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obesidadeGastar horas na academia para se manter magro pode não significar nada se você tem os genes errados, diz um novo estudo. Cientistas acreditam que até nove em cada 10 obesos podem estar nesta condição por culpa dos seus genes. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Analisando apenas uma família, os pesquisadores puderam identificar o gene defeituoso – conhecido como CEP19. O time da Icahn School of Medicine, dos Estados Unidos, notou que ao “desligar” o gene em camundongos, eles se tornaram obesos mórbidos, pois sentiam mais fome e queimavam menos calorias.

 

Eles acreditam que o gene desempenha um papel vital, determinando o apetite e os níveis de energia. Isto significa que, em seu estado normal, ele ajuda a manter as pessoas magras. No entanto, quando sofre mutação, ele pode aumentar o apetite e derrubar os níveis de energia, aumentando assim o risco de obesidade.

 

John Martignetti, geneticista envolvido na pesquisa, acredita que o estudo dá bons indícios sobre o gene que determina o estado nutricional de uma pessoa. “Este gene parece estar presente não só em seres humanos e ratos, mas também nos animais mais simples com uma única célula. A natureza considera este gene tão importante que tem preservado a sua estrutura por mais de 700 milhões de anos”, afirma.

 

Um centro médico em Israel descobriu a mutação genética em uma família, com pessoas que moravam na mesma região. Os cientistas analisaram o DNA de amostras de sangue de 13 obesos e 31 não-obesos.

 

Os indivíduos afetados apresentaram um índice de massa corporal de 48.7, muito acima do limiar de 30 de obesidade que os colocaria na categoria de "obesidade mórbida". A faixa de IMC dos familiares de obesos variou entre 36.7 e 61.

 

As análises revelaram ainda que a mutação do gene também pode conduzir doenças que afetam os rins, o fígado, o pâncreas e os ossos.

 

Martignetti afirma que a descoberta fornece ferramentas  importantes para o entendimento da biologia básica. “A obesidade está crescendo no mundo inteiro. Se quisermos combater esta doença, temos que compreender sua base médica”.

 

Fonte: Terra

O Centro de Testagem e Aconseglorismarbarguil62012lhamento de DST/HIV/AIDS e HEPATITES VIRAIS (CTA) de Floriano-PI, está ultimando os preparativos para a programação de atividades no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, que acontece na próxima sexta-feira, 29, na Praça Sebastião Martins, às 07:30h da manhã.

 

 

De acordo com a coordenadora do CTA, Glorismar Barguil (imagem), as atividades focarão o incentivo ao uso da camisinha, com ações junto aos motoristas nas imediações da Praça Sebastião Martins e nos postos de combustíveis.

 

 

 

Neste mesmo dia, uma equipe de profissionais da saúde fará panfletagem e distribuição de camisinhas nos supermercados e escolas públicas. Em Floriano, o CTA oferece acompanhamento a 44 pessoas que vivem com HIV/AIDS, sendo que boa parte está em tratamento. Outros casos de Hepatite B e C também são acompanhados pelo órgão.



O CTA oferece às pessoas com HIV/AIDS, atendimento ambulatorial, consulta médica, assistência farmacêutica, atendimento psicológico, atendimento de enfermagem, exames de Biologia Molecular e de Laboratório.  A Campanha Alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS em Floriano se estende até dia 4 de dezembro e prevê a distribuição de 4 mil panfletos informativos e 5 mil preservativos. No dia 29, será disponibilizado à população o teste rápido para HIV.

 

 

Com informações da SECOM

IMAGEM/ARQUIVO: piauinoticias.com

A diabetes atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No entanto, como não dá sintomas no início, metade das pessoas que têm a doença não sabe e, entre as que sabem, muitas não seguem o tratamento ou não fazem o controle do jeito adequado, como alertaram os endocrinologistas Alfredo Halpern e Ricardo Botticini Peres no Bem Estar desta segunda-feira, 25.

