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morcegoExistem alguns animais que convivem com as pessoas, especialmente nas grandes cidades, e podem oferecer um grande risco de diversas doenças. Por isso, a população de bichos como pombos, ratos, morcegos, por exemplo, deve ser controlada para evitar danos maiores aos homens, como alertaram o infectologista Caio Rosenthal e o biólogo Gladyston Costa.

 

Assim como os humanos, esses animais precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Justamente por isso, costumam viver perto da população porque é ela que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa. Há ainda as pessoas que voluntariamente alimentam os pombos, por exemplo, o que pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves.

 

Por isso, a dica é afastá-los, eliminando esses fatores de sobrevivência como uma maneira de prevenção de doenças. Além de não oferecer abrigo, alimento e água, vedar espaços e vãos, usar abrigos controlados e colocar o lixo no local adequado também são medidas que podem ajudar bastante. Colocar espantalhos, papel laminado, CDs ou equipamentos sonoros nas janelas é pouco eficaz, mas ainda sim consegue afastar um pouco os pombos. Usar armas de fogo, envenenamento ou capturar os animais são medidas proibidas, como alertaram os especialistas.

 

É preciso tomar cuidado ainda com as fezes dos pombos. Segundo o biólogo Gladyston Costa, cada animal produz cerca de 2,5 kg de fezes por ano e, nessas fezes, estão fungos, bactérias e ácaros que podem causar, pelo menos, 6 tipos de doenças. Como mostrou o infectologista Caio Rosenthal, entre as doenças transmitidas por pombos, estão a criptocose, que pode dar meningite; a histoplasmose, que pode dar doenças pulmonares; a salmonelose, que pode dar distúrbios gastrointestinais; além de dermatites e alergias.

 

Por isso, é importante não deixar as fezes acumularem e, na hora de retirá-las, proteger o nariz e a boca com uma máscara e umedecê-las com água e depois limpá-la com água sanitária. O risco das fezes vale ainda para os morcegos, que podem transmitir também a histoplasmose. De acordo com o biólogo Gladyston Costa, é preciso tomar cuidado com árvores frutíferas e frutas em locais abertos que podem atrair morcegos. Se for o caso, a recomendação é não tocar ou matar o animal porque eles podem morder e transmitir também a raiva, uma doença fatal em grande parte dos casos.

 

É preciso cuidado ainda com os ratos, que costumam aparecer em locais com muitos pombos. A suspeita aumenta se houver fezes, trilhas, manchas de gordura e objetos roídos, como alertaram os especialistas. Nesse caso, há o risco da leptospirose, uma doença causada por uma bactéria que chega ao ambiente através da urina do roedor – se o homem entra em contato com água ou lama contaminada por essa urina, a bactéria entra na pele por meio de uma mucosa ou ferimento e pode cair na corrente sanguínea.

 

Por outro lado, no caso da cisticercose, não é o contato direto com o animal que causa a doença. Ela acontece quando a pessoa ingere alimentos crus, mal lavados ou mal cozidos, onde há a presença de larvas da tênia.

 

Depois de ingeridos, esses ovos podem eclodir e as larvas começam a viajar pelo corpo, podendo se alojar em vários órgãos. Se parar no cérebro, por exemplo, pode gerar um quadro extremamente grave de neurocisticercose, como lembrou o infectologista Caio Rosenthal. Há ainda a possibilidade de teníase, uma doença causada pela presença dessas larvas na carne de porco mal processada. Nesse caso, depois de ingeridas, as larvas se transformam em vermes adultos já no estômago da pessoa.

 

G1

 

 

 

A Coordenação Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) está realizando reunião técnica com os municípios do Estado para a implantação da vacina tetra viral. A previsão é que até o dia 19 de setembro todos os municípios tenham recebido a capacitação e a partir disso esteja disponível a vacina que nesse momento será exclusivamente para crianças de 15 meses de idade que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela e agora catapora) substituirá a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade.

 

De acordo com a coordenadora estadual de imunização, a vacina será distribuída junto com a rotina mensal de imunológicos em todas as redes de Frios Regionais. “Essa vacina ficará como parte da rotina do calendário de imunização, por isso, neste momento, não haverá campanha e dia D por parte do Ministério da Saúde”, comenta a coordenadora. A ampliação do calendário de básico de vacinação da criança por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI) é uma política do Ministério da Saúde para o ano de 2013.

 

 

A introdução da vacina tetra viral evitará complicações da varicela (catapora) que quando não tratada, pode levar a óbito, além de intensificar o público alvo na prevenção, controle e eliminação do sarampo, caxumba e rubéola. Com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais.

 

 

Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação estadual de Vigilância Ambiental, divulgou no último final de semana as informações atualizadas sobre os casos de dengue no Piauí. Os dados são referentes à 36ª Semana Epidemiológica, que foi registrada até a sexta-feira, 6.  Nesse período, há uma redução de 60% no número de casos de 2013 em relação a 2012: 5.989 neste ano, enquanto no ano passado esse número chegou a 15.296 casos.

 

Teresina segue como a cidade com maior número de casos: são 2.301, seguida de Parnaíba, com 569, e Bom Jesus, com 283. Os casos de Dengue com Complicação (DCC) foram registrados em Bonfim do Piauí, Avelino Lopes, Redenção do Gurgueia, Fronteiras, Castelo do Piauí e Piripiri, cada uma com um caso, e em Teresina, com três casos. Parnaíba, por sua vez, registrou um caso de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD), enquanto Teresina registrou um caso da Síndrome do Choque por Dengue, grau III, que evoluiu para óbito.

