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alergiasJá pensou se você fosse proibido de tomar aquela cerveja com os amigos no happy hour e de dar um mergulho na piscina ou na praia num dia quente porque tem alergia? Parece estranho, mas existem pessoas que passam por isso.

 

O educador físico Fernando Chaves é uma dessas pessoas. Ele tem alergia à cerveja e ao vinho e descobriu o problema só depois de ter passado mal e consultado um médico. "Estava em um bar tomando cerveja e meu nariz começou com uma coriza muito forte. Estranhei esse sintoma tão repentino e fui ao médico, foi quando ele pediu os exames e ao fazê-los constatou alergia a bebidas fermentadas".

 

Chaves também tem alergia a batatas fritas e a salada de frutas. O mais curioso é que nada acontece caso ele coma qualquer tipo de fruta, desde que sozinha. "Comer a fruta não é problema, mas quando como salada de frutas meu rosto fica avermelhado e coçando. O mesmo acontece com as batatas fritas", afirma o educador físico.

Água gelada

 

Já a estudante Thaís Beluco, 21, não pode ter contato com água gelada. "Descobri minha alergia em uma viagem, ainda quando criança. Entrei no mar e fiquei toda 'empipocada'. Minha mãe achou que poderia ser uma reação alérgica ao sal ou iodo do mar e me deu um banho de água doce. Mas como a água também era fria, minha alergia não passava e os sintomas pioravam", conta Thaís.

 

A estudante constatou o real motivo de sua alergia anos depois, ao consultar uma dermatologista. "Ela encostou gelo na minha pele e a reação naquela área foi instantânea. O esclarecimento veio na hora e a doutora disse que a alergia pode ser também a temperaturas baixas".

 

Alguns casos de alergias respiratórias também podem ser peculiares, como a hipersensibilidade a pássaros. A pneumologista do laboratório Delboni Auriemo, Silvia Carla, explica que se trata de uma reação pulmonar à inalação de partículas orgânicas e inorgânicas e as mais reconhecidas são a pássaros e mofo. A doença, na sua forma aguda, apresenta sintomas que muitas vezes é confundida com pneumonia. Na forma crônica, pode ocorrer fibrose (pulmões endurecidos e diminuídos de volume).

 

Cuidados sérios

 

Conviver com a alergia requer sérios cuidados por se tratar de um desvio na regulação do sistema imunológico. Essas reações, na maioria das vezes, causam apenas um desconforto ou irritação; mas também pode acarretar quadros mais graves. "Nas reações extremas de hipersensibilidade, podemos ter reações que comprometam os rins, as articulações e até mesmo as células do sangue", comenta Clóvis Eduardo Galvão, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai-SP).

 

Apesar de inusitadas, alergias incomuns como essas podem ocorrer com qualquer pessoa que tenha em seus genes a predisposição em desenvolver tal hipersensibilidade. "Normalmente, as alergias têm um fator hereditário muito grande. Se um dos pais é alérgico, as chances de uma criança desenvolver alergia são de 30 a 50%. Se os dois pais são alérgicos, as chances sobem para 70%. E não são necessariamente as mesmas alergias", afirma a bióloga e diretora da rede Alergoshop Julinha Lazaretti.

 

Prevenção é a palavra de ordem para um alérgico, mas há tratamentos que propõe justamente o contrário. "Sob a maioria das circunstâncias, há condições onde a exposição gradativa previne a alergia e, aliás, é usada terapeuticamente no caso da imunoterapia, também conhecida como vacina para a alergia", afirma o infectologista do Hospital Albert Einstein Luiz Vicente Rizzo.

 

Alergias cruzadas

 

Da mesma forma que é difícil precisar a gravidade de uma alergia e a resistência do organismo sobre ela, o fator alérgeno, ou seja, o elemento que causa a alergia pode estar embutido em outras coisas que tenham esse mesmo elemento ou semelhante. "Lembro-me de um caso que a alergia só aparecia quando o rapaz comia pão e fazia exercícios em seguida. As duas coisas isoladamente não causavam nada", diz Julinha.