 

Entre os fatores de risco principais para desenvolver a doença, estão a genética e a obesidade, principalmente o ganho de gordura abdominal, que prejudica o trabalho do pâncreas. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, um paciente pode nem ser obeso, por exemplo, mas ter a aquela barriguinha, o que já aumenta o risco de ser diabético. Por isso, é preciso tomar cuidado com os hábitos de vida e com o controle do peso, como recomendaram os médicos.

 

Segundo os especialistas, o diagnóstico de diabetes acontece quando o nível de açúcar no sangue está acima de 126 mg/dl. Se estiver em até 100 mg/dl, está no nível normal; entre 100 mg/dl e 126 mg/dl, significa um quadro de pré-diabetes que ainda pode ser reversível.

 

Para avaliar esses níveis, o paciente pode fazer alguns exames - o de glicemia, que tira sangue da ponta do dedo e pode ser feito em um laboratório; o de tolerância a glicose, em que ele toma uma grande quantidade de açúcar e avalia o nível no sangue depois; e o de hemoglobina glicada, que mede quantos glóbulos vermelhos estavam com excesso de açúcar no sangue nos últimos 3 meses, como mostrou a reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo).

 

Apesar de todos os exames avaliarem a quantidade de açúcar no organismo do paciente, essa não é a principal causa da doença. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Diabetes, 87% das pessoas acreditam que a diabetes é causada por uma dieta com muito açúcar.

 

No entanto, como alertaram os endocrinologistas, a doença pode ser gerada pela obesidade, para a qual não só o excesso de açúcar contribui, como também a predisposição genética.

 

Ainda segundo a pesquisa, 28% dos entrevistados disseram que a doença pode ser evitada com a prática de atividade física, o que faz sentido já que o exercício é um fator importante na prevenção da obesidade.

 

Porém, além de se exercitar, é importante ainda manter uma alimentação saudável e não só controlar o consumo de açúcar, como também o de carboidrato e gorduras, como explicou o endocrinologista João Salles.

 

Segundo o médico, o risco de desenvolver diabetes é maior quando as mulheres atingem mais de 80 cm de circunferência abdominal e os homens, mais de 94 cm. Por isso, é importante manter o peso, levando uma vida com hábitos saudáveis, para evitar a doença, como alertou a reportagem do Rafael Castro.

 

Mesmo quem já é diabético, no entanto, precisa também se preocupar com a alimentação. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o descontrole alimentar é a principal causa da diabetes mal controlada. Para evitar esse problema, é importante montar uma geladeira de acordo em casa, sem alimentos como doces, refrigerantes e pães brancos, por exemplo. A dica do médico é optar sempre por integrais, frutas, verduras, legumes e água.

 

Manter esse controle da doença é essencial para evitar as consequências dela para a saúde. Muitos pacientes que não controlam o problema acreditam que isso pode não ser grave, mas como alertaram os endocrinologistas, por causa do descontrole da diabetes, o paciente pode ter problemas nos rins, olhos e pernas, por exemplo.

 

 

Além disso, como a doença lesa os vasos sanguíneos, o paciente pode perder a sensibilidade nos membros e até ter um quadro de amputação, como lembrou o endocrinologista Ricardo Botticini Peres. Por isso, é importante que as pessoas se preocupem não só com a prevenção, mas também com o tratamento.

 

 

G1

herbertFontineleAos 68 anos, Herbert Fontenele recebeu o diagnóstico de câncer de próstata metastático. O tumor invadira a bexiga, a uretra e os ossos. Era 2009. Pelas estimativas médicas, Fontenele teria apenas um ano de vida. Mas ele não desistiu. Foram doze sessões de quimioterapia e outras 32 de radioterapia. E os efeitos colaterais do tratamento, terríveis, dores fortes na região do abdômen, vômitos constantes e prostração. “O sofrimento era tão grande que cheguei a pensar que deveria ter deixado a doença seguir seu rumo natural”, diz Fontenele. A situação começou a mudar em 2010, quando ele participou das pesquisas finais de um novo medicamento para câncer de próstata metastático, a abiraterona. Em seis meses, seu quadro clínico se reverteu. O PSA, o principal marcador sanguíneo da doença, atingiu uma taxa equivalente à de um homem saudável, de 0,3. Fontenele mantém a terapia com o medicamento e seguirá assim até o momento em que o câncer deixar de reagir à abiraterona, quatro comprimidos diários e nenhuma reação adversa. Hoje, a vida dele é a mesma de antes da doença: trabalha, passeia com os amigos, viaja com a família e faz caminhadas pelas praias de São Luís, no Maranhão, onde mora.

