saguiA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está intensificando suas ações quanto à conscientização sobre os riscos da população contrair raiva. O monitoramento do vírus causador da doença infecciosa é uma das atribuições permanentes do órgão. O alerta veio após a morte de uma pessoa em Parnaíba que foi atacada por um Sagui. Testes de laboratório confirmaram que o animal estava contaminado.

 

O coordenador da Vigilância Ambiental da Sesapi, Inácio Lima, explica que, até o momento, três casos foram registrados em todo o Estado. Além do caso de Parnaíba, outro foi registrado na cidade de Pio IX. O homem, também atacado por um Sagui, encontra-se internado em estado gravíssimo no Hospital Natan Portela, em Teresina. O terceiro registro da doença aconteceu em Luis Correia envolvendo uma criança, que passa bem, após ser tratada a tempo com medicamentos e vacina.

 

“Todos os casos, diferente de outros anos, foram transmitidos pela mesma espécie, no caso, o Sagui, portanto nossa tarefa é repassar aos profissionais do Programa Saúde da Família, que redobrem a atenção nessas áreas quanto aos sintomas e ao alerta sobre o perigo de aproximação desses animais silvestres”, detalha o coordenador.

 

Perigos da Raiva

 

A raiva é uma doença onde o sistema nervoso central fica comprometido e pode levar à morte em poucos dias, se a doença não for devidamente tratada. Na maioria das vezes, os animais domésticos são o elo transmissor do vírus para o homem, no entanto, o hábito de tentar domesticar animais silvestres pode ser fatal se o mesmo estiver contaminado.

 

“Solicitamos a todos que não entrem em contato com raposas, saguis, morcegos que estejam vivos ou mortos”, destaca Inácio Lima. Ele observa que são animais que podem ser portadores do vírus por muito tempo e, quando aparecem, podem atacar humanos.

 

Cuidados

 

A Coordenação de Vigilância Ambiental frisa que nas situações de ataques por animais silvestres no interior do Estado é fundamental comunicar aos postos de Saúde.  “É importante que a pessoa que sofrer agressão ou acidente por manuseio (mordedura, arranhão) com qualquer tipo de mamífero procure atendimento na Unidade de Saúde mais próxima”, diz Inácio Lima.

 

Ultimamente, os saguis têm preocupado as autoridades piauienses, no entanto, o alerta vale também para morcegos. No Brasil existem 167 espécies de morcegos catalogadas, das quais 41 foram identificadas com o vírus da raiva, sendo que 37 delas (90%) em áreas urbanas.

 

Grave e fatal

 

A raiva é uma doença grave e, sem tratamento adequado, se torna fatal para o ser humano. A maioria dos animais tem taxa de mortalidade parecida, mas especialmente os morcegos podem tolerar a infecção e sobreviver. Até há algum tempo a raiva era denominada inadequadamente de hidrofobia. O vírus está presente na saliva de mamíferos infectados. Ela pode ser transmitida por animais domésticos, como o cão e o gato, animais de produção como bovinos, equinos e suínos, e os animais silvestres, que são os morcegos, quatis, macacos, raposas e outros.

 

Cuidados com morcegos

 

Evite tocar em qualquer morcego, vivo ou morto. Morcegos são animais de hábitos noturnos. Quando encontrados caídos ou voando de dia, podem estar doentes, com o vírus da raiva.

 

Ao encontrar um morcego nestas condições, ou mesmo morto, avise o serviço de saúde de seu município para que faça a coleta segura deste animal e encaminhe para análise em laboratório.

 

 

“Mantenha seus animais de estimação, cães e gatos, com a vacina contra a raiva em dia. No caso de sofrer agressão (mordedura, lambedura ou arranhões) de cão, gato, morcego ou outros animais, lave o ferimento imediatamente com água e sabão em abundância, procure rapidamente uma Unidade de Saúde e faça o tratamento indicado sem faltar às vacinações”, alerta o coordenador da Vigilância Sanitária da Sesapi.

 

Sesapi

Não há dúvidas de que o petisco é uma companhia deliciosa para uma sessão de cinema ou um filminho em casa. Mas muita gente acaba abrindo mão da porção de milho estourado por acreditar que ela engorda muito e prejudica o organismo, pois costuma ser rica em gordura e sal. Mas já está mais do que na hora dela deixar de ser a vilã dessa história e assumir de vez o seu papel de mocinha. Isso porque não param de pipocar estudos pelo mundo afora mostrando que a guloseima é recheada de nutrientes.

