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arrozComer arroz regularmente pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard.

Pesquisadores do departamento de Nutrição, liderados por Emily Hu, revisaram quatro estudos recentes envolvendo mais de 352 mil pessoas da China, Estados Unidos e Austrália com idades entre quatro e 22 anos. Aqueles que comiam mais arroz — de três a quatro porções por dia — tinham 1,5 mais chance de desenvolver diabetes do que aqueles que comiam a menor quantidade de arroz.

Além disso, para cada porção grande do alimento a mais que uma pessoa consumia por dia, o risco de diabetes crescia 10%. A relação era mais forte para pessoas asiáticas, que comem mais arroz por dia do que em países ocidentais.

O arroz branco tem um alto índice glicêmico, o que significa que ele pode causar picos no nível de açúcar no sangue. Pesquisas anteriores já haviam relacionado alimentos de alto índice glicêmico com o aumento do risco de diabetes tipo 2.

Esse diabetes ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente, ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Ocorre então um acúmulo de açúcar no corpo.

Para evitar o problema, especialistas recomendam fugir dos carboidratos refinados, como arroz branco, pães comuns e massas, e apostar em grãos integrais.

R7
estresseeQuando os níveis de exigência aumentam, seu esforço psicológico e atenção se tornam excessivos e você percebe que está mentalmente esgotado, o quadro pode ser esse: estresse mental.

Segundo um estudo recente da Universidade de Huelva (UH), na Espanha, o estresse mental está aumentando cada vez mais entre os trabalhadores e a doença – que está ligada às novas tecnologias – é uma das novidades mais recentes na medicina do trabalho.

O problema é um transtorno relacionado aos elevados níveis de atenção, concentração e esforço intelectual que o desenvolvimento tecnológico impõe ao trabalhador. Se você se identificou com o problema, fique tranquilo porque existe solução.

“Todos estamos acostumados a viver sobre algum tipo de pressão, o importante é não entrar em curto circuito, quando percebemos que podemos ultrapassar essa linha, temos que dosar, aumentar nosso limite de tolerância ou diminuir o ritmo”, explica Leonard F. Verea, psiquiatra e diretos do Instituto Verea.

Se você acha que pode sofrer (ou sofrerá mais adiante) de estresse mental, preste atenção nas dicas práticas:

1 – Pessoas que trabalham muito, por exemplo, precisam aprender a delegar, por mais que isso também seja uma tarefa difícil.

2 – Nunca foque no que não fez e sim naquilo que já foi feito.

3 – Aprenda a priorizar.

Para relaxar durante o expediente:

4 – Já no elevador, faça uma respiração para começar bem o dia. “Inspire fundo pelo nariz por 3 segundos, pressione o diafragma por 2 e expire em 3?, sugere o britânico Andy Puddicombe, instrutor de meditação.

5 – A cadeira que você usa no trabalho pode ser uma boa aliada ou uma terrível inimiga do seu bem-estar – tudo depende de como ela é ajustada. “O ideal é manter os pés no chão e os joelhos flexionados a 90 graus. Apoie a coluna inteira no encosto, mantendo a tela do computador na altura dos olhos e acomodando os cotovelos no mesmo nível do teclado.

6- Fortaleça os sistemas imunológico e digestivo ingerindo líquidos, mel, frutas e iogurtes. “Acrescente fibras ao iogurte, como granola, linhaça ou aveia em flocos”, sugere a nutricionista carioca Cristina Martins.

7 – O sono está atrapalhando seu desempenho? Uma opção para despertar é recorrer às bebidas com cafeína, como café e chá.

8 – A cada 40 ou 60 minutos é importante caminhar um pouco. Vá ao banheiro ou pegue um café. Isso evita que a coluna fique sobrecarregada por períodos longos.

9 – Parece que sua cabeça vai explodir? Faça automassagem. Pressione a região entre o polegar e o indicador de cada mão, de 1 a 3 minutos, alternando alguns segundos entre pressão forte e leve. “O estímulo desse ponto é indicado para a dor de cabeça frontal e outros incômodos na região da face, como sinusite e rinite”, explica o acupunturista Reginaldo de Carvalho Silva Filho, de São Paulo. Para as dores que parecem pulsar dentro da cabeça, massageie a depressão que existe ao lado do canto de cada olho por 1 a 3 minutos. Repita duas ou três vezes ao dia.

10 – Flertar no trabalho pode alterar suas condições físicas. Uma pesquisa da Universidade de Washington (EUA) constatou que 2 minutos de provocações no escritório promovem glóbulos brancos, os responsáveis por defender o corpo contra micro-organismos causadores de doenças. Ou seja, você fica mais forte e resistente aos vírus e bactérias que circulam no ambiente.

11- Mesmo que a hora de ir embora seja o único momento realmente feliz do dia, rir é uma prática que você deve adotar ao longo do expediente. Pesquisadores da Universidade de Loma Linda (EUA) descobriram que o corpo responde ao riso diminuindo a pressão arterial.

