diabetesO diabetes é uma doença cada vez mais prevalente no mundo. Só no Brasil afeta cerca de 13,4 milhões de pessoas, o país é o quarto no mundo com o maior número de diabéticos, ficando atrás somente da China, Índia e Estados Unidos. Mesmo assim, muitas características da moléstia ainda são pouco conhecidas, e muitas vezes compreendidas de forma errada. Um estudo da Sociedade Brasileira de Diabetes revelou que 34% das pessoas diagnosticadas com a doença não sabem se sofrem de diabetes tipo 1 ou 2, um dado muito preocupante, já que ambos os problemas têm causas, complicações e tratamentos diferentes um do outro. Além disso, a maior parte dos entrevistados revelou desconhecer que o risco e o agravamento do diabetes tipo 2 estão relacionados ao sedentarismo e ao tabagismo. A maioria das pessoas associa a enfermidade apenas ao consumo de açúcar.

 

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, isto é, que acontece quando o corpo passa a atacar o próprio organismo. Nele, o pâncreas deixa de produzir quantidade suficiente de insulina, o hormônio que ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue. Pessoas com a condição precisam medir seus níveis de glicose várias vezes ao dia e repor a insulina por meio de injeções.

 

O tipo 2 da doença, por outro lado, não é um defeito do sistema imunológico, mas sim consequência principalmente do excesso de peso. O fator genético, ou seja, o histórico da moléstia na família, também aumenta o risco da condição. Segundo Luiz Turatti, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, manter um peso saudável, praticar atividades físicas e não fumar são as melhores formas tanto de diminuir o risco da enfermidade quanto de evitar que ela se agrave.

 

"Não existem alimentos que provocam diretamente a doença. O principal causador é a obesidade, que é uma consequência do consumo de alimentos calóricos", disse Turatti. "O açúcar sozinho não causa o diabetes, mas sim o hábito de consumir muitas calorias", disse Balduino Tschiedel, presidente da sociedade, durante a apresentação da pesquisa, nesta terça-feira.

 

Falta de conhecimento, No levantamento, foram entrevistadas 1.106 pessoas de 18 a 60 anos que moravam em seis capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife. Entre os participantes, 9% disseram ter diabetes. Quando questionados sobre qual tipo da doença tinham, 37% afirmaram sofrer do tipo 1; 29%, do tipo 2; e 34% não souberam responder. Seguramente os pacientes estão fazendo uma confusão. O diabetes tipo 2 representa cerca de 90% de todos os casos", disse Tschiedel.

 

A maior parte dos entrevistados (85%) disse acreditar que o diabetes tipo 2 tem prevenção. Para eles, a principal forma de evitar a doença é reduzir o consumo de açúcar: 87% consideram que cortar o alimento diminui o risco da condição. Em seguida, foi apontado o menor consumo de gordura com forma de prevenir o diabetes tipo 2, mas somente 37% das pessoas se lembraram dessa medida. Os entrevistados também listaram praticar atividade física (30%), manter um peso saudável (21%), seguir uma dieta rica em fibras (13%) e não fumar (11%).

 

Somente 28% dos participantes consideraram que os exercícios físicos podem controlar o diabetes em pessoas que já têm a enfermidade, e nenhum deles se lembrou do tabagismo como um dos fatores capazes de piorar o quadro do diabetes tipo 2. "Manter o peso saudável e praticar exercícios deveriam estar no topo da lista dos principais fatores que previnem o diabetes e ajudam a tratar a doença", disse Tschiedel. O médico lembra que reduzir o peso não cura a doença, mas sim ajuda a melhorar a resistência à insulina, o que impede que a moléstia se agrave e evita o uso de mais medicações.

 

Fonte: veja

A lei que cria o programa Mais Médicos, do governo federal, foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira, 23. Com a publicação, o Ministério da Saúde poderá emitir registros provisórios para profissionais estrangeiros que ainda não obtiveram o documento.

 

A sanção da lei pela presidente Dilma Rousseff ocorreu nesta terça-feira, 22, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Mais Médicos tem o objetivo de levar profissionais brasileiros e estrangeiros para atender a população em áreas carentes das periferias de grandes cidades e no interior do país. O texto foi aprovado por Câmara e Senado no início do mês.

 

A possibilidade de o ministério conceder os registros foi incluída no texto porque médicos estrangeiros contratados pelo programa estavam com dificuldades para conseguir os registros nos conselhos regionais de medicina. De acordo com o governo, em alguns casos os conselhos estavam exigindo dos profissionais estrangeiros documentos para obter o registro além daqueles exigidos pela MP.

