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exercicios-funcionaisTodo mundo quer ficar com o corpo em forma para chegar bem na praia durante as férias de fim de ano. No Bem Estar desta sexta-feira, 13, o médico do esporte Gustavo Magliocca e o preparador físico José Rubens D’Elia, direto de Florianópolis com o apresentador Fernando Rocha, mostraram alguns exercícios do treinamento funcional que podem ser feitos em casa ou na praia e ainda ajudam a fortalecer o corpo.

 

O treino funcional melhora a habilidade e aptidão para realizar movimentos cotidianos, como agachar, levantar, puxar, empurrar e saltar, por exemplo. Fora isso, esse treinamento melhora ainda o desempenho na atividade física e ajuda a prevenir lesões musculares.

 

No entanto, para começar a praticá-lo, é preciso energia - um bom café da manhã é fundamental para evitar os riscos de se exercitar em jejum. Antes de começar, é importante fazer um alongamento, que ajuda a aumentar a amplitude da musculatura e, ao mesmo tempo, promove o aquecimento das articulações e dos músculos. Para isso, a dica é se espreguiçar elevando os braços acima da cabeça, fazendo movimentos circulares com os punhos; depois levantar e abaixar os braços nas laterais; girar o tronco; fazer pequenos agachamentos; dar saltos curtos no mesmo lugar e com a ajuda de outra pessoa, levar as pernas para frente e para trás, como mostrou o preparador físico José Rubens D'Elia.

 

Ao se exercitar na praia, no entanto, como o piso é um pouco instável, é bom tomar cuidado - de acordo com o médico do esporte Gustavo Magliocca, se a areia for muito fofa, é melhor fazer os movimentos descalço; mas se a areia for um pouco mais firme, já dá para colocar um tênis. É importante ainda se preocupar com a proteção solar, mesmo em dias de céu fechado - o ideal é aplicar meia hora antes de ir para a praia e com fator de proteção de, no mínimo, 30.

 

O preparador físico José Rubens D'Elia ensinou ainda alguns exercícios funcionais para ajudar a melhorar o equilíbrio - basta levantar e dobrar uma das pernas e esticar os braços na lateral, mantendo a posição com os olhos abertos para não desequilibrar. O especialista mostrou ainda que dar pequenos saltos para um lado e para o outro, para frente e para trás, e dar pequenos trotes na areia, são exercícios do treino funcional que ajudam a trabalhar os músculos.

 

Beach tennis

 

Outro esporte que está ganhando adeptos no verão é o beach tennis, ou tênis de praia, como mostrou a reportagem da Sonia Campos, de Florianópolis, em Santa Catarina. A raquete é parecida com a do frescobol e a bolinha lembra muito a do tênis tradicional, mas o benefício de se exercitar ao ar livre é o que mais atrai as pessoas. No caso da pequena Cristina Balbão, de 12 anos, por exemplo, o esporte foi ainda uma maneira de perder peso.

 

 

G1

tracolimoO Brasil contará com medicamento utilizado por pacientes transplantados de rim e fígado produzido integralmente com tecnologia nacional. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, em Embu das Artes (SP), da cerimônia de entrega do primeiro lote do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar a rejeição a órgãos e garantir o sucesso do transplante.

 

 

O medicamento Tacrolimo é fabricado pela Libbs Farmacêutica. Em 2009, a empresa firmou parceria para o desenvolvimento produtivo com o Ministério da Saúde, com a transferência de tecnologia para o laboratório Farmanguinhos/Fiocruz. O instituto acompanhou todo o processo de produção do medicamento para internalizar as técnicas e o conhecimento tecnológico da empresa privada.

 

A previsão é que em 2015 o Farmanguinhos passe a produzir o medicamento, o que vai diminuir o custo na aquisição do Tacrolimo. Desde 2009, a compra do produto passou a ser feita de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, o que gerou a economia de R$ 75 milhões. “Produzir um medicamento 100% nacional é um salto de extrema importância para a indústria brasileira, com impacto na geração de mercado para todo o Brasil, além de garantir segurança aos pacientes atendidos pelo SUS”, afirmou Padilha, durante a solenidade.

 

O ministro explicou que a qualidade dos medicamentos é um fator decisivo na vida do paciente transplantado porque garante o funcionamento do órgão, sem problemas de rejeição. Ele lembrou que o Brasil está entre os países que mais realizam transplantes do mundo. “Nenhum país fez mais de 24 mil transplantes gratuitos pelo SUS, como o Brasil fez”, afirmou Padilha.

 

“O domínio de todas as atividades de produção resulta em produtos de qualidade a preços competitivos, garantindo o abastecimento dos serviços públicos de saúde com redução da dependência internacional”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha. Em 2013, foram adquiridas 53.547.100 e 2.965.050 cápsulas do tacrolimo 1mg e 5mg, respectivamente.

 

BIOLÓGICOS– A nova fábrica da Libbs Farmacêutica, no complexo industrial do município,  será uma das primeiras plantas industriais brasileiras para a produção de medicamentos biológicos, considerados estratégicos pelo SUS. “A construção da planta reflete o compromisso do governo federal com a pesquisa, a inovação e geração de renda para o país”, afirmou Gadelha. A Libbs retomou os investimentos da empresa em seu Parque Farmoquímico depois que foram firmadas PDPs com o Ministério da Saúde e laboratórios públicos.

