Um estudo com células-tronco, feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade do Paraná (PUC-PR), pode trazer a cura para todas as doenças isquêmicas. Segundo a universidade, principalmente as do coração e dos membros inferiores de pessoas que sofrem de diabetes e possuem problemas de circulação.

 

O trabalho envolve a retirada das células mononucleares do sangue do cordão umbilical, das quais são separadas as células-tronco. Depois, são extraídas as células progenitoras endoteliais, que possuem capacidade para se transformar em vários tipos de tecidos, o que pode ser efetivo no tratamento desse tipo de problema.

 

Os testes foram feitos em ratos e apresentaram resultados animadores, segundo a universidade. Os animais foram infartados e receberam injeções de células no coração. Depois, foram separados em três grupos: o controle, que não recebeu nenhuma célula, o grupo A, que recebeu as células que foram expandidas em laboratório, e o grupo B, que recebeu apenas as células purificadas, ou seja, que não foram expandidas.

 

No grupo controle, em um mês, houve a piora da fração de ejeção do coração de 25,99% para 20,46%, sendo que um coração de qualidade apresenta índice superior a 40%. No grupo B, houve melhora, de 20,75% para 27%. Já no grupo A, a melhora foi de 22,51% para 32,67%.

 

Além de reconhecimento internacional, o estudo já recebeu três premiações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. O último foi no dia 14 de abril no 39º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, realizado em Maceió (AL).

 

A próxima fase é o início dos testes em humanos. A pesquisa já foi submetida ao Comitê de Ética da Instituição e aguarda aprovação para iniciar a seleção de voluntários. O foco será pacientes com isquemia nos membros inferiores, que não têm mais opção de tratamento.

 

G1

 

funasaA Fundação Nacional de Saúde (Funasa) está investindo atualmente R$ 450 milhões no Piauí. A informação foi dada pelo presidente do órgão, Gilson Queiroz Filho, ao governador Wilson Martins durante reunião nesta quinta-feira, 10. Desse total, R$ 45 milhões estão sendo aplicados em parceria com o Governo do Estado através da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2).


“Vim para acompanhar o andamento das ações aqui no Piauí e aproveitei para conversar com o governador sobre nossos investimentos atuais e perspectivas de novos projetos. Com Governo do Estado e prefeituras, estamos aplicando R$ 150 milhões apenas com o PAC 2 e outros R$ 300 milhões de projetos anteriores, como ações de resíduos sólidos”, disse Gilson Queiroz, que participou da reunião acompanhado pelo diretor de Saúde Ambiental, Henrique Pires.


Segundo o presidente, o andamento de obras da Funasa em convênio com o Governo do Piauí é satisfatório. “Temos dificuldades, às vezes, em relação a licenciamento, outorga do uso de água, por exemplo, mas de maneira geral, estamos bem”, avaliou, acrescentando que hoje não estão em análise novos projetos no estado. “O momento agora é de realização do que foi selecionado. A partir do ano que vem, teremos nova seleção, após a chegada de novos gestores municipais”, ressaltou.


O governador Wilson Martins ressaltou a parceria estratégica entre o Governo do Piauí e a Funasa. “Temos caminhado bem em relação às obras do PAC Funasa e de saneamento básico. Essa é uma área importante, especialmente no interior, e a Funasa em sido essencial na melhoria das condições de vida da população, sobretudo em relação à saúde”, argumentou.



Portal AZ

dietaaOs regimes restritivos, como a dieta Dukan, podem reduzir o peso rapidamente, mas são menos eficazes a longo prazo que os conselhos nutricionais das autoridades de saúde sobre alimentação saudável, variada, em quantidades moderadas e sem beliscar entre as refeições, afirma um estudo francês.

 

O relatório, baseado nas respostas de 105.711 pessoas questionadas mensalmente durante três anos, revelou que apesar de certos regimes restritivos, como a dieta Dukan, "terem um efeito espetacular em um primeiro momento, não são eficazes a longo prazo", explicou o coordenador do estudo, Serge Hercberg.

 

O Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica francês (Inserm) detectou que até 76% das pessoas que tinham seguido as recomendações nutricionais oficiais tinham conseguido perder peso e mantido a forma conseguida inclusive seis meses após abandonar a dieta.

 

No entanto, aqueles que seguiram dietas como a hiperproteica Dukan ou a Cohen, personalizada segundo os níveis hormonais de cada indivíduo, assim como regimes "caseiros" tiveram resultados eficazes apenas a curto prazo.

 

Além destes resultados, os responsáveis pelo relatório "NutriNet-Saúde" destacaram dados que consideram alarmantes: 7 em cada 10 mulheres e 5 em cada 10 homens gostariam de diminuir seu peso, apesar de muitos deles não apresentarem quilos a mais.

 

De fato, quase 6 em cada 10 mulheres e 3 em cada 10 homens sem sobrepeso gostariam de estar mais magros, um fato que deveria gerar reflexão sobre o ideal promovido na sociedade, alertou Hercberg.

 

Este professor da Universidade Paris 13 acrescentou que quase 30% das mulheres seguiram cinco dietas em sua vida e 9% tinham passado de dez, uma "espiral de regimes" que os especialistas consideram perigosa para a saúde.

 

Além disso, 36% delas tinham começado a fazer dieta entre os 15 e 25 anos, uma precocidade que também preocupa os responsáveis do estudo.

 

"Sem indicação médica, não há nenhuma razão para se impor um regime severo quase perpétuo", disse Hercberg, para quem no caso das adolescentes, estas práticas são "ainda mais questionáveis" porque podem gerar problemas de crescimento.

 

EFE

A Regional de Saúde de Parnaíba está participando do Curso de Inspeção em Serviços e Produtos, promovido pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa). O curso teve início no dia 7 e vai até o dia 11 de maio, no auditório do Hotel Cívico.

O público-alvo são técnicos ou coordenadores das vigilâncias municipais da macrorregião de Parnaíba. De acordo com Iolanda Soares, técnica da Vigilância Sanitária do Estado, a capacitação é voltada às ações de vigilância sanitária abordando desde a estruturação da vigilância e organização do serviço até a área técnica de alimentos, saúde, salões de beleza, entre outras.

“Nossa maior dificuldade é a mudança constante de profissionais que trabalham na área, por isso esse é um curso básico para que os profissionais sejam habilitados e aprimorem seus conhecimentos para a realização de uma inspeção sanitária e possam elaborar relatórios de vigilância, sendo esse um dos passos da descentralização das ações de vigilância sanitária”, declarou Iolanda Soares.

O curso abordou também o tema Vigilância e Saúde do Trabalhador, apresentado por Vera Regina, técnica do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual, onde resgatou a história sobre saúde e mostrou pontos sobre a inspeção no ambiente de trabalho.
 
 
Piaui.pi.gov