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caféO consumo de pelo menos três xícaras de café por dia  mesmo descafeinado  pode reduzir o risco de morte em 10%, segundo um estudo divulgado nessa quarta-feira pelo Instituto Nacional do Câncer (NCI, em inglês) dos Estados Unidos.



A pesquisa, feita com 400 mil homens e mulheres de 50 a 71 anos de idade, descobriu que a relação entre essa bebida e a diminuição do risco de morte aumentou segundo a quantidade de café consumida.



As pessoas que tomaram café tiveram uma probabilidade menor de morrer por doenças cardíacas, respiratórias, problemas cerebrais, lesões, diabetes e infecções, embora não tenha sido observada sua associação com o câncer.



No entanto, os investigadores advertem que não podem assegurar que essas associações significam que tomar café realmente faz as pessoas viverem mais tempo.



Os resultados do estudo, realizado pelo doutor Neal Freedman, da Divisão de Epidemiologia e Genética do Câncer do NCI, serão publicados na edição de 17 de maio do "New England Journal of Medicine".



A pesquisa também incluiu outros fatores de risco sobre a mortalidade, tais como o tabagismo e o consumo de álcool, e concluiu que as pessoas que tomaram três ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de morte 10% menor com relação às que não tomaram.



"O café é uma das bebidas mais consumidas nos Estados Unidos, mas a associação entre o seu consumo e o risco de morte não ficou muito clara", indicou Freedman.



No entanto, neste estudo "descobrimos que o consumo de café está associado a um risco menor de morte em geral e de morte devido a várias causas diferentes".



"Embora não possamos assegurar uma relação entre o consumo dessa bebida e um risco menor de morte, esses resultados nos dão um pouco de segurança ao dizer que tomar café não prejudica a saúde", assegurou.




Agência EFE

O Senado deu hoje, 16, o primeiro passo para que pessoas com câncer possam fazer, em casa, o tratamento quimioterápico via oral com a cobertura dos planos de saúde. O projeto de lei foi votado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e segue para apreciação da Câmara.



A proposta determina que os planos de saúde cubram também, no tratamento domiciliar, o uso de medicamentos para o controle de efeitos adversos. Essa possibilidade não está prevista pelas normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que fiscaliza e controla os planos de saúde.



No caso dos planos que cobrem a internação hospitalar, o projeto obriga a cobertura da quimioterapia ambulatorial e domiciliar, de procedimentos radioterápicos e da hemoterapia. O objetivo, segundo a autora do projeto de lei, Ana Amélia Lemos (PP-RS), é garantir a continuidade da assistência prestada durante o período de internação hospitalar.



Uma vez aprovado pela Câmara e sancionada pela presidenta da República, a nova lei entra em vigor após 180 dias da data de publicação no Diário Oficial da União. Ana Amélia explicou que cerca de 40% dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso domiciliar.



Ela acrescentou que, por isso, esses tratamentos devem ter cobertura pelos planos de saúde, o que ainda não acontece, transferindo boa parte desses pacientes e de seus custos assistenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS).




Agência Brasil

Será aberto hoje, no Cine Teatro da Assembleia Legislativa, o I Simpósio de Ciência e Tecnologia em Saúde no Piauí. O evento prossegue até sexta-feira,  18. O Simpósio é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapepi). “Saúde Pública: desafios para a pesquisa científica” é o eixo central do evento, que contará com gestores, diretores de hospitais, pesquisadores, representantes de órgãos estaduais, do Ministério da Saúde e do procurador Marco Antonio Teixeira, do Estado do Paraná, que participará da mesa-redonda no dia 17.

 

Há cerca de dois meses a Sesapi e a Fapepi montaram uma comissão organizadora para os preparativos do Simpósio, que tem o objetivo de divulgar a produção científica na área da saúde pública e de buscar alternativas para o enfrentamento das dificuldades do Sistema Único de Saúde (SUS) do Piauí.

 

No primeiro dia, 16, será realizada a solenidade de abertura, às 19:00h, com a realização da conferência “Saúde Pública: desafios para a pesquisa científica”, que terá como conferencista o representante oficial do Ministério da Saúde, Departamento de Ciência e Tecnologia em Saúde (DECIT).

 

No dia 17, o Simpósio abrirá espaço para o Seminário de Avaliação do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), que tratará sobre a gestão compartilhada em saúde, divulgando os resultados das pesquisas científicas financiadas pelo PPSUS. O Seminário será iniciado com mesa-redonda que também leva o tema central como nome. Em seguida, será iniciada a apresentação dos projetos de pesquisa, distribuídos em três blocos: os da área de Promoção da Saúde, os da Saúde da Mulher e da Criança e os da Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança. Ao todo, serão apresentados 14 projetos de pesquisa, com tempo de apresentação igual para todos os pesquisadores.

 

No dia 18, encerrando a programação do I Simpósio, será realizada a Oficina de Prioridades do PPSUS, a fim de definir as linhas de pesquisa de interesse do Estado, para compor o Edital 2012 do PPSUS, com base nos temas propostos pela Agenda Nacional de Prioridades do PPSUS/Ministério da Saúde, com o intuito de contribuir para o fortalecimento e aprimoramento do SUS.

 

O evento é direcionado a gestores, secretários de saúde, pesquisadores e profissionais da saúde. Para conferir a programação completa, clique AQUI. Outras informações, basta entrar em contato com a assessoria do evento, pelo telefone: (86) 8851-2074.

 

Sesapi

açucarComer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo nesta terça-feira no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.



Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses. Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos-graxos ricos ômega 3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.



Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saíam. "Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade sináptica", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA.



"Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.



Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue e regula a função cerebral. "Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.



Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamentos e emoções. "A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.



"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é algo novo", acrescentou. "Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.



"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender e lembrar informações. Mas adicionar ácidos-graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.



O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados. Ao ano, o americano médio consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.





AFP

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