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O consumo excessivo de carne vermelha é apontado como fator de risco para vários tumores, mas no caso do câncer de intestino grosso, que já é um dos mais frequentes entre os paulistanos, essa relação se torna mais evidente. É o que mostra uma revisão de seis estudos científicos que será apresentada em junho no congresso da Sociedade Americana de Câncer, nos EUA, sob o comando de Alexandra Paola Zandonai, especialista em enfermagem oncológica pela Universidade de São Paulo (USP).

Em seu trabalho, a profissional observou que a ingestão diária de carne bovina ou suína, independentemente do tamanho da porção, aumentou em até 35% o risco de desenvolver câncer de intestino grosso, ou colorretal, porcentual que sobe para 49% no caso dos embutidos - entre eles salame, salsicha e até peito de peru. Uma solução apontada por ela para amenizar o problema é substituir a carne vermelha pela branca. Os peixes, principalmente, são ricos em ácidos graxos, benéficos ao corpo.

Os resultados do trabalho podem ajudar a esclarecer os principais fatores ligados a esse tipo de câncer, pouco explorado em campanhas públicas e cada vez mais comum em locais desenvolvidos. É a segunda neoplasia com maior incidência no Sudeste e a terceira no País, frisa o oncologista Samuel Aguiar Júnior, diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do Hospital A. C. Camargo.

Entre as paulistanas, esse tipo de tumor só não é mais frequente que o de mama. Nos homens da capital a doença também aparece em segundo lugar, depois do câncer de próstata. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) exclui dessa lista os tumores de pele do tipo melanoma. Os dados do órgão apontam ainda que a incidência do tumor no Estado mudou na última década.
 Entre os homens paulistas, a taxa de casos novos esperados por 100 mil habitantes passou de 10,5, em 2000, para 26 neste ano. Para as mulheres, nesses mesmos anos, a estimativa de novos diagnósticos foi de 15,4 para 25,6. Além disso, a taxa de mortalidade por neoplasias colorretais também tem crescido.
 
 
 
Agência Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi)já está se mobilizando para a Campanha Nacional contra a Gripe (Infuenza Sazonal), que ocorrerá de 5 a 25 de maio de 2012, tendo como dia de mobilização nacional (Dia "D"), o sábado, 5 de maio. O público alvo da campanha são os idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes e profissionais da área da saúde. A Meta é vacinar o mínimo de 80% de cada um dos grupos alvos. 

O Ministério da Saúde enviou ao Piauí, até agora, 218.200 doses da vacina em frascos de 10 doses do Laboratório Sanofi Pasteur. A previsão é de 487.690 doses.  Só para Teresina são 50.000 doses neste primeiro momento.

“Estamos no ritmo certo já que estas doses já estão sendo liberadas para vacinação de 100% das crianças de 6 meses a menores de 2 anos de todos os municípios, além de uma antecipação de 40% das doses referentes a população de gestantes, idosos e profissionais de saúde de todos os municípios”, disse Doralice Lopes, coordenadora de Imunização.

Para Teresina as doses estão sendo liberadas a fim de iniciar a vacinação na população de gestantes, idosos e trabalhadores de saúde. A entrega das vacinas deve ser encerrada até o dia 25/04 a todas as Regionais de Saúde do estado.

O principal objetivo da campanha é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelos vírus influenza. Quanto a vacinação das crianças é importante ressaltar que aquelas que já foram vacinadas anteriormente contra influenza (1 ou 2 doses) devem receber apenas 1 dose na campanha de 2012. Já as crianças que estarão sendo vacinadas pela primeira vez devem receber duas doses da vacina com intervalo de 30 dias entre elas.

O Piauí tem como população alvo a ser imunizada cerca de 76.625 crianças de 6 meses a menores de 2 anos; 40.888 Trabalhadores de Saúde; 38.294 Gestantes e 331.877 idosos. A população total a ser vacinada no estado é de 487.684 pessoas.

