A necessidade de criar uma legislação específica que ampare os pacientes renais crônicos é um dos temas centrais do I Fórum Nacional dos Pacientes Renais Crônicos e Transplantados. O evento, que terá início nesta quinta-feira, 7, no auditório da Associação Industrial do Piauí, traz a Teresina entidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Maranhão, Amapá e Rondônia, além do Distrito Federal.

 
O coordenador da Comissão Nacional dos Pacientes Renais, Renato Padilha, afirma que as dificuldades enfrentadas são maximizadas pela falta de uma atenção maior do poder público. “Precisamos de leis que assegurem direitos a essa parcela da população que já é tão fragilizada pela doença”, destaca. O presidente da Associação Piauiense de Doentes Renais, Ozias Lima, acredita que discussões como essa podem ajudar a combater descasos, como o recorrente atraso na entrega de medicamentos excepcionais aos 1.600 pacientes renais do Piauí. “A falta deles pode levar ao óbito”, denuncia.

 
O evento segue durante toda a sexta-feira, abrindo espaço para temas como prevenção das doenças renais, transplantes e doações de órgãos, diálise peritoneal, importância do tratamento psicológico para pacientes e familiares, hemodiálise e seus avanços, vida social do paciente, tipos de alimentação dos pacientes renais crônicos e riscos da desobediência à dieta.
 

Para a presidente da Associação dos Renais Crônicos de Caxias do Sul (RS), Isoldi Chies, o maior objetivo do evento é fomentar o surgimento de lideranças que somem esforços nessa luta. “No Brasil existem cerca de 100 mil pessoas em hemodiálise, sem falar nos transplantados. Imagine do que seriam capazes se estivessem unidos. Organizados, terão mais força para reivindicar direitos”, afirma.

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PROGRAMAÇÃO

Dia 07/11/13 – Quinta-feira
 

18h – Coffee Break e credenciamento

18h30 – Abertura oficial do evento

19h10 – Painel 1 - “Criação de legislação específica”

19h50 – Painel 2 - “Situação atual dos transplantes no estado”

20h30 – Painel 3 - “Prevenção das doenças renais”

21h10 – Encerramento.

 

Dia 08/11/13 – Sexta-feira (manhã)

 

8h – Café da manhã

8h40 – Painel 1 - “Planejamento de novos desafios”

9h20 – Painel 2 - “Transplantes e doações de órgãos: desafios”

10h – Painel 3 - “Diálise Peritoneal”

10h40 – Painel 4 - “A importância do tratamento psicológico para pacientes e familiares”

11h20 – Encerramento

 

Dia 08/11/13 – Sexta-feira (tarde)

 

14h – Painel 1 - “Direitos e benefícios”

14h40 – Painel 2 - “Hemodiálise e seus avanços, benefícios e prevenção da doença renal”

15h20 – Coffee Break

15h40 – Painel 3 - “Vida social do paciente após adquirida a insuficiência renal crônica”

16h20 – Painel 4 - “Tipos de alimentação dos pacientes renais crônicos e riscos da desobediência à dieta”

17h – Encerramento



INFORMAÇÕES

Cristal Sá

(86) 9986-3312

cheiroA solução para controlar seu desejo por alimentos calóricos pode estar em uma “fungada”. A empresária britânica Alex Fontaine inventou um spray com mau cheiro, chamado Stink Yourself Slim, que promete tirar o apetite e ajudar a emagrecer. Especialistas discordam da possível eficácia. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

Alex, que viu seu peso subir de 60 kg para 82 kg em cinco anos, descobriu que o fedor era a única maneira de conter seu desejo por comida.  “Estava em um evento elegante, em que o jantar ia ser servido em uma tenda. Meu amigo e eu estávamos sentados do lado de fora. Então, fomos imediatamente atingidos por um cheiro nojento. Um dos pratos, uma espécie de ensopado, estava emitindo um odor desagradavelmente forte, que meu amigo e eu não conseguimos comer nem um pedaço”, contou.

 

Ela começou a procurar evidências de que o cheiro afeta o apetite e encontrou muitas informações na internet, incluindo que comemos cerca de 10% menos quando submetidos a um mau odor antes da refeição, o que levaria com o tempo à perda de cerca de 1 kg por semana. Alex entrou em contato com empresas de fragrâncias e encomendou algumas com que combinassem cheiros desagradáveis. Testou várias por meses até encontrar uma que considerou ideal.

 

“Toda vez em que me sentia tentada a comer alimentos ruins, dava uma fungada. A repulsa me deu aquele empurrão extra para dizer não. Ao longo dos próximos seis meses, perdi quase 10 kg. Sim, era lento, mas era prático e me sinto mais leve e melhor”.

