Menos de um ano após a  Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter proibido a venda de remédios derivados da anfetamina para tratar obesidade, oremedio882012 consumo off label (indicação fora da bula) de drogas para epilepsia, depressão e diabetes disparou no País.

 

Esses medicamentos (topiramato, liraglutida, bupropiona e metformina) não foram aprovados para o tratamento da obesidade, mas também fazem perder peso. Por isso, têm sido indicados para quem não consegue emagrecer tomando sibutramina ou orlistate, as duas opções oficiais restantes. Mas esses remédios ainda não foram amplamente testados para o tratamento da obesidade. Apesar de existirem estudos em andamento, ainda não é possível afirmar que são totalmente seguros e eficazes para esses casos.

 

Levantamento do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma) feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo mostra que a venda dessas quatro drogas (em unidades de caixas) aumentou acima do crescimento do mercado — o que mostra que a falta de opção de remédios para emagrecer têm feito médicos as prescreverem.

 

O consumo do anticonvulsivante topiramato, por exemplo, cresceu 64% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2010, antes de a Anvisa proibir três dos medicamentos usados para emagrecer (anfepramona, femproporex e mazindol). Entre os principais efeitos colaterais do topiramato estão lentidão cognitiva, diminuição do raciocínio, esquecimento de palavras em um discurso e malformação fetal (risco de lábio leporino).

 

A liraglutida — indicada para tratar diabete e vendida com o nome de Victoza — chegou ao mercado em maio do ano passado e teve um crescimento explosivo nas vendas em setembro, mês em que uma reportagem em uma revista a apontou como droga "milagrosa" na perda de peso. Em maio do ano passado, foram vendidas 1.270 caixas da liraglutida. Em setembro foram 35.402 caixas e em dezembro, 58.765, sendo que cada uma custa, em média, R$ 350.

 

A professora de inglês Sonia Aparecida Moreira do Nascimento, de 53 anos, pagou R$ 660 por duas caixas de liraglutida para emagrecer, mas interrompeu o tratamento porque não suportou os efeitos adversos.

 

— Além de não perder peso, passei muito mal. Agora vou fazer cirurgia de redução de estômago.

 

Antidepressivo

O consumo do antidepressivo bupropiona cresceu 54,6% nos seis primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período de 2010. Já a metformina, indicada para o tratamento do diabetes, teve o aumento mais expressivo (100%), mas passou a ser fornecida de graça no Farmácia Popular — o que pode explicar o aumento.

 

O endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para Estudo da Obesidade, afirma que o cenário era esperado.

— Esse é um fato absolutamente esperado. A Anvisa retirou três bons medicamentos do mercado. Com pouca opção, é natural que as pessoas tentem tratamentos não indicados nas bulas.

 

Segundo ele, um terço dos pacientes não responde bem à sibutramina e muitos não se adaptam ao orlistate.

Márcio Mancini, chefe do setor de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, concorda, mas diz que, em termos de eficácia, essas drogas estão longe de serem consideradas ideais.

 

— É previsível que ocorra um crescimento no consumo de qualquer medicamento que promova perda de peso.

O professor Mário Saad, do Laboratório de Pesquisa em Resistência à Insulina da Unicamp, estudou o mecanismo de ação do topiramato em ratos e descobriu que ele diminui a ingestão de alimentos e aumenta o gasto energético, mesmo sem exercício.

 

— Não podemos fechar os olhos para uma doença crônica como a obesidade. Precisamos dar uma resposta à população que ficou desassistida.

O problema, explica Coutinho, é que muitos médicos prescrevem essas drogas para pacientes que precisam perder três ou quatro quilos.

— Isso é inaceitável. São remédios não aprovados para tratar obesidade e, nesses casos, os riscos são muito maiores do que os benefícios.

 

Agência Estado

 

Crianças alimentadas com dietas saudáveis no início da vida têm um quociente de inteligência (QI) ligeiramente superior em comparação com aqueles que seguem dietas mais calóricas na infância, de acordo com pesquisa da Universidade de Adelaide, na Austrália. Estudo fornece evidências mais fortes até agora de que padrões alimentares de seis a 24 meses de idade têm efeito significativo sobre o QI das crianças.

