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malharemjejumExistem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber bastante água é essencial para um organismo saudável.

 

Tomar um bom café da manhã, especialmente para quem vai direto para academia, também entra nesta prateleira de conceitos, mas uma nova ‘modinha’ fitness vem mexendo com a curiosidade de quem adora uma novidade para eliminar quilos extras mais rápido: o Aeróbico em Jejum, também conhecido como AEJ.

 

O método parece estranho, mas é isso mesmo: depois de seis a oito horas dormindo, você se levanta da cama, se troca e vai direto fazer o seu treino aeróbico sem comer nadinha.

 

Segundo Marcio Atalla, o professor que está à frente do quadro Medida Certa, do Fantástico, o método de fato ajuda a gastar mais gordura. Mas ele é contra. “Você pensa que vai emagrecer, mas na verdade para obter a gordura como fonte de energia, seu corpo depende do carboidrato. E em jejum você não tem este carboidrato. Então acaba degradando a massa muscular. Você até vai perder gordura, mas também vai perder massa muscular, e essa troca é ruim. Eu não recomendo”, alerta o profissional.

 

O método é muito utilizado por atletas de alta performance, que geralmente têm um percentual de gordura muito baixo e um preparo físico muito acima da média da população. Mas como a expressão “perda de gordura” parece mágica, a popularização da ideia não demorou a se espalhar pelas academias brasileiras. Saiba mais sobre a técnica, seus riscos e precauções.

 

Queimar, queima...mas a troco de quê?

Robson Donato Souza, que é professor e personal da academia Competition, explica como se dá a queima de gordura no corpo de quem se alimenta antes de treinar e de quem treina em jejum.

 

Segundo o profissional, a glicose é a principal fonte de energia na atividade física, mas também é a única fonte de energia para o sistema nervoso. Em jejum, sem a glicose proveniente dos alimentos, o corpo usa um mecanismo de proteção que faz com que a pessoa diminua a utilização da glicose e aumente a utilização de gordura.

 

Por sua vez, a pessoa que treina alimentada tem a perda de gordura diminuída durante a atividade física, porque tem a glicose proveniente dos alimentos para gastar. Sendo assim, o corpo demora cerca de 30 minutos para começar a utilizar a gordura como fonte de energia. Isto significa que sim, em jejum, a queima de gordura é mais rápida.

 

O nutrólogo Mohamad Barakat reforça: “pelo fato de estar sem ou com muito pouco glicogênio residual pela manhã, consegue-se em pouco tempo de exercício a perda de peso em gordura exclusivamente, com apenas 20-40 minutos no máximo.”

 

Apesar do benefício momentâneo, ambos os profissionais entrevistados são contra o método. Outro problema relacionado ao AEJ, citado pelos dois, é que ele pode gerar o efeito contrário do esperado.

 

Mohamad explica que quem exagera na intensidade do treino ou passa a usar o jejum a longo prazo pode fazer com que o organismo não se contente em queimar só a gordura, e passe também a usar os músculos como fonte de energia, o que acarreta a perda da massa magra – que é justamente o que ninguém quer ao malhar. “O AEJ é somente uma ferramenta de curto médio prazo, não estimulo a prática de forma contínua”, ressalta.

 

Troca sem sentido

Os especialistas alertam ainda que o treino em jejum não pode extrapolar os 30 minutos, pois, caso contrário, a pessoa estará expondo o corpo a riscos como náuseas, desmaio e hipoglicemia (que é a diminuição do nível de glicose no sangue).

 

Robson afirma que a trocar um treino “bem alimentado” por um em jejum não é algo muito inteligente. Isso porque quem malha sem comer nada é obrigado a apostar em atividade moderada. Já quem está alimentado vai poder ter um treino de mais intensidade e qualidade.

 

Além disso, o pós-treino também se mostra mais efetivo para quem come antes de malhar, o que estimula a queima de gordura ao longo do dia. “A pessoa que treina de forma mais intensa, ou seja, que está mais bem alimentada, tem adaptações fisiológicas durante todo o dia que exigem a queima de gordura. Já quem treina em jejum, faz um treino de leve a moderado, e essas adaptações são menores.”

 

Quem “pode” fazer

Apesar de todos os contras já citados anteriormente, o AEJ acaba sendo utilizado por pessoas que têm um nível de gordura corporal muito baixo, geralmente, “pessoas que estão buscando excelência no fitness, em um nível de treinamento muito avançado”, observa Robson.

 

Entende-se por este nível baixo menos de 10% para os homens (sendo que o ideal é ter menos que 15%) e menos de 14% para mulheres (sendo que o ideal é abaixo de 25%). Segundo o professor, o AEJ geralmente é aposta de pessoas que praticam atividade física com foco no fisiculturismo. “Esta prática só deve ser utilizada quem tem um nível de treinamento muito alto, que conhece muito bem o seu corpo.”

 

Ele reforça também que, ainda assim, o jejum só é indicado antes de atividades aeróbicas. “O treino de musculação em jejum é totalmente reprovado, porque a pessoa vai usar a proteína como fonte de energia e perder massa magra.”

 

Mohamad ressalta que, mesmo para estes atletas, o treino em jejum exige suplementação especial, mediante acompanhamento médico, para não acarretar em problemas à saúde.

 

Recomendações gerais

Para Robson, o AEJ não passa de um modismo, quando se fala na grande população. “Para os que trabalham com fitness, não é de hoje. Existem muitos estudos que falam do seu beneficio. Mas a população brasileira é extremista. Não existe mágica, é preciso ter hábitos saudáveis para que você tenha automaticamente o beneficio que o treino dá.”

