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diretoresA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Superintendência de Assistência à Saúde (Supas), reuniu, durante  esta sexta-feira, 26, os diretores dos Hospitais Regionais e Estaduais do Piauí. Ao todo,  17 gestores reunidos, sob a coordenação do superintendente, Pedro Leopoldino, que também representa o secretário Ernani Maia – que cumpre agenda em São Paulo, nesta sexta – e do diretor da Unidade de Organização Hospitalar, Telmo Mesquita.

 

O encontro foi no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV). Durante a abertura, Pedro Leopoldino fez questão de ressaltar a importância de se trabalhar humanitariamente com a saúde, especialmente, a pública. “Estamos tratando sobre soluções e projetos mais permanentes e não somente aqueles pontuais. Não queremos que aconteça o ‘incêndio’, mas, prevenir, através de ações de médio e longo prazo, para que não tenhamos problemas maiores. Nós mexemos, afinal, com aquilo que há de mais sagrado: a vida humana”, enfatizou.

Na programação, os gestores dos Hospitais e os técnicos da Sesapi discutiram sobre o projeto de Acolhimento por classificação de risco na Atenção Hospitalar. Será feito, ainda, um monitoramento da Rede Hospitalar, pontuando o relatório de diagnóstico/encaminhamento e o fluxo assistencial.

 

Ainda na programação do encontro, a discussão sobre o Acolhimento com classificação de risco pela Rede Cegonha, a implantação de equipamentos para o suporte adequado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), soluções para a realização imediata de cirurgias eletivas, assistência farmacêutica, ortopedia e, por último, a fala de cada diretor, expondo suas experiências e solicitações.

 

“Esta atual gestão estadual está realmente preocupada em uma saúde para todos e não para poucos. O que vemos, hoje, são os princípios do SUS sendo bem aplicados. Lógico, ainda temos muito que crescer, aprender e fazer, porém, estamos no caminho certo: o do diálogo, da humanização, da troca de experiências”, disse Samara Sá, diretora do Hospital Regional de Corrente, uma das gestoras participantes da reunião técnica.

 

 

Sesapi

Desde o início da semana, a Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realiza a Campanha de Triagem da Osteoporose, oferecendo exames gratuitos, utilizando o aparelho de ultrassonometria óssea, com operador capacitado para realizar exames de ultrassom de calcâneo.

 

Durante toda essa semana, a equipe da Sesapi realizou uma média de 100 exames por dia e atendeu Instituições de Longa Permanência para Idosos, Centros de Convivência para Idosos e servidores da Sesapi. As atividades encerram nesta sexta-feira,  26, na sede da Sesapi, e oferecem aos servidores acima de 50 anos teste rápido e exames gratuitos.

 

Para a servidora Francisca Araújo, a oportunidade a fez reavaliar a atenção da sua saúde. “Sempre me preocupei em fazer exercícios, mas, este exame me fez mudar a forma de pensar sobre a saúde do meu corpo. Agora quero ter uma alimentação saudável e quero fazer práticas de exercícios acompanhadas por um profissional”, disse.

 

Osteoporose

 

A Osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas. Só no Brasil cerca 9,5 milhões de pessoas sofrem com a doença. Como forma de mobilizar o país para a prevenção da doença, o Ministério da Saúde está realizando atividades em todos os estados para comemorar o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, lembrado desde o último dia 20 de outubro.

 

De acordo com Gisela Brito, coordenadora de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, até o final da campanha será montado um relatório de indicadores para melhorar as ações voltadas para a doença. “A campanha foi um sucesso, pois sensibilizou e chamou a atenção de centenas de pessoas para os cuidados sobre essa doença. Montaremos um relatório e acreditamos que chegaremos a mais de 400 exames até o final desta sexta-feira”, finaliza.

 

 

sesapi

Produtos químicos encontrados em maquiagens e spray de cabelo podem causar menopausa precoce nas mulheres, advertem os pesquisadores. A mulheresmakespreocupação generalizada em relação a esses produtos já existe: estudos recentes têm mostrado que substâncias químicas encontradas em plásticos, cosméticos, produtos domésticos e embalagens de alimentos podem aumentar o risco de câncer, diabetes e obesidade.