 

Uma relação simples entre esses cruzamentos é látex e frutas. "Os profissionais da saúde, que são expostos durante sua vida profissional a componentes da borracha (luvas, equipamentos, estetoscópios e outros), podem ficar sensíveis às proteínas do látex natural que, por sua vez, podem ter reação cruzada com frutas (banana, abacaxi, maracujá) e legumes (mandioca, batata)", confirma o diretor do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual João de Mello.

 

Outros tipos de cruzamentos mais incidentes são: grupos de medicamentos (Dipirona com AAS e outros anti-inflamatórios), sementes (amendoim, avelã, castanhas, nozes e outras), frutas e pólens, entre tantas outras associações que podem ser comuns ou não.

 

Não há uma regra que determine como essa condição ocorre e como combatê-la, pois depende basicamente da predisposição genética. Até então, a recomendação principal é o afastamento do agente que cause a alergia e um acompanhamento médico detalhado.

 

 

 

Uol

Saladas, comida japonesa e sucos de caixinha são algumas comidas que parecem grandes aliadas na perda de peso - a princípio, são leves e saudáveis, mas a verdade é que elas podem carregar uma grande quantidade de sal, açúcar e gordura. Além disso, em alguns casos, o alimento em si não é tão calórico, mas a escolha de molhos, acompanhamentos e até das bebidas pode interferir muito no resultado final das calorias das refeições, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Rosana Raele no Bem Estar desta quarta-feira, 29.

 

Por exemplo, no caso da comida japonesa, há muitos alimentos saudáveis, como peixes e legumes, mas há também muita fritura, sódio (no molho de soja) e açúcar (do arroz), o que aumenta muito o valor calórico da refeição, por isso é importante prestar atenção. No caso do molho de soja, por exemplo, em um jantar a pessoa pode consumir quase a recomendação diária de sódio só por causa do molho.

 

A repórter Marina Araújo levou um grupo de amigos para um restaurante japonês para mostrar o valor calórico dos alimentos (veja no vídeo ao lado). Em uma refeição de rodízio, por exemplo, pode chegar até 1.000 calorias, sendo que a recomendação em uma dieta de 2.000 calorias por dia é de 600 ou 700 calorias por refeição. Comparado a uma refeição completa do brasileiro, com arroz, feijão e bife (645 calorias), o jantar japonês, portanto, tem muito mais calorias.

 

O mesmo vale para as saladas e os principais vilões são os molhos cremosos – dependendo do caso, uma colher de sopa pode chegar a ter até 80 calorias. Por isso, a dica é preferir molhos à base de limão, azeite e sal ou, se for um molho de cremoso, os que são à base de iogurte desnatado com ervas e um pouco de limão ou vinagre.

 

Há ainda a questão do acompanhamento – por exemplo, uma quiche, mesmo de escarola ou outro vegetal, tem muita caloria porque leva gordura em sua composição. Ou seja, se a salada for temperada com duas colheres de azeite, que já têm 90 calorias, e tiver mais uma quiche de alho poro, por exemplo, a refeição já sobe para 370 calorias.

 

Os especialistas falaram também sobre as diferenças entre o suco de caixinha e o suco natural. O suco pronto ou néctar pode dar a falsa ideia de uma bebida saudável, mas a verdade é que ele tem muito açúcar em sua composição, além de não ter todas as vitaminas da fruta. Ou seja, mesmo sem adicionar açúcar no suco, ele já têm e, por isso, é melhor optar pelos naturais ou diluir os de caixinha em água.

 

Ainda sobre bebidas, é bom prestar atenção também na cerveja, que pode ter a mesma quantidade de calorias de um pão francês ou a quantidade de carboidratos equivalente a uma colher de sopa de açúcar. Por isso, ao ingerir uma refeição leve e saudável, é fundamental seguir esse padrão também na bebida, para não colocar tudo a perder e fazer da refeição um esforço inútil.

 

 

Outro alimento que pode ser uma pegadinha é o chocolate diet, que tem menos um ingrediente em sua fórmula, geralmente o açúcar. Mas isso não significa que ele seja mais saudável já que pode ter mais gordura do que o chocolate tradicional, por exemplo. Ou seja, não há nenhuma vantagem a não ser que a pessoa seja diabética e tenha que comer um alimento com zero açúcar.

