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Mulheres que consomem soja quando adultas e sofrem de câncer de mama correm o risco de se tornar resistentes a um remédio usado no tratamento da doença, segundo estudo publicado nos Estados Unidos nessa segunda-feira, 02.

 

Um estudo com ratos de laboratório fêmeas mostrou que aquelas alimentadas com soja durante toda a vida responderam bem ao medicamento tamoxifeno, popularmente usado no tratamento do câncer de mama, enquanto as que começaram a comer soja quando adultas e após terem desenvolvido câncer mostraram uma resistência a ele.


A pesquisa dá indícios das possíveis razões pelas quais o tamoxifeno para de funcionar e permite que os tumores se reproduzam novamente em algumas mulheres, explicaram os cientistas da Universidade Georgetown, que apresentaram suas conclusões em uma conferência em Chicago.


"Os resultados sugerem que as mulheres ocidentais que consumiram soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama", disse a principal autora do estudo, Leena Hilakivi-Clarke, professora de oncologia em Georgetown.


A soja contém isoflavonoides que imitam a produção de estrogênio no corpo, só que em níveis muito baixos, e é considerada fonte de proteína saudável, encontrada em comidas como o tofu, o misô, os grãos e o leite de soja.


Seus benefícios potenciais contra o câncer de mama estão vinculados aos baixos níveis de receptores hormonais positivos vistos em mulheres asiáticas, que vivem em locais onde é comum o consumo de soja.


Visto que o tamoxifeno é comumente prescrito a pacientes que sofrem de câncer de mama de receptor hormonal positivo, as conclusões do estudo indicam que a adoção de uma dieta rica em soja na fase adulta da vida poderia anular o efeito deste tratamento.


O estudo foi apresentado no encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).



AFP

Em pouco mais de um ano com a atual gestão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) tem assegurado investimentos e avanços importantes em diversas áreas. A Assistência Farmacêutica  tem sido uma dessas áreas. Na Farmácia de Medicamento de Dispensação do Componente Especializado (FMDCE), popularmente conhecida como Farmácia do Excepcional, são mais de 12 mil pacientes atendidos, regularmente, em todo o Piauí, através de nove Centros de Distribuição (Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Oeiras, São Raimundo Nonato, Campo Maior, Bom Jesus e Piripiri).

 

São patologias com número significativo de pacientes, sendo 1.654 pacientes renais crônicos; 1.507 com asma; 1.308, acne; 407, com osteoporose, e 289 pacientes com transplante renal. Segundo a diretora da Unidade de Assistência Farmacêutica, Natália Takeuchi, a Farmácia do Excepcional dispõe de 147 tipos de medicamentos para mais de 40 patologias.

 

"Os avanços são tamanhos. Antes, não conseguíamos manter uma certa regularidade nesse serviço. Hoje, bem mais estável, mas, ainda com necessidade de mais avanços, estamos bem melhor, com um trabalho intenso de gestão aplicada. De fato, avançamos bastante em 2011 e pretendemos continuar neste ano. A falta de medicamento possui inúmeras causas, que envolvem diversos setores. Nosso trabalho é identificar essas causas e tentar combatê-las", enfatiza Natália.

 

Outra importante mudança, com a atual gestão, foi a ampliação no horário de atendimento. Hoje, a Farmácia do Excepcional funciona das 08h às 18h, diminuindo o tempo de espera para o atendimento. Agora, a qualidade no atendimento ao paciente foi enfatizada em recente audiência pública sobre saúde, realizada na Câmara Municipal de Teresina, pelo presidente da Associação Nacional dos Pacientes Renais Crônicos e Transplantados, secção Piauí, Ozias Sousa.

 

"Pela primeira vez na minha vida eu fiz uma manifestação de agradecimento à Secretaria de Estado da Saúde. Mesmo com tantos obstáculos, como o incêndio na sede principal, a secretária Lilian Martins trabalhou com presteza e conseguiu dar celeridade no atendimento aos pacientes que precisam da Assistência Farmacêutica. Os medicamentos estão chegando na data marcada e o atendimento melhorou consideravelmente", afirmou o presidente da Associação.

 

Ozias lamentou que avanços como esses não ganhem notoriedade em meio aos veículos de comunicação. "Estamos sendo tratados com respeito pela Sesapi, que vem mantendo um processo de equilíbrio na entrega de medicamentos", reiterou.

 

Sesapi

 

autismoSerá comemorado nesta segunda-feira, 02, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day). O evento é uma realização da Associação dos Amigos dos Autistas do Piauí (AMA) e outras entidades que contam com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid).

