O Ministério da Saúde disponibilizou para o Piauí este ano a quantia total de R$ 1.486.500,71 para campanhas de vacinação no Estado. As campanhas devem atender as vacinações anuais de influenza sazonal, multivacinação (poliomielite e atualização de esquema vacinal em crianças menores de 5 anos de idade) e raiva animal.

Segundo o órgão, em 2012, o investimento no país será de R$ 81.034.880,82, 24% superior ao total de 2011, que foi de R$ 61.748.531,98. A informação consta no Diário Oficial da União.

O motivo para ampliação dos recursos está relacionada à campanha nacional de multivacinação para os menores de cinco anos de idade, que será realizada pela primeira vez, em agosto, com o propósito de iniciar, dar continuidade ou completar esquema de vacinas no calendário da criança.

Este ano, o Calendário Básico de Vacinação da Criança será ampliado com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, esta realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação. Além disso, a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B) será distribuída pela primeira vez.

Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas. Na fase infantil, quando há um maior acompanhamento, até mesmo pelo número de vacinas que precisam ser tomadas (26 doses de 0 a 10 anos), a frequência aos postos de saúde são bem maiores. No entanto, é entre os 15 meses e 4 anos, quando há um intervalo maior de vacinação, que se nota o esquecimento de muitos pais, e muitas crianças acabam passando mais que o tempo necessário sem serem imunizadas.

Situações como essas forçam o investimento maior do poder público e foi o que motivou a realização de um Monitoramento Rápido de Coberturas vacinais (MRC).

O acompanhamento acontecerá no próprio domicílio e terá como objetivo averiguar a situação vacinal das crianças (menores de cinco anos de idade) com a verificação do cartão de vacina.

Jordânia Santos é mãe de duas crianças e sempre se precaveu com relação à vacinação de seus filhos. Além das campanhas, ela garante ter em mãos o cartão de vacina mantendo sempre atualizado. “Meus filhos nunca tiveram nenhuma doença.

E isso se deve a essa prevenção. Minha vizinha trabalha no posto de saúde e ela sempre me diz quando tem vacinas para tomar. Afinal é um cuidado a mais com nossos filhos e saúde vem sempre em primeiro lugar”, afirma Jordânia.
Meio Norte

Uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos de diversos centros de estudos dos Estados Unidos descobriram efeitos promissores de uma droga contra o câncer usando nanotecnologia. Chamada BIND-014, ela é indicada no tratamento de tumores sólidos e tem como grande trunfo conseguir chegar diretamente ao câncer.



A droga é a primeira aposta programada da nanomedicina em medicamentos com vista a estudos clínicos em humanos. O estudo foi publicado na edição eletrônica da revista científica “Science Translational Medicine” nessa quarta-feira, 04.



No estudo, os pesquisadores demonstram a capacidade da BIND-014 de atingir um receptor que faz chegar altas concentrações da droga no tumor, ao mesmo tempo em que mostra notável eficácia, segurança e propriedades farmacológicas comparadas ao quimioterapêutico docetaxel (Taxotere).



"A BIND-014 demonstrou, pela primeira vez, que é possível gerar medicamentos com propriedades orientadas e programadas que podem concentrar o efeito terapêutico diretamente no local da doença, revolucionando a forma como as doenças complexas, tais como o câncer, são tratadas", disse Omid Farokhzad , um dos autores do estudo e médico-cientista do Departamento de Anestesiologia do Brigham and Women's Hospital (BWH), uma das entidades que participaram da pesquisa.



"As tentativas anteriores de desenvolver nanopartículas orientadas não tiveram sucesso em estudos clínicos em humanos, devido à dificuldade de conceber e dimensionar uma partícula capaz de atingir a evasão tumoral à resposta imune [capacidade dos tumores de evitar que sejam destruídos pelo sistema de defesa do organismo]", disse Robert Langer, outro autor do estudo e professor do Instituto David H. Koch para Pesquisa Integrativa de Câncer do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).



Mudança de paradigma no tratamento do câncer

De acordo com os pesquisadores, a medicação é a primeira deste tipo a alcançar a avaliação clínica e demonstrar umaconcentração de droga diferencialmente elevada em tumores atingidos por nanopartículas encapsuladas.



A administração do medicamento mostrou ainda um aumento de até 10 vezes nas concentrações de droga dentro de tumores, com a supressão de seu crescimento melhorada e prolongada em vários modelos de tumores em comparação com o quimioterápico.



,"Tem sido um privilégio fazer parte da equipe que desenvolveu essa tecnologia na sua concepção até sua tradução clínica. O BIND-014 forneceu dados clínicos que mostram sinais de eficácia, mesmo em doses relativamente baixas, validando o impacto revolucionário da nanomedicina e é uma mudança de paradigma para o tratamento de câncer. " , disse Philip W. Kantoff,  professor de Medicina na Harvard Medical School e também co-autor do estudo.




A pesquisa e o desenvolvimento da nanomedicina programável para mostrar efeitos anti-tumorais em humanos representa mais de uma década de pesquisa realizada inicialmente em laboratórios acadêmicos no BWH e no MIT, com financiamento do National Cancer Institute, junto às instituições citadas, entre outras.



G1
vegetaisBrócolis, repolho, couve-flor, nabo, couve-de-bruxelas. Os chamados vegetais crucíferos aumentam a chance de sobrevivência de mulheres com câncer de mama, de acordo com um estudo que contou com informações de chinesas diagnosticadas com a doença entre 2002 e 2006. Os dados são do jornal Daily Mail.


Os pesquisadores acompanharam cerca de 5 mil pacientes por cinco anos depois de descobrirem a enfermidade. Constataram que, quanto mais vegetais crucíferos consumiam durante os primeiros três anos, menor era a probabilidade de morrer.


Com o aumento da ingestão das iguarias, o risco de morrer de câncer de mama caiu entre 22% e 62% e, de morrer por todas as causas, entre 27% e 62%. A possibilidade de recorrência da doença diminuiu entre 21% e 35%.


"O nível de compostos bioativos, como isotiocianatos e indóis, que desempenham um papel nos efeitos anticancerígenos dos crucíferos, depende da quantidade e do tipo de vegetal consumido", disse a líder do estudo, Sara Nechuta, da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. A cientista acrescentou que são necessários outros testes para avaliar os níveis dos compostos bioativos em cada alimento.



Ponto a Ponto ideias

No verão, praticar esportes ao ar livre é mais prazeroso do que ficar dentro da academia. No entanto, é preciso respeitar algumas regras durante a época mais quente do ano.


Além de não dispensar o uso de filtro solar durante os exercícios, é fundamental respeitar o horário mais ameno do sol e procurar se exercitar antes das 10:00h e depois das 15:00h. Conheça como algumas atividades ao ar livre podem beneficiar o corpo:


Corrida

Recomenda-se 30 minutos de corrida no mínimo. Quando associada a uma dieta equilibrada, ajuda a emagrecer e melhora o condicionamento físico.


Caminhada

Atividade ideal para quem está acima do peso e sem condicionamento físico.


Wakeboard

Deve ser associado à musculação para não sobrecarregar as articulações que são muito exigidas em sua prática.


Remo

Ao mesmo tempo em que trabalha a parte aeróbica desenvolve a resistência muscular e a coordenação motora.



Agência Estado