O Governo Federal vai investir R$ 52 milhões para ampliar, em seis vezes, a produção nacional da vacina BCG contra a tuberculose. O principal objetivo é exportar o insumo para o mercado global, além de continuar abastecendo a demanda interna. Para tanto, o Ministério da Saúde, que liderou a ação no âmbito do Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), firmou convênio com a Fundação Ataulfo de Paiva (FAP) – laboratório público produtor da vacina – que prevê a construção de nova planta industrial, em Xerém (RJ).

 

Atualmente, o pólo industrial fica no centro do Rio de Janeiro e produz 10 milhões de doses por ano, sendo a maior parte para consumo interno. O país exporta apenas para o Haiti. A nova planta industrial terá capacidade de produzir 60 milhões de doses por ano, sendo que 60% deste quantitativo serão destinados à exportação da vacina.

 

"Além de manter o abastecimento da vacina no Programa Nacional de Imunização, a exportação da vacina ajudará o mundo a combater a tuberculose e atingir uma das metas do milênio, que é reduzir os óbitos pela doença até 2015”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas dos Objetivos do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015. A expectativa é que, no final de 2013, seja produzido o primeiro lote da vacina na nova planta industrial. Do total de recursos investidos (R$ 52 milhões), o Ministério da Saúde entrará com R$ 20 milhões, o BNDES com R$ 6 milhões e a FAP com outros R$ 26 milhões.

 

“A tuberculose é uma doença negligenciada prioritária na agenda da saúde global e o Brasil será protagonista no combate a esta patologia. O investimento na produção nacional de vacinas e medicamentos é uma das prioridades do governo federal e essencial para o avanço econômico e social do país”, afirmou Padilha. Nesta sexta-feira, 22, o ministro apresentou a organismos internacionais o êxito brasileiro no enfrentamento à tuberculose, ao lado da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, e do subsecretário Geral e Diretor-Executivo do Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin.

 

Vacina

Indicada para prevenir as formas graves da tuberculose, a vacina BCG é aplicada nos menores de cinco anos. Ela confere imunidade de longo prazo, por toda a vida, e está disponível nas quase 35 mil salas de vacinação do Sistema Único de saúde.

 

O Brasil utiliza esta vacina desde 1929, quando ainda era administrada por via oral. A intradérmica (apresentação atual disponibilizada na rede pública atualmente) começou a ser utilizada no país a partir de 1968. Em 1973, esta apresentação substituiu completamente a vacina BCG oral.

 

Produção nacional

O Brasil produz nacionalmente 94% das vacinas fornecidas à população. Os laboratórios públicos produzem, ao todo, 21 vacinas atualmente. Em 2012, o Ministério da Saúde investirá mais de R$ 200 milhões na produção nacional de vacinas no Brasil, com as contrapartidas de R$ 100 milhões dos laboratórios públicos, serão investidos um total de R$ 300 milhões.

 

É cinco vezes mais do que foi aplicado nos últimos cinco anos (entre 2007 a 2011 foram R$ 60 milhões). Estas ações integram o Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), lançado no início do ano pelo Ministério da Saúde.

 

O programa prevê investimentos de R$ 2 bilhões até 2014 – R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 1 bilhão em contrapartidas de governo estaduais para a produção nacional de vacinas, fármacos, medicamentos e equipamentos. Só em 2012, Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 270 milhões – o valor é cinco vezes maior do que a média de investimentos (R$ 42 milhões) nos últimos 12 anos.

 

Entre 2000 e 2011, o investimento total do governo foi de R$ 512 milhões. Os recursos serão aplicados na infraestrutura e qualificação de mão-de-obra de 18 laboratórios públicos - em diferentes regiões do país - com o intuito de adotarem melhores práticas do mercado e adquirirem nível de qualidade internacional, o que é essencial para a capacitação tecnológica e competitividade do país. O Brasil exporta atualmente sete vacinas para 22 países, voltadas, predominantemente para doação e ajuda humanitária.


Agência Saúde

goiaba-vitaminacA goiaba, além de doce e saborosa, é uma grande fonte de vitamina C. Contém mais até do que o limão. A dose diária de vitamina C recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 60mg/dia, isto equivale a um copo de suco de goiaba ou apenas uma laranja para suprir a necessidade do dia. Na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi), a caixa com 25 quilos da goiaba é comercializada, em média, por R$ 32,00. No varejo, o quilo custa cerca de R$ 1,50.

