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O Ministério da Saúde inicia, nesta sexta-feira, 23, o repasse aos estados e ao DF de recursos específicos para enfrentamento das hepatites virais em 2012. A verba, é destinada a iniciativas de prevenção, vigilância, gestão e parceria com a sociedade civil.

 

O compromisso foi assumido pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2011. O repasse deste ano será realizado em três parcelas – para a primeira fase, já foram liberados R$ 9 milhões.

 

“Trata-se de mais um instrumento que reforça o empenho do governo federal no enfrentamento dessas doenças”, enfatiza Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

 

O cálculo da distribuição foi feito a partir de critérios epidemiológicos e de população. A escolha dos municípios prioritários e o valor destinado a cada um deles foi pactuado entre os estados e municípios.

 

O próximo passo para os estados já contemplados é a elaboração do plano de trabalho para o ano, que deve conter como e onde serão investidos os recursos. Este plano será montado pelo gestor de saúde e submetido à aprovação do conselho de saúde local.

 

Até o momento, 14 estados se habilitaram e já passaram a receber o financiamento correspondente ao ano de 2011 da ordem de R$ 16,4 milhões. A este recurso somam-se R$ 30 milhões destinados para 2012.


Repasse para controle das hepatites virais no Brasil

 

1ª parcela de 2012

Total de 2012 (em R$)

Acre

                         58.948,33

                       176.845,00

Amazonas

                       283.825,67

                       851.477,00

Amapá

em processo de habilitação

                       163.614,00

Maranhão

                       545.054,00

                    1.635.162,00

Mato Grosso

                       283.999,67

                       851.999,00

Pará

                       638.026,33

                    1.914.079,00

Rondônia

                       141.871,00

                       425.613,00

Roraima

                         37.105,33

                       111.316,00

Tocantins

                       120.212,00

                       360.636,00

Alagoas

                       160.614,67

                       481.844,00

Bahia

                       761.544,33

                    2.284.633,00

Ceará

liberação em andamento

                    1.350.614,00

Espírito Santo

                       202.156,00

                       606.468,00

Goiás

                       342.686,33

                    1.028.059,00

Minas Gerais

                    1.123.578,00

                    3.370.734,00

Mato Grosso do Sul

                       136.225,33

                       408.676,00

Paraíba

                       202.504,00

                       607.512,00

Pernambuco

                       478.733,00

                    1.436.199,00

Piauí

liberação em andamento

                       496.486,00

Rio de Janeiro

                       938.540,33

                    2.815.621,00

Rio Grande do Norte

                       173.690,67

                       521.072,00

Sergipe

                       110.880,67

                       332.642,00

Paraná

                       372.795,33

                    1.118.386,00

São Paulo

                    1.518.717,33

                    4.556.152,00

Distrito Federal

                         91.576,67

                       274.730,00

Rio Grande do Sul

                       382.415,33

                    1.147.246,00

Santa Catarina

liberação em andamento

                       672.185,00

Total

                    8.991.108,34

                   30.000.000,00

 

Fonte: MS

O município de Floriano-PI ganha com início nesse sábado, 24, os serviços de atendimmaurciobez1ento na área da neurologia. Pelo menos duas vezes por mês, um profissional procedente de Teresina estará atendendo os pacientes que tiverem necessitando de atendimento nessa especialidade. 


Além de grandes conhecimentos no que foi citado acima, o Dr. Francisco Alencar, também atua como neuropediatria.
Nesse sábado, o atendimento será feito no Posto de Saúde da Fundação Nacional de Saude (Funasa), nas proximidades da Escola Estadual Lindolfo Uchôa, à Rua João Dantas - centro, e deve ser por todo o dia.

O professor e sanitarista Maurício Bezerra que está na pasta da saúde local, disse ao piauinoticias.com que os atendimentos serão com encaminhamento. Colocou que na sua gestão como secretário da pasta da Saúde, várias especialidades foram implantadas para atendimento ao público e citou: urologia, obstetrícia, otorrinolaringologia, hematologia e outras.
Da redação
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o mês de abril o julgamento sobre a descriminalização do aborto nos casos de fetos anencéfalos (sem cérebro), um dos temas mais polêmicos em andamento na Corte. O processo tramita no Supremo desde 2004. A previsão é de que o processo entre na pauta da Corte na primeira semana de abril, ainda sem data específica.



O voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, está pronto desde o dia 4 de março de 2011, aguardando apenas que a Presidência do STF inclua o processo na pauta. O Supremo vai analisar uma ação proposta, em 2004, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), pede que o aborto seja permitido nesses casos.



A entidade afirma que manter o rótulo de crime nesses casos seria uma ofensa à dignidade da mãe, que seria obrigada levar adiante a gravidez de um feto que não sobreviverá depois do parto.



No processo, os advogados da  confederação lembra-se da dificuldade de se conseguir uma autorização na Justiça para fazer o aborto de fetos anencéfalos.



A defesa apresentou ainda dados científicos que poderão servir de suporte para a decisão dos ministros. De acordo com os documentos, o diagnóstico do feto sem cérebro pode ser feito com 100% de certeza, inclusive pela rede pública de saúde, e oferece risco para a vida da mãe. Para a entidade, a interrupção da gravidez deve ser entendida como parte do tratamento nesses casos.



"A interrupção da gestação neste caso deve ser tratada como antecipação terapêutica do parto e não como aborto, por inexistir potencialidade de vida. A definição jurídica do final da vida é a morte encefálica. O feto anencéfalo não tem vida encefálica", afirma a defesa da CNTS no processo.



