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olho casPessoas com olhos castanhos têm menor risco de desenvolver melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele. A conclusão é de um estudo publicado nesse domingo, 06, pela revista científica “Nature Genetics”.

 

O objetivo da equipe liderada por Richard Spritz, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, era estudar o vitiligo, uma doença que causa perda de pigmentos e, portanto, manchas claras na pele e nos cabelos. Na pesquisa, eles descobriram que as pessoas com olhos claros correm menor risco de ter essa doença.

 

“Geneticamente, o vitiligo e o melanoma são opostos polares. Algumas das variações genéticas que aumentam a probabilidade de que uma pessoa tenha vitiligo diminuem a do melanoma, e vice-versa”, explicou Spritz, em material de divulgação da universidade.

 

O estudo analisou pouco menos de 3 mil pessoas com ascendência europeia nos Estados Unidos, com diferentes cores de olhos, e identificou 13 novos genes relacionados ao vitiligo.

 

O vitiligo é uma doença autoimune, ou seja, o próprio sistema de defesa do corpo provoca a perda de pigmento. Pessoas com vitiligo também têm maior risco desenvolver outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 e lúpus. Isso reforça a importância do estudo da genética do vitiligo, pois ele poderia explicar mais também sobre essas outras doenças.

 

 G1

porcoO motivo pelo qual algumas pessoas têm, e outra não, aversão à carne de porco pode ser genético, de acordo com um novo estudo feito na Universidade Norueguesa de Ciências da Vida e publicada no site do jornal britânico Daily Mail.

 

Segundo os pesquisadores, a presença de um gene que permite que um indivíduo sinta um odor típico de carnes como a de porco pode determinar a repulsa pelo alimento.

 

De acordo com um dos autores do estudo, Hiroaki Matsunami, os indivíduos mais sensíveis ao odor da androsterona, um hormônio esteroide encontrado em grandes concentrações nos porcos machos, são aqueles que possuem as duas cópias do gene OR7D4, que é justamente o gene ligado aos receptores capazes de detectar o hormônio. Ou seja, devem herdar o gene tanto do pai quanto da mãe.

 

"Para essas pessoas, o cheiro da carne realmente é repugnante, e lembra suor ou odor de urina", explica o pesquisador. No entanto, como o autor indica, há pessoas com somente uma cópia do gene (e uma variante) que, mesmo sentindo o odor do hormônio, não se incomodam tanto com ele. "Esses indivíduos não acham o cheiro da carne tão desagradável, e muitas vezes o odor é tão fraco que chega perto de se tornar imperceptível", diz.

 

Terra

glaucomaO glaucoma se deve a uma falta de regulação da pressão intra-ocular. O aumento da pressão vai danificando o nervo ótico. Devido a isso, se perde a visão periférica do olho de maneira paulatina. No entanto, a visão central pode ser conservada durante muito tempo, por isso a doença passa despercebida para o afetado.

 

De fato, o problema fundamental do glaucoma é sua falta de sintomas. "Quando a elevação da pressão intra-ocular não é muito acusada, podem passar mais de dez anos. Mas, às vezes, é possível que transcorram até 18 anos antes de o paciente notar que algo vai mal e decidir ir ao médico", explica Julián García Sánchez, catedrático de Oftalmologia da Universidade Complutense de Madri e acadêmico da Real Academia Nacional de Medicina da Espanha.

 

A população, em geral, tem cerca de 2% de probabilidade de padecer de glaucoma, aponta o especialista. No entanto, as pessoas cujo pai, mãe ou irmãos tenham glaucoma "multiplicam por cinco esse risco", assinala.

 

A herança genética é um fator destacado no caso do glaucoma, mas existem outros grupos de risco. Um deles é o das pessoas de idade avançada. "Antes dos 50 anos, a probabilidade de padecer de glaucoma não chega a 0,5%. No entanto, superados os 70, sem antecedentes de nenhuma classe, aumenta até superar 5%", aponta o médico.

 

O risco de glaucoma também é elevado entre os míopes. No entanto, García precisa que este grupo não preocupa tanto os especialistas, já que se trata de pacientes "que costumam submeter-se a revisões periódicas, pelo que é mais fácil descobrir a doença".

 

Além disso, o glaucoma aparece com frequência entre diabéticos e cardiopatas. Com todas estas pessoas se deve "extremar a vigilância", adverte o oftalmologista.

