• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

vesiculaPedra na vesícula é um problema que atinge até 10% da população. Pessoas que comem muita gordura, fumam e usam anticoncepcionais têm chances maiores de ter esse incômodo, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.

 

Para ele, é ideal realizar frequentemente o exame de ultrassom para diagnosticar e tratar, no caso de algum resultado alterado. O cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach alertou também que sentir mal estar ou enjoo após ingerir gordura pode ser um sinal de pedra na vesícula.

 

Na maioria dos casos, as pessoas com pedra na vesícula não tem sintomas. Mas segundo o cirurgião, alguns sinais podem aparecer além da intolerância à gordura, como náuseas, mal estar e dor de cabeça. É importante procurar um médico para investigar melhor.

 

Mulheres no período fértil, com excesso de peso e com mais ou menos 40 anos são as que mais sofrem desse problema. Colesterol alto, obesidade, diabetes e casos na família são fatores de risco que podem favorecer o surgimento das pedras na vesícula.

 

A vesícula biliar é um órgão que guarda a bile, secretada pelo fígado para auxiliar na digestão das gorduras. O aparecimento de uma pedra pode obstruir os canais da bile. Na maioria das vezes, é possível retirar essa pedra de maneira preventiva através de incisões. Casos de pólipos na vesícula também são leves e não exigem a retirada do órgão.

 

 

G1

O 20º Congresso de Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, que começa hoje, 12, diz que irá divulgar os números relacionados à saúde ocular da população brasileira.

 

Uma pesquisa feita pela CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) revela que em torno de 10% da população apresenta problemas visuais levando a diminuição da qualidade de vida e sua funcionalidade.

 

Além disso, cerca de 7% das pessoas que estão no ensino fundamental precisam de correções óticas.

 

Outro problema que também preocupa os oftalmologistas é o glaucoma, considerada a 3ª causa de deficiência visual no País. O professor Dr. Newton Kara José explica:

— Há dois grandes problemas relacionados à eficiência no combate ao glaucoma: facilitação no encaminhamento dos indivíduos para a realização de exames e a distribuição gratuita de colírios.

 

O estudo também revela que, até 1987, o Brasil realizava 65 mil operações de cataratas ao ano. Hoje, com o “Projeto Catarata”, da CBO e do Ministério da Saúde, as cirurgias subiram para 500 mil e, até 2013, pode chegar a 900 mil que é o número de casos.

 

Durante o congresso, especialistas irão discutir os programas de atendimento, cirurgias, prevenção das doenças visuais, entre outros. O evento ocorre até o dia 15 no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

 

 

R7

asmaInfecções virais em recém-nascidos danificam parte do sistema imunológico e aumentam os riscos de asma no futuro, indicam estudos feitos com ratos.

 

Experimentos feitos por especialistas americanos revelaram que infecções provocadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) retiraram de células imunológicas a capacidade de aliviar inflamações nas vias respiratórias.

 

Em artigo publicado na revista científica Nature Medicine, a equipe da Pittsburgh School of Medicine, na Pensilvânia, Estados Unidos, afirma que a descoberta vai auxiliar a busca por formas de prevenir a asma.

 

A ONG britânica Asthma UK, que oferece apoio a pessoas afetadas, disse que o estudo tem grande potencial para o combate à doença.

 

Quando algo irrita as vias respiratórias de um paciente com asma, elas se contraem, ficam inflamadas e produzem muito muco, dificultando a respiração.

 

Causa e efeito

 

Estudos anteriores já haviam demonstrado a existência de um vínculo entre repetidas infecções pulmonares com o vírus VSR no bebê e o desenvolvimento da asma mais tarde.

 

Uma pesquisa sueca mostrou que 39% de bebês levados ao hospital por causa de infecções pelo VSR já sofriam de asma aos 18 anos de idade. Entretanto, apenas 9% de bebês que não sofreram essas infecções desenvolveram a doença.

 

Não se sabia explicar, no entanto, o mecanismo pelo qual a infecção pelo vírus resultava no desenvolvimento da asma. Agora, a equipe americana acredita ter encontrado a explicação.

