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dançakuduroVocê já dançou kuduro? Talvez o nome seja estranho para você, mas o ritmo já faz parte da abertura da novela das 21:00h da TV Globo, “Avenida Brasil”, e das baladas do país e do mundo.


Essa é uma dança africana que surgiu em Angola há quase 20 anos. Na língua “kibundo”, falada em Angola e Luanda, significa “bumbum parado”. E o que determinou a disseminação do kuduro foi à prática de competições entre grupos de amigos, para premiar quem se saísse melhor.


Hoje, o ritmo já se mistura a outros sons, como sertanejo, zumba e charme. Segundo o coreógrafo Dudu Neves e o preparador físico José Rubens D'Elia, para começar, é preciso respeitar os seus limites, hidratar-se e alimentar-se bem, e escolher uma roupa e um calçado confortáveis.


No Brasil, essa dança angolana foi trazida pelo cantor luso-francês Lucenzo, compositor da música “Vem dançar kuduro” em Portugal. De lá para cá, a faixa ganhou versão no país, com o cantor Latino, em sua “Dança kuduro”. No tema da novela, a adaptação é “Vem dançar com tudo”. Todas estão nas paradas de sucesso das rádios brasileiras e são pedidas obrigatórias nas festas.


O kuduro traz influências do soul americano e do R&B (rhythm and blues). A ginga da música brasileira é diferente da que se faz em Angola. Em uma comparação simples, poderíamos dizer que essa é uma dança de rua, que fica entre o que aqui se chama de funk e hip hop.


Vantagens do "kuduro" :


1 – Melhora a capacidade cardiovascular

Dançar é um ótimo exercício, que beneficia o coração e os batimentos. Para se ter uma ideia, é uma atividade de intensidade média que exige 70% do potencial do músculo cardíaco. É o equivalente à natação e mais do que uma pedalada.


2 – Ajuda a coordenação motora

Na dança, os membros superiores e inferiores trabalham de forma coordenada. Isso é ótimo para melhorar a coordenação motora, em especial para pessoas mais velhas ou com algum tipo de dificuldade.


3 – Fortalece os membros

Ao trabalhar com o quadril parado e aumentar o volume de movimentos nos braços e pernas, o kuduro dá resistência aos músculos dos membros e os fortalece.


4 – Queima calorias

Em uma prática moderada, cerca de 300 kcal são queimadas a cada meia hora. A vantagem é que, quanto mais se avança para os passos seguintes, mais o gasto aumenta. Isso se deve ao fato de que os passos iniciais são básicos, enquanto os seguintes são mais complexos e exigem mais do corpo.


5 – Garante bem-estar

Endorfina e serotonina, dois hormônios relacionados com as sensações de prazer, têm sua descarga aumentada no momento em que dançamos o kuduro. A música, em si, já tem o poder de contagiar, mas, quanto mais as pessoas entram no ritmo e começam a dançar, mais esse processo tende a crescer.


Kuduro em oito passos

No refrão da versão de Latino, a marcação usada na dança vai de 1 a 8:

1 - Mãos pra cima
2 - Cintura solta
3 - Dá meia volta
4 - Dança kuduro
5 - Não se canse agora
6 - Começou a festa
7 - Mexe a cabeça
8 - Dança kuduro




G1

Pessoas felizes e otimistas têm um risco menor de ter problemas de coração e de sofrer um derrame, aponta uma pesquisa da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos, que revisou 200 estudos anteriores sobre o assunto. A descoberta foi publicada no periódico Psychological Bulletin. Os autores desconfiam que, além de questões diretamente ligadas à saúde, a sensação de bem-estar pode ajudar a diminuir fatores de risco como a hipertensão e o colesterol.


A partir dos dados analisados, os pesquisadores confirmaram a influência do estresse e da depressão sobre doenças cardiovasculares. Em seguida, começaram a buscar a relação entre as emoções e a saúde cardiovascular. Essa segunda análise revelou que o otimismo, a satisfação com a vida e a felicidade poderiam estar ligados a uma probabilidade menor de desenvolver problemas de coração, independente da idade, de características socioeconômicas, de fumar ou do peso corporal.


Os resultados apontaram que pessoas otimistas tinham uma probabilidade 50% menor de desenvolver doenças cardíacas. Os autores do estudo reforçam, entretanto, que o trabalho apenas sugere uma ligação e não prova que o bem-estar protege contra problemas cardíacos. Além disso, quando o assunto é coração, outros fatores de risco, como o diabetes e o colesterol, certamente são mais relevantes.