 

g1

funcionamento-remedios2952013Seu amigo ou parente aprova determinado analgésico, mas o remédio não faz efeito nenhum para você? O antidepressivo prescrito não mostra resultado? Confira abaixo os motivos de determinados remédios não funcionarem para todos, de acordo com o jornal Daily Mail:

 

Tratamentos de alergia

Os anti-histamínicos são o tratamento habitual para alergias. Eles suprimem a ação da histamina, uma substância química produzida pelo corpo que leva a sintomas alérgicos, como coceira e respiração ofegante. Às vezes, porém, os níveis alérgicos são tão altos que os anti-histamínicos não são suficientes. Nesse caso, o composto de montelucaste pode ser prescrito, pois ele pode parar parte do processo que leva à liberação de histamina.

 

• Não funciona? O montelucaste não funciona para um terço dos pacientes. “Parece haver uma razão genética”, disse o médico Adam Frosh, especialista em ouvido, nariz e garganta. Um pequeno estudo do Hospital Frimley Park, no Reino Unido, publicado neste ano, constatou que montelucaste reduziu os sintomas de urticária (vermelhidão, erupção cutânea com comichão, provocada por alergia) em 12 pessoas. No entanto, não teve nenhum efeito em outras 11 e, em duas, agravou os sintomas.

 

• O que tentar? Sprays de esteroides são muitas vezes um tratamento eficaz para a coriza e irritação associada a uma alergia, como febre. As alergias podem ser tratadas com formas mais especializadas de terapia: como dessensibilização, na qual pequenas quantidades de alérgenos são injetadas no corpo ao longo do tempo até que ele construa uma tolerância.

 

Analgésicos

A codeína é um analgésico popular e uma das drogas opioides (que também incluem a morfina). Trabalha ajudando a diminuir os sinais de dor enviados dos nervos para o cérebro, reduzindo o desconforto. É usado para dor moderada em curto prazo, como a dor dental.

 

• Não funciona? Cerca de 15% das pessoas não recebem benefício dessa droga. Isso porque têm uma variação genética de uma enzima chamada citocromo P450 2C9.“Codeína precisa ser metabolizada pelo organismo em morfina para aliviar a dor, mas as pessoas com essa variação genética não têm essa enzima”, disse o professor de farmácia Jayne Lawrence. “Isso significa que eles recebem pouco ou nenhum alívio da dor”, completou.

 

• O que tentar? Paracetamol ou ibuprofeno funcionam. Se a dor for mais grave, analgésicos à base de opiáceos, como a morfina, podem ser prescritos.

 

Enxaqueca

As drogas triptano foram saudadas como uma grande esperança para quem sofre de enxaqueca, quando foram introduzidas nos anos 1990. Trabalham no aumento dos níveis de serotonina, o que pode reduzir o número de sinais de dorenviados a partir do nervo trigeminal. A serotonina também pode ajudar a aliviar outros sintomas, como náuseas e distúrbios visuais.

 

• Não funciona? Estudos descobriram que cerca de 30% a 40% das pessoas não apresentam redução de sintomas com triptanos. “Nós não sabemos ao certo o porquê disso”, disse Andrew Dowson, diretor de serviços de dor de cabeça no Hospital Kings College, na Inglaterra. Uma teoria é que o efeito da serotonina sobre enxaqueca varia de pessoa para pessoa.

 

• O que tentar? “Às vezes, achamos que dar anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno, ao mesmo tempo que triptanos melhora a chance de sucesso”, afirmou Dowson. O medicamento também pode ser combinado a algum gástrico. As enxaquecas podem retardar o movimento dos alimentos e do líquido no estômago, retardando a absorção da droga. Outra opção é tratar cada sintoma individualmente, como remédio para prevenir náuseas e outro para reduzir tontura.

 

Hipertensão

Se não tratada, a hipertensão pode levar a ataques cardíacos e derrames. Há muitos tipos de medicamentos utilizados para combater a doença.

 

• Não funciona? Se a sua pressão arterial não está sob controle, pode ser que você precise de medicação diferente. “Idade, excesso de peso e etnia influenciam na eficácia de pílulas de pressão arterial”, contou Neil Poulter, professor de medicina cardiovascular preventiva no Imperial College London, na Inglaterra. Isso é devido principalmente ao hormônio renina, que contrai os vasos sanguíneos, contribuindo para a pressão arterial elevada. No entanto, se você já tem baixos níveis desse hormônio, outros fatores podem estar causando a sua pressão arterial elevada. As pessoas mais velhas e as de descendência africana tendem a ter níveis mais baixos desse hormônio, por isso as drogas-padrão não funcionam tão bem.

