderão se inscrever em um dos 13 Polos Regionais por todo o Brasil. Os Polos Regionais serão: Manaus (AM), São Luís (MA), Natal (RN), Salvador (BA), Vitória da Conquista (BA), Divinópolis (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS).
O Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) financiaram e deram o suporte técnico para a realização do curso. “Nós trabalhamos no projeto e percebemos que a UFSC se revelou uma ótima parceira com expertise na área e com uma ótima relação com as outras instituições o que possibilitou a contribuição de outras entidades na elaboração do conteúdo do curso. Podemos dizer que este projeto foi escrito em rede, dentro da perspectiva do que nós buscávamos”, explica José Miguel do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.
As aulas começam em março de 2014 e vão até fevereiro de 2015. As inscrições estão abertas até o dia 21 de outubro de 2013, na página