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Um estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Bath e do King's College London, ambas na Inglaterra, concluiu que a idade em que uma pessoa recebe o diagnóstico de autismo não influencia sua qualidade de vida. Os resultados foram publicados na revista Autism.

autismo

A pesquisa contou com a participação de 300 adultos com autismo. Eles relataram a idade em que receberam o diagnóstico, assim como informações como idade atual, sexo, etnia, status de relacionamento, status de vida, nível educacional, status de emprego, renda familiar e outras condições de saúde mental. Ainda, foi medido o nível de traços de personalidade autista dos participantes.

Para entender como o diagnóstico os afetava, eles responderam questões sobre a qualidade de vida, como “Até que ponto você sente que sua vida tem sentido?” e “Quão satisfeito você está com o apoio que recebe de seus amigos?”.

Os resultados mostraram que a idade em que os pacientes receberam o diagnóstico e sua qualidade de vida não tinham qualquer ligação. Ainda, foi medido o nível de traços de personalidade autista dos participantes.

Para entender como o diagnóstico os afetava, eles responderam questões sobre a qualidade de vida, como “Até que ponto você sente que sua vida tem sentido?” e “Quão satisfeito você está com o apoio que recebe de seus amigos?”.

Os resultados mostraram que a idade em que os pacientes receberam o diagnóstico e sua qualidade de vida não tinham qualquer ligação. "ser homem e ter problemas de saúde mental adicionais foi associado à má qualidade de vida. Essas observações destacam a importância de considerar estratégias de apoio específicas de gênero para ter um foco mais direcionado na melhoria da saúde mental das pessoas autistas, para melhorar sua vida", destaca Florence Leung, pesquisadora principal.

R7

Foto: Freepik/jcomp

 

No último fim de semana, o fisiculturista alemão Jo Lindner, 30 anos, morreu em decorrência de um aneurisma. De acordo com uma publicação feita por sua namorada, Nicha, Lindner passou a sentir dores no pescoço, a única reclamação feita pelo atleta.

Em sua última postagem na rede social, Lindner disse ter feito reposição hormonal por TRT (terapia de reposição de testosterona) para recuperar os ganhos de massa, depois de ter parado as atividades durante um ano. Iuri Neville, neurocirurgião da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que a prática de fisiculturismo não teria ligações diretas com a formação de aneurismas cerebrais — pelo contrário. A prática de atividades físicas, associada a hábitos saudáveis, estaria relacionada à redução de risco de uma pessoa desenvolver o problema.

No entanto, alguns medicamentos podem aumentar o risco de aneurisma, como a utilização crônica de corticoides e o uso de inibidores da fosfodiesterase 5 (sildenafil, tadalafila e vardenafila) para disfunção erétil.

Feres Chaddad, professor e chefe da disciplina de neurocirurgia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que o apenas existem evidências do aumento de risco de formação e de ruptura de aneurismas quanto ao uso de terapias hormonais após a menopausa.

"Isto porque, durante a menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio, e este hormônio tem um fator protetor sobre a parede das artérias, mantendo sua integridade e elasticidade. Assim, a queda dos níveis de estrogênio pode levar à fraqueza da parede da artérias, o que aumenta tais riscos. Entretanto, atualmente, não há evidência científica robusta que relacione terapia de reposição hormonal ao desenvolvimento de aneurismas", comenta Chaddad sobre o caso do fisiculturista. Quanto às dores no pescoço, o professor da Unifesp argumenta que elas podem se relacionar às artérias que passam na região, sendo direcionadas ao cérebro, que pode sofrer danos, gerando pseudoaneurismas (cavidades cheias de sangue que se formam fora da parede do vaso sanguíneo). Outra ocasião que provocaria dor no pescoço seria quando os aneurismas se rompem, levando a hemorragias dentro do crânio e irritando as membranas que envolvem o cérebro.

O que explicaria um aneurisma em pessoas jovens

Neville esclarece que o aneurisma cerebral pode se desenvolver em qualquer pessoa, de qualquer idade e gênero, tendo a incidência aumentada com o passar dos anos.

Porém, José Maria de Campos Filho, neurocirurgião da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, alega que a ruptura de aneurismas em pessoas jovens não é comum e, muitas vezes, está associada a histórico familiar, hipertensão arterial descontrolada ou doenças genéticas que podem trazer fraqueza à formação dos vasos sanguíneos, como a doença dos rins policísticos.

Fatores de risco, como o tabagismo e o sedentarismo, também podem aumentar a predisposição ao quadro. O que são aneurismas

De acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, os aneurismas cerebrais são dilatações anormais das artérias causadas pelo enfraquecimento da parede dos vasos sanguíneos.

Os aneurismas não costumam apresentar sintomas e, quando se rompem, causam hemorragias cerebrais. A partir do seu rompimento, o paciente pode sentir dor de cabeça forte e intensa que aparece de repente e pode estar relacionada a vômito, sonolência e, em casos mais severos, ao coma.

Chaddad ressalta que nem todos os aneurismas se rompem, podendo, também, permanecer estáveis. Em outros casos, os aneurismas grandes podem comprimir partes do cérebro, causando dores de cabeça e afetando funções neurológicas das áreas comprometidas. Além disso, podem ter em seu interior trombos que, se se desprenderem, são capazes de levar à obstrução de artérias.