 

 

Ás 9:00h, o Encontro Azul pelo acolhimento dos Autistas vai acontecer por meio de um café da manhã, oferecido para mais de 200 famílias, na sede da AMA, localizada no Bairro Primavera. À tarde, a Caminhada Azul pelo Autismo, na Avenida Raul Lopes, a partir das 16:30h, sairá do balão da Ponte da Primavera até a Ponte Mestre João Isidoro França - a Ponte Estaiada -. Esse deverá ser o momento que reunirá o maior número de pessoas.



Azul

Todas as pessoas que participarem dos eventos relacionados ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo deverão vestir azul, considerada a cor do autismo. Os organizadores das comemorações pedem que a população vista azul ou ilumine algo de azul no dia 2 de abril.

 

 

“O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é uma data importantíssima no calendário anual de eventos afirmativos dos direitos da pessoa com deficiência”, disse o secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina. Ele informa que, de acordo com dados oficiais, o autismo é uma síndrome que atinge quase dois milhões de brasileiros. Em crianças, o autismo é mais comum do que o câncer, a AIDS e o diabetes.



Levantamento

No Piauí ainda não há um levantamento preciso do número de pessoas afetadas pela síndrome, mas estatísticas atuais apontam para a ocorrência de um caso de autismo a cada 100 crianças nascidas em todo o mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo.

 

 

As atividades relacionadas à data prosseguirão no dia seguinte (3), com o I Ciclo de Palestras sobre Autismo, com o tema Autismo: Diagnóstico e Tratamento.

 

 

As palestras estão sendo organizadas conjuntamente pela AMA e Faculdade de Ensino Superior do Piauí (Faespi), e acontecerão no auditório da Faespi, abordando temas, como Autismo e Diagnóstico, Metodologias de Atendimento para Crianças Autistas e Autismo e Linguagem. O psiquiatra Rubens Lima, a psicóloga Tereza Brito, a fonoaudióloga Naianna Oliveira e a musicoterapeuta Karine Vieira estão entre os profissionais convidados para ministrar as palestras.



Governo do Estado

sesapiA décima edição do Saúde Mental em Dados, um levantamento do Ministério da Saúde sobre a Rede de Atenção Psicossocial no Brasil, mostra o Piauí como o sexto estado com melhor cobertura de CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).




O estado saiu da média de 0,03 em 2002 para 0,91 em 2011. Apenas a Paraíba (1,27), Sergipe (1,16), Rio Grande do Sul (1,07), Ceará (0,95) e Rio Grande do Norte (0,92) obtiveram desempenho superior.  A cobertura assistencial do país chegou a 0,72 CAPS por 100.000 habitantes.



 Os CAPS têm por objetivo oferecer atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.  O indicador divulgado pelo Ministério da Saúde pretende refletir o estado e as modificações da rede extra-hospitalar de saúde mental ao longo do tempo. 



  “É um dado extremamente positivo. Para o Ministério da Saúde a cobertura é considerada muito boa para índices acima de 0,70, nós conseguimos 0,91. Isso é só o começo, já que trabalhamos para melhorar números, mas principalmente a qualidade dos serviços, o nosso maior foco. Precisamos ressaltar também a parceria com a Câmara de Enfrentamento ao Crack e outra drogas, que vem obtendo também bons resultados. Estamos trabalhando junto com os municípios para intervir de forma eficaz no atendimento a pessoas com transtornos mentais e dependentes químicos”, afirmou a secretária de estado da Saúde, Lilian Martins. 



 “Este crescimento se dá pelo compromisso dos gestores municipais em consonância com a SESAPI, através da Gerência de Saúde Mental. É um avanço que nos motiva mais ainda a trabalhar pela nossa Rede de Atenção Psicossocial”, afirma a gerente de Saúde Mental da Sesapi, Leda Trindade.



 Atualmente o Piauí possui 45 CAPS, sendo dois deles do tipo AD3, que tratam usuários com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas. Esse modelo é destinado a municípios com mais de 200 mil habitantes. No Brasil existem apenas 6 CAPS AD3, sendo que dois deles estão no Piauí, nas cidades de Floriano e Parnaíba. Outros dois estão localizados em São Paulo. O restante encontra-se nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.  “A próxima cidade do Piauí a receber um CAPS AD3 é Teresina”, adianta Leda Trindade.


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O ano de 2011 foi marcado por importantes alterações na Política de Saúde Mental do Brasil. Um deles diz respeito à instituição, através da portaria 3088, de 23 de dezembro de 2011, da Rede de Atenção Psicossocial para pessoas em sofrimento decorrente de transtorno mental, consumo de crack, álcool e outras drogas.



 O status de Rede prioritária proporcionou possibilidade de maior investimento financeiro - o que representará para 2012 a injeção de R$ 200 milhões a mais para o custeio da rede existente – e a criação de novas modalidades de serviços.



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