Começou nessa quarta-feira, 25, a entrega aos estados da Carta SUS, nova ferramenta do Ministério da Saúde que permitirá aos usuários avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública ou unidades conveniadas. Além das críticas ou elogios, por meio da carta, os cidadãos poderão denunciar irregularidades, como a cobrança de procedimentos nos hospitais do SUS.
A distribuição começa por Curitiba (PR), onde a Diretoria Regional dos Correios, parceira nesta ação, produziu o primeiro lote de cartas. Até o momento, foram impressas 57mil correspondências, mas o total para o mês de janeiro é de 648 mil.
Essa ação foi lançada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no dia 30 de novembro de 2011. Com o envio das cartas, que será permanente, serão gerados relatórios de avaliação do atendimento."Isso vai servir para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, reforça Padilha. Em caso de irregularidades, serão desencadeados processos de auditoria para averiguar se houve desvio de recursos ou má aplicação de verba pública.
O envio da Carta SUS será mensal e terá o porte-pago, ou seja, sem despesas para o usuário. Está sendo esperada uma média de um milhão de correspondência por mês, de acordo com a demanda detectada pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde. Porém, antes de informar a quantidade de correspondências a serem produzidas, os dados serão avaliados pelo Departamento de Informática do SUS para a eliminação de duplicidades no banco de informações.
Em julho do ano passado, Pedro Viana, 56 anos, empresário de Curitiba, sofreu um acidente de moto e machucou a coluna e a cabeça, e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. “Fui muito bem atendido lá e se não fossem eles, eu não estaria aqui. O atendimento foi muito bom. Fiquei 15 dias internado, cinco dias na UTI”, diz Viana, o primeiro usuário a receber a carta. “Foi uma surpresa e uma honra saber que fui o primeiro a receber a correspondência”, disse.
Transparência – Além do questionário para a avaliação do paciente, a Carta SUS trará dados como a data da entrada no hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário poderá conferir se os dados estão corretos e correspondem ao serviço prestado de fato e conhecerá o custo total da internação.A carta pode ser respondida tanto pelo paciente, quanto por um familiar.
Os endereços serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH integra o Sistema de Informação Hospitalar, que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados e os recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados. Portanto, o formulário é instrumento essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos.
Ouvidoria ativa – O Ministério da Saúde está aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão para aperfeiçoar o atendimento e ampliar a transparência do SUS. Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: dos antigos dez dígitos, passou a responder pelo 136, de mais fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.
Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).
As TVs 3D, os filmes e games produzidos com essa tecnologia chegaram ao Brasil há pouco tempo e devem ser uma grande aposta da indústria nos próximos anos, mas muita gente pode ficar de fora do mundo tridimensional por não conseguir “enxergar” total ou parcialmente os resultados dessa inovação tecnológica.
O estrabismo – mau alinhamento ou desvio de um olho que faz com que a linha de visão não aponte ao mesmo objeto que o outro olho – é a principal disfunção que impede enxergar em 3D. Mas, de acordo com especialistas, o número de pessoas que têm a visão tridimensional prejudicada deve ser bem maior porque vários outros problemas na visão também fazem com que o 3D não seja percebido.
O 3D é uma ilusão construída na nossa mente a partir das imagens recebidas simultaneamente pelo olho direito e pelo olho esquerdo. A distância entre eles – de 6,5 cm, em média – faz com que cada olho receba a imagem da tela de TV ou do cinema em ângulos um pouco diferentes entre si. No cérebro, as duas imagens serão juntadas e ganharão profundidade, o que chamamos de terceira dimensão.
A TV ou tela do cinema vai emitir as ondas de imagens para cada olho e os óculos 3D funcionam como um filtro, como explica Mikiya Muramatsu, professor de física da USP (Universidade de São Paulo).
- Os óculos funcionam apenas como um sensor para receber as ondas de imagem e diferenciar os dois pontos de vista. A lente direita encaminha ao olho direito o que foi emitido para ele e a lente esquerda também faz o seu respectivo papel. A partir daí, o cérebro é que vai construir essa ilusão 3D.
Para ver em 3D é necessário que os dois olhos trabalhem juntos, enxergando bem.
