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Idosos que tomaram vitamina D tiveram um risco reduzido de eventos cardiovasculares, incluindo infarto, em comparação aqueles que não usavam o suplemento. Os resultados são de um estudo conduzido por pesquisadores australianos com mais de 21 mil pessoas com idades entre 60 e 84 anos.

Em um artigo, publicado no periódico científico The BMJ, os autores salientam que, apesar de uma diferença de risco absoluta pequena entre os dois grupos, esse foi o maior estudo já publicado sobre a relação entre a vitamina D e eventos cardiovasculares. A pesquisa indica que o potencial efeito protetor da vitamina D pode ser mais acentuado naqueles que tomam estatinas – classe de remédios para reduzir os níveis de colesterol – ou outros medicamentos cardiovasculares.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores acompanharam os 21,3 mil participantes do estudo entre 2014 e 2020. Eles foram divididos em dois grupos, em que um recebeu 60.000 UI de vitamina D todo mês e o outro, placebo. Nenhuma pessoa sabia o que estava tomando.

No período do estudo, 1.336 participantes tiveram algum evento cardiovascular importante, sendo que 6,6% eram do grupo placebo e 6% do grupo que tomava vitamina D. Os pesquisadores também observaram que a taxa de eventos cardiovasculares maiores foi 9% menor no grupo vitamina D, em comparação com o grupo placebo.

Já a taxa de infarto foi 19% menor entre os que faziam a suplementação. Não houve diferença nos dois grupos em relação ao acidente vascular cerebral.

Os autores salientam que novos estudos serão necessários para comprovar se a vitamina D oferece algum efeito protetor cardiovascular.

R7

O adoçante artificial aspartame deve ser classificado pela Apic (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), um braço da OMS (Organização Mundial da Sáude), como "possivelmente cancerígeno para humanos", informaram fontes com conhecimento no assunto à agência de notícias Reuters.

adoçante

Esse tipo de adoçante é amplamente utilizado em todo o mundo pela indústria de alimentos e bebidas, especialmente em produtos zero açúcar. Segundo a agência, a decisão pode colocar fabricantes e agências reguladoras em lados opostos. A recomendação é do Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação (Jecfa, na sigla em inglês) e não leva em conta quanto de um produto cada pessoa pode consumir com segurança. A decisão considera todas as evidências científicas disponíveis.

O aspartame é considerado seguro desde 1981, desde que seja observado o limite diário. A Reuters cita um exemplo do que extrapolaria essa recomendação.

Um adulto de 60 kg teria que beber entre 12 e 36 latas de refrigerante diet — dependendo da quantidade de aspartame na bebida — todos os dias para estar em risco. Outras decisões polêmicas

A Apic é criticada por causar preocupações desnecessárias na população com suas decisões. A agência já incluiu o trabalho noturno, o consumo de carne vermelha e o uso de telefones celulares como potenciais causadores de câncer.

"A Apic não é um órgão de segurança alimentar, e sua revisão do aspartame não é cientificamente abrangente e é fortemente baseada em pesquisas amplamente desacreditadas", disse à Reuters o secretário-geral da Associação Internacional de Adoçantes, Frances Hunt-Wood.

Segundo a associação, uma revisão sobre o aspartame "pode enganar os consumidores".

A agência, porém, disse que analisou 1.300 estudos científicos sobre a relação entre aspartame e câncer. A decisão final deve ser anunciada em uma reunião em 14 de julho.

R7

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Um estudo conduzido pela WaterFilterGuru.com descobriu que garrafas de água reutilizáveis podem conter mais bactérias nocivas à saúde do que um assento de privada..

Verificou-se que as tampas de bico e de rosca têm mais bactérias, com 30 milhões de unidades formadoras de colônias (CFUs) cada. Uma garrafa de água com tampa tinha 6.000 vezes mais bactérias do que um assento de vaso sanitário.

As garrafas squeeze foram as mais limpas, com apenas 3 milhões de CFUs. As bactérias encontradas pelos pesquisadores foram de dois tipos: bastonetes gram-negativos e bacilos.

"Bactérias gram-negativas podem causar infecções que estão se tornando cada vez mais resistentes aos antibióticos, enquanto certos tipos de bacilos podem levar a problemas gastrointestinais", diz a empresa.

A garrafa é contaminada pelo contato de bactérias que estão na boca ou nas mãos e que encontram no ambiente úmido um espaço ideal para se replicar.

Diversos tipos de bactérias podem proliferar em garrafas de água não higienizadas. Isso inclui bactérias comuns, como Escherichia coli (E. coli), Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Streptococcus, entre outras.

Essas bactérias podem causar uma variedade de problemas de saúde, desde infecções leves até doenças mais graves.

A reutilização inadequada de garrafas de água contaminadas pode levar a diferentes doenças.

Algumas das condições associadas à falta de higiene da garrafa incluem gastroenterite, infecções do trato urinário, infecções respiratórias, infecções na pele e até mesmo meningite.

Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo do tipo de bactéria e da saúde individual.

O estudo da WaterFilterGuru.com também pesquisou os hábitos de limpeza de garrafas de água dos americanos e descobriu que, embora a maioria limpe suas garrafas diariamente, alguns as limpam apenas algumas vezes por semana ou mês.

A recomendação é que as garrafas reutilizáveis sejam lavadas e desinfetadas diariamente. Além disso, a água que será consumida deve ser filtrada.

R7

A FDA, que é a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, designou a vacina inédita contra a gonorreia da GSK de "Fast Track". Isso indica que a inovação terá uma análise acelerada pelo órgão regulador. Este benefício é voltado para medicamentos e vacinas que buscam tratar e/ou prevenir doenças graves com necessidades não atendidas.

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Ficando atrás apenas da herpes genital, a gonorreia é a segunda maior infecção sexualmente transmissível globalmente. Possui mais 80 milhões de novos casos a cada ano. Até o atual momento, não existe vacina para prevenir esta infecção.

A resistência da bactéria Neisseria gonorrhoeae aos antibióticos vem aumentando com os anos. Isso significa que muitos tipos de antibióticos usados anteriormente ​​para tratar a doença, não trazem mais resultados eficazes.

A nova vacina, com grande potencial imunizante, está na segunda fase de testes clínicos. Isto representa um estágio intermediário nos estudos da vacina. Durante essa etapa, é avaliada sua eficácia em adultos saudáveis, entre 18 a 50 anos de idade e com grande risco de contrair a infecção. Este teste se iniciou em novembro de 2022 e já conta com 750 voluntários e oito países, entre eles o Brasil.

Na maioria das mulheres esta infecção é assintomática e subdiagnosticada. No entanto, se não tratada, pode levar a complicações e perigos de longo prazo, como doença inflamatória pélvica, infertilidade e complicações durante a gravidez.

Já em homens, a doença se manifesta com sintomas incômodos, como dor ao urinar e corrimento na uretra. Isso leva a uma maior facilidade de se diagnosticar a gonorreia nesse público. Entretanto, há um estigma em torno da doença que faz com que isso ainda seja uma barreira para a busca de tratamento.

Evidências também mostram que a gonorreia pode aumentar os riscos de adquirir e/ou transmitir o HIV.

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Foto: Reprodução/Gazeta do Povo

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