avc0512Os brasileiros não estão informados sobre o fato do AVC ser uma das principais causas de mortalidade, e elegem outras razões como os fatores mais frequentes de óbitos no país, de acordo com a pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), com sete mil participantes acima de 18 anos, em oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba e Porto Alegre).



Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados atribuem as principais causas de mortalidade no Brasil ao câncer, tabagismo ou acidentes de trânsito. Apenas 13% relacionam o AVC à principal causa de óbitos no país. Quando questionados sobre as principais causas de um derrame cerebral, a pressão alta liderou a opinião dos entrevistados, somando 33%.



A obesidade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados. O colesterol alto e a síndrome metabólica também foram bastante citados, com 16% e 10% respectivamente. “Os resultados dessa pesquisa demonstram uma necessidade urgente de maior conscientização da população brasileira sobre saúde cardiovascular e seus fatores de risco”, alerta o cardiologista Dr. Jadelson Andrade, presidente da SBC.



Os AVCs causados por fibrilação atrial comprometem de forma significativa a vida e a qualidade de vida, além de representar um importante ônus da saúde pública. Este tipo de arritmia cardíaca é um forte fator de risco independente para acidente vascular cerebral e representa cerca de um em cada cinco AVCs isquêmicos. Os pacientes com fibrilação atrial têm cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC em comparação com a população em geral e, além disso, a fibrilação atrial não diagnosticada previamente é uma causa provável de muitos derrames de origem desconhecida.



Na pesquisa, 71% dos entrevistados disseram não saber o que é fibrilação atrial e apenas 16% dos entrevistados souberam relacioná-la a um tipo de arritmia cardíaca. Os pacientes que têm AVC decorrente de fibrilação atrial têm mais lesão cerebral e sequelas do que aqueles que têm AVC causado por outros motivos.




Terra

O Ministério da Saúde prorrogou até 1º de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A imunização começou no último dia 5 e estava prevista para terminar nesta sexta-feira, 25. Até o momento o Piauí atingiu 62,26% da meta prevista pela Secretaria de Estado do Piauí (Sesapi). Em todo Estado já foram vacinadas 303.663 pessoas, das 487.772 previstas. No Brasil o índice é de apenas 55,28%.

 

O público alvo da campanha são os idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes e profissionais da área da saúde. A Meta é vacinar o mínimo de 80% de cada um dos grupos.

 

O principal objetivo da campanha é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelos vírus influenza. Quanto a vacinação das crianças é importante ressaltar que aquelas que já foram vacinadas anteriormente contra influenza (1 ou 2 doses) devem receber apenas 1 dose na campanha de 2012. Já as crianças que estarão sendo vacinadas pela primeira vez devem receber duas doses da vacina com intervalo de 30 dias entre elas.

 

O Piauí tem como população alvo a ser imunizada cerca de 76.625 crianças de 6 meses a menores de 2 anos; 40.888 Trabalhadores de Saúde; 38.294 Gestantes e 331.877 idosos.

 

De acordo com Doralice Lopes, coordenadora de imunização, o baixo índice de vacinação é preocupante. “Nos grupos de idosos e crianças, o estado tinha facilidade em atingir cobertura recomendada antes do encerramento da campanha. Outro problema importante é que, muitos municípios, apesar da recomendação sobre a obrigatoriedade de informar os dados de doses aplicadas  todas as sextas-feiras não estão cumprindo esses prazos, o que também prejudica o acompanhamento da campanha”, alerta a coordenadora.

 

"Já houve um óbito por influenza esse ano no sul do Brasil, de uma criança, não queremos que o mesmo aconteça no Piauí",  acrescenta.

 

Sesapi

 

A Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, realiza, no período de 28 a 30 de maio, uma oficina para formação de Grupos de Autocuidado em Hanseníase. O evento acontecerá na Clínica Dermatológica do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

 

Segundo Karinna Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis, o público alvo são enfermeiros que atuam nas Unidades de Saúde da Família de municípios com incidência elevada em casos de hanseníase no estado do Piauí.

 

“A formação e o desenvolvimento de grupos de autocuidado visam estimular a formação da consciência de riscos para a integridade física, a mudança de atitudes para a realização do autocuidado e o fortalecimento da autonomia biopsicossocial, a partir da identificação do problema visando a sua superação”, afirma a coordenadora.

 

O Piauí é um estado hiperendêmico em relação à hanseníase. A doença tem elevado grau de proporcionar incapacidades e deformidades físicas quando não tratada. Em 2010, foram detectados em todo o Estado 1.504 casos.

 

Sesapi

hospitalfloA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) segue em sua meta de melhorar o atendimento em seus hospitais por todo o Piauí. Para isso, vem investindo em melhorias que vão desde reformas e ampliações, a aquisição de novos equipamentos.

 

Após a inauguração da ampliação do Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus, que passou a contar com um setor de urgência e emergência, agora é a vez de Corrente receber melhorias na saúde.

 

Aproximadamente, R$ 1 milhão está sendo investido no Hospital Regional João Pacheco Cavalcante. As obras contemplam reestruturação física, imobiliária e equipamentos. A inauguração está prevista para o mês de junho.

 

De acordo com Samara de Sá, diretora do hospital, a população contará com dois centros cirúrgicos, 13 enfermarias e 52 leitos totalmente reformados para garantir melhor atendimento e evitar que as pessoas saiam de sua região em busca de atendimento.

 

“Com essa reestruturação a tendência é dobrar o atendimento, reduzir as transferências para Teresina e, assim, diminuir a aglomeração nos hospitais de referência. Os dois centros cirúrgicos têm mobiliários e equipamentos novos. Com o concurso também vamos receber novos profissionais. Daqui a um mês a população vai ganhar um novo hospital como nunca teve antes”, ressaltou a diretora.

 

O hospital de Corrente é referência para oito municípios do Sul do Estado e com uma demanda de 95 mil habitantes, realiza 800 procedimentos por mês, entre urgências e emergências.

 

A exemplo de Corrente estão em obras os hospitais de Uruçuí, Canto do Buriti e Buriti dos Lopes. Em fase de licitação estão São João do Piauí, Elesbão Veloso, Colônia de Carpina (Parnaíba), Oeiras, Floriano e Picos.

 

Os hospitais de São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Piripiri vão ganhar Unidades de Cuidados Intermediários (UCI). Picos, Floriano e Parnaíba ganharão, ainda, UTIs neonatais. Estão previstas também reformas nas Regionais de Saúde de Uruçuí e Bom Jesus.

 

Sesapi