Pessoas que têm um histórico de compulsão alimentar podem correr maiores riscos de terem comportamentos relacionados a vícios, como o uso de drogas.
De acordo com a pesquisadora americana Patrícia Sue Grigson, “o consumo excessivo de comida, como a compulsão alimentar, se tornou problemático. Dado às características em comum desses dois tipos de distúrbio, não é surpreendente que a co-ocorrência de distúrbios alimentares e de abuso de substâncias seja alta”.
A pesquisadora e seus colegas encontraram uma ligação entre o consumo excessivo de gordura e desenvolvimento de comportamentos relacionados ao uso da cocaína em ratos de laboratório.
Os pesquisadores usaram os ratos para analisar se um histórico de consumo excessivo de gordura aumentaria comportamentos de vício em cocaína nos animais, que foram divididos em quatro grupos com dietas diferentes: ração normal para ratos, acesso contínuo a uma fonte de gordura, uma hora de acesso diário a uma fonte de gordura, e uma hora de acesso a uma fonte de gordura nas segundas, terças e quartas-feiras.
Os resultados mostraram que os ratos que tinham acesso à gordura três vezes por semana (o grupo com maior restrição ao alimento) desenvolveram comportamentos compulsivos com a comida.
Essa descoberta sugere que as condições que promovem o comportamento excessivo relacionado a uma substância aumentam as chances de que o indivíduo comece a se comportar da mesma forma com outras.
O município florianense é uma das cidades que tem se destacado no estado do Piauí, quanto ao tratamento da hanseníase. A informação parte do coordenador municipal do programa, Donizete Leal. A entrevista do profissional em saúde ao piauinoticias.com foi dada na última quinta-feira, 12.
“O melhor programa em desenvolvimento no estado é em Floriano, mas temos algumas coisas que deixamos a desejar. Uma das situações que precisamos melhorar muito são os exames de contatos, ou seja, são as pessoas que convivem com pacientes com hanseníase e que as vezes não querem ir a Posto Médico para serem vacinados, então toda pessoal que conhece alguém ou que convive com alguém que tenha a doença, ele deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para ter informações com um médico ou enfermeiro para saber se estar contaminado ou não”, disse Donizete afirmando que o processo de descentralização da saúde local provocou uma melhora no atendimento.
Ainda segundo enfermeiro o município está disponibilizando equipes com profissionais qualificados e Postos em Saúde que tem estrutura para fazer todo acompanhamento de pacientes com hanseníase.
Saiba mais
Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.
O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.
Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.
O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.
Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.
Importante saber
Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.
Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.
“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).
Consumo de produtos à base de oxicoco (Cramberry) oferece proteção contra infecções do trato urinário (UTIs - sigla em inglês). Pesquisa conduzida na National Taiwan University College of Medicine, na Tailândia, encontrou evidências de que pessoas que comem a fruta têm 38% menor risco de desenvolver a doença do que pessoas que não ingerem oxicoco e seus derivados. Resultados têm por base análise de 13 ensaios, que reuniram 1.616 indivíduos,
"Em conclusão, a presente meta-análise reúne evidências de que produtos à base de oxicoco oferecem proteção contra infecções do trato urinário em algumas populações. Resultados apontam que a fruta tende a ser mais eficaz em mulheres, crianças e pessoas que utilizam produtos derivados mais de duas vezes por dia. No entanto, devido à grande heterogeneidade dos ensaios, esta conclusão deve ser interpretada com cautela", diz o líder do estudo Chih-Hung Wang.
Infecções do trato urinário são infecções bacterianas comuns e mulheres adultas são particularmente suscetíveis. De 40% a 50% das mulheres vão experimentar pelo menos um episódio de UTI durante a vida. Entre 20% e 30% das que já tiveram a infecção vão experimentar reincidência da condição.
Estima-se, que somente nos Estados Unidos, infecções urinárias sejam responsáveis por 7 milhões de visitas à consultórios médicos, um milhão de entradas nos serviços de emergência e 100 mil hospitalizações a cada ano. O custo anual estimado para o tratamento das UTIs no país é de US$ 1,6 bilhão.
Noites bem dormidas não fazem parte da sua rotina? Pois saiba que alguns alimentos podem ajudar a conquistar o descanso merecido. Confira abaixo cinco deles, listados pelo site da revista Forbes:
1. Cereja De acordo com estudos, a cereja é fonte de melatonina, que controla o relógio interno do corpo e, assim, regula o sono. Pesquisadores recomendam comê-la uma hora antes de deitar.
2. Banana É fonte de potássio e magnésio, relaxantes musculares naturais. O seu aminoácido L-triptofano é convertido em 5-HTP, que dá origem à serotonina (neurotransmissor relaxante) e melatonina (controla o relógio interno do corpo).
3. Torrada Alimentos ricos em carboidratos causam aumento nos níveis de açúcar no sangue, provocando a liberação de insulina e de substâncias químicas cerebrais que promovem relaxamento e combatem a ansiedade (triptofano e serotonina).
4. Farinha de aveia Provoca um aumento de açúcar no sangue, que leva à liberação de insulina e substâncias químicas cerebrais de indução do sono. A aveia também é rica em vitamina B6 (atua contra o estresse) e melatonina (controla o relógio interno do corpo).
5. Leite morno Há evidências de que ajuda no sono, principalmente quando combinado com aveia, granola ou torradas. Assim como a banana, contém o aminoácido L-triptofano, que se converte em 5-HTP e, então, libera serotonina (neurotransmissor relaxante). É também rico em cálcio e outros minerais, conhecidos pelo efeito relaxante.