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Apenas dois refrigerantes por dia são suficientes para trazer danos aos rins, dizem pesquisadores. Um estudo mostrou como o tipo de açúcar usado nestas bebidas aparentemente aumenta os níves de sal no sangue. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

 

Um segundo estudo mostrou também que este tipo de bebida faz com que os rins lutem muito para se livrar do excesso de proteína no corpo. Uma das características da falha nos rins é chamada de proteinúria – o aumento da excreção de proteína na urina. Ela foi encontrada nas pessoas que tomam refrigerantes duas vezes ao dia, de acordo com pesquisadores da Osaka University.

 

Mais de 8 mil empregados da universidade participaram do experimento. Um terço deles não tomaram bebidas gasosas; outro terço tomou uma por dia e um terceiro grupo tomou duas por dia. Em um espaço de apenas três dias, 10,7% do terceiro grupo desenvolveram a proteinúria, e 8,9% do segundo grupo também mostrou efeitos similares. O primeiro grupo mostrou sinais em apenas 8,4% das pessoas testadas.

 

A frutose é utilizada para adocicar estas bebidas e pesquisadores da Case Western Reserve University, em Cleveland, perceberam que ela aumenta a sensibilidade dos rins à angiotensina, proteína que regula o equilíbrio do sal.

 

 

Isso significa que o sal é reabsorvido nos rins, o que pode conduzir doenças como diabetes, obesidade, insuficiência renal e hipertensão. Ambos os estudos foram apresentados na American Society of Nephrology Kidney Week, em Atlanta, na última semana.

 

Terra

implantesLevantamento feito entre 2000 e 2010 pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (Deca), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) mostra que o Brasil está atrasado nos procedimentos de implantes de marcapassos, de ressincronizadores cardíacos e no uso de desfibriladores em comparação aos países da América Latina e do Caribe. Para a diretora do Deca, Stela Sampaio, o resultado “não é muito animador”.

 

 

O Registro Brasileiro de Marcapassos, Ressincronizadores Cardíacos e Desfibriladores (RBM) está completando 20 anos. Esta base de dados nacional disponibiliza informações sobre os procedimentos de estimulação cardíaca efetuados em todo o país.

 

A doutora Stela Sampaio disse que no Nordeste houve redução do número de implantes de marcapassos, sem que houvesse diminuição da população. “O Brasil é um país que coloca menos marcapassos que o Uruguai, a Argentina e vários países menores. Comparando com Europa e Estados Unidos, aí é que os números ficam mais significativos”, ressaltou.

 

De acordo com o Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, o Brasil implanta 190 marcapassos por 1 milhão de habitantes, enquanto, no Chile, esse número sobe para 216; na Argentina para 382; no Uruguai para 578; e em Porto Rico, para 606 marcapassos por 1 milhão de pessoas.

 

Nos Estados Unidos, o censo revela que o total de marcapassos implantados supera 765 por 1 milhão de habitantes. Já na França, na Itália e na Alemanha, o total de implantes de marcapassos alcança, respectivamente, 1.019, 1.048 e 1.267 por 1 milhão de cidadãos.

 

“A gente tem batalhado para que isso [a diferença] seja amenizado, mas os governos, os gestores de cada região, não são sensíveis à resolutividade de um problema que não é difícil [de resolver]”, ponderou Stela. Ela disse que existem médicos suficientes no país, bem como especialistas, inclusive em cidades do interior, mas não é liberada verba para que o problema dos pacientes possa ser resolvido. Isso faz com que muitos cardiopatas morram enquanto aguardam a liberação de nova verba para o implante.

 

 

A médica destacou a importância da implantação de marcapassos. Segundo ela, trata-se de um procedimento que “salva vidas e previne”. Ela esclareceu que além dos marcapassos convencionais, há outros tipos que melhoram a insuficiência cardíaca e evitam a morte súbita. “São tratamentos resolutivos. Não é um tratamento paliativo. A gente realmente consegue resolver o problema do paciente, melhorar a qualidade de vida, diminuir a mortalidade”. Stela Sampaio lamentou, entretanto, que muitos hospitais não apresentam capacidade de fazer procedimentos de alta complexidade, o que aumenta a fila de espera. “É um sofrimento para nós e para a população”.

 

Agência Brasil

tecnica-cardiacoCientistas escoceses desenvolveram uma nova forma de escanear o coração que pode ajudar a identificar o risco de ataques cardíacos.

 

A técnica detecta a formação de placas nas artérias que levam sangue ao coração. Se uma dessas placas de gordura se rompe, a artéria pode ficar obstruída, bloqueando o fluxo do sangue e provocando o ataque cardíaco.

 

O estudo de cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, foi publicado na revista científica de medicina Lancet.

 

Eles usaram um marcador radiativo — uma substância química que ajuda a detectar as placas. Os cientistas conseguem visualizar essas placas com imagens de alta resolução do coração e das veias sanguíneas.

 

Assim, eles conseguem obter um retrato detalhado do coração, com as zonas de perigo claramente identificadas. Uma técnica semelhante é usada para detectar o local exato de tumores em pacientes com câncer.

 

Os primeiros testes foram feitos com 40 pacientes que haviam sofrido ataques cardíacos recentes. Com a técnica, os pesquisadores conseguiram localizar as zonas de perigo nas artérias em 37 deles.

 

Esta é a primeira vez que se consegue localizar as placas usando agentes químicos. O desafio agora, segundo os cientistas, é achar as zonas de perigo antes — e não depois — do ataque cardíaco.

 

O cardiologista Marc Dweck, um dos autores do estudo, disse à BBC que acredita que "nem todas as placas detectadas causarão ataques cardíacos, mas isso pode ser útil para identificar pacientes de alto risco que precisam de terapias mais agressivas".

 

A técnica será usada agora em pacientes de alto risco de ataques cardíacos, entre eles alguns que estão prestes a passar por cirurgias.

 

Ele afirma que, caso a tecnologia se mostre eficaz nesses casos, isso poderá fazer uma 'diferença enorme' na vida dos pacientes.

 

— Ataques cardíacos são a principal causa de morte no mundo ocidental, e não há aviso prévio — a primeira vez que as pessoas ficam sabendo de doença cardíaca é quando elas têm um ataque cardíaco. Se nós podemos tratar e estabilizar as placas, poderemos prevenir ataques cardíacos e impedir as pessoas de morrer.

 

O diretor da Fundação Cardíaca Britânica, Peter Weissberg, que não participou da pesquisa, disse que os cientistas conseguiram fazer algo que os exames cardíacos convencionais não conseguem.

 

 

— Agora precisamos confirmar esses resultados e entender como usar novos testes desse tipo em benefício dos pacientes cardíacos.

 

BBC Brasil

estudanteCrianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia, distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever. A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.

 

Não há cura para a dislexia, que se manisfesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. "A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas", afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados."

 

A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica.

 

 

Fonte: veja.abril