Diante da controvésia sobre o tema, em 2008, o Supremo promoveu uma audiência pública para ouvir os diversos pontos de vista sobre a interrupção da gravidez de fetos sem cérebro.



As opiniões dos trabalhares em saúde contrastam com o que defendem grupos religiosos e especialistas que defendem a "humanidade do feto". Para essas pessoas, o direito da mulher de escolher o que fazer nessa situação não pode se sobrepor ao direito à vida, garantido pela Constituição ao feto, mesmo que tenha má-formação.



A interrupção da gravidez de anencéfalos é permitida na Europa continental, inclusive Portugal, Espanha e Itália, na Europa oriental, Canadá, China, Cuba, Japão, Índia, Estados Unidos, Rússia, Israel e nos países da Ásia. Desde 2003, também a Argentina permite a interrupção da gravidez em casos de fetos com malformações irreversíveis.



G1

capacetesujoUsuários do serviço de mototáxi devem ficar atentos quanto às condições dos capacetes. Segundo especialistas da área da saúde, a falta de higiene pode causar problemas respiratórios e na pele. O uso opcional da touca descartável que evitaria o contato direto com a cabeça ainda não é uma exigência.


Equipamento de segurança obrigatório para quem anda de moto, o capacete em más condições de uso pode causar doenças respiratórias e da pele, como micoses e caspas. “Se você usar um que esteja muito suado, você pode ter algum processo infeccioso e até pegar piolho”, alerta Alessandro Mondelli, microbiologista da Universidade Estadual Paulista (Unesp).


Foi o que aconteceu com a mãe da esteticista Amanda Carla Pingueiro, de 22 anos. "Depois que ela teve piolho, decidi comprar um capacete porque fiquei com medo de pegar também. Já andei muito de mototáxi e a maioria dos capacetes cheiram mal devido ao suor misturado com os diversos odores de perfumes de produtos de limpeza", relata.


Outro que reclama do incômodo é o segurança Márcio Oliveira, de 28 anos. Ele diz que utiliza o meio de transporte de vez em quando, justamente porque já conhece bem as condições. "Acho importantíssimo o uso do capacete para a segurança, mas o fato que não me agradou foi o mau cheiro de cigarro", diz. "Realmente não dá para aguentar, é chato demais", concorda o estudante Alex Ferreira, de 17 anos.


O especialista da Unesp explica que fungos, bactérias e outros microorganismos têm maior sobrevida e predisposição de proliferação em ambientes escuros e úmidos. Devido a um certo calor provocado pelo corpo, o forro do capacete torna-se abrigo ideal para esses germes.


O infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que o ideal seria que cada pessoa tivesse o seu próprio capacete para evitar riscos. Além da eventual transmissão de micose, diz, há riscos de se contrair gripe, resfriado, catapora, meningite, entre outros males.


“Se a pessoa não limpa bem o capacete e deixa alguma secreção, quem vai usar depois pode entrar em contato com a substância e vir a contrair essas doenças respiratórias”, explica o infectologista.


Limpeza e manutenção

Higienizar o capacete diariamente é uma maneira de minimizar a ação de fungos e bactérias, mas a prática requer tempo e disciplina, segundo o microbiologista Alessandro Mondelli.


Mototaxista há cinco anos, Fabiano Campezan, de 41 anos, diz que a limpeza do acessório é uma das suas preocupações diárias. “Chego em casa no fim do dia, pego buchinha com álcool e limpo o capacete do passageiro e o meu. Coloco para secar e deixo a noite inteira tomando ar. Desta maneira evito mau cheiro, até hoje ninguém reclamou”, conta.


O goiano Gerson Félix, de 54 anos, trabalha como mototáxi desde 2005. Para higienizar o equipamento de segurança, utiliza um produto especial comprado na farmácia. “Passo duas vezes por semana e deixo no sol por 20 minutos”, explica o motociclista. Ele afirma já ter oferecido a touca descartável aos clientes, mas muitos recusam.


Apesar dos modos distintos de limpeza, o ideal é deixar o capacete no sol diariamente por até três horas, orienta o microbiologista. “Utilizar um pano com álcool a 70% no forro interno mata as bactérias e elimina a maioria dos patógenos. Água sanitária também ajuda, mas o problema é o cheiro. Essa é uma possibilidade para eliminar principalmente os vírus, que têm um tempo de vida diferenciado”, ressalta.


Touca descartável

O uso opcional da touca descartável sob o capacete pode se tornar uma exigência em Araraquara. A administração municipal promete discutir, entre outras necessidades, a obrigatoriedade do acessório.


Se virar lei, os mototaxistas serão obrigados a ter o produto disponível para os usuários. Eles ainda deverão informar que o fornecimento da touca é uma questão de higiene e de prevenção contra qualquer tipo de doença capilar.


“Há profissionais que já ofereceram o acessório e disseram ter ficado um pouco constrangidos, porque tem passageiro que se ofende. Acha que o motociclista está querendo proteger o capacete, quando na verdade é o contrário”, relata Adriano Parreira, de 38 anos, um dos instrutores do curso de qualificação para a categoria que será ministrado no Sest/Senat em Araraquara nos próximos dias.


Cerca de 200 mototaxistas já estão matriculados. Divididos em oito turmas, eles passarão por um treinamento de 30 horas para se adequarem à lei federal, que passará a vigorar no mês de agosto na cidade. Quem não fizer o curso, poderá ser impedido de exercer legalmente a profissão, segundo Denise Magrini, gerente da Secretaria de Transportes.




G1

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