 

 

Abaixo, a lista dos municípios com o maior número de casos de dengue: Cocal (17 casos),Água Branca (36 casos), Teresina (2.301 casos), Pedro II (85 casos), Parnaíba (569 casos), Picos (65 casos), Pimenteiras (136 casos), Piripiri (154 casos), São Raimundo Nonato (113 casos), Várzea Grande (30 casos), Floriano (43 casos), Marcos Parente (15 casos), Lagoa de São Francisco (102 casos), Curimatá (22 casos), Uruçuí (52 casos), Bom Jesus (283 casos), Valença do Piauí (63 casos), Buriti dos Montes (51 casos), Campo Maior (58 casos), São Pedro do Piauí (34 casos), José de Freitas (129 casos), Fronteiras (106 casos), Avelino Lopes (58 casos), Anísio de Abreu (29 casos), União (44 casos), Ribeiro Gonçalves (43 casos), Redenção do Gurgueia (42 casos), Oeiras (47 casos), Barra D’Alcântara (33 casos), Ipiranga do Piauí (71 casos), Morro Cabeça do Tempo (43 casos), Landri Sales (20 casos), Luís Correia (36 casos), Jurema (38 casos), Sigefredo Pacheco (43 casos), Altos (41 casos), Castelo do Piauí (50 casos), Pio IX (150 casos). 

 

Sesapi

 

 

 

 

habitos992013Hábito é a disposição de agir constantemente de certo modo, adquirida pela frequente repetição de um ato. Assim, sem perceber, o palito já está nos dentes depois do almoço, a tampa da caneta foi mordida durante a tarde, e, na falta de abridor de garrafas, usam-se os dentes. Todos esses costumes corriqueiros são extremamente prejudiciais para a saúde bucal e devem ser evitados. Para quem não acredita, o cirurgião-dentista Rogério Pavan explica quais as consequências destas manias aparentemente inofensivas.

 

Palitar os dentes

Embora a etiqueta diga o contrário, acho interessante o uso do palito de dente para a remoção de resíduos alimentares após uma refeição. No entanto, o problema surge quando a maioria das pessoas utiliza o palito de forma errada. É comum as pessoas enfiarem o palito entre os dentes, fazendo um tipo de alavanca. Isso acaba comprimindo a papila gengival, o que predispõe a retração óssea e da gengiva, além da possibilidade de criar mobilidade nos dentes. O uso, quando feito, deve ser delicado. O palito deve ser passado suavemente sobre os tecidos, a fim de remover resíduos superficiais. Limpar entre os dentes é papel do fio dental e não do palito.

 

Morder tampa de caneta

Morder tampas de caneta, ou qualquer outro objeto, leva a erosão dos dentes. As pessoas têm o hábito de morder sempre na mesma região e, com isso, pode ocorrer um desgaste irregular dos dentes. Além disso, a utilização da boca fora do seu contexto normal pode gerar distúrbios articulares, resultando em dores na região do ouvido que, em médio prazo, podem trazer um desequilíbrio para coluna vertebral. Frequentemente atendo pessoas com dores nas costas causadas por desvios na articulação da boca.

 

Abrir garrafas com os dentes

Esse é um hábito prejudicial, que pode levar à fratura dos dentes. O resultado pode ser uma simples restauração, mas também a necessidade de um implante, dependendo do nível do estrago causado no dente.

 

Roer as unhas

Essa é a mesma situação que o morder da tampa da caneta. Neste caso, temos ainda mais um agravante. Embaixo das unhas há muito acumulo de resíduos e de bactérias. Além de estragar os dentes e as unhas, esse hábito pode trazer infecções para o organismo.

 

Tomar café e vinho

Substâncias corantes podem pigmentar a superfície do esmalte dos dentes, em especial se eles apresentarem alguma irregularidade, pois pequenas partículas podem ficar retidas e se transformar em manchas. Outra situação muito comum ocorre na borda de restaurações de resinas, onde microscopicamente temos um degrau que favorece o surgimento de manchas. É importante salientar que o café é pior, não por sua cor, mas por sua temperatura. O dente sempre reage ao quente e também ao frio, aumentando a camada de dentina que na sua essência é amarelada. Portanto, uma grande quantidade de café e chá, além de bebidas muitos quentes ou muito geladas, deixam os dentes mais amarelados.

 

Usar água oxigenada ou bicarbonato para clarear os dentes

Para clarear os dentes, a água oxigenada deve estar em uma concentração muito elevada. Nesta situação, ela passa a ser erosiva para os tecidos gengivais, o que pode gerar ulcerações ou mesmo retração gengival. O uso do bicarbonato pode tornar a superfície dos dentes ainda mais rugosa, aumentando a retenção da placa bacteriana. Inicialmente o dente irá clarear, mas com o passar do tempo terá muito mais facilidade de ficar manchado e escuro. Existem técnicas específicas que devem ser utilizadas apenas por um dentista. Mais uma vez digo: não vale o risco.

 

Morder balas duras

 

No caso das balas, o risco está na fratura. Não é pelo fato de os dentes serem muito resistentes que devemos abusar da sua força mordendo balas duras, gelo ou ossos de galinha, por exemplo. Em muitas situações, os dentes se quebram por ‘apertamento’ ou bruxismo. Morder coisas duras aumenta as chances de perder os dentes precocemente. Nossos dentes são ferramentas maravilhosas que não servem apenas para mastigar ou morder as coisas. O tempo estimado de mastigação fica em torno de duas horas por dia. No restante do tempo, os dentes são os pilares que mantém o espaço adequado para a língua, a fim de proporcionar uma melhor eficiência respiratória. Fraturas ou perdas dentárias podem gerar disfunções importantes. Além disso, existe uma relação muito íntima entre os dentes e a postura da coluna vertebral. Uma simples restauração inadequada ou um dente quebrado pode, em longo prazo, trazer desequilíbrios para todo o corpo.

 

 

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