 

Laura Millar, do Daily Mail, decidiu testar. Pesa 75 kg e seu IMC (índice de massa corporal) indica sobrepeso. Comprou o frasco de 250 ml por £ 29,99 (cerca de R$ 110), que dura por dois a três meses. De acordo com as instruções, não se deve pulverizá-lo em público ou diretamente sobre a pele, cabelo ou roupa, porque leva um tempo para o cheiro desaparecer. O ideal é usá-lo em casa. Se precisar fazer isso em público, a dica é pulverizar em um lenço e guardá-lo em um recipiente, que deve ser aberto em um local afastado dos outros. 

 

“Na primeira noite, peguei a minha arma secreta e levei para uma festa com bebidas, canapés e petiscos. Testei pela primeira vez na rua, bem longe de multidões de pessoas. Imediatamente, virou meu estômago, tanto que eu não consegui falar por alguns minutos. Ele me colocou fora de todos os pensamentos de alimentos, saudáveis ​​ou não, por toda a noite.” Nos outros dias, cheirou apenas a tampa e já era o suficiente. “Um dia, esqueci o spray e acabei comendo metade de um doce e um punhado de batatas fritas no escritório. Eu me senti totalmente culpado e desesperadamente tentei me lembrar do cheiro, mas parece que minha memória nasal tinha esquecido.” De qualquer forma, até o fim da primeira semana, conseguiu eliminar 2 kg.

 

O professor Tim Jacob, especialista em ciência do cheiro da Faculdade de Biociências da Universidade de Cardiff, na Inglaterra, disse que 70 a 80% do sabor é relacionado ao cheiro. “Quando você tem um resfriado, por exemplo, você mal pode provar o que você está comendo. E, se alguma coisa cheira mal, evoluímos para não comê-lo, no caso que nos faz mal ou nos mata”. No entanto, afirma que os receptores de cheiro se acostumam em pouco tempo com o mau odor. “Em minha pesquisa, descobri que o ser humano se adaptar a cheiros ruins rapidamente. Acabamos desligando nossos sentidos para eles. É por isso que os patologistas podem, ao longo do tempo, conduzir confortavelmente autópsias ou cientistas forenses podem examinar cenas de assassinato”.

 

 

O especialista em perda de peso Louise Parker também não considera os resultados sustentáveis. “Para desfrutar da perda de peso duradoura e permanente, você tem que estabelecer hábitos que duram uma vida inteira”, acrescentou. Fora isso, lembrou que, se a pessoa tem muita vontade de comer, basta não usar o spray para se render à tentação.

 

 

Ponto a ponto ideias

A lorcaserina, substância suspensa pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira, 6, é uma droga para emagrecer considerada segura, segundo a endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). A preocupação da entidade, no entanto, era em relação à procedência do princípio ativo, que vinha sendo comercializado por algumas farmácias, mesmo sem o registro da agência.

 

"A gente não entendia muito bem como funcionava a importação do princípio ativo. Ele não tinha sido aprovado na Anvisa, mas estava sendo importado há mais de um mês e a nossa preocupação era com a origem, quem estava fornecendo esse medicamento", explica Melo.

 

"Entramos em contato com a ouvidora da Anvisa para obter mais informações sobre a importação do medicamento, que, até onde eu sei, nunca foi submetido à análise na agência", completa a diretora da Abeso.

 

"Essa inversão nos causou estranheza, pois, primeiro, o medicamento tem que ser aprovado, e só depois de dez anos a patente é quebrada e ele pode ser manipulado pelas farmácias. É papel da Anvisa fiscalizar a entrada dessa droga", complementa o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

 

Melo reconhece que o mercado brasileiro é muito carente de drogas para emagrecer - especialmente após a proibição recente de derivados da anfetamina -, mas mesmo assim ela ressalta que é preciso haver uma preocupação com a origem dos medicamentos para não colocar a segurança dos pacientes em jogo.

 

A lorcaserina, conhecida comercialmente como Belviq nos EUA, foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), agência que regula alimentos e remédios naquele país, em 2012, mas só passou a ser comercializado em 2013 devido a problemas de logística.

 

De acordo com a endocrinologista, o remédio age de forma parecida com a sibutramina, pois melhora o fluxo de serotonina no cérebro. Um efeito colateral comum, que é o aumento da frequência cardíaca, se mostrou mais fraco nesse medicamento. "Ele se mostrou muito seguro, pois age num receptor específico no cérebro, que não existe no coração, o que diminui o risco de comprometimento das válvulas cardíacas. É um medicamento superior à sibutramina", pondera Melo.

 

"Ele é um medicamento bem tolerado e com poucos efeitos colaterais. Alguns pacientes se queixaram de dores de cabeça e infecções de vias áreas superiores, mas não teve nenhum efeito muito sério", finaliza Mancini.

 

 

UOL

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que estava  certo de estar no Piauí nessa sexta-feira, 8, não poderá mais realizar a viagem ao estado piauiense. Compromissos inadiáveis, de acordo com informações, o impedem de estar em  Teresina.

 

Da redação