A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, está promovendo nesta de quarta-feira, 27,  a primeira reunião para avaliar o inquérito nacional sobre a prevalência da Esquistossomose e Geo-helmintoses. O encontro será na sala da coordenação, e conta com a presença do coordenador nacional do Inquérito, Naftale Katz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Minas Gerais, além do coordenador da regional Nordeste II (MA, PI, PB, SE e BA), Fernando Bezerra, da Universidade Federal do Ceará (UFCE).

O inquérito é demandado pelo Ministério da Saúde, sob a coordenação da Fiocruz de Minas Gerais, com abrangência em 542 municípios, distribuídos nas 27 unidades da Federação. No Piauí, 19 cidades foram selecionadas para a pesquisa, cujos resultados parciais serão apresentados nessa quinta-feira, 28.

 Os municípios estão divididos em áreas Endêmicas (Pio IX e Picos) e área não Endêmica (Teresina, Paulistana, Lagoinha do Piauí, São Miguel do Tapuio, Ilha Grande, Inhuma, Jerumenha, Piracuruca, São Félix do Piauí, Miguel Alves, Altos, Wall Ferraz, Batalha, Bocaina, São João do Arraial, Luís Correia e Floriano).

 

O objetivo principal, além de garantir mais saúde e qualidade de vida, é conhecer a prevalência da Esquistossomose mansoni, Ascaridíase, Trichuríase e Ancilostomíase no Brasil.

 

Sesapi

 


Há um ano foi realizada em Floriano-PI a primeira cirurgia de implante dentário carga imediata, procedimento que abrange desde o raimundomartins2762012ato cirúrgico de colocação dos implantes até a instalação de todos os dentes em 24 horas. 



Dados mostram por meio de pesquisas que durante a vida existem duas dentições: a primeira é chamada de decídua (de leite) e a segunda é chamada permanente, que vem substituir os dentes de leite, porém,  após a perda é possível uma terceira dentição através de implante dentário, que são raízes artificiais de titânio, colocadas nos ossos da boca exatamente nos espaços deixados pela perda dos dentes.


Essa definição simplória esconde anos de experimentações científicas que só alcançaram sucesso na década de 70, quando pesquisadores suecos conseguiram desvendar e entender o processo de união do osso humano à superfície metálica do implante.


Os implantes dentários trouxeram dignidade para pacientes que perderam um ou mais dentes e são portadores de próteses totais (dentaduras) instáveis, para pacientes que não suportam o uso de próteses removíveis ou para os que não querem desgastar seus dentes para realizar próteses fixas. É, sem dúvida nenhuma, a forma mais eficaz de substituição de dentes perdidos.  
         
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O cirurgião dentista e florianense, Dr. Raimundo Martins, e equipe avaliaram após um ano o sucesso desse procedimento cirúrgico inovador. Para o profissional em saúde bucal é um marco muito importante, pois Floriano iniciou a realização de implantes a pouco mais de 10 anos e tem evoluído muito.




“Esta técnica representa um grande avanço, pois permite, após diagnostico e correta indicação a realização de implantes e colocação dos dentes no mesmo dia, ou seja, o paciente chega sem nenhum dente no maxilar e sai com todos em menos de 24 horas. Até o ano passado a reabilitação oral com implantes em Floriano era possível com a 2ª etapa, protética, realizada após seis meses da etapa cirúrgica, tempo para raimundomartins62012aocorrer a osteointegração. Hoje com os avanços da ciência e tecnologia, bem como a existência de laboratório na própria cidade é possível obter resultados excelentes, confirmada pelas varias cirurgia realizadas nesse período. Floriano é sede de desenvolvimento regional e os odontólogos conscientes disso vêm investindo nos seus consultórios e clínicas, buscando tecnologias, se qualificando e oferecendo bons serviços. Assim como a nossa, outras equipes vêm desenvolvendo e inovando nessa área, é importante que a população dessa região saiba que Floriano oferece todas as especialidades odontológicas e qualidade de grandes centros”, afirma o odontólogo Raimundo Martins.     


























Da redação
IMAGENS: assessoria da Clínica Dr. Raimundo Martins


cafe copy copyBebedores moderados de café têm risco 11% menor de insuficiência cardíaca. É o que sugere estudo conduzido no Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos.


"Nossos resultados mostraram um possível benefício, mas, como com tantas outras coisas que nós consumimos isso realmente depende da quantidade de café que você bebe", diz a autora do estudo, Elizabeth Mostofsky. Segundo ela, em comparação com ausência de consumo, a proteção mais forte foi entre pessoas que bebiam cerca de duas porções de 236 ml por dia de café, o que equivale a aproximadamente dois copos americanos (250 ml)


Dados foram analisados a partir de cinco estudos anteriores - quatro realizados na Suécia e um na Finlândia, que examinaram a associação entre consumo de café e insuficiência cardíaca. Os dados se referem a relatos de 140, 220 participantes e envolveu 6.522 eventos de insuficiência cardíaca.


