As cirurgias sem corte são pouco invasivas e têm sido muito valorizadas em várias áreas da medicina. Com a mesma eficiência de uma cirurgia aberta, elas têm a vantagem ainda de ter poucas cicatrizes e um tempo de recuperação muito menor. No Bem Estar desta quarta-feira, 16, o ginecologista José Bento e a dermatologista Denise Steiner explicaram como esses procedimentos são feitos e em que situações.

 

De acordo com o ginecologista José Bento, quanto menos invasivas as cirurgias, melhor para o paciente já que o trauma é muito menor. Na dermatologia, alguns tratamentos já podem ser feitos com esse princípio, como o da hiperidrose com toxina botulínica, que é uma alternativa à cirurgia de retirada da glândula sudorípara; o ultrassom focado, uma alternativa ao lifting de rosto; e também o preenchimento para o nariz, como lembrou a dermatologista Denise Steiner.

 

Há ainda a opção da lipo a laser, que geralmente é feita em áreas pequenas, como queixo, culote, braços e área interna da coxa e, por isso, não tem a necessidade de ser realizada em ambiente hospitalar. O laser usado tem dois comprimentos de onda – um que derrete a gordura e outro que estimula o colágeno e diminui a flacidez.

 

O laser pode ser usado também para tratar cicatrizes e evitar cirurgias reparadoras. De acordo com a dermatologista Denise Steiner, existem tratamentos que diminuem a vermelhidão da cicatriz, o inchaço e até remodelam a marca – porém, tudo isso depende do tipo de cicatriz, que pode ser a hipertrófica (em alto relevo e avermelhada) ou atrófica (mais funda).

 

Para tratá-las, o médico pode fazer uma infiltração com uma injeção de corticoide e outros imunossupressores que têm a função de antiinflamatórios, para reduzir a vermelhidão e a fibrose das hipertróficas; há ainda o laser que agride os vasos e corta a inflamação da cicatriz, estimulando uma remodelação da marca; e existe ainda o laser de CO2, que trata os dois tipos de cicatriz, estimulando a produção de colágeno pela pele.

 

Na área da dermatologia, existe ainda o transplante de cabelo feito com uma técnica bem menos invasiva, como mostrou a reportagem da Natália Ariede. Para evitar a cirurgia, os médicos retiram folículo por folículo do couro cabeludo através de uma espécie de caneta com uma ponta bem fina. Nesse caso, a cicatrização ocorre sem a necessidade de pontos e de uma maneira muito mais discreta.

 

Na ginecologia, o médico José Bento explicou que o aparelho que faz a histeroscopia, exame que inspeciona a cavidade uterina, é capaz de fazer também uma laqueadura sem corte. Essa laqueadura consiste na obstrução das tubas uterinas por meio de duas molas colocadas através desse exame, impedindo que os espermatozoides alcancem os óvulos. Apesar das molas serem um pouco caras, o ginecologista José Bento explica que esse procedimento pode sair mais barato para o paciente do que a cirurgia convencional, que precisa ser feita em um hospital, com anestesia geral.

 

Além disso, a laqueadura sem corte é feita por um orifício natural da mulher, o que diminui muito o tempo de recuperação. O médico alerta, no entanto, que a laqueadura a princípio é uma esterilização definitiva, mas em alguns casos, pode ser revertida, porém com alguns riscos. Por isso, se a paciente tiver alguma dúvida, ela deve optar por outros métodos contraceptivos.

 

O programa falou ainda sobre um procedimento menos invasivo para tratar varizes de calibre mais grosso, como mostrou a reportagem da Marina Araújo.

 

De acordo com o cirurgião vascular Kasuo Miyake, antes o tratamento era feito apenas por meio de cirurgia, mas hoje já existe a possibilidade de “desativar” essa veia através de um laser endovenoso ou até a radioterapia. Porém, para evitar as varizes, a dica dos médicos é praticar atividade física, deixar as pernas para cima em algum momento do dia e alongar as panturrilhas.

 

G1

Garantir às mulheres na faixa etária de 9 a 26 anos de idade o direito a vacina para imunização contra o Papilomavírus Humano (HPV) na rede pública do Sistema Único de Saúde do Estado do Piauí é o objetivo do  Indicativo de Projeto de Lei apresentado na Assembleia Legislativa pela deputada Rejane Dias (PT). A proposta será analisada nas comissões técnicas, para ir à votação no plenário do legislativo estadual.

 

A parlamentar petista busca assegurar a vacina através da rede pública do SUS as mulheres adultas e adolescentes. O objetivo é imunizar e evitar qualquer forma de discriminação. No artigo 4º fica garantido recursos do Poder Executivo para a reestruturação  e manutenção eficaz na rede de atendimento dos serviços no Estado do Piauí.

 

O Conselho Municipal e Estadual de Saúde deverá criar comissão para o acompanhamento da implantação da lei. Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde do Estado, foram registrados, no Piauí, mais de 3 mil novos casos de câncer do colo do útero de 2002 a 2012. O uso da vacina contra o HPV foi aprovado para imunizar mulheres a partir de 9 anos de idade. Hoje, a maior incidência de mortes está nas mulheres na faixa de 20 a 24 anos.