 

De acordo com o médico José Cícero, que atende no consultório médico da Associação de Usuários e Permissionários da Ceapi (Assucepi), a vitamina C atualmente é uma das mais conhecidas e utilizadas pela população em geral. Isto porque a vitamina C tem propriedades como: auxiliar na produção de colágeno, melhorar a absorção de ferro, aumentar a imunidade contra doenças bacterianas e virais, entre outras.

 

Segundo o diretor presidente de Ceapi, Alberto Monteiro Neto, a goiaba comercializada no maior mercado de distribuição de hortifrutis do Estado é produzida nos municípios de Guadalupe, no Piauí; Tianguá, no Ceará; Juazeiro, na Bahia; e Petrolina, no Pernambuco. No mês de maio, cerca de 400 toneladas da fruta foram vendidas.


Piaui.pi.gov

A Secretaria de Estado da Saúde e a Comissão Intergestora Regional do Território do Vale dos Rios Piauí e Itaueira vão realizar, no próximo dia 29 de junho, o I Fórum Regional da Rede Cegonha. O evento acontecerá de 08:00h às 13:00h no Hotel  Rio Parnaíba, em Floriano.


O fórum terá uma vasta programação e entre os assuntos a serem discutidos estão os pressupostos e diretrizes da Rede Cegonha, além de seu processo de implantação no Território e apresentação do plano de ação regional.


“O estado do Piauí através da resolução CIB  nº 105 /2011, com base no diagnóstico estadual, elaborado pelo Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha,  aprovou  as regiões prioritárias para sua implantação com elaboração de plano regional. Em 2012 elaboraram seus planos regionais o Território do  Vale dos Rios Piauí e Itaueira;  Entre Rios  e Planície Litorânea”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha, Cristiane Moura Fé.


A SESAPI já encaminhou esses planos para o Ministério da Saúde para análise e liberação de recursos. As demais regiões farão as fases de adesão e diagnóstico e desenho da Rede Cegonha até o final de 2012.


A Rede Cegonha (RC) foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da portaria 1.459, de 24 de junho de 2011. Dentre seus objetivos estão a  implantação de um novo modelo de atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses e o da  redução da mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.

Veja a programação:

8:30h - Acolhimento dos participantes

9:00h - Abertura
        - Secretário de Saúde do Estado do Piauí- Drº Ernani Maia
        - Coordenador Regional da CIR- Drº Paulo Henrique de Sousa Rocha.

9:20h - Pressupostos e diretrizes da Rede Cegonha
           - Drª Soraya Maria de Albuquerque Pessoa

9:40h - Processo de implantação da Rede Cegonha no Território  e Apresentação do Plano de Ação Regional.
           -Drª Maria Gorete Pereira

10:10h - Contextualização da Atenção Perinatal  da Região
             - Drª. Alzenir Moura Fé.

10:40h -Proposta para implantação do Comitê Regional de Investigação de Morte Materna e Infantil
             – Drª. Telma Evangelista de Araújo.

11: 10h - Proposta para implantação da Comissão Perinatal Regional
               - Drª  Cristiane  Moura Fé

11: 30h - Formalização do Grupo Condutor Regional da Rede Cegonha

11: 40h - Discussão – plenária

12:40h  - Encaminhamentos

13:00h  - Encerramento/almoço




Sesapi

baixopesoTranstornos alimentares, como bulimia e anorexia, são normalmente relacionados a adolescentes e adultos jovens. Mas uma pesquisa do programa de Distúrbios Alimentares da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, contatou que mulheres com mais de 50 anos são tão propensas a eles quanto as mais novas.


O levantamento contou com dados de 1849 pessoas do sexo feminino com idade média de 59 anos. Do total, 27% eram obesas, 29% estavam acima do peso, 42% tinham peso normal e 2% se encontravam abaixo do peso. Os resultados revelaram que sintomas de transtornos alimentares são comuns, principalmente nos primeiros anos da quinta década de vida, mas também ocorreram em algumas voluntárias com 75 anos. Cerca de 3,5% relataram compulsão alimentar no mês passado.


Quando o assunto é a balança, 36% passaram pelo menos metade do tempo dos últimos cinco anos fazendo dieta, 41% verificam cotidianamente o corpo e 40% se pesam algumas vezes por semana. Fora isso, 66% estão descontentes com a aparência, 62% afirmam que o peso e forma têm impacto negativo na vida e 64% relatam que pensam sobre isso diariamente. 


As mulheres disseram recorrer a uma variedade de métodos não-saudáveis para mudar o corpo, incluindo pílulas dietéticas (7,5%), excesso de exercício (7%), diuréticos (2,5%), laxantes (2%) e vômitos (1%).



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