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Data: 5/04/2025

A prática de tirar um cochilo após o almoço, conhecida como sesta ou siesta, é uma tradição de tempos antigos e tem suas raízes na cultura mediterrânea. Embora seja frequentemente associada à Espanha, essa prática também tem origens que remontam ao antigo Império Romano e está ligada ao ritmo natural da luz do dia.

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A prática está intimamente ligada ao clima do Mediterrâneo. Nas regiões onde essa tradição é comum, como Espanha, Itália, Grécia e partes do Oriente Médio, as temperaturas podem ser extremamente altas durante as horas do meio-dia. Isso torna o ambiente desconfortável para atividades físicas ou até mesmo trabalho, incentivando uma pausa para descanso.

Porém, o sono noturno e o diurno não são equivalentes em termos de seus efeitos e funções no corpo. Embora ambos estejam associados ao descanso, eles desempenham papéis distintos no ciclo de sono-vigília e têm impactos diferentes na saúde e no bem-estar.

O sono noturno é caracterizado por ciclos completos de sono, que incluem várias fases, como o sono REM (Rapid Eye Movement) e o sono NREM (Non-Rapid Eye Movement). Essas fases têm funções específicas, como consolidação da memória, reparo celular e regulação do humor.

Uma noite completa de sono pela noite é essencial para a saúde geral e o funcionamento adequado do corpo, enquanto um cochilo diurno pode oferecer um alívio temporário da sonolência e melhorar o estado de alerta.

É importante encontrar um equilíbrio entre os dois, garantindo que o sono noturno seja priorizado para obter os benefícios completos do descanso. Continue lendo o artigo para saber o que é a sonolência após as refeições e muito mais!

Índice:

O que é a sonolência após as refeições? É normal? Quais alimentos é bom evitar? Como diminuir o sono O que é a sonolência após as refeições? O termo científico para sonolência após as refeições é "Letargia Pós-prandial". Esse conceito refere-se à sensação de cansaço e vontade de dormir que muitas pessoas experimentam após comer.

Relacionada ao processo de digestão e o fluxo sanguíneo pelo corpo, pois quando se consome uma refeição, especialmente uma refeição grande, o corpo entra em um estado de maior atividade digestiva.

Isso requer um redirecionamento expressivo de energia para órgãos, como o estômago e o intestino, que precisam de um aumento no fornecimento de oxigênio e nutrientes para realizar a quebra dos alimentos e a absorção dos nutrientes.

Essa redistribuição do fluxo sanguíneo tem implicações para outras partes do corpo, incluindo o cérebro causando uma rápida e pequena redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, que é responsável por funções cognitivas e alerta.

Além do fluxo sanguíneo, outros fatores também podem desempenhar um papel na letargia pós-prandial, como a liberação de hormônios digestivos, mudanças nos níveis de açúcar no sangue e a influência de substâncias químicas no cérebro, como a serotonina.

Se a sonolência após as refeições for excessivamente intensa ou interferir em suas atividades diárias, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde para garantir que não haja nenhuma causa subjacente. É normal? A sonolência após as refeições é um fenômeno relativamente comum, muitas pessoas experimentam essa sensação principalmente após refeições maiores ou mais ricas em carboidratos.

Quando se consome esse tipo de refeição, o corpo direciona uma quantidade significativa de sangue para o sistema digestivo para auxiliar na quebra dos alimentos e na absorção de nutrientes.

Toda essa redistribuição de sangue e energia pode temporariamente reduzir o fluxo sanguíneo para outras partes do corpo, incluindo o cérebro. Como resultado, é possível experimentar uma sensação de preguiça.

Somando o fato de certos alimentos contêm nutrientes que podem aumentar a produção de serotonina, que é um neurotransmissor associado ao relaxamento e ao sono.

O triptofano, um aminoácido encontrado em muitos alimentos, é um precursor da serotonina e pode influenciar os níveis desse neurotransmissor no cérebro.

Algumas pessoas podem sentir isso mais intensamente do que outros, dependendo de fatores como a composição da refeição, a quantidade de alimentos consumida, o metabolismo individual e a qualidade do sono anterior.

Quais alimentos é bom evitar? Para reduzir a sonolência após as refeições, é recomendável evitar ou limitar certos tipos de alimentos que podem contribuir para flutuações nos níveis de açúcar no sangue e causar sensações de cansaço. Aqui estão alguns alimentos que você pode considerar evitar ou consumir com moderação:

Alimentos processados Alimentos altamente processados, como fast foods, salgadinhos e alimentos pré-embalados, muitas vezes contêm açúcares adicionados, gordura trans e ingredientes pouco saudáveis que podem afetar negativamente os níveis de energia.

