O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, anunciaram nesse sábado, 4, no Rio de Janeiro, parceria para transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992, e a varicela, mais conhecida como catapora.

 

A vacina será disponibilizada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a partir de agosto de 2013. Será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.

 

“Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.

 

INVESTIMENTO - O Ministério da Saúde investirá R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. Atualmente, a vacina contra catapora não faz parte do calendário básico de imunizações anual do SUS. É disponível em dose separada na rede pública apenas em épocas de surto e campanhas específicas.

 

Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de capacitar os profissionais e criar plataformas para o desenvolvimento de outras vacinas, esse tipo de acordo barateia significativamente o preço das doses. “O preço global da vacina tetra custará R$ 28 por unidade, incluindo o preço da tríplice. No mercado privado, essa vacina custa R$ 150. Só podemos ter um programa que distribui gratuitamente vacinas para todo o país, porque temos a competência nacional de produzi-las”.

 

A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS é segura - tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. Por ano, cerca de 11 mil pessoas são internadas pela doença. Com a tetra viral, o SUS passa a oferta 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no calendário básico de imunizações.

 

PARCERIAS- Nos acordos de transferência de tecnologia, firmados pelo Ministério da Saúde, a produção se dá por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito com os laboratórios públicos. Nessa parceria o Ministério é responsável pela compra dos medicamentos. Já os laboratórios da rede privada, são responsáveis por produzir o princípio ativo e transferir a tecnologia. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra do medicamento por cinco anos.

 

Esta é a sétima parceria entre o laboratório privado GSK e o laboratório público Bio-Manguinhos. Desde 1980, os laboratórios produzem em parceria as vacinas contra poliomielite, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – que causa meningites e outras infecções bacterianas –, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, que protege contra a pneumonia e meningite causada por pneumococo.

 

Ao total, estão em vigor 35 PDPs para a produção de 33 produtos, sendo 28 medicamentos e quatro vacinas. As parcerias envolvem 37 laboratórios, 12 públicos e 22 privados, nacionais e estrangeiros.

 

Ascom/MS

O sobrepeso ou a obesidade trazem impactos tanto para a saúde física quanto emocional da criança. É importante evitar essa situação e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica como. Uma maneira prática para sabermos se uma criança está acima do peso é através do índice de massa corporal (IMC). Existem curvas de IMC para meninas e meninos e o pediatra deve preencher essas curvas a cada consulta.
 


De acordo com SBP, a principal causa do problema são hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Os erros alimentares mais comuns que podem levar ao excesso de peso são: pular refeições, em especial o café da manhã (com excesso compensatório nas refeições seguintes); substituição das frutas por "calorias vazias" (doces, biscoitos recheados e salgadinhos) nos lanches e sobremesas; poucas verduras e legumes; excesso de massas e frituras nas refeições principais ou ainda substituí-las por fast-food.
 
 
Agência Estado

Nada é mais confortante para uma mulher do que se sentir bonita. No salão de beleza, ela tem um leque de opções de produtos para aplicar no cabelo, que vão alterar o volume, a cor e outras características do cabelo. Ter um cabelo naturalmente liso num país miscigenado como o Brasil não é fácil. Por isso, muitas mulheres e alguns homens procuram diferentes métodos de alisamento químico, ou recorrem à famosa chapinha para deixar os cabelos mais escorridos.

 

 Normalmente, as mulheres que procuram esses métodos buscam redução de volume e praticidade. Mas é importante conhecer os produtos disponíveis no mercado antes de aplicar nos fios.

 

O Bem Estar desta sexta-feira, 3, explicou a diferença entre os produtos mais usados para alisar o cabelo. O programa teve a participação da dermatologista Márcia Purceli, do químico Celso Martins Júnior e da cabeleireira Jô Nascimento.

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 O quadro acima mostra os produtos mais tradicionais. Além deles, há dois novos tipos de alisamento entrando no mercado, com a promessa de substituir o formol. A oxoacetamida de carbocisteína e o ácido glioxílico já são usados em alguns alisantes, mas ainda não têm reconhecimento oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Os alisantes, além de alterarem a estrutura dos fios, retiram substâncias que ajudam a proteger o cabelo, como proteínas e os hidrolipídicos. Por isso, o cabelo precisa estar forte e hidratado antes da aplicação, e é importante fazer o tratamento após o alisamento, para que os fios não se partam.

 

Os diferentes tipos de produtos não devem ser misturados. Também é preciso tomar cuidado com a tintura, que muitas vezes interfere com o alisante e deixa o cabelo quebradiço. O ideal é fazer o tratamento com um cabeleireiro que tenha bom conhecimento técnico.

 

Além disso, outros cuidados básicos devem ser tomados. Peça sempre para o cabeleireiro abrir a embalagem do produto na sua frente para evitar produtos "batizados". Faça também o teste da mecha para ver como os fios reagem antes de aplicar o produto no cabelo todo.