 

Um deles foi publicado no periódico científico Journal of the American Dietetic Associaton e mostrou que os seus fãs têm mais chance de ingerir a quantidade diária recomendada de grãos integrais, que é de três porções por dia. Outro trabalho realizado na Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, descobriu que ela reúne uma quantidade maior de certos antioxidantes do que algumas frutas e verduras, fazendo dela uma grande inimiga dos radicais livres. Essas substâncias ainda fortalecem o sistema imunológico, protegem a visão e previnem contra alguns tipos de câncer.

 

Mas não é de hoje que os especialistas sabem que a pipoca oferece muitos ganhos à saúde. “Ela conta com o amido resistente que é um ótimo tipo de carboidrato, pois não provoca elevações repentinas das taxas de açúcar no sangue”, conta a nutricionista Priscila Rosa. Com isso, ele previne o diabetes e ainda garante saciedade por mais tempo. Pesquisas também já demonstraram que esse nutriente, que está presente na parte branquinha, ajuda a reduzir os riscos de câncer no aparelho digestivo.

 

O ácido fólico é outra personagem que deixa esse enredo mais interessante. “Ele é muito importante para as mulheres em idade fértil e desponta em muitos estudos como protetora do coração”, conta a nutricionista Joice Amaro, do Rio de Janeiro, que é mestre pela Deakin University, na Austrália. “Ele também favorece a manutenção das células de defesa do organismo, evita a anemia e melhora a absorção dos nutrientes”, acrescenta Priscila.

 

As fibras também têm uma participação relevante nessa história. A pipoca tem uma quantidade cinco vezes maior dessa substância do que a mesma porção de alface. Com isso, ela dá um empurrão e tanto no funcionamento do intestino. “Mas esse efeito só acontece se a pessoa ingerir líquidos junto”, afirma Joice. Nesse caso, prefira a água e os sucos. Os refrigerantes devem ser deixados de lado, pois são ricos em sódio e, por isso, não fazem uma dobradinha muito saudável com o sal que é colocado sobre o milho estourado.

 

As fibras ainda tornam a digestão mais lenta, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita por mais tempo. O prêmio de melhores nutrientes coadjuvantes vai para o fósforo e o potássio, que estão presentes em pequenas quantidades, mas, mesmo assim, dão uma força para o sistema nervoso, na formação dos ossos e na manutenção dos músculos.

 

A melhor forma de preparo

A pipoca vendida nos cinemas não é nem de longe a melhor opção para quem quer se manter saudável e em forma. “Segundo um estudo americano do Center for Science in the Public Interest, os baldes grandes têm três quartos das calorias necessárias para um dia inteiro”, conta Joice Amaro. Mas de vez em quando ela está liberada. “O ideal é pedir a sua porção sem sal e dividi-la com vários amigos.” A versão de micro-ondas também não é uma boa escolha. Isso porque, o que faz com que ela estoure tão rápido é uma grande porção de gordura, na maioria das vezes do tipo trans, que pode entupir as artérias.

 

 

Por todas essas razões, o melhor é lançar mão da velha e boa panela com um fiozinho de óleo, um fiozinho mesmo, e uma pitada de sal, o correspondente a ½ sachê. “Feita dessa forma, a pipoca é um alimento saudável”, afirma Priscila Rosa. “Uma xícara de chá cheia (30 gramas) fornece apenas 100 calorias”, conta. “Essa quantidade tem calorias equivalentes a uma fatia de pão de forma ou ½ pão francês”, conta Joice. “Portanto, uma pessoa pode consumir, sem preocupação, duas xícaras de chá por semana, em média”, diz. “Outra boa forma para preparar a guloseima é acondicioná-los os milhos dentro de um saco de pão bem vedado dentro do micro-ondas”, ensina Priscila. “Usar pimentas, como a do reino, a branca e a rosa ou um mix delas para temperar o petisco também é uma boa ideia, pois dá um gostinho diferente e diminui a necessidade de sal”, ensina Joice.

 

 

Thais Szegö

 

 

 

Existem bilhões de bactérias espalhadas por todos os cantos da casa e, se o controle não e a limpeza não forem feitos da maneira correta, elas podem trazer risco para a saúde da família. No Bem Estar desta terça-feira, 5, o infectologista Caio Rosenthal e a microbiologista Maria Tereza Destro explicaram que descobrir onde as bactérias estão é importante para combatê-las e evitar contaminações.

