Um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o fogão a gás contribui para soltar no ambiente uma substância cancerígena: o benzeno. Esse produto químico é associado a um maior risco de leucemia e outros cânceres de células sanguíneas.
“O benzeno se forma em chamas e outros ambientes de alta temperatura, como as chamas encontradas em campos de petróleo e refinarias. Agora sabemos que o benzeno também se forma nas chamas dos fogões a gás em nossas casas”, disse o autor sênior do estudo, o professor Rob Jackson.
O estudo também descobriu que o benzeno pode migrar para outros cômodos longe da cozinha e que as concentrações medidas nos quartos podem exceder os padrões de saúde nacionais e internacionais.
"Uma boa ventilação ajuda a reduzir as concentrações de poluentes, mas descobrimos que os exaustores eram frequentemente ineficazes na eliminação da exposição ao benzeno", complementou Jackson.
Os cientistas observaram que uma única boca de fogão a gás em alta ou um forno a gás ajustado para cerca de 180°C pode elevar os níveis internos de benzeno acima dos do fumo passivo de tabaco.
Esse foi o primeiro trabalho científico a analisar as emissões de benzeno dentro de casa quando um fogão ou forno a gás estão em uso.
Constatou-se que os queimadores a gás, independentemente da fonte, emitiam de 10 a 50 vezes mais benzeno do que fogões elétricos. Por outro lado, não foi detectada a presença do benzeno nos alimentos cozidos.
Os pesquisadores sugerem que os cooktops de indução, que não emitem benzeno detectável, podem ser uma alternativa mais segura.
Eles também recomendam um uso mais frequente de equipamentos elétricos, como chaleiras e torradeiras e airfryer, por exemplo, para minimizar o uso do gás quando não houver a possibilidade de troca.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) aprovou na Comissão Intergestora Bipartite (CIB), a 3ª etapa do Planejamento Regional Integrado (PRI), que é parte do processo de planejamento do SUS e será integrado ao PPA e ao Plano Estadual de Saúde.
O planejamento deve ser implantado nas quatro macrorregiões do Piauí e está sendo realizado numa parceria do Ministério da Saúde com o Hospital da Beneficência Portuguesa, com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-PI), Conselho Estadual de Saúde e o Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Superintendência do Ministério da Saúde no Piauí.
As discussões envolvem gestores e técnicos de saúde, que trazem as prioridades sanitárias de cada região, sendo imprescindível para o fortalecimento das ações governamentais em todo o estado.
Segundo o Gerente da Unidade de Planejamento da Sesapi, Clécio Lopes, a quarta etapa do PRI já está sendo trabalhada pelo Grupo Condutor Estadual (GCE).
“Durante a terceira etapa discutimos os macroproblemas e as prioridades sanitárias para as quatro macrorregiões de saúde do estado e a constituição dos Grupos de Trabalho Macrorregionais (GTM)”, afirma o gerente.
A AMA (Associação Americana de Medicina, na sigla em inglês) decidiu abandonar o uso do IMC (índice de massa corpórea) como padrão de indicador de peso na medicina.
A medida foi tomada após a associação entender que o indicador era "problemático" e excluía padrões raciais, étnicos, de idade e gênero ao não levar em consideração as diferenças de cada grupo para medir os níveis de gordura corporal. Dessa maneira, os médicos passarão a ser instruídos pela AMA a usar outras medidas para o diagnóstico de obesidade.
Em comunicado, a AMA afirma reconhecer que os padrões do IMC são baseados em dados coletados com gerações anteriores, majoritariamente brancas e não hispânicas. A conclusão foi que o padrão estaria correlacionado aos níveis de gordura corporal na população, em geral, mas não levaria em consideração padrões individuais.
A partir disso, a recomendação é que sejam utilizados padrões que levem em consideração medidas de gordura visceral, índice de adiposidade corporal, composição corporal, massa gorda relativa, circunferência da cintura e fatores genéticos/metabólicos.
Ainda que se fale pouco sobre isso, é normal ter este problema na gravidez. As hemorroidas são alterações das veias retais que podem surgir por diversas razões, fazendo com que até 40% das mulheres grávidas desenvolvam a condição.
Podendo causar desconforto, dor e inchaço, as hemorroidas que surgem durante a gravidez têm tratamento e podem ter os sintomas aliviados com fármacos e algumas opções caseiras.
Continue lendo o artigo para saber mais sobre as causas e consequências das hemorroidas durante a gravidez, além de conhecer alguns dos principais tratamentos.
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
O que causa? Sintomas Hemorroida na gravidez prejudica o bebê? Como é feito o diagnóstico? Tratamento Tratamento caseiro Como prevenir hemorroida na gravidez?
O que causa?
Conforme o bebê se desenvolve e a barriga cresce, o útero exerce uma pressão sobre o chamado plexo hemorroidário, um conjunto de veias responsável pela irrigação sanguínea e funcionamento adequado do ânus e do reto.
Não bastasse essa alteração anatômica, existe também a dificuldade de retorno do sangue venoso durante a gestação, o que pode contribuir ainda mais para o surgimento do problema.
Essas são as causas mais comuns de hemorroidas na gravidez, mas outras condições podem estar envolvidas, como a constipação, que também é uma queixa recorrente e contribui para o agravamento dos sintomas, assim como as alterações dos níveis hormonais.
A progesterona, importante hormônio produzido pelos ovários durante a gestação, pode alterar a tensão muscular do aparelho digestivo, propiciando o surgimento de condições como pirose (azia), prisão de ventre e hemorroidas.