 

Se a cliente sentir ardor, coceira ou irritação, a aplicação deve ser interrompida imediatamente. Em caso de reações fortes, como alergias, é preciso procurar um médico.


G1

O consumo moderado de vinho pode reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, artrite e até câncer de mama. A bebida também pode ajudar a controlar o peso, prevenir efeitos negativos do sedentarismo e proteger mulheres da osteoporose. E esses são apenas alguns dos muitos benefícios atribuídos à bebida por meio de pesquisas.

 

Os componentes do vinho que são os responsáveis pela sua fama são o álcool e os polifenois. “O álcool aumenta os níveis do colesterol bom (HDL), reduz o risco de formação de coágulos e possui efeito anti-inflamatório. Já os polifenois reduzem a produção de substâncias vasoconstrictoras (endotelina) e a formação de trombos pela agregação plaquetária, além de possuir efeito antioxidante. Ambos melhoram a capacidade de dilatação e a função vascular”, listou o cardiologista Miguel Moretti, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

 

Os vinhos tintos são os mais aclamados. “Apesar de a ação dos polifenois dos vinhos brancos vinho382012ser superior à dos vinhos tintos, nestes a quantidade é muito maior e, por isso, são considerados mais saudáveis', disse a sommelière Daniella Romano. Mas isso não significa que é o único bom, principalmente porque há mais estudo com ele do que com outros tipos, diz o cardiologista.

 

De maneira geral, o consumo diário de 15 g a 30 g de álcool, o que corresponde a até dois cálices de vinho, estaria relacionado a efeitos positivos, como informou o médico. A sommelière recomenda até duas taças para homens e uma para as mulheres. Vale lembrar que nem todo adulto pode ingerir vinho ou qualquer bebida alcoólica. A lista dos que não devem saboreá-lo é formada por hepatopatas (quem tem doença do fígado, como cirrose), pessoas com altas taxas de triglicérides, pancreatite, úlcera gástrica, problemas psiquiátricos, gastrite e diabetes. O consumo de álcool pode aumentar as arritmias e piorar os quadros de insuficiência cardíaca, de acordo com o especialista.

 

“Cabe lembrar que essas informações são decorrentes de estudos observacionais e não de intervenção. Outra informação importante em relação ao benefício do consumo de vinho é que está relacionado às mudanças dos hábitos de vida para coisas mais saudáveis, como parar de fumar, fazer exercícios e consumir alimentos mais saudáveis”, comentou Moretti. Quer conhecer 10 benefícios atribuídos ao vinho em levantamentos recentes? Confira abaixo:

 

Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo

O ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas utilizou ratos e simulou a gravidade dos voos espaciais (baixa gravidade torna quase impossível a prática de atividades).

 

Apenas alguns animais receberam diariamente o resveratrol e o grupo controle (sem resveratrol) desenvolveu problemas, como resistência à insulina e perda de densidade mineral óssea. O restante não apresentou nenhuma dessas complicações. O editor-chefe do FASEB Journal, que publicou o estudo, disse que o resveratrol não é um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que a pessoa possa começar a se mover novamente.

 

Vinho pode proteger mulheres contra ossos fracos

Beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que os ossos das mulheres que bebem moderadamente ficaram mais fracos quando pararam de ingerir álcool por duas semanas. E, em menos de um dia depois de retomar o hábito, os ossos voltaram ao normal.

 

Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres

Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, analisaram 34.100 mulheres entre 39 e 84 anos e constataram que as que bebiam pelo menos três taças médias (150 ml) de vinho por semana eram até 52% menos propensas a desenvolver artrite reumatoide. A doença é causada pelo próprio sistema imunológico do organismo, que ataca as células que revestem as articulações, e acredita-se que o álcool pode contrariar esse processo, pois diminui a resposta imunológica.

 

Vinho pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido

Segundo pesquisa do Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, uma taça de vinho tinto ou branco ao anoitecer aumenta as chances de a mulher engravidar. O levantamento com 30 mil mulheres descobriu que aquelas que ingeriam a bebida regularmente tinham quase um terço menos chances de esperar mais de um ano para ficar grávidas e 23% menos probabilidade de aguardar mais de dois meses. Não se sabe ao certo o motivo do benefício.

 

Vinho pode impedir aumento de peso

A substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

 

Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes

O resveratrol, presente no vinho tinto, pode proteger pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. De acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Para chegar à essa conclusão, os cientistas analisaram os efeitos de suplementos de resveratrol em homens obesos.

 

Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos

Mulheres que saboreiam álcool com moderação, especialmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, engordam menos que as abstêmias. A pesquisa realizada por Brigham and Women's Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos. 

 

Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres

Beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama. O estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

 

Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico

O resveratrol presente no vinho tinto pode melhorar o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá.

 

Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida

Saborear duas taças de vinho por dia podem ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacidade de entender na meia-idade.


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