 

Ministério da Saúde - O Ministério da Saúde já incorporou a vacina contra o HPV ao  Sistema Único de Saúde (SUS), esse ano, para meninas de 10 e 11 anos responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacina será produzida através do Instituto Butantan.

 

Para 2014 está prevista a vacinação  (com três doses para imunização) as meninas de 10 e 11 anos. O investimento do Governo Federal será da ordem de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

 

As pesquisas mostram que o HPV é a causa de 95% dos câncer do colo do útero que, atualmente, soma 3,3 milhões de pessoas em todo o Brasil. O Ministério da Saúde oferta 26 vacinas através do Programa Nacional de Imunização. Destas, 98% são fabricadas no Brasil.

 

A cada ano morrem 270 mil mulheres no mundo por conta do HPV. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011. Para 2013 a estimativa é do surgimento de 17.540 mortes. O Ministério da Saúde irá oferecer através do SUS a vacina contra o HPV a partir de março. A meta é vacinar 80% das meninas de 10 e 11 anos de idade.

 

 

Hoje, o câncer do útero é a quarta causa de mortes das mulheres no Brasil, atrás apenas do AVC, infarto e câncer de mama.

 

govpi

borrachinhaaparelhoAs borrachinhas do aparelho são há muito tempo a motivação para crianças e adolescentes fazerem o tratamento. As combinações de cores fazem com que a ida ao dentista seja mais atrativa. Mas há também os adultos que querem uma opção mais discreta e prefere trocá-las com bastante frequência para que não fiquem amareladas.

 

Deixando a estética de lado, o papel das borrachinhas é segurar o arco ortodôntico aos braquetes, que são aqueles pequenos quadradinhos colados em cada dente. "Para que ocorra a movimentação dos dentes é necessário o arco ortodôntico, um fio metálico que é encaixado nos braquetes e preso por meio de ligaduras elásticas, chamadas popularmente de borrachinhas”, explica a cirurgiã-dentista, Thaís Prata Luz, especialista em ortodontia.

 

Segundo a especialista, em geral, as borrachinhas devem ser trocadas mensalmente, tempo necessário para que o organismo responda a ativação ortodôntica realizada na última consulta. Para evitar problemas no tratamento, o recomendado é fazer a troca apenas no consultório. “O paciente pode danificar o aparelho e alterar a pressão exercida pela borrachinha, o que pode causar danos irreversíveis aos dentes”, diz. A profissional explica que, dependendo do movimento que o ortodontista estiver fazendo, pode retardar ou alterar o tratamento ortodôntico. “Cabe ao paciente apenas a escolha da cor da ligadura elástica (borrachinha)”, afirma.

 

Para quem acha que em um mês as borrachinhas ficam amareladas, basta mudar alguns hábitos, como evitar o consumo de alimentos condimentados e bebidas com corantes, como vinho, café, chá, refrigerantes, maiores responsáveis por descolorir ou manchar as ligaduras elásticas. “Uma dica é a ingestão destes líquidos com canudo, fazendo com que não entrem em contato com a ligadura elástica”, indica. Também há no mercado modelos estéticos que dispensam o uso das borrachinhas, os aparelhos autoligados. 

 

 

Terra

No Brasil, cerca de 11 mil pessoas são internadas por complicações da catapora, todos os anos. No Piauí, a Coordenação Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) distribuiu, no último mês de setembro, cerca de 10 mil doses para a vacinação de aproximadamente cinco mil crianças, com até 15 meses de nascidas.

 

“O Ministério nos enviou 15 mil doses da vacina tetra viral e, dessas, enviamos 10 mil para todo o Estado, pois existem cidades onde o número de crianças que necessitam da vacina varia e por isso enviamos doses a mais. Estocamos as cinco mil doses restantes para um eventual remanejamento dos postos de saúde que possam precisar da vacina, tanto aqui na capital, quanto no interior”, disse Doralice Lopes, coordenadora de Imunização da Sesapi.

 

A catapora é uma doença infecciosa e atinge, principalmente, as crianças. As maiores chances de contaminação ocorrem entre os meses de agosto e dezembro. O Ministério da Saúde oferece a vacina tetra viral, que, além da catapora, protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A coordenadora de Imunização reforça que a melhor prevenção da catapora é a vacina e que, por isso, é fundamental levar as crianças para serem imunizadas nas unidades de saúde do SUS.

 

"A Sesapi, em parceria com o Ministério da Saúde, tem buscado mostrar à população a importância de vacinar nossas crianças contra a doença. É importante que os pais levem as crianças que tiverem completando 15 meses de idade, pois agora, ao contrário das demais campanhas, as doses são oferecidas sem tempo determinado, já que são dadas através de uma vacina combinada. Assim diminuímos  o número de injeções aplicadas, facilitando a adesão aos programas de imunização em todo o Estado", avalia.

 

govpi