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O Ministério da Saúde assegurou nesta semana mais recursos para reforçar as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 11 estados do país. São R$ 38,2 milhões que passam a ser incorporados anualmente ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade, com efeito retroativo ao mês de abril, para os estados e municípios do Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo


Um dos objetivos do governo é apoiar os estados no reforço das ações da Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Essa ação visa organizar o cuidado às gestantes por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal.

 

Além da Rede Cegonha, o novo aporte de recursos vai gerar impacto na Rede de Urgência e Emergência. A ampliação de leitos na rede pública de saúde é um dos grandes desafios enfrentados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios. Por esta razão, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) tem criado incentivos para estimular os hospitais credenciados a aumentar o número de vagas na rede pública.

 

portalsaude

Uma pesquisa brasileira identificou uma mutação genética que está ligada aos casos mais graves e agressivos do câncer de pênis. A descoberta deve levar a tratamentos mais precisos, com menor risco de reaparecimento dos tumores.



O câncer de pênis é relativamente raro, principalmente nos países mais desenvolvidos. Em geral, está relacionado a infecções causadas por agentes como o vírus do papiloma humano (HPV) e a bactéria causadora da sífilis. Em uma pesquisa recente do próprio Hospital do Câncer A.C. Camargo, o surgimento desse câncer em alguns casos foi ligado à zoofilia (a prática de sexo com animais).



O objetivo de Rafael Malagoli, pesquisador do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, era identificar proteínas que, quando alteradas, mostrassem alguma relação com o surgimento do câncer de pênis. A mais importante foi uma proteína chamada "p53", que desaparecia nos casos mais agressivos de câncer.



Em um organismo saudável, a p53 atua como uma “guardiã” do DNA celular, nas palavras de Malagoli. Se houver qualquer alteração nesse material, cabe a essa proteína identificar o problema e fazer com que a célula morra.



Essa função é fundamental na defesa do corpo contra o câncer, pois as alterações do DNA podem levar ao surgimento de tumores. Se a célula cancerosa não morrer logo, o câncer pode se espalhar.



“Alguns cânceres estão ligados à deficiência dessa proteína”, afirmou o pesquisador, que citou o câncer de mama, além do de pênis, entre os provocados pela ausência da p53.



Para que essa proteína funcione normalmente, ela depende de um gene, o TP53. A ausência é explicada, portanto, por um problema desse gene. “O gene que expressa essa proteína sofre uma mutação e passa a produzir uma proteína alterada, que não desempenha sua função de vigiar o DNA”, explicou Malagoli.



Uso na prática

Quando um paciente é identificado com o câncer de pênis, a primeira providência do médico é fazer uma biópsia. Esse exame do tumor permite dizer se existe ou não deficiência da proteína por trás do surgimento do câncer.



Caso haja, significa que o tumor será mais agressivo. No entanto, a constatação não serve apenas para apavorar o paciente. Ela também orienta o médico na hora de tratar o câncer. Sabendo que o câncer é de um tipo mais agressivo, ele precisará retirar uma maior parte do órgão na cirurgia. Além disso, a quimioterapia tem que ser mais forte.



Malagoli argumentou que esse é um ponto positivo, porque quando o médico e o paciente se preparam para um tratamento mais intenso, diminui a chance de que o câncer retorne.



O objetivo do pesquisador em seus próximos estudos é “investigar proteínas que estejam relacionadas ao movimento da célula”. Em outras palavras, ele quer descobrir que mecanismos fazem com que o câncer se espalhe pelo corpo, provocando a metástase, que é o que leva à morte.




Com informações do G1

ovomexidoUm estudo descobriu que quando as pessoas comem ovos mexidos no café da manhã ficam com menos fome na hora do almoço do que aquelas que começam o dia com cereais.



O estudo concluiu que um ovo é capaz de fazer com que as pessoas se sintam satisfeitas por mais tempo do que outros alimentos. As informações foram publicadas no Daily Mail.



No estudo, 20 pessoas saudáveis comeram no café da manhã dois ovos mexidos ou uma tigela de cereal a cada dia, durante uma semana. O Congresso Europeu sobre Obesidade disse que as refeições eram semelhantes em tamanhos e tinham o mesmo número de calorias. Eles também tinham a mesma quantidade de proteínas, carboidratos e gordura.



Em seguida, na fase de preparação para o almoço, os voluntários foram questionados sobre intensidade de sua fome. Eles tiveram acesso a um buffet e a quantidade que cada um comeu foi monitorada. Finalmente, exames de sangue foram feitas.



Os resultados mostraram que as pessoas se sentiram mais completas após o café da manhã com ovo. Isto os levou a comer menos do buffet. Os exames de sangue mostraram diferenças distintas nos níveis de hormônios do apetite. Os níveis de grelina, que é associado com a sensação de fome, foram menores nos que comeram ovo. Esses efeitos de saciedade são geralmente atribuídos ao elevado nível de proteína que ele contém.



Neste estudo, o cereal continha a mesma quantidade de proteína que os ovos mexidos, e, com isso, os investigadores da Louisiana State University deduziram que a qualidade da proteína é importante.




Terra

susHospitais que se caracterizem como pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos e que ofereçam serviços de saúde, ambulatoriais e hospitalares, exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS), passarão a receber um aporte financeiro extra a partir desta sexta-feira (11). O Ministério da Saúde instituiu por meio da portaria nº 929, publicada no Diário Oficial da União, o “incentivo financeiro 100% SUS”. Para isso, o Ministério da Saúde disponibilizará, anualmente, cerca de R$ 70 milhões para repassar a essas entidades, que deverão seguir critérios de qualidade.

 

O objetivo do Ministério da Saúde é incentivar a permanência das unidades hospitalares que hoje já existem com esse perfil, estimular novos hospitais a oferecerem serviços plenamente SUS, além de ofertar mais leitos e hospitais à população.

 

Para receber o incentivo, a unidade hospitalar que se enquadrar nesse perfil poderá solicitar ao gestor local o encaminhamento da solicitação ao Ministério da Saúde para adesão ao “incentivo financeiro 100% SUS”.

 

As unidades hospitalares que prestam, no mínimo, 80% dos seus atendimentos ambulatoriais exclusivamente para o SUS também poderão solicitar adesão ao incentivo. A aprovação dependerá de análise feita pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS). Neste caso, o hospital deverá ser o único prestador de saúde hospitalar no município dentro da sua tipologia, e prestar 100% dos seus serviços de internação hospitalar exclusivamente para o SUS.

 

O resultado do pedido será divulgado pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União, que trará o valor dos recursos financeiros que serão incorporados aos Tetos de Média e Alta Complexidade dos municípios, estados e do Distrito Federal.

 

Os hospitais aprovados deverão manter os requisitos de adesão durante todo o período de recebimento do incentivo. Também será necessário o cumprimento de critérios de qualidade, como adoção de protocolos clínicos, assistenciais e de procedimentos administrativos, implantação de boas práticas de segurança e qualidade no atendimento ambulatorial e hospitalar, entre outros expressos na Portaria.

 

Nos 12 primeiros meses de vigência, a partir da adesão da unidade hospitalar, o incentivo a ser pago será equivalente a 20% do valor anual da produção de média complexidade do hospital, aprovado no ano-base de 2011.

 

A partir do 13º mês, permanece o percentual de cálculo, porém, tendo como base o valor anual contratualizado, na média complexidade, pelo hospital. O “100% SUS” será repassado em 12 parcelas mensais pagas a partir da data da adesão, com efeito retroativo à data da publicação da portaria.

 

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