Refeições pesadas Refeições muito ricas em gorduras, como frituras e alimentos ricos em gorduras saturadas, podem desacelerar a digestão.

Alimentos como doces, bolos, biscoitos, refrigerantes e outros produtos açucarados podem causar picos rápidos nos níveis de açúcar no sangue, seguidos por quedas abruptas, o que pode levar à sonolência.

Carboidratos em excesso Consumir grandes quantidades de carboidrato refinados, como massas, pães brancos e arroz branco, pode levar a aumentos rápidos nos níveis de açúcar no sangue, seguidos por quedas.

Alimentos com alto índice glicêmico, como batatas instantâneas e cereais açucarados, podem causar aumentos rápidos nos níveis de açúcar no sangue.

Refeições calóricas Quando se come uma refeição grande em termos de caloria, o corpo direciona um aumento do fluxo sanguíneo para o sistema digestivo. Isso ocorre porque o corpo precisa fornecer nutrientes e oxigênio para as células envolvidas na digestão e absorção dos alimentos.

Esse redirecionamento de sangue para o trato gastrointestinal pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para outras áreas do corpo, incluindo o cérebro.

Bebidas energéticas e café Embora a cafeína possa fornecer um impulso inicial de energia e alerta, é importante consumi-la com moderação e considerar o momento em que é ingerida.

Como foi dito anteriormente, a quantidade de alimentos consumida pode ter um impacto significativo na forma como o corpo responde durante e após a digestão. Opte então por refeições menores e mais frequentes ao longo do dia em vez de refeições pesadas e abundantes. Escolha alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, para manter níveis de energia mais estáveis.

Outras dicas que podem ajudar a minimizar a sonolência é:

Inclua proteína nas refeições, como folhas verdes e carnes magras; Beber bastante água; Evite consumir cafeína; Caminhar ou realizar um breve alongamento depois de comer; Manter uma rotina noturna de qualidade; Respire profundamente após e durante as refeições.

Como foi dito, sentir vontade de dormir depois de uma refeição é uma resposta natural do corpo, porém, se você estiver enfrentando sonolência após as refeições de forma persistente ou se essa sonolência estiver afetando negativamente sua qualidade de vida, é recomendável procurar orientação médica.

Nesses casos, pode estar relacionada a distúrbios do sono, desregulação do açúcar no sangue e ligada a hábitos alimentares inadequados.

Um profissional de saúde pode avaliar sua situação, realizar exames se necessário e fornecer recomendações específicas para lidar com esse problema, que podem incluir mudanças na dieta, ajustes nos horários das refeições ou a investigação de possíveis distúrbios subjacentes.

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Como em muitos aspectos da saúde, o equilíbrio é fundamental, e é aconselhável estar ciente de como a cafeína afeta individualmente o corpo e ajustar o consumo de acordo.

Álcool Entre muitos efeitos que o álcool causa, está a capacidade do álcool de causar sonolência após as refeições, especialmente quando consumido em quantidades significativas.

Esse fenômeno pode ser atribuído a várias razões interligadas, como ser um depressor do sistema nervoso central, aumentar a produção de serotonina e relaxamento muscular.

Leia mais: Artigos sobre Saúde do Intestino na área da Saúde | Minuto Saudável

Como diminuir o sono após a refeição?

Como foi dito anteriormente, a quantidade de alimentos consumida pode ter um impacto significativo na forma como o corpo responde durante e após a digestão. Opte então por refeições menores e mais frequentes ao longo do dia em vez de refeições pesadas e abundantes. Escolha alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, para manter níveis de energia mais estáveis.

Outras dicas que podem ajudar a minimizar a sonolência é:

Inclua proteína nas refeições, como folhas verdes e carnes magras; Beber bastante água; Evite consumir cafeína; Caminhar ou realizar um breve alongamento depois de comer; Manter uma rotina noturna de qualidade; Respire profundamente após e durante as refeições. Leia mais: O que comer à noite? Veja opções de jantar leve e saudável

Como foi dito, sentir vontade de dormir depois de uma refeição é uma resposta natural do corpo, porém, se você estiver enfrentando sonolência após as refeições de forma persistente ou se essa sonolência estiver afetando negativamente sua qualidade de vida, é recomendável procurar orientação médica.

Nesses casos, pode estar relacionada a distúrbios do sono, desregulação do açúcar no sangue e ligada a hábitos alimentares inadequados.