 

A reviravolta na doença de Fontenele é um excelente retrato da história do tratamento do câncer de próstata metastático. Lançada comercialmente no Brasil em 2012, a abiraterona é um dos quatro novos medicamentos desenvolvidos nos últimos três anos para o combate à doença. Com eles, a taxa de sobrevivência dos doentes aumentou 30%, em cinco anos. Pode parecer pouco, mas não é. A elevação da taxa de sobrevida nos últimos cinco anos de pacientes com tumores avançados de mama girou em torno dos 20%. Dos de intestino, 10%. O tempo a mais que esses remédios proporcionam é como aquele que Fontenele experimenta — sem dores, sem prostração, sem enjoos. Vida normal, portanto. O diagnóstico de câncer de próstata metastático já não significa mais necessariamente uma sentença de morte. “Trata-se do maior impacto já visto em tão pouco tempo no tratamento de qualquer câncer metastático”, diz Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

 

De todos os cânceres em fase de metástase, o de próstata é o mais controlável. Os novos medicamentos são desenvolvidos a partir de uma tecnologia extremamente sofisticada. A abiraterona, por exemplo, ataca o tumor em duas frentes. Corta a produção na glândula suprarrenal do hormônio testosterona, o combustível para os tumores prostáticos, e diminui a síntese do hormônio dentro das células cancerígenas. Além da abiraterona, há três medicações de ultimíssima geração. Algumas delas são de um requinte tecnológico impressionante, como a vacina terapêutica Sipuleucel-T. Feita sob medida para o paciente, ela estimula o sistema imunológico a combater as células tumorais. Um mês de tratamento custa 90 000 reais. Ainda não há previsão de chegada da vacina ao Brasil.

 

O câncer de próstata está entre os tumores mais indolentes. Ele leva quinze anos para atingir 1 centímetro cúbico. Com esse tamanho, pequeno, o tumor está confinado à glândula, e pode ser tratado com tranquilidade. Quando ele escapa e atinge outro órgão, a coisa muda de figura. “A lentidão, benéfica no início da doença, torna-se um grande problema na fase de metástase”, explica o oncologista Andrey Soares, do Hospital Albert Einstein e do Centro Paulista de Oncologia, ambos em São Paulo. Tumores de crescimento lento são resistentes à quimioterapia, a primeira opção de tratamento nos casos de metástase. Isso porque os quimioterápicos têm como característica atingir o DNA da célula tumoral sobretudo durante a divisão das células. “Quando a divisão é lenta, o efeito da químio é menor, portanto. E é nesse cenário que os novos medicamentos representam uma grande notícia”, diz Gustavo Guimarães, urologista do hospital A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo.

 

Todos os anos 60 000 homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata no Brasil — é a segunda neoplasia mais comum entre o sexo masculino, depois dos tumores de pele. Quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente, a cura chega a 97%. O problema é que dois em cada dez casos da doença no país são descobertos em fase de metástase. Nos Estados Unidos, esse índice cai à metade. Diz Marcello Ferretti Fanelli, diretor da Oncologia Clínica do A.C. Camargo: “Conseguiremos reverter essa situação com investimentos na prevenção”. Lembre-se aqui do bê-á-bá: homens que pertencem a grupos de risco, como os pacientes negros ou com casos de câncer de próstata na família, devem fazer exames de rotina anuais a partir dos 45 anos. Os que não correm risco, a partir dos 50 anos. Os exames consistem no teste sanguíneo do PSA e no toque retal. Ainda há muito a ser feito, apenas metade dos brasileiros com mais de 45 anos vai ao urologista regularmente.

 

Fonte: veja.abril