• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

beijarO herpes é uma infecção que causa pequenas bolhas vermelhas e lesões que ardem e coçam, e podem afetar a pele e mucosas da garganta, nariz, boca, uretra, reto e órgãos sexuais.  O vírus que transmite a doença é o Herpes simplex e estima-se que 90% das pessoas já tiveram contato com o tipo que se manifesta nos lábios, o HSV1. Mas apenas 10% dos portadores manifestam o sintoma. 

 

A doença não tem cura, e existem muitas crendices populares sobre seu tratamento. Duas dermatologistas, que são membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Marcia Monteiro e Flávia Guglielmino, vão desmistificar algumas delas.

 

Beijar transmite herpes?

Beijar indivíduo com herpes pode transmite o vírus para quem nunca teve contato com ele. A transmissão geralmente ocorre na primeira infância.

 

Riscar a borda do herpes com caneta impede que a ferida cresça?

O herpes é autolimitado e, assim, a ferida só cresce até certo ponto. Por tal razão há a impressão que, se riscar ao redor da ferida, ela para de crescer, mas não é verdade.       A pessoa ainda corre o risco de infectar a ferida, que não deve ser manipulada, nem estourada com agulha pelo risco de infecção secundária.

 

Depois que a ferida este seca o vírus ainda pode ser transmitido?

Até hoje se acreditava que quando a lesão está cicatrizada completamente não há mais risco de transmissão, mas estudos demonstraram que mesmo sem a lesão, o portador pode transmitir o vírus.

 

Colocar gelo assim que sente a coceira e a ardência inibem o crescimento da ferida?

O gelo alivia os sintomas, mas deve ser usado com cuidado. Dê preferência a compressas geladas para não ter o risco de queimar a pele com o gelo. Mas o que inibe o crescimento é somente medicação oral.

 

Colocar azeite na ferida ajuda a aliviar a sensação de repuxar da pele?

Tudo que hidrata a pele diminui a sensação de repuxar, mas nesse caso o melhor é utilizar pomada com antibiótico que vai hidratar e prevenir infecção secundária da lesão, e não o azeite.

 

Uma vez que a pessoa teve herpes, ela terá para o resto da vida?

O vírus do herpes quando adquirido fica armazenado para toda vida no nosso organismo, mas a pessoa pode desenvolver novamente a lesão ou não.

 

Situações de estresse e nervoso podem fazer com que o herpes apareça?

Em alguns casos, ele nunca se manifesta. Em outras pessoas, situações de doença, stress emocional, mudanças bruscas de temperatura e exposição ao sol podem desencadear uma crise.

 

Quem tem herpes precisa ter toalha de rosto, copos exclusivos para seu uso mesmo quando a ferida não está aparente?

Durante o surto da doença, ou seja, quando o paciente está com as lesões, elas estão cheias de vírus, então nessa situação deve-se evitar o contato direto com outras pessoas e separar os objetos. Sem a lesão a transmissão por objetos é muito rara.

 

E se aparecer um herpes no dia do casamento, por exemplo? Existem pomadas ou alguma receita caseira para melhorar a aparência ou impedir a vermelhidão?

Se a lesão surgir no dia do casamento, o ideal é camuflar com uma boa maquiagem, já que o tratamento não surte efeito imediato. A única maneira de diminuir a evolução é com o medicamento oral. Estudos demonstraram que as pomadas antivirais não impedem o crescimento da ferida. O melhor é procurar um médico o mais rápido possível e usar corretivos.

 

Para se prevenir, é indicado usar protetor labial todos os dias ou apenas nos dias de sol?

O protetor labial é indicado todos os dias, pois irá prevenir também o câncer de pele nos lábios.

 

A ferida do herpes deixa cicatriz?

A ferida pode deixar cicatriz se for manipulada ou se for agravada por infecção secundaria por bactérias.

 

O herpes pode desencadear outros sintomas como febre?

A primo-infecção herpética, que acomete crianças, vem acompanhada de sintomas, como estomatite, febre e mal-estar. Mas as infecções recorrentes geralmente não causam sintomas sistêmicos.

 

Quais complicações o herpes pode ter?