Sapatos de salto alto são ícones de beleza, poder e elegância e são adorados por mulheres de todas as idades. Só que o glamour também tem um preço alto, segundo Alexandre Godoy, ortopedista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP).
"O uso excessivo de salto alto pode trazer riscos à saúde, como lesões e deformidades nos pés e tornozelos", contou. Outros problemas causados pelo acessório fashion são joanete, metatarsalgia (dor na região dos dedos e na face plantar), fasceíte plantar (dor no calcanhar), entorse do tornozelo, tendinite e problemas de coluna.
Evitar esses problemas é simples, segundo o médico, e não é preciso abrir mão do salto, mas deve-se optar por aqueles com até seis centímetros de altura para o dia a dia e deixar os maiores para as ocasiões especiais.
Os exercícios físicos constantes para o fortalecimento específico dos grupos musculares envolvidos na movimentação da coluna, pé e tornozelo são essenciais para quem precisa usar o acessório todos os dias, no trabalho, como as modelos. Godoy destacou ainda que não são todas as mulheres que podem usar o sapato de salto alto. Quem está tratando lesões na topografia do pé e tornozelo não deve usar o calçado, pois "prejudicam a cicatrização da lesão".
Neste feriado de 458 anos de São Paulo, o apresentador Fernando Rocha participou do World Bike Tour e mostrou que andar de bicicleta é uma forma de comemorar o aniversário da cidade com saúde.
No estúdio, o cardiologista Daniel Daher, o ciclista Willian Cruz e o preparador físico José Rubens D'Elia falaram sobre como proteger as articulações e desenvolver os músculos e a capacidade cardiorrespiratória com esse exercício. Os especialistas também destacaram a frequência cardíaca ideal para pedalar, como evitar cãibras, e o kit de segurança e equipamentos de manutenção que o ciclista deve ter.
Além disso, foram destacadas as leis de trânsito para quem costuma andar de bicicleta, como pedalar à noite ou em locais de difícil passagem. Segundo D’Elia, a bicicleta é um ótimo método de fortalecimento para músculos e articulações. O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício regiões diferentes: quadríceps, posterior da coxa, panturrilha , glúteos, abdominal e extensores da coluna. Vale lembrar que até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.
O ideal é que, ao pedalar, a pessoa não ultrapasse a frequência cardíaca máxima. Faça a seguinte conta: 220 menos a sua idade – esse é o seu limite. Se chegar até ele, diminua a intensidade do exercício para proteger seu coração. A frequência ideal é 80% da máxima.
D’Elia recomendou não pedalar em alta velocidade nem em marchas mais pesadas por longos períodos. Isso pode sobrecarregar as articulações dos joelhos e causar lesões. Além disso, mantenha sempre os braços relaxados e não trave os cotovelos. Essa técnica ajuda a absorver o impacto contra as lombadas e buracos da rua.
Em relação aos equipamentos de segurança, coloque iluminação branca na frente e vermelha piscante atrás da bicicleta. Também use sempre capacete e luvas.
O uso da ciclovia ou ciclo faixa é obrigatório. Quando não existir, deve-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Use sinais de mão para alertar os motoristas sobre as mudanças de direção que você pretende fazer. A bicicleta é um veiculo, portanto, é obrigatória a obediência e o conhecimento de todos os sinais de trânsito.
Veja as diferenças entre quatro exercícios aeróbicos:
Terrenos planos e subidas Ao pedalar em uma subida, você anda mais devagar, roda menos o pedal e faz mais força, o que desenvolve mais os músculos. No plano, trabalha mais com velocidade e desenvolve a capacidade cardiorrespiratória, por causa dos movimentos repetitivos.
Na subida, troque as marchas e mantenha o ritmo normal da pedalada. Depois de uma subida longa, continue pedalando para facilitar a remoção do ácido lático dos músculos. Para exercer a pressão ideal, breque com as mãos no fim do guidão. Numa freada brusca, deslize o quadril para a parte de trás do selim. Isso faz com que a traseira da bicicleta fique no chão e você não seja jogado por cima do guidão.
Outra dica importante é não segurar os freios numa descida longa nem na chuva, o que pode aquecer o aro da roda e estourar o pneu. É mais seguro aplicar vários movimentos de frenagem repetidos.
Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura ao pedalar pode causar sobrecarga mecânica e, consequentemente, dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.
Pedalar é um exercício de baixo impacto para as articulações, o que não deixa o ciclista livre das lesões músculo esquelético. Preste sempre atenção na sua postura durante o exercício e na situação da bicicleta. Para não ter cãibras nas mãos, ombros e pescoço, evite pedalar por um longo período de tempo com as mãos na parte mais baixa do guidão.
Kit do ciclista:
- GARRAFA DE ÁGUA: Garante a sua hidratação durante a atividade, repõe o líquido perdido através do suor. - CAPACETE: Escolha um capacete de cor clara e tenha certeza que ele se ajusta adequadamente à sua cabeça. - FILTRO SOLAR: Durante o dia, independente do horário, utilize filtro solar no rosto e nas demais partes do corpo expostas à radiação do sol. - LUVAS: Muita gente desconsidera as luvas mas, quando há uma queda de bicicleta, a primeira parte que toca o chão geralmente é a mão. As luvas são importantes também para evitar a formação de bolhas e calos nas mãos. Recomenda-se utilizar aquelas que deixam as pontas dos dedos de fora, porque facilitam a mobilidade, e que têm acolchoamento no centro da mão. - ÓCULOS: Os óculos escuros evitam a cegueira instantânea, no caso de você olhar diretamente para o sol. Eles protegem a visão e facilitam a dirigibilidade. Se você usa óculos de grau normalmente, deve usá-los também durante a pedalada. - SILICONE PROTETOR: O silicone é uma substância que ajuda a proteger a região do períneo de traumas repetitivos. Ele pode vir acoplado a um calção ou no selim, o banco da bicicleta. Evitar as lesões nesta região com o uso do silicone pode até proteger a ejaculação precoce. Itens de segurança e kit de manutenção
Os itens de segurança obrigatórios são: campainha (buzina), sinalização noturna dianteira e traseira, lateral e nos pedais e retrovisor do lado esquerdo. É recomendado ter um estojo de primeiros socorros, uma bomba para encher os pneus, um kit remendo com espátulas, um óleo lubrificante (tipo 40) e um canivete com chaves de ajuste.
Roupa ideal Use uma bermuda confortável, mas, justa o suficiente para não permitir dobras ou sobras de tecido que irritem a pele. Para uma proteção extra, escolha bermudas com preenchimento, para absorver melhor o suor, e com silicone, para proteger o períneo.
Crianças No caso de uma criança, o equilíbrio dela ainda está se desenvolvendo. Quem ensina a criança a pedalar, em primeiro lugar tem que fazer ela adquirir o equilíbrio. Normalmente, os pais colocam rodinha e colocam a mão. Mas também pode segurar no banquinho e fazer solta - segura - solta - segura. Não é indicado colocar a criança numa ciclofaixa, junto de adultos. O ideal é num estacionamento, num lugar mais seguro.
Bicicleta e exercício de força Não basta pedalar: os médicos sugerem que a bicicleta – por seu alto teor aeróbico – seja combinada com um exercício de força, como a musculação. Sem os músculos da perna fortalecidos, você sente fadiga rápido, perde potência na atividade e corre mais risco de sofrer uma lesão.
Cuidados - Ao pedalar à noite, use roupas claras e reluzentes e tenha uma luz traseira (flash) conectada à sua bicicleta ou cinto, para que você seja visto à distância - Fique atento a outros ciclistas e obstáculos como tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista - Não use fones de ouvido, pois eles podem bloquear sons que você precisa ouvir para guiar sua bicicleta defensivamente
Como funcionam os biorreceptores Quando começamos a pedalar, os músculos da perna sentem o movimento repetido e ativam células chamadas de "biosensores", que ficam espalhadas pelo corpo.
Essas células mandam um sinal para o cérebro, avisando que estamos começando um exercício e que o corpo precisa de energia. O cérebro dá a ordem para que a respiração fique mais acelerada e profunda, o que faz entrar mais oxigênio nos pulmões e no sangue.
O coração também tem que trabalhar com mais intensidade: a frequência cardíaca aumenta para bombear mais sangue, espalhando energia para os músculos que estão trabalhando naquele momento.