 

Ainda segundo o Ministério da Saúde, atualmente 196 médicos estrangeiros contratados pelo Mais Médicos estão no país sem poder atuar por falta do registro. De acordo com o ministro, Alexandre Padilha, já houve 360 mil consultas no primeiro mês do Mais Médicos.

 

 

"Nós já tivemos 360 mil consultas médicas no primeiro mês do programa Mais Médicos. Por isso que nós queremos a atuação plena desses médicos, que estão preparados para fazer as ações de prevenção, orientação, mas de atender problemas de saúde da nossa população", disse o ministro na sexta feira passada.

 

 

G1

luzartificialprejuizosPesquisadores sugerem que a exposição à luz artificial pode aumentar o risco de uma série de condições, como obesidade, diabetes, depressão e até mesmo câncer. Mas, com algumas mudanças de hábitos simples, é possível encontrar o equilíbrio e, o que é melhor, garantir melhores noites de sono. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Um relatório científico da European Comission, do ano passado, concluiu que a exposição à luz artificial pode estar associada ao maior risco de câncer de mama e também pode causar doenças gastrointestinais, cardiovasculares, de humor e do sono.

 

 

Outra descoberta, publicada recentemente no Journal of Neuroscience, tem a ver com o significado das cores da luz. Hamsters expostos à luz azul durante a noite se mostraram mais depressivos, enquanto a luz vermelha produziu um pequeno efeito no humor. Os pesquisadores afirmam que os resultados podem ter implicações também nos humanos e recomendam a luz vermelha para o quarto. Isso não quer dizer que a luz artificial seja algo ruim, mas vale saber como usá-la para ter um sono mais tranquilo e diminuir o risco de outros problemas. Veja algumas dicas a seguir.

 

Nosso corpo não está preparado para as lâmpadas

Estudos sugerem que a super-exposição à luz durante a noite aumenta o risco de câncer. Uma pesquisa recente feita com mais de 2 mil homens mostrou que trabalhadores noturnos podem apresentar maior propensão ao risco de câncer de próstata. Mas os especialistas alertam que não é só quem trabalha à noite que corre risco. O problema, segundo explica o professor Richard Stevens, da University of Connecticut Health Center, é que a luz elétrica está em nossas vidas há pouco tempo – há cerca de 100 anos apenas. “Isso confunde nossos mecanismos internos”.

 

Ele explica que a luz artificial confunde nosso ritmo circadiano, que faz com que o corpo relaxe e fique alerta em determinados períodos do dia, e também libera uma série de hormônios. Sendo assim, qualquer coisa que afete nosso relógio biológico pode trazer diversos efeitos. Assim como o câncer, estudos mostram que isso pode aumentar o risco de diabetes, obesidade, pressão alta, problemas cardíacos e depressão.

 

A luz artificial pode fazer engordar

Nosso relógio biológico também controla hormônios como a grelina, insulina e serotonina, que estão envolvidas com o apetite, com o armazenamento de gordura e com o humor – esse é o motivo por que qualquer tipo de perturbação pode afetar o peso, a diabetes tipo 2 e a depressão.

 

Estes problemas poderiam ter seu risco aumentado devido à exposição à luz artificial em horários inapropriados, mas os especialistas alertam que são necessárias mais pesquisas neste campo para entender a relação disso com doenças crônicas e câncer.

 

Computadores podem causar insônia

Estudos já comprovaram que mesmo as luzes mais claras, usadas em casa no fim da tarde ou emitida por computadores e tablets, podem diminuir os níveis de melatonina e, com isso, provocar a insônia. Um estudo de 2011 mostrou que a exposição à luz produzida pelo computador por cinco horas antes de ir para a cama é suficiente para afetar o ritmo circadiano, retardando a liberação da melatonina.

 

Luz azul e seus prejuízos

A raiz do problema, segundo explicam os especialistas dessa área, é que as lâmpadas e as telas de computador produzem uma grande quantidade da chamada “luz azul”. Embora a luz pareça branca aos olhos humanos, ela é  composta de um espectro de cores, sendo que a artificial tem uma grande quantidade de luz azul.

 

A luz azul funciona como um alarme: diminui a melatonina e nos mantém mais acordados. As lâmpadas comuns lançam uma enorme quantidade de luz azul e, embora isso não faça muita diferença durante o dia, à noite pode afastar o sono.