 

Tratamentos para o glaucoma

Se a doença for diagnostica em uma fase precoce, "os tratamentos com colírios costumam ser muito eficazes. Controlam a maior parte dos casos, o que quer dizer que o glaucoma não continua progredindo. No entanto, não se pode recuperar a visão já perdida", esclarece o médico.

 

Quando o paciente não responde ao tratamento com colírio, se pode recorrer ao laser ou à cirurgia. O tratamento com laser oferece melhores resultados em idosos, enquanto a intervenção cirúrgica é indicada para pacientes jovens.

 

"O problema de todas as operações contra o glaucoma é a cicatrização. Quanto pior é a cicatrização, melhor é o resultado", ressalta o oftalmologista. Em pacientes jovens, o efeito do laser enfrenta resistência muito rapidamente. Deste modo, "o laser, abaixo dos 50 anos, praticamente não serve para nada", acrescenta.

 

O êxito dos tratamentos depende em grande medida da detecção precoce. Os especialistas da Clínica Universidade de Navarra ressaltam que o aumento da pressão ocular só pode ser diagnosticado se medido por um oftalmologista.

 

Atendendo às recomendações da Organização Mundial da Saúde, García afirma que as pessoas com antecedentes familiares ou outros fatores de risco devem controlar a pressão intra-ocular pelo menos uma vez ao ano. Além disso, aconselha as pessoas sem nenhum tipo de antecedente que, a partir dos 50 anos, vigiem a pressão intra-ocular anualmente.

 

O glaucoma avança de maneira sigilosa. Há pessoas que não visitam nunca o oftalmologista porque aparentemente têm boa visão. Mas no dia em que, enfim, decidem marcar uma consulta, podem descobrir que já é tarde demais para prevenir a cegueira, aponta o especialista.

 

EFE

 

ouvidooA dor de ouvido é um dos problemas mais comuns em crianças. Os pais devem ter atenção redobrada, pois caso ocorram defasagens no sistema imunológico, o simples incômodo pode trazer consequências crônicas para a audição.

 A otite média aguda costuma ocorrer durante ou logo após uma gripe, resfriado ou infecção na garganta, em função da passagem de secreção para o ouvido médio através da tuba auditiva. Esse tipo de infecção é mais comum em crianças devido a anatomia da tuba auditiva das mesmas, que facilita a passagem da secreção. Os principais sintomas são: dor, diminuição da audição, febre, falta de apetite, entre outros.

De acordo com a otorrinolaringologista Vyrna Santos, cerca de 90% das crianças terão pelo menos um episódio de otite média aguda até os sete anos de idade. Observar atentamente as atitudes da criança é fundamental, pois muitas vezes a doença é silenciosa.

“Cuidado quando a criança pedir para repetir as frases várias vezes ou assistir televisão com um som bastante alto. Se os pequenos detalhes não forem notados, as crianças desenvolverão atrasos na fala e prejudicar-se na escola. Pode persistir um líquido no ouvido, sem dor ou febre, causando perda auditiva”, alerta.

Na grande maioria dos casos, a surdez provocada pelo líquido no ouvido desaparece espontaneamente em até quatro semanas. Mas a persistência por mais tempo necessita de remoção cirúrgica para reverter o quadro que acarreta na otite média crônica. A cirurgia consiste em uma incisão na membrana timpânica  com a colocação de uma espécie de tubo de ventilação.

 “Inicialmente, fazemos tratamentos com o uso de antibióticos e analgésicos. Só que por meio do acompanhamento percebemos se é possível a efetivação da cirurgia ou não. Com a modificação da tuba, geralmente o problema melhora e o paciente não apresenta mais otites”, afirma.

Existem outras consequências que acometem o paciente com a dor de ouvido. A meningite, abcesso cerebral e até a labirintite infecciosa são algumas das complicações. Portanto, consultar-se com um profissional da otorrinolaringologia é essencial, pois os remédios caseiros podem piorar a situação.

“Os paciente precisa encontrar um tratamento mais adequado, pois caso não faça os procedimentos necessários, é possível que desenvolva uma perfuração no tímpano ou uma retração. Todos geradores de perdas auditivas”, declara.

 

Alguns cuidados:

· Não se automedique, nem siga sugestões de vizinhos ou conhecidos para aliviar a dor de ouvido

· Procure um otorrinolaringologista sempre que apresentar dor, coceira ou secreção no ouvido ou perda auditiva

· Evite o uso de cotonetes ou de outros objetos que possam ferir o ouvido

· Proteja os ouvidos contra a entrada de água

· Não amamente seu filho deitado, pois isso favorece a entrada de liquido através da tuba auditiva

· Vacine seu filho contra gripe

 

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