gravidaMesmo antes de pensar em engravidar, uma mulher pode influenciar no fato de seu futuro filho ter ou não problemas de colesterol na idade adulta. Essa foi a conclusão de um trabalho apresentado nesta quinta-feira no Congresso Cardiovascular do Canadá. Se uma mulher tiver altas taxas de colesterol ruim (LDL), mesmo antes da gestação, as chances de seu filho também ter altos níveis de LDL no sangue quando adulto são cinco vezes maiores do que se ela apresentar índices normais.

 

Os cientistas responsáveis pela pesquisa analisaram dados de três gerações de participantes do Estudo do Coração de Framingham, que começou com 5.200 homens e mulheres adultos em 1948. Ao observar as informações dos filhos e netos da primeira geração de voluntários, os pesquisadores encontraram a ligação entre o risco de ter colesterol alto dos adultos e o histórico desse mesmo problema em suas mães.

 

Ainda segundo os cientistas, o estilo de vida das pessoas e os conhecimentos de genética atuais não são suficientes para explicar todos os motivos que podem aumentar o nível de LDL no sangue. Agora, o próximo passo é descobrir quais são os mecanismos que tornam possível a transmissão do problema de mãe para filho.

 

Prevenção: A alta taxa de colesterol ruim pode causar uma série de problemas, como aterosclerose, infarto e derrame cerebral. A descoberta do trabalho reforça a importância de monitorar a quantidade de colesterol no organismo por meio de consultas médicas e exames, além de adotar hábitos saudáveis que ajudam a regular os níveis da substância, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.

 

 

Fonte: veja.abril.com

algaO arroz não é único ingrediente onipresente na culinária japonesa. No preparo de temakis e sushis também não podem faltar as algas, usadas para envolver bolinhos e cones e conferir aquele gosto característico dos pratos, o sabor umami. Graças à popularização dessas duas especialidades gastronômicas, que hoje são encontradas até em padarias paulistanas, há um número crescente de brasileiros consumindo algas, o que é uma ótima notícia para a saúde.

 

Elas contêm minerais, como cálcio, ferro, iodo, magnésio e fósforo; fibras solúveis; vitaminas A, C, E e B12 e aminoácidos essenciais, segundo Laila Correa, coordenadora de nutrição do Hospital Rios D'Or, no Rio de Janeiro.

 

Incluído na alimentação, o ingrediente ajuda a suprir a necessidades do corpo humano e garante não apenas saúde, mas também beleza a quem os consome. Os japoneses acreditam que são as algas que mantêm seus cabelos fortes e brilhantes.

 

Elas também são indicadas para evitar e combater disfunções. A oferta de cálcio pode prevenir uma série de doenças ósseas, como a osteoporose, doença que atinge 10 milhões de brasileiros. Quem ressalta é Kátia Terumi Ushiama, nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.

 

Outro alvo é excesso de peso. O benefício é produzido pela presença das fibras – que aumenta a sensação de saciedade e previne a constipação intestinal –, e pelo baixo teor calórico, como esclarece Correa.

 

As fibras também são importantes para diminuir o colesterol ruim, o LDL, enquanto o iodo ajuda a manter o bom funcionamento da tireoide, destaca Marcia Kojima Soares, especialista em nutrição clínica e nutricionista do restaurante By Koji, localizado no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

 

O alimento também constitui uma das únicas fontes vegetais de vitamina B12, cuja falta pode impactar o sistema nervoso, provocando deficit de atenção, concentração e visuais, além de provocar um tipo de anemia, ressalta Ushiama.

 

Uol SP

vinhoConsumir apenas uma ou duas taças de vinho por semana pode reduzir  em 30% as chances de uma mulher engravidar. Três ou mais diminuem a possibilidade de uma gestação em dois terços. Segundo o site Daily Mail, os especialistas disseram que, mesmo as bebidas com baixo teor alcoólico, podem fazer com que os óvulos fiquem inférteis.