O tratamento de aneurismas exige o auxílio de um neurocirurgião e pode ser realizado por meio de cirurgias abertas ou cirurgias endovenosas minimamente invasivas. O método pode variar de acordo com as condições do paciente e das características do aneurisma. A prevenção do aneurisma é feita com o controle de fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial, glicemia e colesterol altos, entre outros. Pessoas com histórico familiar ou que apresentem fatores de risco para o desenvolvimento da condição devem fazer acompanhamento médico para investigar se não têm aneurismas.

R7

Nos últimos dias, uma sequência de imagens viralizou na internet ao mostrar uma pessoa que "fechou" uma ferida no dedo com uma cola do tipo Super Bonder. O caso chamou atenção e dividiu opiniões sobre a utilização do material — se era devida ou se apresentava riscos.

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A dermatologista e pesquisadora Maria Victoria Suárez, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que existem colas de uso médico que têm a mesma base de supercolas, como a Super Bonder (cianoacrilato). Nos últimos dias, uma sequência de imagens viralizou na internet ao mostrar uma pessoa que "fechou" uma ferida no dedo com uma cola do tipo Super Bonder. O caso chamou atenção e dividiu opiniões sobre a utilização do material — se era devida ou se apresentava riscos.

A dermatologista e pesquisadora Maria Victoria Suárez, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que existem colas de uso médico que têm a mesma base de supercolas, como a Super Bonder (cianoacrilato). No entanto, tais colas de uso medicinal possuem também outros componentes que permitem que a substância se torne mais maleável, não se quebre e permaneça na ferida pelo tempo necessário para que ela se feche.

Além disso, as colas de uso médico são estéreis, diferentemente das supercolas encontradas em mercados e utilizadas para consertar objetos. Assim, há o perigo da entrada de partículas contaminadas, que podem ocasionar problemas na ferida do paciente.

Maria Victoria ressalta que o uso de colas para tais ocasiões deve ser exclusivo de médicos. Isso porque os especialistas precisam avaliar a necessidade da utilização do recurso. Segundo um dos sistemas de instalações médicas dos Estados Unidos, o Mayo Clinic Health System, o uso de colas para fechar feridas apresenta entre seus benefícios o fato de não ser doloroso, a rapidez, a não utilização de agulhas e, consequentemente, a falta de necessidade de sedação — o que pode acontecer em procedimentos com crianças, dada a agitação e o medo de procedimentos para suturas.

A instituição recomenda o uso de cola para fechar feridas pequenas e em locais que não tenham muita circulação sanguínea.

R7

Reprodução Twitter/@pessoas1000qi; Montagem/R7

A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, incluindo bactérias, vírus, fungos ou outros microorganismos.

A doença meningocócica, por sua vez, é um tipo específico de meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo. Ela é transmitida pelo contato próximo, principalmente por meio de secreções respiratórias.

Essa bactéria é altamente contagiosa e pode levar a casos graves de meningite, assim como a outras manifestações clínicas, como sepse meningocócica e meningococcemia.

Sintomas

Pacientes com doença meningocócica podem apresentar alguns sintomas como:

A doença meningocócica pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem se manifestar rapidamente e progredir de forma rápida. Os principais sintomas incluem: • Febre alta;

  • dor de cabeça intensa;
  • rigidez no pescoço (dificuldade em movimentar o pescoço para frente);
  • fotofobia (sensibilidade à luz);
  • náuseas e vômitos;
  • manchas vermelhas ou roxas na pele (petéquias ou equimoses);
  • confusão mental ou dificuldade de concentração;
  • sonolência excessiva ou dificuldade para acordar;
  • convulsões;
  • irritabilidade, especialmente em bebês e crianças pequenas.

É importante ressaltar que nem todos os sintomas estão presentes em todos os casos e que a doença meningocócica pode progredir rapidamente, levando a complicações graves. Diagnóstico

Na avaliação médica, a presença de sintomas característicos, como febre alta, rigidez de nuca e manchas na pele, pode levantar suspeita de doença meningocócica.

São solicitados exames laboratoriais e de imagem para verificar se há sinais de inflamação nas meninges ou no cérebro.

Também é coletado sangue e líquido cefalorraquidiano para investigar a presença da bactéria Neisseria meningitidis e realizar testes de sensibilidade aos antibióticos. Tratamento

O paciente diagnosticado com doença meningocócica deve ficar em isolamento hospitalar, o tratamento é feito com antibióticos para combater a infecção pela Neisseria meningitidis.

Outros cuidados ainda envolvem a administração de líquidos intravenosos para manter a hidratação e remédios para controlar dor, febre e reduzir a pressão intracraniana, se necessário.

Alguns pacientes que correm mais risco de sepse ou choque séptico podem ser levados à UTI para monitoramento dos níveis de oxigênio e funções de órgãos como os rins, por exemplo. Prevenção

Para os principais agentes infecciosos causadores da meningite, existem vacinas disponíveis no SUS e na rede privada.

As vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização são:

  • Vacina meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C.
  • Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite.
  • Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
  • Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C.
  • Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A,C,W e Y.

R7

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