Foi inaugurado nessa segunda-feira, 23, O Hospital do Rim de Oeiras, que tem como objetivo desafogar o fluxo de atendimento renal na região de Oeiras e Picos.
A inauguração contou com a presença do governador Wilson Martins e da Secretária de Saúde Lilian Martins.
O Hospital do Rim de Oeiras está situado na Rua dos Jesuítas ao lado do Hospital Bom Jesus dos Passos, no centro de Oeiras.
Mulheres avaliam de forma mais intensa os seus níveis de dor do que homens, segundo um estudo em que pesquisadores examinaram o prontuário de vários pacientes nos Estados Unidos.
Os resultados gerais tendem a confirmar conclusões anteriores, como o fato de que mulheres com fibromialgia ou enxaqueca relatam dor maior do que a apontada pelos homens para o mesmo problema. Mas o estudo também identificou diferenças de gênero em situações que antes não eram verificadas. Por exemplo, a intensidade da dor entre os pacientes com sinusite aguda ou dor no pescoço é maior em mulheres que em homens.
A análise foi feita por especialistas da Escola de Medicina na Universidade Stanford.
Os pesquisadores verificaram registros médicos eletrônicos em que constavam 160 mil descrições de dor. Para indicar a dor, é comum que pacientes sejam questionados pelos médicos para descrevê-la em uma escala que vai de 1 a 10.
Os resultados mostraram que a pontuação indicadora de dor era maior em praticamente todas as doenças quando descrita pelas mulheres.
Segundo um dos autores da pesquisa, há inúmeros estudos que mostram que as mulheres relatam mais dor que os homens para vários tipos de patologias.
- Nós não somos certamente os primeiros a encontrar diferenças de dor entre homens e mulheres, mas nós concentramos o estudo na intensidade da dor, enquanto a maioria dos estudos analisou a prevalência da dor: o porcentual de homem versus o de mulheres com um determinado problema clínico que estão com dor.
As pessoas que mantêm o cérebro ativo durante toda a vida com atividades cognitivamente estimulantes como leitura, escrita e jogos têm menores níveis de proteína beta amilóide, vinculada com o mal de Alzheimer, indicou um estudo publicado na edição digital da revista científica Archives of Neurology.
A proteína forma placas que resultam em velhice no cérebro dos pacientes com Alzheimer ao concentrar-se e afetar a transmissão entre as células nervosas.
Embora estudos anteriores já tenham sugerido que realizar atividades mentais poderia contribuir para evitar o Alzheimer na idade adulta, essa nova pesquisa identifica o fator biológico, o que pode ajudar a desenvolver novas estratégias para os tratamentos, como explica William Jagust, professor do Instituto de Neurociência da Universidade da Califórnia e um dos principais autores do estudo.
- Mais que simplesmente proporcionar resistência ao mal de Alzheimer, as atividades de estímulo do cérebro podem afetar um processo patológico primário da doença.
Isso indicaria que o tratamento cognitivo "pode ter um importante efeito 'modificador' da doença se forem aplicados os benefícios do tratamento com suficiente adiantamento, antes que apareçam os sintomas", segundo ele.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os adultos de idade avançada. Seu principal sintoma é a perda de memória, que tem como consequência a demência.
Os pesquisadores pediram a 65 adultos sãos, cognitivamente normais e maiores de 60 anos, que indicassem a frequência com a qual participaram de atividades mentais como ler livros e jornais e escrever cartas ou e-mails.
As perguntas foram focadas em vários pontos da vida desde os 6 anos de idade até a atualidade. Os participantes fizeram testes neuropsicológicos amplos para avaliar sua memória e outras funções cognitivas, além de terem se submetido a scanners cerebrais e a um exame desenvolvido no Laboratório de Berkeley a fim de visualizar as proteínas beta amilóides.
Os pesquisadores compararam os resultados dos indivíduos sãos com os de dez pacientes diagnosticados com Alzheimer e os de 11 pessoas sãs de 20 anos, descobrindo uma associação significativa entre os níveis mais altos da atividade cognitiva durante toda a vida e níveis baixos da proteína.
Susan Landau, pesquisadora do Instituto de Neurociência Helen Wills e do Laboratório de Berkeley, na Califórnia, disse que as conclusões da pesquisa são inéditas.
- Essa é a primeira vez em que o nível de atividade cognitiva se relaciona com a acumulação de beta amilóide no cérebro.
- A acumulação dessas proteínas provavelmente começa muitos anos antes do aparecimento dos sintomas. O início da intervenção pode ser muito antes, e é por isso que estamos tentando identificar se os fatores de estilo de vida podem estar relacionados com as primeiras mudanças.
Os estudos sobre resíduos de agrotóxicos em alimentos, elaborados pelas empresas para registrar esse tipo de produto no Brasil, terão que seguir metodologias semelhantes às adotadas internacionalmente. A norma está fixada em resolução da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicada nesta segunda-feira, 23, no Diário Oficial da União.
A norma fixa todas as condições técnicas a serem observadas pelas empresas na condução dos estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos, tais como: critérios para preservação de amostras, apresentação de estudo de estabilidade de agrotóxico na cultura e curva de dissipação.
Com esse regulamento, a ANVISA espera garantir mais segurança na condução das análises de resíduos de agrotóxicos em alimentos. De acordo com o diretor da agência, Agenor Álvares, os estudos de resíduos elaborados em condições insatisfatórias ou inadequadas aumentam o custo e o tempo de análise dos produtos.
O novo regulamento é uma atualização da Resolução RDC 216/ 2006 da agência. Com essa norma, os estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos passam a seguir as recomendações metodológicas do Codex Alimentarius, programa da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e da OMS (Organização Mundial de Saúde).
No Brasil, o registro de agrotóxicos é feito pelo Ministério da Agricultura, órgão que analisa a eficácia agronômica desses produtos. Porém, a anuência da ANVISA e do IBAMA é requisito obrigatório para que o agrotóxico seja registrado.
A ANVISA faz a avaliação toxicológica dos produtos quanto ao impacto na saúde da população e estabelece os limites máximos de resíduos em alimento, bem como, o intervalo de segurança que deve ser observado entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita. Já o IBAMA observa os riscos que essas substâncias oferecem ao meio ambiente.