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Mulheres que consomem grande quantidade de blueberries (mirtilo) e morangos sofrem um declínio mental causado pela idade mais lento em comparação com mulheres que consomem poucas frutas ricas em flavonoides, afirma um estudo americano nesta quinta-feira. Baseados em uma pesquisa com mais de 16 mil mulheres que responderam a questionários regulares sobre seus hábitos de saúde de 1976 a 2001, os resultados mostram que as que comiam mais destas frutas atrasaram o declínio cognitivo em até 2,5 anos.

 

A cada dois anos de 1995 a 2001 os pesquisadores mensuraram as funções mentais de pessoas com mais de 70 anos, de acordo com o estudo publicado nos Anais de Neurologia.

 

"Fornecemos as primeiras evidências epidemiológicas de que as 'berries' (frutas vermelhas) podem atrasar o avanço do declínio cognitivo em mulheres idosas", afirma Elizabeth Devore, médica do Hospital Brigham and Women e da Escola de Medicina de Harvard em Boston, Massachusetts.

 

"Nossas descobertas têm implicações significantes para a saúde pública, já que aumentar a ingestão de frutas vermelhas é uma modificação bastante simples para testar a proteção da cognição em adultos mais velhos". Devore acrescenta que as descobertas são de importância particular para a população idosa, que está crescendo.

 

O número de americanos com 65 anos ou mais aumentou 15% de 2000 a 2010, de acordo com o censo dos Estados Unidos. Robert Graham, médico do Hospital Lenox Hill, em Nova York, que não estava envolvido no estudo, disse que comer mais frutas vermelhas é uma boa ideia para pessoas de qualquer idade.

 

"Muitos estudos epidemiológicos, como este, acrescentam à pesquisa científica básica que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias das frutas vermelhas têm um papel benéfico no declínio cognitivo relacionado à idade", explica Graham. "Eu aconselharia todos os meus pacientes, de qualquer idade, a comer mais frutas vermelhas. As 'berries' são uma forma fácil, nutritiva e deliciosa de preservar a função cerebral".

 

Flavonoides são oxidantes encontrados em 'frutas vermelhas, maçãs, frutas cítricas, chá, vinho tinto e cebolas, e pesquisas anteriores mostraram que podem reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer.

 

"O atual estudo mostra que mulheres que consumiram mais flavonóides, especialmente frutas vermelhas, tiveram um declínio cognitivo mais lento com o passar do tempo do que mulheres com menor ingestão", ressalta Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde Judaico de North Shore-Long Island, em Nova York.

 

"Aumentar nosso consumo de frutas e vegetais é uma das melhores formas de viver uma vida saudável", completa.


AFP

sementedelinhaçaNesta quinta-feira, 26, é o Dia Nacional do Combate à Hipertensão. Ela, além de prejudicar o coração e as artérias, pode danificar os rins, os olhos e o cérebro. A causa disso tudo pode vir da má alimentação, do stress, da falta de exercícios físicos e da obesidade.


Flávia Moraes, coordenadora da área de nutrição da Mundo Verde, afirma que sementes como a Chia, a Linhaça e a semente de girassol, ricas em ômega 3, auxiliam na prevenção.


 O ômega 3 atua na prevenção de doença cardiovascular, pois ajuda a diminuir o colesterol e a pressão arterial. Alimentos fontes, como chia, linhaça e sementes de girassol devem fazer parte do cardápio de prevenção.


Por isso, é importante evitar frituras, excesso de sal e gordura trans, além do consumo de álcool e cigarro. Acrescente ao cardápio, cereais integrais, frutas, verduras e legumes, ricos em potássio e magnésio.




R7

Quando não tratada, a hipertensão pode levar a danos permanentes e ocasionar derrames cerebrais, infarto, insuficiência cardíaca e renal e até mesmo alterações na visão que podem levar à cegueira, de acordo com o cardiologista Lucas Velloso Dutra.   São consequências graves para uma doença que pode ser facilmente controlada quando detectada precocemente.


O tratamento envolve mudanças no estilo vida, com a adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividade física. São usados medicamentos quando o paciente não consegue controlar a pressão apenas com mudanças de hábito ou quando os índices são muito elevados. Em casos mais graves, o tratamento medicamentoso costuma ser para o resto da vida e não deve ser interrompido.


 Nos quadros de hipertensão secundária, a pressão alta costuma desaparecer quando a doença que originou o problema é curada, mas são casos raros.


Usualmente conhecida como pressão alta, a hipertensão é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal e atinge 25% da população adulta brasileira.

 


Considerada uma doença silenciosa, por não apresentar sintomas na maioria dos casos, a hipertensão pode estar relacionada a múltiplos fatores. No entanto, a doença pode ser controlada com a adoção de hábitos de vida saudável e o uso de medicamentos.


Para ser considerada hipertensa uma pessoa deve ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. Na medida, são observadas a pressão sistólica (ou máxima) e a pressão diastólica (ou mínima). Os valores são obtidos por meio de um aparelho chamado esfigmomanômetro. “Como a maioria das pessoas não têm sintomas, o diagnóstico costuma ser feito em consultas de rotina, daí a importância de fazer exames preventivos e acompanhamento médico”, afirma.


A doença é mais frequente entre os homens, mas as mulheres também estão vulneráveis ao problema, especialmente após a entrada na menopausa. Segundo Dutra, na maioria das vezes, não é possível indicar uma causa única para a hipertensão arterial, mas muitos fatores podem ser responsáveis. Os principais são hereditariedade, peso, vida sedentária, má alimentação, tabagismo e estresse.


 Existe também a chamada hipertensão secundária, que pode estar relacionada, por exemplo, a alterações nas artérias renais, uso de medicações e alguns tipos de tumores que levam a distúrbios do metabolismo”, afirma o especialista.




R7

Um estudo europeu constatou que o consumo de vegetais é fundamental para a saúde do coração. Segundo os pesquisadores, os vegetais auxiliam no controle da pressão arterial e do colesterol reduzindo a formação de placas de gordura na parede das artérias. Além desses benefícios, os vegetais também auxiliam as pessoas que sofrem de problemas respiratórios ao melhorar o fluxo de ar.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão de cinco porções de vegetais por dia. Por serem ricos em fibras, os vegetais ajudam a manter em dia o bom funcionamento do intestino, fazendo com que se dê mais rapidamente a eliminação das toxinas pelo organismo.

Segundo os nutricionistas, o segredo para encontrar um bom equilíbrio de vegetais está no colorido do prato. Quanto mais colorido ele estiver, com variedades de legumes e verduras, mais nutritiva é a alimentação.


Agência Estado

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