Com o pico de transmissão da gripe A (causada pelo vírus H1N1) e o aumento de deslocamento de turistas de Teresina para regiões com o surto, a Fundação Municipal de Saúde intensificou as medidas de vigilância em Teresina. Este ano, foram registrados 1.762 os casos da gripe A, concentrados nos Estados do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, 210 pessoas morreram pela doença.
Atualmente, existem duas unidades de vigilância para a influenza sazonal, uma no Instituto e Doenças Tropicais Natan Portela, e a outra localizada no Hospital Geral do Dirceu. Já na vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua sendo realizada para todos os pacientes hospitalizados com sintomas compatíveis.
A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A. Ocasionado devido a mutações no vírus e transmissão de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas. Até o momento não há registro de influenza A em Teresina.
O vírus da gripe A surgiu em 2009, no México, ainda circula no mundo inteiro, mas é pouco provável a ocorrência de epidemias, como a pandemia de 2009. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada. Entretanto, continuam ocorrendo casos e pode haver surtos localizados.
Como forma de prevenir a população de infecções pelo vírus da gripe, o Ministério da Saúde orienta ações de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.
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