 

Segundo os especialistas, as bactérias não voam, não pulam e não andam – elas se espalham pela casa através dos animais domésticos, dos insetos e das mãos das pessoas. As mãos, aliás, são o principal veículo e, por isso, é importante mantê-las limpas durante as atividades dentro de casa, como cozinhar, por exemplo. No entanto, não adianta lavar as mãos se os botões do fogão estiverem sujos porque, ao primeiro toque, as mãos já estarão contaminadas de novo. Para deixar o fogão limpo, tirar a gordura e matar as bactérias, é preciso primeiro usar um desengordurante ou um detergente e depois um produto bactericida.

 

Ainda na cozinha, há o risco de bactérias na pia, que vêm dos alimentos e podem causar intoxicações alimentares e sintomas, como desarranjos intestinais e diarreias.

 

Para evitá-las, a dica é lavar bem as mãos e as unhas antes de manipular a comida, evitar tossir ou espirrar nos alimentos, não deixar louça suja acumulada por muito tempo e lavar as frutas da fruteira logo antes de comer. De acordo com o infectologista Caio Rosenthal, o hipoclorito de sódio é uma grande arma na higiene da pia e dos alimentos. É preciso ainda lavar frequentemente os panos que, por serem úmidos e terem restos de alimentos, podem criar colônias de bactérias. Para mantê-los limpos, a dica é deixá-los de molho em uma solução com cloro ou água sanitária.

 

 

Já no banheiro, as bactérias podem aparecer por causa do botão da descarga, como explicou o infectologista Caio Rosenthal. Segundo o médico, esse local pode estar habitado por bactérias que moram no intestino das pessoas e, para evitá-las, a principal dica é dar descarga com a tampa fechada. Afastar toalhas e banho e rosto da privada e guardar escovas de dente e fio dental em locais protegidos também são medidas eficientes.

 

No banheiro, podem ter também bactérias da boca, mas ao contrário das bactérias do intestino, elas não oferecem tanto perigo para a saúde – como explicaram os especialistas, ao beijar outra pessoa, por exemplo, ninguém se prejudica, o que comprova o risco pequeno. Embora menos perigosas, essas bactérias podem afetar pessoas que têm a imunidade reduzida e, por isso, também é importante controlá-las e manter a higiene especialmente na pia.

 

Para mostrar como os hábitos de limpeza são importantes, a repórter Natália Ariede foi até a casa da Vera e da Francisca, duas donas de casa com costumes muito diferentes. Depois de coletar amostrar das pias da cozinha e do banheiro, dos interruptores das descargas e dos botões do fogão, o resultado foi: a cozinha é mais contaminada nas duas casas. No entanto, na pia da cozinha da Francisca, foi encontrada uma bactéria diferente, chamada de pseudômona, que a princípio não oferece grandes riscos, mas pode prejudicar pessoas com imunidade baixa em ambiente hospitalar

 

Os especialistas falaram ainda sobre os produtos que matam as bactérias, como a água sanitária e a água fervendo. Produtos como multiuso de limpeza, do sabão em pó, saponáceo, detergente e desengordurante, por exemplo, só são eficientes contra as bactérias se houverem no rótulo a presença de substâncias como quaternário de amônio, cloro, formol ou álcool com concentração igual ou superior a 70%.

 

 

A microbiologista Maria Teresa Destro alertou ainda que é importante respeitar a quantidade indicada no rótulo – se colocar menos, pode anular a ação bactericida; se colocar mais, pode dar reação alérgica respiratória ou de pele.

 

 

G1

salO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firma hoje, 5, com a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação (Abia) o quarto pacto para a redução de sódio nos alimentos industrializados. Essa é uma forma de o governo diminuir o alto índice de consumo de sal no país, um dos fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão e doenças cardíacas. A previsão é que novos alimentos sejam acrescentados aos três acordos firmados anteriormente.

 

 

Em 2011, o Ministério da Saúde assinou o primeiro acordo com a Abia para reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos processados, como massas instantâneas, pães e bisnagas, nos próximos quatro anos. Em 2012, o termo de compromisso incluiu a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais. Segundo a pasta, a recomendação de consumo máximo diário de sal pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é menos de cinco gramas por pessoa. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários. Pesquisa feita com mais de 54 mil brasileiros em 2011 mostrou que a hipertensão arterial atingia 22,7% da população adulta.

 

 

O ministro também vai apresentar hoje dados inéditos da pesquisa Vigitel 2012 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - sobre a hipertensão arterial no país.

 

 

Agenciabrasil