 

Para os adeptos, o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. “O AEJ serve como um auxiliar, somente ele não vai trazer os objetivos almejados.” Além disso, ele explica, a pessoa deve se manter muito bem hidratada antes e durante o treino e, após, deve imediatamente tomar o café da manhã. “Observe os sinais e obedeça os limites do corpo”, reforça.

 

Uma dica para quem quer ter os resultados do AEJ, sem ter que abrir mão de um bom café da manhã, é começar pela musculação e só depois partir para os aeróbicos. “Porque assim se entende que esse treino esgotou seu estoque de glicogênio e, quando você for fazer o aeróbico, vai usar mais a gordura, imitando a situação de jejum. Caso contrário, para que uma corrida queime o mesmo que AEJ, com alimentação antes da atividade, deverá ser mais intensa e prolongada para poder gerar o mesmo efeito”, observa.

 

 

De volta aos conceitos que aprendemos por osmose, vale lembrar que ir a um nutricionista, investir em rotina alimentar adequada e em atividade física regular – de preferência, apostando em algum exercício que também traga prazer – segue como a melhor moda para manter um corpo bonito e saudável.

 

Terra

O seu intestino funciona normalmente? Ou você tem percebido alguma mudança nos últimos tempos? Já percebeu a presença de sangue nas fezes?

 

Nesse caso, é importante procurar um médico para avaliar se esse sangue é sinal de hemorroida, fissura anal ou até uma doença mais grave, como o câncer colorretal.

 

É preciso avaliar ainda se o paciente sente dor ao ir no banheiro, se o sangue pinga no vaso ou molha o papel. Se a resposta for positiva, pode ser que seja hemorroida ou fissura anal; mas se a resposta for negativa, pode ser um sinal de câncer ou outro tipo de doença mais importante.

 

A tonalidade e a cor do sangue, que pode variar de vermelho mais claro até quase preto, pode também ser um indicativo.

 

 

Quando o problema acontece em uma parte mais alta do corpo, como uma úlcera, por exemplo, o sangue fica mais escuro, é digerido e sai junto com as fezes; mas se o sangue está na parte final do intestino, como no caso de câncer ou fissura anal, ele pode vir mais claro porque não foi digerido.

 

G1

chocPara os chocólatras de plantão que pretendem comer chocolate e manter a boa forma, uma nova invenção pode ser uma boa saída. A opção, mais leve, é produzida com bolhas microscópicas de uma geléia feita a partir de algas marinhas, que também são ricas em fibras e, de quebra, ajudam a diminuir o apetite. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Tentativas anteriores em reduzir a gordura existente no chocolate – geralmente, em torno de 30% - falharam no quesito sabor e textura. Stefan Bon, da Warwick University, aposta no agar-agar, que já é utilizado pela indústria cosmética.

 

Aquecido em alta temperatura, ele se solidifica na mesma temperatura que o chocolate. As bolhas são tão pequenas que é impossível sentir a diferença quanto à gordura. Como a ágar-ágar tem 80% de fibras, isso significa que a novidade saciaria muito mais do que um chocolate tradicional.

 

Jianshe Chen, da Leeds University, disse à revista New Scientist que a indústria alimentícia está muito interessada em encontrar um substituto para a gordura. Bon tentou também adicionar vodca à mistura, mas disse que o resultado não foi muito agradável. No entanto, ele está animado para fazer novas combinações, usando ingredientes como Baileys e amareto.

 

 

Os críticos duvidam da novidade, como Angus Kennedy, da revista de negócios Kennedy’s Confection. "As pessoas não comem chocolate para serem saudáveis”, observou.

 

Terra

Foto:divulgação

A síndrome das pernas inquietas, um distúrbio que geralmente ocorre quando a pessoa vai dormir. O problema é caracterizado por uma sensação desagradável - às vezes até agonizante - que obriga o indivíduo a mexer as pernas continuamente. A consequência? Demora para pegar no sono e perda de qualidade de vida. Segundo especialistas, a síndrome afeta aproximadamente 9% da população.

 

A síndrome pode se manifestar inclusive quando a pessoa fica muito tempo confinada no ônibus, no avião ou em uma reunião de trabalho, segundo a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono.

 

A médica esclarece que aquele movimento rítmico da perna que algumas pessoas apresentam ao assistir a uma aula, por exemplo, não configura a síndrome. No entanto, quem sofre dela tem uma tendência maior a apresentar esse tipo de comportamento, mesmo que o indivíduo não seja agitado.

 

O que é mais comum, diz a médica, é a síndrome aparecer no adulto, após os 40 anos, e principalmente na velhice, quando é mais comum que haja um diagnóstico equivocado. Porém, em muitos casos a síndrome é passada de pai para filho e, nessas situações, pode aparecer até na infância.

 

O tratamento pode ser feito com medicamentos, como anticonvulsivantes, ou um remédio que, em doses mais altas, é usado para controlar o Parkinson. Mas eles são indicados somente para os casos mais graves, quando o problema é diário e prejudica muito a qualidade de vida da pessoa.

 

 

Em casos mais leves, algumas mudanças de hábito já resolvem o problema. A falta de ferro pode levar ao distúrbio, e nesse caso tomar suplementos é a solução. "A cafeína em excesso pode desencadear até nas pessoas que não têm [a síndrome]", comenta Poyares. Os cigarros e os remédios estimulantes também podem agravar os sintomas, por isso precisam ser reduzidos ou eliminados. E praticar atividade física moderada e regular é uma forma natural de tratar a síndrome, de acordo com a especialista.

 

Uol