 

De acordo com os médicos, as mulheres que estão tentando engravidar não devem ingerir mais do que três taças pequenas de vinho por semana, embora o mais indicado seja não beber de maneira nenhuma.

 

 

A clínica de fertilidade de Nova York Repreoductive Medicine Associates, responsável pelo estudo, observou 91 mulheres que estavam em tratamento para engravidar e concluiu que aquelas que não consumiam álcool tinham 90% de chances de ficarem grávidas, enquanto este número caiu para 70% naquelas que bebiam vinho durante a semana. "Meu conselho é que as mulheres limitem o consumo de álcool a um número bem baixo ou se abstenham completamente", afirmou a Dra. Dara Godfrey.

 

Terra

Um levantamento feito pela organização sem fins lucrativos Pro Publica, dos EUA, mostra que, de 2001 a 2010, cerca de 150 americanos morreram por ano por intoxicação após o consumo de paracetamol, princípio ativo do analgésico Tylenol.

 

Segundo a Pro Publica, que consultou dados dos CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), essas mortes ocorreram por ingestão acidental de doses maiores do que as recomendadas na bula. O problema, diz a organização, é que a diferença entre a dose máxima por dia para adultos (4 g) e a quantidade que pode causar danos ao fígado é pequena, facilitando a overdose acidental.

 

Outro problema é que a FDA (agência reguladora de remédios nos EUA) demorou muito para incluir na bula alertas importantes sobre o uso da droga, em especial para pessoas que bebem álcool regularmente ou tomam outros remédios.

 

FÍGADO

 

O paracetamol é metabolizado no fígado. Em caso de doses excessivas ou de pessoas desnutridas, que bebam álcool regularmente ou que tomem outros remédios, esse metabolismo produz uma substância tóxica que pode levar à falência hepática.

 

No Brasil, segundo o hepatologista Raymundo Paraná, não há dados sólidos sobre intoxicações por paracetamol, mas a Sociedade Brasileira de Hepatologia está iniciando um estudo em oito centros de referência para doenças do fígado e em uma unidade básica de saúde para medir sua ocorrência.

O hepatologista, que é professor da faculdade de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), afirma que a dose máxima do remédio deveria ser reduzida de 4 g por dia para 3 g. "É uma droga segura, mas se usada no limite terapêutico. Até 3 g por dia não causa problemas. Entre 3 g e 4 g já houve casos [de intoxicação] em pacientes que usavam outras medicações."

 

Ele destaca que o efeito colateral causado pelo paracetamol é previsível e proporcional à dose tomada, diferentemente dos problemas que podem ocorrer com o uso do analgésico que encabeça a lista dos remédios mais vendidos no Brasil, a dipirona. A droga já foi ligada a um problema raro que leva a medula óssea a parar de produzir células de defesa. Nos EUA e em alguns países da Europa, a dipirona não é vendida.

 

Já para Aurélio Saez, diretor de relações institucionais da Abimip (associação de fabricantes de remédios isentos de prescrição), o fato de o Brasil e outros países onde a dipirona é vendida não terem números tão grandes de intoxicação por paracetamol fala a favor da dipirona.

 

Mas ele lembra que nos EUA e em outros países com altas taxas de intoxicação por paracetamol, é comum o uso desse remédio em tentativas de suicídio.

 

OUTRO LADO

 

Em nota, a Johnson&Johnson, fabricante do Tylenol, afirma que, quando usado de acordo com a bula, o paracetamol tem "um dos melhores perfis de segurança entre os analgésicos isentos de prescrição". Mas, como qualquer remédio, pode trazer riscos acima das doses recomendadas. "Os consumidores devem sempre ler a bula, não ingerir mais do que a dose recomendada e seguir sempre a orientação de um médico."

 

 

À Pro Publica, a FDA admitiu que houve demora em acrescentar alertas às bulas do Tylenol, mas que isso foi feito conforme a evolução das evidências científicas.

 

Folha de São Paulo