Em resumo da literatura publicada, os autores encontraram uma "relação estatisticamente significativa - J-shaped -" entre o consumo habitual de café e insuficiência cardíaca, na qual os benefícios de proteção começam a aumentar até o consumo aproximado de dois copos americanos por dia (472 ml).


Resultados apontam que o fator de proteção começa a apresentar queda lenta à medida que o consumo aumenta além dos dois copos diários. O consumo de aproximadamente cinco copos americanos já não está relacionado a nenhuma proteção contra insuficiência cardíaca, podendo levar a prejuízos à saúde.


Não está claro por que o consumo moderado de café fornece proteção contra insuficiência cardíaca, mas os pesquisadores dizem que parte da resposta pode estar na intersecção entre o consumo regular de café e dois dos fatores de risco para insuficiência cardíaca, diabetes e pressão arterial elevada.


"Há uma boa quantidade de pesquisas que mostram que beber café reduz o risco de diabetes tipo 2", diz o autor sênior do estudo Murray Mittleman."É lógico que se você diminuir o risco de diabetes, você também diminuir o risco de insuficiência cardíaca."


Também pode haver um benefício na pressão arterial. Estudos têm mostrado consistentemente que consumo leve de café e cafeína aumenta a pressão arterial. "Mas em que escala moderada do consumo, as pessoas tendem a desenvolver uma tolerância onde beber café não representa um risco e pode até proteger contra a elevação da pressão arterial", diz Mittleman.


Segundo, Mostofsky mais pesquisas são necessárias para identificar mais claramente os efeitos do café sobre a insuficiência cardíaca. "Mas no curto prazo, esses dados podem justificar uma mudança com as diretrizes para refletir que o consumo de café, com moderação, pode proporcionar alguma proteção contra a insuficiência cardíaca", conclui a pesquisadora.




R7

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o risco de transmissão do HIV aumenta três vezes para mulheres com vaginose bacteriana, doença comum em que o equilíbrio normal de bactérias na vagina é rompido.


Os resultados, publicados na PLoS Medicine, apontam para necessidade de pesquisas adicionais para melhorar o diagnóstico e o tratamento da vaginose bacteriana, extremamente comum na África subsaariana, região com a mais alta carga de HIV.


"Pesquisas anteriores mostraram que a vaginose bacteriana pode aumentar o risco de as mulheres se infectarem com o HIV, tanto quanto em 60%. O nosso estudo é o primeiro a mostrar que o risco de transmissão do HIV para os parceiros também é elevado", afirma o autor do estudo Craig R. Cohen.


Para a nova pesquisa, a equipe avaliou a associação entre vaginose bacteriana e o risco de transmissão do HIV em 2.236 mulheres HIV positivas e seus parceiros não infectados do sexo masculino de sete países africanos.


Depois de controlar fatores sócio demográficos, comportamento sexual, circuncisão masculina, infecções sexualmente transmissíveis, gravidez e os níveis de HIV no sangue das mulheres infectadas, a vaginose bacteriana foi associada com um risco três vezes maior de transmissão do HIV de mulheres para homens.


"Olhamos para a quantidade aumentada de HIV no trato genital, mas isso não foi suficiente para explicar o aumento do risco de transmissão do HIV. É possível que a vaginose bacteriana cause inflamação e que isso possa ser um fator. Nós realmente não sabemos ainda a relação entre a flora vaginal e a inflamação", afirma Cohen.


Segundo os pesquisadores, é provável que a partilha da microbiota entre o trato genital e mulheres e homens possa estar envolvida como causa do maior risco de transmissão. "A partilha da flora permanece mal compreendida e é uma área importante para futuras pesquisas", observa Cohen.


A equipe acredita que a melhor compreensão do papel da flora vaginal e o desenvolvimento de mais terapias para a vaginose bacteriana, seria um impulso significativo para a saúde das mulheres em geral, bem como iria auxiliar a reduzir a transmissão do HIV.


A vaginose bacteriana é uma condição em que o equilíbrio normal de microorganismos naturalmente encontrados na vagina é alterado. A quantidade de bactérias úteis é reduzida e aparecem mais bactérias prejudiciais. Além de aumentar o risco de se infectar com o HIV, a condição pode aumentar o risco de contrair outras doenças sexualmente transmissíveis e aumentar o risco de parto prematuro.



R7