protecaoAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira, 4, novas regras para a produção de protetores solares. O fator mínimo de proteção solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB passa de 2 para 6. Já a proteção contra os raios UVA tem que ser, no mínimo, um terço do FPS do produto.

 

Outras novidades dizem respeito ao rótulo dos produtos. Para alegar que um protetor solar é resistente à água ou ao suor, por exemplo, o fabricante terá que comprovar essa capacidade com testes específicos.

 

Além disso, a embalagem passa a ter informações obrigatórias. Ela terá de orientar os usuários a aplicar o produto várias vezes ao longo do dia. Também fica proibido alegar 100% de proteção contra a radiação solar. A norma publicada pelo Diário Oficial da União será adotada em todo o Mercosul. No Brasil, os produtores terão um período de dois anos de adaptação.


G1

O Ceir Móvel recebeu a solicitação de 467 produtos ortopédicos durante o atendimento, nessa semana, na região de Floriano. A equipe atendeu as pessoas com deficiência da cidade de Floriano e de mais cinco municípios circunvizinhos: Jerumenha, Nazaré do Piauí, São Francisco do Piauí, Guadalupe e Francisco Aires.



Nessa primeira visita, os profissionais realizaram as medidas e fizeram os moldes. Após os tramites legais do SUS, e a produção dos equipamentos pela Oficina Ortopédica do Ceir, o mesmo voltará à cidade para realizar a entrega dos equipamentos.



A coordenadora do Ceir Móvel, Raquel Brito, informa que foram solicitados equipamentos como cadeiras de rodas, órteses, próteses, calçados para pés diabéticos, cadeira de banho, bengalas, andadores, coletes e calçados ortopédicos.



Com um micro-ônibus adaptado e um caminhão, o projeto Ceir Móvel descentraliza os serviços oferecidos pela Oficina Ortopédica do Ceir, disponibilizando para a população do interior do Piauí o acesso a produtos ortopédicos. Tudo através do Sistema Único de Saúde (SUS).




Governo do Estado

O Estado do Piauí superou a meta de vacinação contra a gripe apenas no público alvo de crianças de seis meses a dois anos de idade. O índice atingindo foi de 85,69%, a meta era 80% em cada um dos grupos prioritários. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminou nessa sexta-feira, 1º, após ser prorrogada pelo Ministério da Saúde.

 


Entre os trabalhadores em saúde a vacinação terminou com 75,50% de pessoas imunizadas. Nos idosos o índice foi de 79,61%. O pior desempenho foi com as gestantes: apenas 64,43% receberam a dose da vacina. No geral, o Piauí vacinou 78,7% dos 80% previstos.

 


Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, de 39% a 75%, a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a vacina reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o de hospitalização e morte em aproximadamente de 50% a 68%, respectivamente.



Os grupos prioritários foram escolhidos de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que se baseou em estudos epidemiológicos e elegeram os mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

 


O Piauí tinha como população alvo a ser imunizada cerca de 76.625 crianças de 6 meses a menores de 2 anos; 40.888 Trabalhadores de Saúde; 38.294 Gestantes e 331.877 idosos. Já houve um óbito por influenza esse ano no sul do Brasil. A vítima foi uma criança. A cobertura vacinal em todo o país foi 74,65%.




cidadeverde

maconhamedicinalCientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém desenvolveram um tipo de maconha medicinal, neutralizando a substância THC, que gera os efeitos cognitivos e psicológicos conhecidos como "barato".



De acordo com a professora Ruth Gallily, especialista em imunologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, a segunda substância mais importante da cannabis, o canabidiol (CBD) tem propriedades "altamente benéficas e significativas" para doentes que sofrem de diabetes, artrite reumatóide e doença de Crohn.



Gallily, que estuda os efeitos medicinais da cannabis há 15 anos, disse à BBC Brasil que o CBD que se encontra na planta "não gera qualquer fenômeno psicológico ou psiquiátrico e reprime reações inflamatórias, sendo muito útil para o tratamento de doenças autoimunes".



"Obtivemos resultados fantásticos nas experiências que fizemos in vitro e com ratos, no laboratório da Universidade Hebraica", afirmou a cientista, que é professora da Faculdade de Medicina.



De acordo com ela, após o tratamento com o CBD, o índice de mortalidade em consequência de diabetes nos animais foi reduzido em 60%, tanto em casos de diabetes tipo 1 como tipo 2.



Para pacientes idosos que sofrem de artrite reumatóide, o uso da cannabis pode ter efeitos maravilhosos e melhorar muito a qualidade de vida. Constatamos em nossas experiências que o CBD leva à diminuição significativa e muito rápida do inchaço em consequência da artrite.



A pesquisadora afirma que remédios à base de CBD seriam muito mais baratos que os medicamentos convencionais no tratamento dessas doenças.



A empresa Tikkun Olam obteve a licença do Ministério da Saúde israelense para desenvolver a maconha medicinal e cultiva diversas variedades da planta em estufas na Galileia, no norte de Israel.



Pacientes

De acordo com Zachi Klein, diretor de pesquisa da Tikkun Olam, mais de 8.000 doentes em Israel já são tratados com cannabis, a qual recebem com receitas médicas autorizadas pelo Ministério da Saúde.



De acordo com Klein, a empresa pretende desenvolver um tipo de maconha com proporções diferentes de THC e canabidiol, para poder ajudar a diversos tipos de pacientes.



Há pacientes para os quais o THC é muito benéfico, pois ajuda a melhorar o estado de espírito e abrir o apetite.



Ele diz ainda que, em casos de doentes de câncer, a cannabis em seu estado natural, com o THC, pode melhorar a qualidade de vida, já que a substância provoca a fome conhecida como "larica", incentivando os pacientes a se alimentarem.



O psiquiatra Yehuda Baruch acredita que "o CBD tem significados medicinais fortes que devem ser examinados".



Baruch, que é o responsável pela utilização da maconha medicinal no Ministério da Saúde, disse à BBC Brasil que "sem o THC, a cannabis será bem menos atraente para os traficantes de drogas".



O psiquiatra afirmou que nos próximos meses o Ministério da Saúde dará inicio a um estudo sobre os efeitos do THC e do CBD em pacientes que sofrem dores crônicas.



O experimento será feito com 50 pacientes, que serão divididos em dois grupos. Um grupo receberá cannabis com alto nível de THC e baixo nível de CBD e o segundo receberá mais canabidiol do que THC.



Depois de um mês os grupos serão trocados e, durante a experiência, os pacientes preencherão questionários avaliando as alterações na intensidade da dor.




BBC Brasil