 

• O que tentar? Pacientes provavelmente irão precisar de bloqueadores dos canais de cálcio, como amlodipina. Cálcio diminui os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. Se a medida não funcionar, então também podem ser prescritos diuréticos, que ajudam a reduzir a quantidade de fluido no sangue, reduzindo a pressão.

 

Antidepressivos

São projetados para aumentar os níveis de substâncias de bem-estar no cérebro.

 

• Não funciona? Cerca de metade de todos aqueles que tentam encontrar antidepressivos constata que eles não funcionam. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, em 2010, concluiu que os antidepressivos são um pouco melhor que uma pílula de açúcar para o tratamento de depressão leve. Os pesquisadores disseram que, quanto mais grave a depressão, maiores os efeitos.

 

 

• O que tentar? Terapias, como a cognitivo-comportamental, que tentam mudar a maneira como a pessoa vê o mundo, podem ajudar. “Outra coisa importante a fazer é evitar a solidão e se manter ocupado”, receitou o psiquiatra Paul Blenkiron. “Exercite o corpo e a mente. Tente fazer exercícios físicos duas ou três vezes por semana. Até mesmo um passeio irá ajudar.”

 

 

Ponto a ponto ideias

Segundo informações do Conselho Estadual de Saúde do Piauí (CES-PI), boa parte das frutas que chegam à mesa do piauiense possui agrotóxicos. "Isso é um perigo constante à nossa saúde”, disse Teófilo Macêdo, representante do CES-PI, que participou do Seminário Estadual em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, que também reuniu participantes de dezenas de outros órgãos.

 

O evento está sendo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que lança, através da Comissão Estadual do Vigiagrotóxico, da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas) e da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Supat), o Plano Estadual de Combate aos Agrotóxicos.

 

A abertura do Seminário contou com a participação de mais de 80 profissionais que atuam na área de defesa vegetal, vigilância ambiental, veterinários, nutricionistas e secretários municipais de Saúde. “Temas como desenvolvimento do Plano Estadual, registro, comercialização de produto, destinação de embalagens, tecnologia de aplicação, inovação, pesquisas e contrabando de agrotóxicos estarão dentro das discussões das mesas temáticas durante esses dois dias de evento. Daqui queremos tirar medidas práticas para amenizar e fiscalizar a problemática dos agrotóxicos em todo o Piauí”, disse Inácio Lima, coordenador do evento e responsável pela coordenação de Vigilância Ambiental da Sesapi.

 

A realização do Seminário tem por objetivo dar conhecimento do risco que os trabalhadores rurais e a população em geral estão sujeitos ao entrarem em contato com esse tipo de produto. A ideia central é realizar tarefas em conjunto com as instituições federais, estaduais e municipais, além dos entes de controle social e a com a sociedade em geral, para que medidas urgentes sejam implantadas.

 

O Seminário conta, ainda, com a participação de representantes de todos os 55 municípios prioritários, bem como de técnicos do Ministério da Saúde, Adapi, Emater, Semar e Ministério Público.

 

De acordo com a assistente técnica e bioquímica do Ministério da Saúde, Larissa Gregório, o Piauí está no rumo certo para que todas essas atividades sejam implantadas num curto intervalo de tempo. Segundo ela, o evento serve para que os municípios possam gerir atividades de forma independentes que venham a melhorar a fiscalização dos agrotóxicos. “Estamos no Estado desde o início da semana, debatendo diversos temas relacionados ao mau uso de sementes, além da saúde dos trabalhadores que manipulam esses produtos. Aqui queremos possibilitar uma autonomia aos municípios, para que possam agir de forma mais responsável e fiscalizadora, aliados a essas ações”, frisou.

 

 

O evento prossegue até esta quarta-feira, 29, e pretende reunir uma média de 150 participantes, dos 10 territórios piauienses. Apenas o território Vale do Rio Canindé não foi escolhido pela Sesapi, por não se enquadrar como prioritário.

 

govpi

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