Os pesquisadores explicam que quem é mais otimista costuma ter comportamentos mais saudáveis, como praticar exercícios regularmente e ter uma dieta equilibrada. Ainda assim, os benefícios de tais hábitos podem ser comparados às vantagens de estar bem consigo mesmo.


Otimismo na medida certa

O otimismo faz bem à saúde, mas até isso tem limite. Um estudo feito pela área de neurociência da University College London, no Reino Unido, afirma que ser excessivamente otimista pode ser desastroso. Otimismo demais faz com que a pessoa crie falsas expectativas e submeta a sua saúde a riscos.


Os pesquisadores entrevistaram moradores de três mil domicílios. Enquanto faziam perguntas sobre as expectativas que eles tinham para o futuro em aspectos como saúde, dinheiro e qualidade de vida, eles registravam as atividades cerebrais dos voluntários.


Ao final do estudo, foi concluído que aproximadamente 80% das pessoas acham que o futuro será melhor, que jamais terão câncer, irão se divorciar ou perderão o emprego. Também pensaram que viveriam até 20 anos a mais do que a expectativa de vida de cada um sugeria.


Os estudiosos afirmam que esse tipo de atitude esperançosa pode levar a enormes erros de cálculo e fazer com que as pessoas não façam exames de saúde, não apliquem protetor solar ou não abram uma poupança, por exemplo.


Para os neurologistas, o otimismo é a formação de imagens mentais no cérebro, nas mesmas regiões em que ficam as lembranças, ou seja, a projeção do futuro é, muitas vezes, feita em comparação com o passado.


Para os profissionais da psicologia e psicanálise, ser muito otimista é como fugir da realidade. Eles afirmam que o problema, na verdade, está nesse otimismo que é fantasia, que serve como um mecanismo de defesa para evitar o sofrimento e, dessa forma, imaginar uma realidade que não existe.


O ideal, portanto, é o equilíbrio. Ser otimista na medida certa pode trazer diversos benefícios à saúde, porém não devemos deixar os pensamentos positivos serem a única cura e método preventivo para doenças.



Yahoo

lavarlouçasSe você foge dos serviços domésticos, está na hora de mudar de ideia. De acordo com uma pesquisa do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, lavar a louça, cozinhar e limpar a casa podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, mesmo em pessoas com mais de 80 anos. Os dados são do jornal Daily Mail.


Os cientistas pediram a 716 voluntários, com idade média de 82 anos, que usassem um dispositivo que monitora atividades do dia a dia. Os participantes também foram submetidos a testes cognitivos para avaliar a memória e a capacidade de pensar.


Após cerca de três anos, 71 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O levantamento constatou que os menos ativos eram duas vezes mais propensos à demência em comparação com os mais ativos.


"Esses dados fornecem apoio aos esforços para incentivar todos os tipos de atividade física, mesmo em adultos muito velhos, que não são capazes de participar de um exercício formal, mas podem ainda se beneficiar de um estilo de vida mais ativo", disse o pesquisador Aron Buchman.



Terra

Em audiência pública no Senado Federal nesta quinta-feira, 19, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, apresentou as políticas públicas do Ministério da Saúde que garantem atendimento adequado e humanizado às mulheres vítimas de violências.

 

“As ações de combate à violência devem ser compartilhadas com políticas integradas. A capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio, principalmente, das 38 mil equipes de Saúde da Família e os mais de 40 mil centros de atenção básica e primária presente em todo território nacional, permitem a aproximação e interação da população com os diversos serviços ofertados”, destacou Magalhães durante a 10ª Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

 

As ações de combate à violência contra as mulheres, no âmbito da saúde, incluem o treinamento dos profissionais em toda rede pública de saúde, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação de violência e dos serviços que prestam assistência às mulheres em situação de violência e abortamento legal. Hoje são 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica, além de 65 serviços de abortamento legal.

 

O secretário também propôs a discussão para que os laudos feitos nos serviços de referência, credenciados pelo Ministério da Saúde, para atendimento às mulheres vítimas de violência sexual, possam ser utilizados como prova pericial, para que as mulheres não tenham que se submeter a novo laudo no Instituto Médico Legal (IML).


 “Isso pode ser um avanço, uma modernização, uma proteção e uma humanização do atendimento à mulher vítima de violência. Nossa proposta é que a CPMI inclua isso no seu relatório e que agilize a tramitação dessa mudança”, explica Magalhães. Grupo de trabalho com representantes da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e dos ministérios da Saúde e da Justiça discute o tema.

 

Representantes dos ministérios da Justiça e Educação também participaram da audiência e durante o debate foi reforçada a necessidade das ações interssetoriais, por meio de iniciativas conjuntas. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, criada no ano passado, tem a missão de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil.

 

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