 

No herpes simples, em pacientes saudáveis, a complicação mais frequente é a infecção secundária por bactérias, com o surgimento de pus no local. Complicações mais graves aparecem em pacientes imunosuprimidos, como portadores de HIV e pacientes em quimioterapia.

 

Terra

comidasaudavelCuidar da saúde pode fazer mais do que retardar o processo de envelhecimento. Segundo pesquisa, pode até mesmo reverter os danos causados pelo tempo. A informação vem de um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que mostra que manter uma rotina de exercícios, uma dieta equilibrada e praticar técnicas que permitam reduzir ou aliviar o estresse, como ioga, aumentam a vida útil das células.

 

Para chegar à conclusão, médicos avaliaram o impacto do estilo de vida sobre os telômeros, estrutura que funciona como uma capa nos cromossomos e que protege contra o envelhecimento. Para entender o papel deles basta pensar no acabamento de um cadarço de sapato que evita que o tecido fique desfiado.

 

A pesquisa se baseou em dados coletados em dois grupos formados por homens diagnosticados com câncer de próstata. Nenhum deles havia feito cirurgia ou iniciado tratamento. Metade deles seguiu sem mudanças. A outra foi submetida a uma mudança de estilo de vida radical, monitorada por médicos, nutricionistas e psicólogos.

 

A dieta do grupo de controle passou a ingerir grandes quantidades de proteínas vegetais, frutas, vegetais e grãos integrais, além de poucos índices de gordura e carboidratos processados. Os homens passaram a praticar ioga, a meditar e a fazer exercícios de forma moderada, como 30 minutos de caminhada, seis dias por semana.

 

Monitorados por cinco anos, os homens submetidos à nova rotina mostraram que os telômeros aumentaram cerca de 10%. Os dos demais homens seguiram o processo de degeneração natural e diminuíram cerca de 3%. A pesquisa, divulgada pelo jornal Daily Mail, no entanto, não constatou diferenças na evolução da doença entre os grupos.

 

 

 

Ponto a ponto ideias

mirtiloCientistas americanos analisaram 446 compostos de plantas para observar o estímulo ao sistema imunológico nos seres humanos e descobriram apenas dois que se destacaram: o resveratrol, encontrado em uvas roxas, e a pterostilbena, presente no mirtilo (blueberry).

 

Essas duas substâncias fazem parte do mesmo grupo, os estilbenoides, que atuam em conjunto com a vitamina D e têm um impacto significativo na expressão de um gene chamado CAMP, envolvido na função de defesa do organismo. Os resultados da pesquisa, apoiada pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA, foram publicados na terça-feira, 17, na revista "Molecular Nutrition and Food Research".

 

Segundo os cientistas do Instituto Linus Pauling, da Universidade do Oregon, onde ocorreu o estudo, a descoberta foi feita em culturas de células em laboratório e não é prova definitiva de que esse efeito poderá ser visto em um aumento do consumo. Apesar disso, os autores, liderados por Adrian Gombart, destacam o potencial que alguns alimentos concentram para melhorar a resposta imunológica.

 

O resveratrol tem sido alvo de dezenas de estudos sobre inúmeros benefícios, desde à saúde do coração até contra o câncer ou inflamações. Mas, segundo os pesquisadores, esse é o primeiro trabalho a mostrar uma interação clara do composto com a vitamina D e a expressão do gene CAMP.

 

Esse gene também tem sido alvo de várias pesquisas, pois sabe-se que ele desempenha um papel-chave no sistema imunológico inato (que nasce com a pessoa), capaz de combater infecções bacterianas, por exemplo. Segundo os cientistas, é fundamental estudar essa resposta imune inata porque muitos antibióticos atualmente têm perdido eficácia e favorecido bactérias cada vez mais resistentes.

 

 

Para os pesquisadores, novos estudos também são necessários para entender melhor como a alimentação interfere no nosso sistema de defesa. Eles pretendem observar, ainda, se é possível usar compostos naturais para impulsionar a resposta imune inata.

 

 

 

G1

cafUma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café pode reduzir os riscos de câncer de colo do útero.

 

Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, ressalvaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

 

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer endometrial desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal. Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

 

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta "podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral".

 

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café "são muito interessantes", mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

 

 

"Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral", afirmou Sadler.

 

BBBrasil

Subcategorias