Na gravidez ou não, as hemorroidas costumam apresentar os mesmos sintomas anais:
Inchaço; Dor; Ardência ou ardor; Coceira; Presença de sangue vermelho vivo nas fezes ou no papel higiênico.
As hemorroidas podem ser externas, causando uma dor mais acentuada e geralmente formando um nódulo palpável; ou internas, podendo prolapsar (se deslocar) para fora do ânus e causar sangramentos.
O agravamento de outras condições, como constipação ou a compressão causada pelo útero, contribuem para a piora dos sintomas.
Em casos mais graves, pode haver complicações como a trombose de uma hemorroida externa, com sintomas de dor intensa, podendo demandar um tratamento mais invasivo, com aplicação de anestésico e remoção do coágulo.
Leia também: Quais os sintomas de hemorroida? Saiba quando ir ao médico Hemorroida na gravidez prejudica o bebê?
Não. Esse é um problema que afeta principalmente a pessoa gestante, sem causar impacto direto no feto ou no bebê.
Ainda assim, é importante lembrar que os sintomas podem ser bastante desconfortáveis, afetando a qualidade de vida durante a gestação, pois o desconforto causado pelas hemorroidas pode interferir no sono, no bem-estar emocional e na capacidade de realizar atividades diárias.
Para garantir a saúde e o bem-estar do bebê, é essencial que a pessoa gestante cuide de sua própria saúde e busque tratamento adequado para o gerenciamento dos sintomas das hemorroidas durante a gravidez. Como é feito o diagnóstico?
Por ser bastante comum, o diagnóstico geralmente é realizado com base nos sintomas descritos pela(o) paciente durante a anamnese, que é a entrevista realizada no início da consulta para coleta de informações sobre o quadro.
Além disso, o(a) médico(a) poderá fazer também o exame físico para observação clínica das características das hemorroidas, o que permitirá distinguir entre os três principais tipos: externas, internas ou mistas.
A determinação dessas características depende da localização das hemorroidas em relação à linha pectínea, localizada no interior do reto, que marca a transição entre a mucosa retal e a pele do ânus: Hemorroidas externas
Surgem um pouco mais distantes da linha pectínea e são hemorroidas cobertas por epitélio escamoso estratificado, ou seja, são cobertas pelas células que ajudam a proteger o canal anal.
Inicialmente, são identificadas pela dor e pela presença de uma massa palpável no ânus, que pode ser identificada pela(o) paciente. Após cicatrizada, a hemorroida pode deixar um excesso de pele e fibrose na área afetada. Hemorroidas internas
São aquelas que se formam acima da linha pectínea, sendo cobertas pela mucosa anorretal, que é insensível. Embora possam prolapsar e causar sangramentos notáveis, esse tipo de hemorroida raramente causa dor, exceto quando ocorrem complicações como trombose ou necrose. Hemorroidas mistas
São classificados assim os quadros em que são identificadas hemorroidas externas e internas. Nesses casos, é comum que as(os) pacientes apresentem queixas de sintomas ligados aos dois tipos de hemorroidas. Tratamento
Como a gravidez é um período que demanda muito cuidado com o uso de fármacos, o tratamento para hemorroidas tenta ser o mais conservador possível, com recomendações como uso de cremes tópicos específicos, banhos de assento e laxantes que devem ser prescritos por um(a) médico(a).
Em casos mais graves, como os de trombose hemorroidária, pode ser necessário recorrer a procedimentos mais invasivos, como a drenagem para diminuir a pressão e, consequentemente, o inchaço e a dor. O tratamento requer incisão e, por isso, demanda o uso de anestésicos.
Além do tratamento tópico e direto, poderão ser recomendadas algumas mudanças de hábitos alimentares, como ingestão regular de fibras e hidratação adequada. Se os ajustes na alimentação não forem suficientes, o(a) especialista poderá considerar o uso de laxantes.
Leia também: Remédio para hemorroida: comprimidos e pomadas Tratamento caseiro
O banho de assento é o único tratamento caseiro recomendado para o alívio dos sintomas das hemorroidas em pessoas gestantes. Sem adição de outros elementos, o banho de assento pode ser realizado utilizando apenas água morna.
Além disso, recomenda-se evitar o uso de papel higiênico, fazendo a limpeza com água e sabonete neutro, e secando a região com uma toalha macia.
Leia também: Banho de assento: para que serve e como fazer Como prevenir hemorroida na gravidez?
Como muitas vezes a hemorroida é uma consequência de alterações anatômicas e hormonais, a prevenção se torna um pouco mais difícil.
Recomenda-se delegar uma atenção especial aos hábitos alimentares, com uma dieta rica em fibras e hidratação adequada, o que ajuda a prevenir a constipação.
Além disso, é essencial evitar a realização de esforços excessivos durante a evacuação, pois isso aumenta a pressão nas veias hemorroidárias.
Essas medidas preventivas podem ajudar, mas é importante lembrar que a predisposição individual e outros fatores podem potencializar o desenvolvimento das hemorroidas durante a gravidez.
Comuns na gravidez, as hemorroidas podem causar dor e trazer desconforto para a pessoa gestante, mas não apresentam risco ao desenvolvimento da criança.
De modo geral, o problema pode ser facilmente resolvido com a aplicação de medicamentos tópicos, ainda que alguns quadros demandem tratamentos mais complexos.
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