Mens Health
Os médicos ligados à Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizam, nessa quarta-feira, 2, uma nova manifestação em frente ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), centro de Teresina. De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), o ato se deve ao descaso com que os gestores tratam a saúde e à falta de compromisso em buscar um entendimento com a classe médica.
 

A principal reivindicação dos médicos diz respeito ao salário. O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) luta para estabelecer o piso no valor de R$ 9.188,22, conforme aprovado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), no ano passado. Esse valor foi reajustado em janeiro para R$ 9.813.
 

De acordo com valores fornecidos pelo Simepi, os médicos da rede estadual que trabalham 20 horas semanais recebem R$ 2.769. Médicos plantonistas têm remuneração de R$ 4.027. Para os profissionais da rede municipal, os vencimentos são de R$ 3.334 e R$ 4.308, respectivamente.
 

Ainda segundo o Simepi, durante a concentração, serão disponibilizados à população serviços de aferição de pressão arterial e testes de glicemia.
 
 
Portal da clube
incaLevantamento do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) revela que, pelo menos, 19 tipos de tumores malignos, entre eles os de pulmão, pele, fígado, laringe, bexiga e leucemias podem estar relacionados à atividade profissional e ao ambiente de trabalho do paciente. O dado consta da publicação “Diretrizes para a Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho”, lançada pelo instituto, nesta segunda-feira, dia 30. De acordo com as estatísticas, o Brasil registrará este ano 20 mil novos casos de câncer relacionados à ocupação dos pacientes. A publicação está disponível no site do INCA pelo endereço www.inca.gov.br.

O levantamento, que reuniu as últimas pesquisas mundiais sobre câncer relacionado ao trabalho, revela desde as substâncias mais comuns associadas ao desenvolvimento de tumores malignos, como o amianto (ou asbesto) - classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como cancerígenas - até produtos aparentemente inofensivos, como poeiras de madeira e de couro, além de medicamentos, como os antineoplásicos, por exemplo.

Trabalhadores de profissões como as de cabeleireiro, piloto de avião, comissário de bordo, farmacêutico, químico e enfermeiros são mais propensos ao desenvolvimento desses tumores, justamente pela a estas substâncias.

“Raramente o médico pergunta ao paciente qual a ocupação dele. É importante que os profissionais da saúde questionem aos doentes diagnosticados com câncer qual foi a rotina laboral que exerceram por mais tempo em suas vidas. Só assim será possível identificar e registrar os casos de câncer relacionados ao trabalho no Sistema Nacional de Agravos do Ministério da Saúde (Sinan)”, alerta epidemiologista Ubirani Otero, responsável pela área de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente do INCA.

CONTEXTO - No Brasil, a Previdência Social concedeu, em 2009, 113.801 benefícios de auxílio-doença por câncer (acidentário e previdenciário), sendo que apenas 0,66% deste total foram registrados com base na relação ocupacional do paciente.

O diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini, comenta que a publicação traz todo o conteúdo didático sobre os principais agentes cancerígenos, os tumores malignos por eles provocados e a associação com algumas ocupações específicas. “Os trabalhadores precisam de mais informações sobre os riscos no exercício de suas funções, porque as concentrações de substâncias cancerígenas, geralmente, são maiores nos ambientes de trabalho quando comparadas a outros locais”, explica. Santini informa ainda que, de acordo com as estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 440 mil pessoas morreram no mundo em decorrência da exposição às substâncias perigosas. Desse total, 70% foram vítimas de algum tipo de câncer.

PREVENÇÃO - De acordo com as diretrizes do INCA, para reduzir o número de tumores malignos relacionados com exposições ocupacionais, a principal estratégia consiste na eliminação ou redução da exposição aos agentes causadores. Desse modo, o primeiro passo para prevenir o câncer deverá ser a identificação de agentes conhecidos por causarem aumento do risco para a doença.
A legislação já prevê alguns instrumentos capazes de auxiliar nessa identificação, como a ficha de informação de produtos químicos, a catalogação das empresas com a atividade ou uso de agentes cancerígenos, o reconhecimento e a avaliação de risco nos ambientes de trabalho, além do controle da exposição aos fatores de risco.

Os principais grupos de agentes cancerígenos relacionados ao trabalho incluem os metais pesados, agrotóxicos, solventes orgânicos, formaldeído e poeiras (amianto e sílica). A via de absorção (respiratória, oral ou cutânea), a duração e a frequência da exposição aos agentes nocivos influenciam a toxidade, mas esses dois últimos fatores não são fundamentais para o desencadeamento do processo da carcinogênese.

“A prioridade da prevenção é a remoção da substância cancerígena do processo das atividades exercidas pelos trabalhadores. Enquanto isso não acontece, as recomendações alternativas são: evitar a exposição e gradualmente eliminar o uso desses agentes, restringir o contato com cancerígenos a determinadas atividades, com a adoção de níveis mínimos de exposição, associado ao monitoramento ambiental cuidadoso, além da redução da jornada de trabalho diário”, completa Ubirani.

Da Agência Saúde, ASCOM/MS

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