 

Mas a descoberta de pesquisadores americanos vai além e afirma que esses produtos estão interrompendo os sistemas reprodutivos das mulheres, incluindo os ovários, o que leva à menopausa precoce. A médica Dr. Natália Grindler, da Universidade de Washington, e sua equipe analisaram os níveis de ftalatos (composto químico utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável) no sangue e na urina de 5,7 mil mulheres.

 

Aquelas que apresentaram maiores valores desse composto no corpo  passaram pela menopausa dois ou três anos antes da idade padrão, que é de 51 anos de idade.

 

Natália explicou ainda que, em alguns casos, algumas mulheres passam pela menopausa 15 anos mais cedo, por volta dos 35 anos, segundo o site Daily Mail:

— Esse quadro clínico tem grande impacto na saúde da mulher. Nós achamos que essas substâncias têm o potencial de afetar a função ovariana e a reprodução humana.

 

Segundo a médica, apesar de se tratar de uma pesquisa preliminar, as evidências já são suficientes para sugerir um impacto prejudicial a longo prazo.

 

R7

Um casal que se diz enganado por uma clínica de fertilidade na Nigéria recebeu da Justiça britânica a custódia da criança que eles descobriram não ser sua filha biológica. Segundo um juiz britânico, o caso parece ser um entre vários, envolvendo pais "desesperados para ter filhos" que podem ter sido vítimas de um golpe de falsas gestações e venda de bebês. O casal nigeriano radicado em Londres identificado como Sr. e Sra. S. diz ter pago R$ 18 mil (6 mil libras) para ser submetido a um tratamento de fertilidade em uma clínica em Porto Harcourt, na Nigéria, em 2009. A mulher, hoje com 50 anos, alega que um médico da clínica ministrou nela "injeções, pastilhas e cápsulas".

 

Meses depois, a Sra. S disse ter começado a sentir o que achou serem sintomas da sua gravidez, como inchaço abdominal.

 

Segundo o jornal britânico The Telegraph, ela fez um ultrassom na Grã-Bretanha que não detectou nenhum batimento cardíaco de bebê. Mas o médico na Nigéria havia dito a ela que isso não era incomum.

 

O "parto" foi na Nigéria, em janeiro de 2011. A Sra. S disse ter sido medicada com sedativos e recebido um bebê "ensanguentado".

 

Mas, meses depois, o casal começou a desconfiar que a criança não era sua filha biológica — suspeita confirmada por um exame de DNA.

 

'Fábricas de bebês'

O juiz britânico encarregado do caso cita uma reportagem de 2011 do jornal nigeriano Port Harcourt Vanguard, com a manchete: "Fábricas de bebês: Como gestações e partos são forjados". A reportagem diz que as clínicas usam "meios ilícitos" para obter bebês para casais que sonham em ter filhos. Suspeita-se que os bebês sejam comprados ou roubados.

 

Na clínica, segundo o jornal, são ministradas substâncias que "formam uma espécie de tumor no útero", dando à mulher a impressão de que ela está grávida. Outro medicamento é usado para dar a impressão de a mulher estar em trabalho de parto. Um bebê então é trazido.

 

"A partir dessa reportagem, não há dúvidas de que essa história insólita é real e que a prática é comum em algumas partes da Nigéria", diz um comunicado da Justiça britânica. O texto agrega que o caso é "preocupante", principalmente "pela falta de interesse por parte das autoridades nigerianas".

 

'Poder da oração'

A Justiça diz que o casal enganado é membro de uma igreja carismática e tem "muita fé e crença no poder da oração".

 

"A mulher estava imersa em um ambiente religioso cristão onde milagres não são vistos como algo impossível", diz o texto. "Todas as ações da mãe, tanto na Grã-Bretanha como na Nigéria, são consistentes com as evidências de que ela não tinha ideia de que estaria envolvida nesse golpe, criado para colocar crianças não desejadas nos braços de pais desesperados e sem filhos."

 

O bebê que o casal descobriu não ser sua filha biológica hoje tem quase dois anos. Inicialmente, ela foi levada para pais adotivos. Mas a Justiça decidiu devolvê-la à custódia do casal enganado. "O mais importante é colocar a criança em um lar final", diz a Justiça. "Até onde sabemos, ela não tem conexão com ninguém neste país (Grã-Bretanha) ou mesmo neste mundo."

 

E, segundo o juiz, há outros casos semelhantes a esse, "com fatos quase idênticos".

 

BBC Brasil