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Nas primeiras semanas de 2024, o Brasil registrou um acumulado de 243.721 casos prováveis de dengue. Há ainda 24 mortes confirmadas e 163 em investigação. Com base nos números, a incidência da dengue no país é de 120 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

butantandeng

No balanço anterior, o país registrava 15 mortes e 217.841 casos prováveis da doença. Havia ainda 149 óbitos em investigação.

Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que nas primeiras semanas de 2024 foram contabilizados 14.958 casos prováveis de chikungunya. Há ainda 3 mortes confirmadas e 12 em investigação. A incidência da doença no país é de 7,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

No balanço anterior, o país contabilizava 12.838 casos de chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Haviam sido confirmadas 3 mortes pela doença e 11 estavam em investigação.

Agência Brasil

Foto: Butantan divulgação

Com a circulação no Piauí da JN.1, uma subvariante da Ômicron, a recomendação dos órgãos de saúde é que os grupos prioritários atualizem o esquema vacinal. Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país. Os imunizantes previnem sintomas graves da doença e mortes.

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O médico infectologista e diretor clínico do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, José Noronha, lembra da necessidade da população manter atualizada sua vacinação. “Precisamos seguir nas medidas de controle da doença, com as etiquetas respiratórias e principalmente a adesão a vacinação. Você que tem indicação da vacina contra a Covid-19 bivalente, dos grupos prioritários, procure o posto de saúde mais próximo e efetue sua imunização”, afirma.

De acordo com o novo calendário adotado pelo Ministério da Saúde, fazem parte dos grupos prioritários, indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para esta população o intervalo entre as doses da vacina bivalente deve ser de 6 meses. Estes indivíduos possuem maior vulnerabilidade de desenvolver casos graves da doença.

“A Sesapi pede que as pessoas busquem manter sua vacinação em dia, pois o vírus sempre está em mutação e para manter a proteção é essencial que as pessoas dos grupos elencados como prioridades estejam com sua carteira de vacinação sempre atualizada. Lembramos ainda, que o Programa Nacional de Imunizações oferece vacinas seguras que possuem autorização de uso pela Anvisa, após terem demonstrado eficácia e segurança favoráveis”, reforça a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Além da subvariante Ômicron JN.1, foi também detectada uma nova recombinante, ainda sem uma designação oficial devido à ausência de registro no banco de dados para a devida classificação. Essa recombinante está sendo temporariamente chamada de XDK.

Prevenção

O Comitê de Operações Emergenciais (COE) elaborou uma cartilha de proteção à covid-19 com orientações importantes para a população e poder público. As principais são: uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados e com aglomerações.

Em serviços de saúde, o uso de máscaras é obrigatório, especialmente para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, e para grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos.

Gestantes, idosos e imunossuprimidos são aconselhados a continuar utilizando máscaras em qualquer ambiente. Outra orientação de grande importância é que a população mantenha a higiene das mãos, seja com água e sabão ou álcool a 70%, como medida eficaz na prevenção.

Sesapi

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou à população que a vacina contra a dengue não é solução para o número de casos da doença enfrentados no país e que é necessário combater os focos do mosquito. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (31) em visita a um dos pontos de atendimento do Distrito Federal, que registra a maior incidência de casos por 100 mil habitantes do país.

"É muito importante nós afirmarmos e reafirmarmos: a vacina é o nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos. Finalmente temos vacina e temos que celebrar. Mas a vacina no quantitativo que o laboratório hoje pode nos entregar, sendo uma vacina de duas doses, numa situação como vivemos hoje no Distrito Federal e outros municípios, ela não pode ser apontada como solução. Se o Ministério da Saúde fizesse isso, ele estaria errado. Nesse momento agora temos que lidar principalmente fazendo o controle dos focos [do mosquito] e cuidando de quem adoece por dengue", afirmou.

A ministra disse que o presidente da República está preocupado com a questão no Brasil. Nesta terça, Lula e Nísia conversaram sobre o problema. "Vamos intensificar as ações, temos uma sala de situação que funciona ininterruptamente e vamos visitar outros pontos do país para prestar apoio. O presidente está acompanhando de perto a situação", declarou.

A expectativa é que a vacina seja entregue na segunda semana de fevereiro, conforme informado pelo R7 após reunião de emergência do ministério com as secretarias de Saúde do DF e de cidades do Entorno, que ocorreu nesta terça.

"Ainda não começamos a distribuição porque estamos atendendo uma regulação técnica da Anvisa. Assim que tivermos ela pronta, começamos a distribuição", informou Nísia.

Parte da regulação se refere a ter a bula da vacina em português. A expectativa do ministério é que as demandas sejam atendidas na próxima semana e que em 15 dias se inicie a distribuição. Para atender à demanda, as informações traduzidas serão fornecidas de forma digital nos pontos de vacinação.

Entenda Neste ano serão distribuídas 6,5 milhões de doses para 521 cidades. Para 2025, o governo comprou 9 milhões de doses. O público-alvo serão crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que apresenta o maior número de hospitalizações por dengue, depois dos idosos, segundo o Ministério da Saúde.

Os municípios escolhidos seguem critérios como ter mais de 100 mil habitantes, possuir alta transmissão de dengue,e maior número de casos em 2023 e 2024 e predominância da dengue tipo 2 em dezembro do ano passado. A pasta não informou a quantidade de doses destinadas a cada município.

R7

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI), "Dr. Costa Alvarenga", da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), identificou a subvariante da Covid-19 denominada de JN.1 em circulação no estado. Os estudos foram realizados em parceria com o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

covidvariant

A JN.1 é uma subvariante da Ômicron e foi identificada através de técnicas de RT-PCR seguidas de sequenciamento genético. A primeira ocorrência da JN.1 no Brasil aconteceu no vizinho estado do Ceará.

“É importante ressaltar que a subvariante JN.1 demonstrou uma progressão importante, superando a XBB.1.5.70 (variante anterior). Esse fenômeno destaca a dinâmica complexa das mutações virais e a necessidade contínua de monitoramento e análise”, afirmou o diretor do Lacen, Fabrício Amaral.

Além da subvariante Ômicron JN.1, foi também detectada uma nova recombinante, ainda sem uma designação oficial devido à ausência de registro no banco de dados para a devida classificação. Essa recombinante está sendo temporariamente chamada de XDK.

O resultado de identificação das variantes foi obtido através de sequenciamento genético de 48 amostras do Piauí dos dias 01 de dezembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024.

Vacinação A Sesapi reitera que a vacinação é o principal meio de proteção contra a covid-19. Os imunizantes contra a doença estão disponíveis para grupos prioritários, de acordo com o novo calendário adotado pelo Ministério da Saúde.

Devem tomar a vacina indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para esta população o intervalo entre as doses da vacina deve ser de 6 meses.

Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

“É importante destacar que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes. Por isso, a necessidade de os grupos prioritários tomarem a vacina”, disse o secretário de saúde, Antonio Luiz.

Prevenção O Comitê de Operações Emergenciais (COE) elaborou uma cartilha de proteção à covid-19 com orientações importantes para a população e poder público. As principais são: uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados e com aglomerações.

Em serviços de saúde, o uso de máscaras é obrigatório, especialmente para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, e para grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos.

Gestantes, idosos e imunossuprimidos são aconselhados a continuar utilizando máscaras em qualquer ambiente. Outra orientação de grande importância é que a população mantenha a higiene das mãos, seja com água e sabão ou álcool a 70%, como medida eficaz na prevenção.

Sesapi

Foto: divulgação