 
 
Sesapi
jogodecomputadorJogar um game de computador em 3D pode ser eficaz no tratamento dos jovens com depressão, sugeriu uma nova pesquisa. O estudo, publicado no British Medical Journal, constatou que muitos adolescentes são avessos a procurar ajuda para problemas de saúde mental.


Para resolver esse problema, os pesquisadores desenvolveram um jogo de fantasia interativo chamado Sparx, que vê como cada jogador escolhe um avatar e, em seguida, enfrenta os desafios para restaurar o equilíbrio em um mundo virtual dominado por mosquitos.


Eles descobriram que o jogo de autoajuda, que utiliza técnicas de terapia comportamental cognitiva para ajudar os usuários, teve grandes benefícios assim como os tratamentos mais tradicionais, reduzindo os sintomas de depressão e ansiedade em pelo menos 1/3.


Ao todo, 187 jovens foram estudados na Nova Zelândia e grande parte se recuperou completamente jogando o game. Um total de 44% daqueles que completaram pelo menos quatro dos sete módulos em Sparx se recuperaram. Os autores do estudo, que se baseiam na University of Auckland e na University of Otago disseram que Sparx é um "recurso efetivo para ajudar adolescentes com depressão em cuidados de saúde primários".


Eles acrescentaram: "o uso do programa resultou em uma redução clinicamente significativa na depressão, desesperança, ansiedade e uma melhoria na qualidade de vida."



Terra

sorveteUm estudo conjunto realizado pela Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e pela Universidade da Irlanda em Galway revelou porque as pessoas sentem dores de cabeça súbitas quando tomam sorvete.


Os autores da pesquisa acreditam ainda que ela possa apontar para possíveis tratamentos contra a enxaqueca.


Os resultados do estudo, realizado com 13 participantes, foram divulgados na revista científica online Live Science.


Os cientistas tentaram reproduzir as sensações de dor nas têmporas característica de quando se toma um sorvete ou se bebe algo muito gelado, fazendo os voluntários ingerir água gelada por meio de um canudo. Os voluntários tinham de sinalizar quando começavam a sentir dor e quando deixavam de senti-la.


Ao longo desse processo, o cérebro de cada voluntário era monitorado por meio de um método similar à ultrassonografia, em que ondas sonoras de alta frequência são usadas para observar as mudanças internas do corpo.


Fluxo sanguíneo

O estudo mostrou que enquanto os participantes sentiam a dor nas têmporas característica de quando se toma um sorvete, a artéria cerebral se abria e registrava um aumento do fluxo sanguíneo.


De acordo com Jorge Serrador, pesquisador-sênior da Escola de Medicina de Harvard, como o cérebro precisa estar trabalhando o tempo todo e ele é muito sensível à variações de temperatura, daí a ocorrência da vasodilatação (a ampliação dos vasos sanguíneos), que serve para levar sangue quente para dentro do tecido, de modo a fazer com que o cérebro permaneça aquecido.


O aumento do fluxo sanguíneo e a rápida dilatação da artéria situada no meio do cérebro e atrás dos olhos estariam diretamente ligados à ''dor de cabeça do sorvete'', que gradualmente era dissipada à medida que o fluxo sanguíneo voltava ao normal.


Segundo os autores do estudo, o súbito fluxo de sangue aumenta a pressão dentro da cabeça e provoca a dor.


A fim de impedir que a pressão alcance um nível perigoso, a artéria se contrai, causando a queda da pressão. Os pesquisadores concluíram que a contração da artéria que ocorre em seguida, como uma resposta à sensação de súbito esfriamento que ocorre quando se toma algo muito gelado, é um mecanismo de autodefesa que visa reduzir a pressão na cabeça antes que este alcance um nível perigoso.


Os cientistas acreditam que outros tipos de dores de cabeça possam ter causas similares e que o estudo poderia levar ao desenvolvimento de novos tratamentos contra enxaquecas, como o uso de drogas para prevenir a dilatação de vasos sanguíneos ou de outras que induzem à contração de vasos sanguíneos.



BBC

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