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Pesquisadores da escola de pós-graduação em medicina da Universidade de Tohoku, no Japão, descobriram um método capaz de fazer as chamadas células beta do pâncreas aumentarem a produção de insulina, melhorando o controle do diabetes.

insulina

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Nature Biomedical Engineering.

A insulina é o principal hormônio responsável pelo controle de açúcar presente no sangue. Sua falta ou resistência à substância podem levar ao diabetes.

Nesse experimento, os pesquisadores descobriram que estimular os nervos vagos autônomos, que atuam na secreção de líquidos digestivos ligados ao pâncreas, pode aumentar a produção de insulina proveniente das células β.

Para tal, os pesquisadores utilizaram a optogenética (técnica que combina luz, genética e bioengenharia) em camundongos diabéticos, estimulando individualmente o nervo vago que leva ao pâncreas.

Segundo os cientistas, esse estímulo resultou em um aumento expressivo de insulina no sangue dos animais no momento em que eles administraram açúcar, de modo a verificar a eficácia do teste. O resultado mostrou uma melhora na função e produção das células β.

Também foi atestado que manter o método durante duas semanas resultou em uma elevação mais que duplicada de insulina, ativando as células β em termos de qualidade e quantidade.

Com a descoberta, os pesquisadores esperam que possam ser desenvolvidas novas estratégias e métodos de prevenção do diabetes, assim como para estimular o funcionamento e a regulação das células β.

R7

Foto: Freepik

Os pais devem se comunicar com seus bebês usando canções e rimas desde o momento do parto, afirma um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e do Trinity College Dublin (Irlanda). Isso porque os bebês aprendem idiomas a partir de sons rítmicos, não falados, nos primeiros meses.

Informações fonéticas são os menores elementos sonoros da fala, tipicamente representados na forma de letras do alfabeto. Elas são consideradas por muitos linguistas como a base da linguagem.

Acreditava-se que os bebês aprendam esses pequenos elementos sonoros e os juntem para formar palavras. Mas um novo estudo sugere que as informações fonéticas são aprendidas tarde demais e lentamente para que isso seja o caso.

Em vez disso, a fala rítmica ajuda os bebês a aprenderem a linguagem, enfatizando os limites das palavras individuais e é eficaz mesmo nos primeiros meses de vida.

Os pesquisadores fizeram a descoberta ao investigarem a capacidade dos bebês de processar informações fonéticas durante seu primeiro ano.

O estudo, publicado na sexta-feira (1º) na revista Nature Communications, descobriu que as informações fonéticas não foram codificadas com sucesso até os sete meses de idade e ainda eram escassas aos 11 meses de idade, quando os bebês começaram a dizer suas primeiras palavras.

"Nossa pesquisa mostra que os sons individuais da fala não são processados de forma confiável até cerca de sete meses, mesmo que a maioria dos bebês possa reconhecer palavras familiares como 'bottle’ (garrafa, em inglês) nesse ponto", disse a neurocientista de Cambridge, Usha Goswami. "A partir daí os sons individuais da fala ainda são adicionados muito lentamente – lentamente demais para formar a base da linguagem."

Cola oculta O estudo atual faz parte do projeto BabyRhythm liderado por Goswami, que está investigando como a linguagem é aprendida e como isso está relacionado à dislexia e ao transtorno de linguagem do desenvolvimento.

"Acreditamos que as informações de ritmo da fala são a cola oculta que sustenta o desenvolvimento de um sistema de linguagem bem funcionante", disse Goswami.

A pesquisadora explicou ainda que o ritmo é um aspecto universal de todas as línguas do mundo. "Em todas as línguas às quais os bebês são expostos, há uma forte estrutura de batida com uma sílaba forte duas vezes por segundo. Estamos biologicamente programados para enfatizar isso ao falar com bebês."

“Os bebês podem usar informações rítmicas para aprender. Por exemplo, eles podem aprender que o padrão rítmico das palavras em inglês é tipicamente forte-fraco, como em 'papai' ou 'mamãe', com a ênfase na primeira sílaba. Eles podem usar esse padrão rítmico para adivinhar onde uma palavra termina e outra começa ao ouvir a fala natural."

Por isso, Goswami afirma que “os pais devem falar e cantar para seus bebês o máximo possível ou usar fala dirigida a bebês como rimas infantis, porque isso fará diferença no resultado da linguagem".

R7

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite.

vacinaanvisa

O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline. A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso, por enquanto, em adultos com 60 anos ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única.

A infecção pelo VSR pode evoluir para quadros de bronquiolite (inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões) ou para pneumonia (infecção dos pulmões). Sem uma vacina disponível até então, a prevenção se dava da mesma forma de outras doenças transmitidas pelo ar: com uso de máscaras e distanciamento de outras pessoas com sintomas gripais.

Ainda segundo a Anvisa, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

"O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR", destacou, em nota, a Anvisa.

O que é a bronquiolite? A bronquiolite, é a inflamação das pequenas ramificações nos pulmões. A bronquiolite afeta crianças com menos de 2 anos e pode causar doença grave especialmente em bebês de até 6 meses.

Os sintomas da doença costumam ser coriza, febre, tosse, sibilos e, às vezes, dificuldade em respirar.

Agência Brasil

Foto: reprodução/Record TV

A chegada de dezembro lembra a todos, também, o início do verão. Com o período de calor mais intenso, é preciso estar atento à proteção, pois os raios UV (ultravioleta) são o principal fator que leva ao câncer de pele.

A campanha do Dezembro Laranja busca alertar sobre os riscos e cuidados em relação a essa neoplasia, que, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, correspondendo a 30% dos registros da doença.

Tipos de câncer de pele A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) define o câncer de pele como um crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. E ele pode ser dividido em dois tipos: o melanoma e o não melanoma.

Melanoma: É mais raro, corresponde a 4% das neoplasias malignas do tecido e pode aparecer em qualquer parte do corpo – na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. É o tipo mais grave e pode até levar à morte, devido à alta probabilidade de metástase.

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, mas possui tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, a identificação das manchas deve levar em conta a regra ABCDE (assimetria; bordas; cor; diâmetro, que deve ser menor que 6 milímetros para ser benigno; e evolução).

Esse tipo de câncer costuma afetar mais pessoas brancas. Em negros, geralmente, aparece nas áreas mais claras, como a palma das mãos.

O Inca estima que, em 2022, tenham sido identificados 8.980 novos casos. Em 2021, conforme o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM), ocorreram 1.832 mortes.

  • Não melanoma: É mais frequente e menos grave, porém, pode causar deformações no corpo. Ocorre, principalmente, nas áreas mais expostas ao sol e em pessoas acima dos 40 anos.

Os sinais podem se apresentar como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. Ou como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

Em 2022, ocorreram 220.490 novos casos, conforme o Inca, e, em 2021, a doença foi responsável por 2.982 óbitos, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM).

Fatores de risco Entre os principais fatores de risco para o câncer de pele, os órgãos destacam:

  • exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência; • ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino; • exposição a câmaras de bronzeamento artificial; • ter histórico familiar ou pessoal de câncer de pele.

A prevenção vem, principalmente, da proteção solar. Isso inclui usar protetores solares, chapéus, camisetas e óculos escuros; evitar a exposição entre o período das 10h às 16h; observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; e passar por consultas dermatológicas por, pelo menos, uma vez ao ano.

Os tratamentos disponíveis para os cânceres de pele incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a depender do estágio do câncer.

R7