 

A pesquisadora Lisa Smithers e seus colegas avaliaram a ligação entre os hábitos alimentares de crianças de seis meses, 15 meses e dois anos, e seu QI aos oito anos de idade.

 

O estudo contou com mais de 7 mil crianças e comparou uma série de padrões alimentares, incluindo comida caseira tradicional e contemporânea, alimentos previamente preparados, amamentação e junk foods.

 

"A dieta fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento de tecidos cerebrais nos dois primeiros anos de vida, e o objetivo deste estudo foi analisar o impacto da dieta sobre o QI das crianças", explica Smithers.

 

Os resultados mostraram que as crianças que foram amamentadas durante seis meses e tinham uma alimentação saudável regularmente incluindo legumes, queijos, frutas e verduras entre aos 15 e 24 meses tinham um QI até dois pontos mais altos por volta dos oito anos.

 

Já as crianças que tinham uma dieta regular envolvendo biscoitos, chocolate, doces, refrigerantes e batatas fritas nos dois primeiros anos de vida tinham QI significativamente mais baixos aos oito anos.

 

Segundo Smithers, o estudo reforça a necessidade de oferecer alimentos saudáveis às crianças em um momento crucial da vida.

 

"Embora as diferenças de QI não sejam enormes, o trabalho fornece algumas das evidências mais fortes até agora de que os padrões alimentares de seis a 24 meses têm um efeito pequeno, mas significativo, no QI aos oito anos de idade", conclui Smithers.

 

 

isaude.net


A Secretaria de Saúde de Floriano, através das coordenações da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, e da Estratégia de Saúde da Família (ESF) intensificaram as ações voltadas à saúde dos bebês e das mamães no período de 06 a 10/08/2012, quando é comemorada a Semana Mundial do Aleitamento Materno. A abertura foi nesta segunda-feira, dia 6 de agosto, na UBS José Paraguassu e contou com a participação das coordenadoras Francimeiry Carvalho (Saúde da Mulher), Socorro Freire (ESF), Thaís Braglia (Imunização), Glorismar Barguil (CTA), médica pediatra Luciana Fragoso, odontóloga Eduarda Barbosa, além do secretário Arnaldo Messias, enfermeiras e técnicos em saúde, gestantes e mães.

 arnaldomaterno


De acordo com Socorro Freire, a promoção da importância da amamentação é um trabalho de rotina nos postos de saúde do município, mas durante a semana mundial do aleitamento materno todos os postos de saúde de Floriano vão intensificar as ações com a distribuição de folders explicativos, palestras, e orientações sobre a forma correta de amamentar.

 

 


Na abertura foram realizadas palestras sobre a importância do leite materno como único alimento do bebê até os 6 meses de idade e alimento complementar até os 2 anos de idade. O leite materno tem todos os nutrientes necessários ao crescimento saudável do bebê, reduzindo em 47% a mortalidade infantil, e atuando como antibiótico natural na prevenção de doenças, bem como auxiliando no nascimento dos dentes com menos desconforto para os bebês.

 


Em seu discurso, a coordenadora de Saúde da Mulher, Francimeiry Carvalho falou que o ato de amamentar é tão importante ao bebê quanto à mãe, porque previne problemas como o câncer de mama, de ovário e anemia. A mãe que amamenta também tem sangramento menor após o parto e perde mais rápido o peso que ganhou durante a gravidez.

 

 

SECOM

 

 

 

 

Uma pesquisa publicada em junho no Journal of Asthma and Allergy revisou o conhecimento atual sobre o efeito no controle da asma na redução de peso em adultos com sobrepeso e obesos com a doença.

 

Os resultados da pesquisa mostraram que a perda de peso em indivíduos obesos com asma diagnosticada está associada com uma redução entre 48% e 100% dos sintomas e no uso de medicação para a doença.

 

Os autores também afirmaram que a redução de peso por meio de cirurgia resulta em melhorias significativas na gravidade da asma, no uso de medicação, dispneia, tolerância ao exercício e exacerbações agudas, incluindo hospitalizações por asma.

 

Além disso, a perda de gordura em pacientes asmáticos obesos está associada com melhorias no nível da função pulmonar.

 

 

Agência Estado