Um profissional de saúde pode avaliar sua situação, realizar exames se necessário e fornecer recomendações específicas para lidar com esse problema, que podem incluir mudanças na dieta, ajustes nos horários das refeições ou a investigação de possíveis distúrbios subjacentes.

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Foto: reprodução

Se você é daqueles que adoram postergar o alarme pela manhã e aproveitar alguns minutos a mais de sono, saiba que este não é um grande problema. Um estudo publicado no Journal of Sleep Research, nesta quarta-feira (18), sugere que a função soneca do despertador pode ser benéfica para quem enfrenta a temida sonolência matinal.

A pesquisa envolveu 1.732 adultos, que descreveram seus hábitos matinais. O artigo revela que 69% dos participantes utilizam a função soneca ou configuram vários alarmes "às vezes".

Aqueles que usam a soneca tendem a ser mais jovens, com uma inclinação maior para serem noturnos — indivíduos que naturalmente costumam dormir próximo ou após a meia-noite.

Entre os que adotam essa prática, o tempo médio gasto com a função soneca foi de 22 minutos, variando de breve 1 minuto a extensos 180 minutos.

No entanto, uma segunda parte do estudo trouxe informações surpreendentes. Entre 31 participantes que eram habituais "sonequeiros", foi observado que o acionamento da função soneca por 30 minutos melhorou ou não afetou o desempenho em testes cognitivos imediatamente após o despertar, em comparação com acordar abruptamente.

Embora a soneca tenha custado cerca de 6 minutos de sono, ela evitou que as pessoas despertassem mais vezes durante o sono de ondas lentas (fase profunda).

Os pesquisadores também não encontraram efeitos claros da função soneca nos níveis de hormônios do estresse, sonolência matinal, humor ou estrutura do sono durante a noite, o que reforça a ideia de que a soneca de curta duração pode ser uma aliada para uma manhã mais produtiva para algumas pessoas.

R7

Uma revisão publicada no Journal of Neurochemistry, nesta quarta-feira (17), ressalta potenciais ligações mecânicas entre a Covid-19 e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

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Os diversos sintomas neurológicos experimentados por pacientes com Covid-19 sugerem que infecções virais podem aumentar o risco de neurodegeneração, o que, por sua vez, pode contribuir para o desenvolvimento de condições como a doença de Alzheimer.

A neurodegeneração é um processo progressivo e patológico que envolve a deterioração e a morte de células nervosas, ou neurônios, no sistema nervoso.

Esse fenômeno resulta na perda de função cerebral e pode levar a uma série de doenças neurológicas, incluindo Alzheimer, doença de Parkinson e ELA (esclerose lateral amiotrófica), nas quais as células nervosas essenciais para funções cognitivas e motoras são gradualmente danificadas e perdidas. Isso causa sintomas como perda de memória, dificuldade de movimento e coordenação e outras deficiências neurológicas progressivas.

Os autores notam que a idade desempenha um papel preponderante tanto na doença de Alzheimer quanto na Covid-19, e ambas as condições parecem amplificar mutuamente seus impactos, possivelmente resultando em efeitos sinérgicos na neurodegeneração.

"Eu acredito que, nos próximos anos, evidências emergentes vão sustentar ainda mais a ligação entre infecções microbianas e doenças neurodegenerativas", afirma o autor correspondente do artigo, Thomas E. Lane, da Universidade da Califórnia, em Irvine.

"Nosso laboratório está atualmente infectando diversas linhagens de camundongos transgênicos com doença de Alzheimer com coronavírus murino [rato] e com Sars-CoV-2 adaptado para murinos, a fim de avaliar as influências na neuropatologia da doença de Alzheimer. Estamos ansiosos para ver como a infecção por coronavírus afeta a gravidade da doença", enfatiza.

R7

Foto: Freepik

A oncologia ou cancerologia, também chamada cancrologia é a especialidade médica que visa à procura do tratamento do paciente, estuda os cânceres, também chamados cancros, que são tumores malignos.

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Os profissionais estudam saber como é a forma como as doenças desenvolvem-se nos organismos em que estão. Uma solenidade esteve se realizando na manhã de hoje, 17, e estavam presentes a secretaria Carolina Reis, o prefeito Antônio Reis e esposa Carmélia e alguns vereadores da base.

A secretária Carolina Reis, numa entrevista, falou desse novo atendimento da Saúde do Município e, conforme informações, os pacientes que estavam marcados para Teresina foram atendidos aqui mesmo em Floriano. Veja a entrevista da Carolina. 

Da redação