 

Seus experimentos com ratos mostraram que o vírus danifica células do sistema imunológico conhecidas como células T reguladoras, impedindo-as de agir sobre inflamações.

 

Inflamações são respostas naturais do organismo a infecções ou lesões de tecidos. Em pacientes com asma, no entanto, substâncias químicas presentes no ar, trazidas pela poeira, animais ou fungos, podem desencadear respostas inflamatórias inapropriadas.

 

Infecções com o VSR provocaram uma 'perda completa da função supressora (de inflamações) pelas células T reguladoras, após a qual os ratos passaram a apresentar sintomas semelhantes aos da asma', disseram à BBC Anuradha Ray e o professor Prabir Ray, envolvidos no experimento.

 

A equipe suspeita ainda que haja uma fase específica, no início da vida do bebê, em que suas células estão mais vulneráveis a ser danificadas.

 

— Achamos que nossa descoberta pode ajudar cientistas a criar tratamentos que evitem que algumas pessoas desenvolvam asma. Sentimos que tanto abordagens profiláticas quanto terapêuticas podem ser desenvolvidas e isso é especialmente desejável em crianças com um histórico familiar da doença.

 

 

BBC Brasil

Ainda em caráter experimental, as pesquisas com células-tronco prometem grandes avanços em muitas áreas da medicina. A reprodução humana não fica para trás. Para o médico australiano Alan Trounson (foto), um dos pioneiros das técnicas de fertilização in vitro (FIV), as células-tronco podem mudar a maneira com que a reprodução humana é vista hoje. Ele esteve no Brasil em agosto para falar sobre o assunto no 16º Congresso de Reprodução Assistida, realizado no Guarujá (SP).

 

Alan foi o responsável pelo primeiro bebê de proveta da Austrália, em 1980. Desde então, seus estudos em reprodução humana contribuíram para aprimorar as técnicas utilizadas. Sua equipe gerou a primeira criança nascida de congelamento de embriões e foi pioneira no uso com sucesso de drogas de indução ovulatória nos tratamentos de FIV.

 

Para ele, muitas técnicas desenvolvidas desde que começou a estudar reprodução humana melhoraram o tratamento, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) e o diagnóstico pré-implantacional do embrião. Alan acredita também que o número de 5 milhões de bebês nascidos por FIV no mundo desde que a técnica passou a ser utilizada continuará crescendo rapidamente. "Em alguns países, 4% dos bebês são provenientes de FIV", diz.

 

Ele também considera importante o desenvolvimento de pesquisas com células-tronco embrionárias, que estuda desde 1998. Ele mudou sua linha de pesquisa devido a seu interesse na busca da cura para diferentes doenças, como HIV, diabetes e Parkinson. Hoje é presidente do Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia, nos Estados Unidos. O instituto recebeu neste ano US$ 150 milhões para realizar pesquisas com células-tronco e levar estudos à fase de testes clínicos.

 

Embora Alan não tenha como foco de suas pesquisas a reprodução humana, ele não descarta a importância das células-tronco nessa área. "No futuro, será possível produzir espermatozoides ou óvulos a partir de muitas células. O resultado vai ser mais efetivo, utilizando células do cordão umbilical, que são mais jovens", afirmou.

 

Lado ético

Embora liberados no Brasil desde 2008 e em muitos outros países, os estudos com células-tronco embrionárias ainda levantam discussões éticas. "Nós temos observado uma preferência pela utilização das células-tronco adultas e não as embrionárias, até porque consideramos o embrião uma vida, o que envolve toda uma questão de proteção e cuidado", Paulo Taitson, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e especialista em bioética e reprodução humana.

 

Para ele, os outros tipos de células-tronco seriam melhores. "Sob o aspecto científico, as pesquisas com células-tronco adultas têm dado resultados muito melhores com uma perspectiva mais adequada. Acreditamos que possam preencher toda a demanda", afirma.

 

Alan acredita que a sociedade deve aceitar e estimular a utilização das células-tronco em geral. "Os 5 milhões de bebês pós-FIV significam uma boa medicina. A mesma medicina poderá ajudar milhões de pessoas por meio das células-tronco. Boa medicina, baseada em evidências", afirma.

 

Cross Content