 

A parceria estabelece que o Ministério da Saúde compre, exclusivamente, medicamentos produzidos pela empresa, pelo período de cinco anos, para atender à demanda do SUS. Em contrapartida, os laboratórios privados transferem as tecnologias aos públicos, que dominando a cadeia de produção, podem desenvolver genéricos a preços mais competitivos. O laboratório Libbs está envolvido em sete parcerias.

 

A fábrica de biotecnologia terá capacidade inicial de produção de 150 kg de medicamentos ao ano. Quando estiver em pleno funcionamento, a produção será ampliada para 400kg. No local, serão produzidos, em parceria com os laboratórios públicos Butantan e Bahiafarma, seis medicamentos biológicos.

 

O primeiro medicamento fruto dessas parcerias - o oncológico Rituximabe – deverá estar pronto para distribuição no SUS no primeiro semestre de 2016. Os investimentos da empresa farmacêutica em biotecnologia estão estimados em R$ 560 milhões, provenientes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da própria empresa.

 

 

O medicamento biológico é feito a partir de material vivo e manufaturado em processos que envolvem medicina personalizada e biologia molecular.  Representam 5% do total da oferta pública de medicamentos e consomem 43% dos gastos do governo federal com medicamentos (aproximadamente R$ 4 bilhões/ano).

 

portalsaude

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publica nesta quinta-feira, 12, uma nota técnica com normas para assegurar a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde. Um dos exames contemplados é a análise dos genes BRCA 1 e BRCA 2, que aumentam o risco de câncer de mama. A alteração nesses genes foi o que motivou a atriz Angelina Jolie a fazer uma dupla mastectomia preventiva (retirada das mamas) no início deste ano.

 

 

As diretrizes passam a valer no dia 2, com o novo rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Ao todo, serão publicadas 22 diretrizes para 29 doenças genéticas, entre elas enfermidades neurológicas, do sangue e alguns tipos de câncer hereditários, como o de ovário, de intestino e de tireoide.

 

De acordo com a gerente de atenção à saúde da ANS, Karla Coelho, essas regras não foram anunciadas em outubro junto com o novo rol, pois as discussões não estavam concluídas. A ANS já prevê a obrigatoriedade da cobertura de análise molecular de DNA desde 2008, mas, por falta de diretrizes e até por desconhecimento dos beneficiários, elas raramente eram cumpridas.

 

"A análise molecular de DNA estava prevista de uma forma muito aberta, o que deixava muitas brechas e dúvidas. O que fizemos foi listar os critérios para a cobertura e deixar claro quais são as doenças contempladas", diz Karla.

 

A realização dos exames genéticos, entretanto, não será tão simples. Eles serão liberados de forma "escalonada", depois de esgotadas todas as outras tentativas de diagnóstico.

 

Ampliar

 

A ANS também continuará exigindo que o pedido do exame seja feito por um geneticista - uma das principais críticas, pois segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), há apenas cerca de 200 geneticistas no Brasil, concentrados no Sul e Sudeste.

 

"Por um lado essa diretriz é boa porque deixa claro em quais situações o paciente terá direito a realizar o exame, mas por outro lado ela acaba restringindo ainda mais, por limitar as doenças e exigir que o pedido venha de um geneticista", diz o representante da SBGM na ANS, Salmo Raskin.

 

A engenheira Viviane Klein, de 39 anos, precisou ir à Justiça para conseguir que o plano de saúde pagasse as despesas da dupla mastectomia preventiva, depois que um exame genético pago por conta própria apontou que ela tinha 87% de risco de ter câncer de mama. O plano recusava, alegando que não era de cobertura obrigatória. "Agora, com essas diretrizes, talvez facilite para outras pessoas."

 

 

O advogado especializado em planos de saúde Julius Conforti concorda que exigir que o pedido venha de um geneticista limita a medida. "São poucos médicos geneticistas, em poucos locais. Além disso, os consumidores nem sabem que têm esse direito. A medida acaba se tornando inócua", diz.

 

Estadão

Vacinar as crianças contra a gripe reduz em mais de 50% o risco de contrair esta e outras doenças graves, como pneumonia, revela um estudo clínico publicado nessa quarta-feira, 11, no New England Journal of Medicine.

 

 

Trata-se do primeiro estudo ampliado para avaliar a eficácia da vacina contra a gripe em crianças. Os autores analisaram 5.168 crianças com idades entre três e oito anos, com metade sendo vacinada apenas contra a hepatite A, e a outra metade recebendo uma vacina tetravalente para a gripe que protege contra quatro cepas do vírus.

O estudo clínico, financiado pelo grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline, foi realizado em oito países, entre eles Bangladesh, Honduras, República Dominicana, Líbano, Tailândia e Turquia. A vacina antigripal foi eficaz em 59,3% comparativamente ao grupo de controle, mas a proteção atingiu 74,2% contra infecções mais severas, como a pneumonia.

 

 

Os autores do estudo comprovaram que a vacina contra a gripe reduz em 69% os atendimentos médicos aos menores; em 75%, as internações; e em 77%, as faltas escolares. O Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomenda vacinar contra a gripe a partir dos seis meses de idade. Em 2012, apenas 37% dos americanos se vacinaram.

 

AFP