 

Lâmpadas de baixo consumo são piores?

Os novos tipos de lâmpadas que poupam energia lançam mais luz azul do que as tradicionais incandescentes. Ou seja: podem ser boas para a conta de luz, no entanto, são mais prejudiciais ao ritmo circadiano.

 

Não entre em pânico, mas compre uma luz vermelha

Os especialistas afirmam que não é necessário criar pânico com relação ao uso das luzes artificiais. No entanto, recomendam o uso de lâmpadas o mais fracas possível durante a noite e, especialmente nos quartos, considerar o uso de luz vermelha. Isso porque estudos sugerem que elas exercem menos efeito no ritmo circadiano. 

 

Outra dica é ir “aprimorando” a iluminação ao longo do dia. Se você quer estar alerta pelas manhãs, pode apostar nas luzes fluorescentes. Antes de ir para a cama, o ideal é diminuir o máximo possível essa exposição.

 

Luz solar durante o dia

 

Outra recomendação importante é pegar um pouco de luz solar, mesmo durante o inverno, especialmente durante a manhã, quando o relógio biológico responde mais à luz. “No minuto em que você se levantar, abra as cortinas e sente-se perto da janela para o café da manhã”, indica o professor Russel Foster, da Oxford University.

 

 

Terra

mater4noNo Brasil a vigilância do óbito materno, infantil e fetal é uma experiência que vem se aprimorando rápida e continuamente. Essa ação exerce papel relevante como instrumento para a melhoria dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e como fonte de evidências para o aprimoramento da atenção à saúde no país, além da implantação eficaz da Rede Cegonha.

 

 

Para difundir essa experiência para os municípios piauienses, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) iniciou na manhã desta terça-feira, 22, em Teresina, o II Seminário de Aprimoramento das Ações de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal no Estado do Piauí, concentrando quase 400 profissionais, de mais de 130 municípios piauienses. A abertura aconteceu na manhã desta terça, com a presença de gestores municipais, diretores e coordenadores da Sesapi, além de membros das coordenações nacionais do Ministério da Saúde (MS), ligadas à área de discussão, como Paulo Vicente Bonilha, coordenador geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, e Juan Cortez Escalante, coordenador geral de Informações e Análise em Saúde, ambos do MS.

 

 

“A intenção deste evento é discutir e somar ações que possam dar mais qualidade de vida aos nossos recém-nascidos e às nossas gestantes e mulheres em geral. Por isso, estamos bastante entusiasmados com a quantidade de pessoas comprometidas em apontar, através da apresentação de experiências encorajadoras e de capacitação de profissionais, as melhorias que possam trazer resultados positivos ao nosso Estado nesta área”, disse Cristiane Moura Fé, superintendente de Atenção Integral à Saúde da Sesapi, que, na oportunidade, representou o secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia.

 

O evento conta com uma programação variada de ações voltadas para palestras, mesas redondas e diálogos coletivos. A conferência de abertura foi apresentada por Juan Cortez, citado anteriormente, e presidida pela coordenadora de Análises em Saúde da Sesapi, Zenira Martins. 

 

 

Juan mostrou a importância da vigilância do óbito materno, infantil e fetal no Brasil, com seus avanços e desafios. Segundo ele, “a intenção do Ministério da Saúde é que não morra nenhuma criança, mas, os desafios são muitos e para isso estamos trabalhando forte em várias áreas, desde os pequenos cuidados com os bebês, até metas estipuladas para os municípios. Prova disso foi que o Unicef nos deu, recentemente, o reconhecimento de país diminuidor da mortalidade infantil antes da meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015. Mas, precisamos fazer mais ações, a exemplo deste seminário, que mostra o compromisso do Estado com a causa”.

 

 

Foi mostrado aos participantes o desempenho do país sobre os óbitos maternos notificados pelo Ministério da Saúde. Em 2009, foram 1872 óbitos; em 2010 este número foi reduzido para 1.719; em 2011 os óbitos reduziram para 1.612; já em 2012 os óbitos foram registrados em 1.508 e, até setembro deste ano, os óbitos estão 887. “Fizemos muito, mas, através de medidas simples podemos fazer muito mais”, disse Juan. O Seminário se estende até essa quarta-feira, 23, com outras importantes ações e amostragem de dados e diretrizes do Ministério da Saúde para os municípios.  

 

 

Sesapi