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molecularOs estados do Piauí, Ceará e Maranhão trabalham em conjunto no diagnóstico e realização de testes de triagem de HIV e Hepatite C utilizando a tecnologia de biologia molecular NAT. A Análise é feita no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O teste, através dessa tecnologia, começou a ser usado desde junho deste ano para os cearenses, a partir de agora, piauienses e maranhenses integrarão o sistema e as hemorredes mandarão amostras de doadores de sangue.

 

O laboratório NAT do Hemoce foi escolhido pela Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH/Ministério da Saúde) para ser Sítio Testador do NAT (SIT-NAT), sendo um dos 14 centros testadores no país.

 

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará já realizou o teste NAT de aproximadamente 650 amostras do Piauí e Maranhão. Com a implantação do NAT, o Ceará será uma central sorológica, que atenderá as populações dos três estados que integram a rede. Além dos piauienses, cearenses e maranhenses o centro regional atenderá outros estados quando solicitado através da CGSH, por meio do Plano de Contingência, criado para atender toda a hemorrede nacional.

 

Teste NAT

 

O NAT HIV/HCV Bio-Manguinhos é uma tecnologia desenvolvida para a detecção de ácidos nucleicos virais no período da janela imunológica ou fase inicial da infecção que precede a produção sistêmica de anticorpos. A Tecnologia de Amplificação de Ácidos Nucléicos (NAT) permite diminuir o risco residual transfusional para estes patógenos, reduzindo a janela de detecção destes vírus em doadores de sangue se comparado com os testes sorológicos (ELISA anticorpo ou antígeno ou testes ELISA combinados). Diferente dos testes sorológicos, o ensaio NAT não detecta a presença de anticorpos e sim o material genético do vírus, reduzindo a janela imunológica no caso do HIV DE 20-22 dias para 10 dias e HCV de 70 dias para 11 dias.

 

 

CCom com informações do Hemoce

O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer exames de sangue, urina e medição da pressão arterial, peso e altura nas pessoas visitadas nas próximas pesquisas domiciliares, a partir de 2013. A meta da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deve ser feita a cada cinco anos, será avaliar a atual condição da população brasileira. Cerca de 16 mil pessoas devem fazer os exames em 80 mil residências de 1.600 municípios do país.

 

Os participantes também vão responder a questionários sobre hábitos de alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, prática de atividade física e exames de prevenção, como mamografia e papanicolaou. Os indivíduos deverão, ainda, informar sobre a atenção que dão a problemas como hipertensão, diabetes e depressão, além do acesso que têm a medicamentos e exames de diagnóstico.

 

A PNS vai dar continuidade aos resultados do Plano Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizado em 2003 e 2008. A ação também integra o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) do governo. Segundo o ministério, as DCTN – como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares – são responsáveis por 72% das mortes no país.

 

O projeto desse levantamento é elaborado há três anos. Entre 2010 e 2011, foram feitas reuniões periódicas com o IBGE para definir a metodologia, a amostragem e outros detalhes. Este ano, os questionários foram concluídos e foi firmada uma parceria com o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que ficará responsável por contratar as coletas e fazer a análise laboratorial de sangue e urina. Anualmente, o Ministério da Saúde já faz a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), nos 26 estados mais o Distrito Federal. A última, divulgada em abril e referente ao ano passado – quando foram entrevistados 54.144 maiores de idade entre janeiro e dezembro – apontou que 48,5% da população brasileira está com sobrepeso e 15,8%, obesa. Os questionamentos por telefone também abordam problemas parecidos com os da PNS, como diabetes, tabagismo, ingestão alcoólica e alimentação.

 

G1

A falta do diagnóstico precoce ainda é a principal causa que dificulta o combate ao câncer e sua cura. Especialistas garantem que um nódulo de apenas um centímetro, se diagnosticado a tempo, pode ser tratado, caso contrário, é capaz de levar a perda da mama ou até mesmo à morte.

 

Por conta disso, cerca de 450 casos de câncer de mama são diagnosticados anualmente só no Piauí. Visando melhorar o atendimento a essas pacientes, o Governo Federal juntamente com os estados e entidades estão investindo em tratamento e aparelhagem de última geração.

 

Em Teresina, desde o primeiro dia do mês de outubro diversas ações na área cultural e da saúde pública estão sendo realizadas para comemorar mais uma edição da Campanha Outubro Rosa. O objetivo da campanha é estimular a prevenção do câncer de mama na sociedade, bem como cobrar uma postura mais firme das autoridades no combate à doença.

 

A campanha, que sempre acontece no mês de outubro, é promovida pela Fundação Maria Carvalho Santos (FMCS), entidade sem fins lucrativos que presta apoio a mulheres carentes diagnosticadas com a doença, oferecendo assistência médica, psicológica, fisioterapêutica e jurídica, além de fornecer próteses mamárias, perucas e medicamentos às pacientes.

 

No interior, a Sesapi participa da campanha oferecendo suporte às unidades de Saúde para divulgação de campanhas na área da prevenção. “Sempre buscamos oferecer suporte às regionais para campanhas de prevenção, pois só através desta estratégia que podemos aliviar as estatísticas desta doença; além disso, estamos finalizando a compra de mais dois mamógrafos móveis para oferecer exames gratuitos às mulheres do interior”, destaca Alzenir Moura Fé, coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher, da Sesapi.

 

Para a fisioterapeuta da FMCS e uma das coordenadoras do Outubro Rosa em Teresina, Gracélia da Silva, é necessário investir na prevenção e implantar novos aparelhos que facilitem o exame do câncer de Mama. “Aguardamos ansiosamente os mamógrafos móveis, pois nossos diagnósticos já são feitos tardiamente e devemos cobrar essas e outras reivindicações durante nossos eventos. Temos que gritar por esta causa, pois mesmo sendo um clichê antigo, prevenir é a melhor forma de evitar este mau que acomete tantas vidas pelo mundo”, frisa a coordenadora do evento. 

 

 

governodopiaui

cancer mamUm sutiã desenvolvido pela empresa norte-americana First Warning Systems promete diagnosticar o câncer de mama. O produto é equipado com uma série de sensores capazes de captar mudanças de temperatura no tecido mamário e oferecer uma impressão digital que detecta a presença de células malignas.

 

De acordo com a empresa, os dados gerados pelo sutiã têm 90% de acerto. As mulheres podem usá-lo por 12 horas para acumular uma leitura precisa da temperatura. A partir disso, podem ser gerados quatro tipos de resultados: normal, benigno, suspeita de anormalidades do tecido mamário ou prováveis anormalidades do tecido mamário.

 

A ideia de usar a temperatura para diagnosticar a doença surgiu porque os tumores precisam de nutrientes para crescer e acumular células. E, consequentemente, esse trabalho metabólico gera calor. Ainda assim, os especialistas alertam que o produto precisa de mais estudos para que sua precisão seja comprovada.

 

"Vejo alguns termogramas (exame que detecta o calor ) voltarem como anormal e nós fazemos todos os tipos de testes com ultrassom, mamografia e ressonância magnética e não encontramos tumores", explica Teresa Bevers, diretora do centro de prevenção de câncer na Universidade do Texas. "Por outro lado, temos mulheres com câncer de mama que não são detectados nos termogramas. Não é perfeito, e precisa passar por testes muito mais rigorosos para entender o que as leituras de temperatura podem desempenhar no diagnóstico”, afirmou.

 

 

Terra