Os pesquisadores acompanharam cerca de 5 mil pacientes por cinco anos depois de descobrirem a enfermidade. Constataram que, quanto mais vegetais crucíferos consumiam durante os primeiros três anos, menor era a probabilidade de morrer.
Com o aumento da ingestão das iguarias, o risco de morrer de câncer de mama caiu entre 22% e 62% e, de morrer por todas as causas, entre 27% e 62%. A possibilidade de recorrência da doença diminuiu entre 21% e 35%.
"O nível de compostos bioativos, como isotiocianatos e indóis, que desempenham um papel nos efeitos anticancerígenos dos crucíferos, depende da quantidade e do tipo de vegetal consumido", disse a líder do estudo, Sara Nechuta, da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. A cientista acrescentou que são necessários outros testes para avaliar os níveis dos compostos bioativos em cada alimento.
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